Heraldo Almeida

O samba-enredo na avenida

“A década de 30 foi a primeira com desfiles oficiais. Cantavam na avenida mais de um samba, que não eram feitos especificamente para o desfile. A primeira parte da música era fixa e improvisavam a segunda parte na hora. Na década de 40, saiu um regulamento dizendo que era proibido improvisar versos, e isso é decisivo para o samba-enredo, porque aí ele já chega pronto na avenida”, conta a pesquisadora Rachel Valença, do Museu da Imagem e do Som (MIS).

Rachel revela ainda curiosidades sobre a história do samba no Brasil no período da Segunda Guerra Mundial. “Na primeira parte da década de 40, os desfiles foram muito irregulares. Em alguns momentos, foram suspensos ou nem todas as escolas puderam participar, porque havia racionamento de comida e materiais. Só na segunda metade da década eles voltaram a acontecer. O interessante é que, em 1946, no primeiro carnaval após os tratados de paz, todas as escolas fizeram um acordo de que fariam um enredo sobre o fim da guerra”, explica.

De acordo com a pesquisadora, o primeiro samba-enredo foi Exaltação a Tiradentes, do Império Serrano, feito em 1949, mas gravado em 1955. A década de 50 é marcada pelos sambas chamados lençóis, grandes composições que contavam a “história oficial”, aquela já registrada em livros didáticos.

“Já na década de 60 houve uma revolução, com a chegada de Fernando Pamplona ao Salgueiro. Ele era acadêmico e se apaixonou pelos desfiles da vermelho e branco. Pamplona vai ser carnavalesco sem ganhar nada, e começa a desenvolver enredos sobre a história dos negros. Houve uma reação dos salgueirenses, eles não queriam usar fantasias de palha, por exemplo, queriam se vestir como príncipes.

O negro buscava reconhecimento na sociedade. Vem o Pamplona e fala de Zumbi do Palmares. Houve essa virada, o negro começa a falar de si próprio. Na década de 70, surge outro padrão, o samba curtinho com refrão forte, já fruto do momento que o samba começa a ser gravado”, explica a pesquisadora, que está terminando a segunda edição do livro Serra, Serrinha, Serrano: o império do samba, a ser lançado em 2017, quando a escola comemora 70 anos de existência. (www.cultura.gov.br).

 

  • Agenda MPA

Sexta, 12, tem show de Osmar Júnior e Rambolde Campos no Projeto MPA (Música Popular Amapaense), no palco do Norte das Águas.
O espetáculo começa, às 9 da noite, com Nathal Vilar (voz e violão), e mais o balcão cultural, artes plásticas e o Momento Lennon. No Complexo Marlindo Serrano – Araxá. Informações: 98400-1872 e 99146-1947.

 

  • Revista

Revista Diário de outubro está destacando a arte do poeta amapaense, Dinho Araújo, com entrevista “O Eu Sozinho Coletivo”.
Um dos melhores performáticos e declamadores de poesias do Amapá, que encanta com suas apresentações solitárias nos palcos. Confira www.revistadiario.com.br.

 

  • Popular

O artista amapaense José Barbosa, é um cantor popular de rua, que há cinco anos começou esse trabalho, com repertório variado da música brasileira e internacional.
Todo sábado de manhã, ele monta seus equipamento (teclado e som) na esquina da av: FAB com a rua Gal. Rondon (Praça da Bandeira), das 8h às 13. Pura diversão e amor à arte de cantar e tocar.

 

  • Evento ou cultura?

No geral os candidatos ao governo do Amapá estão falando que, se eleitos, vão fazer várias ações artísticas e culturais. Deveriam repensar, pois o que precisamos é de um projeto definitivo de política pública cultural, que não temos. Eventos sabemos fazer.

 

  • Silêncio

O Festival Nacional de Qualdrilhas Juninas, marcado para acontecer no Amapá, logo após o concurso de junho 2018, não aconteceu e nenhuma justificativa oficial chegou à imprensa. Com a palavra a Federação das Entidades Folclóricas do Amapá (Fefap), instituição que realizaria o evento.

 

  • Jazz

A 10ª edição do projeto musical “Amapá Jazz Festival” está agendado para acontecer nos dias 19 e 20 de outubro, no Norte das Águas (Araxá), a partir das 19h. Dia 19 – Carvô Jazz, Elias Coutinho e Amazon Music, e Ricardo Pereira. Dia 20 – Ariel Moura, homenagem ao mestre Espíndola, Ney Conceição e Big Band, mestre Solano da Guitarada.

 

  • Oficina

O projeto de cultura popular Banzeiro do Brilho-de-Fogo, vai realizar oficina ensinando a tocar caixa de Marabaixo, dia 11, às 16h, fazendo parte da programação da Barca do Iraguany.
No bar Sankofa, na orla do bairro Santa Inês. O convite é aberto.

Joinville é a capital nacional da dança

Agora é oficial e a cidade catarinense de Joinville é a Capital Nacional da Dança. O título, sancionado pelo presidente da República, Michel Temer, e pelo ministro da Cultura, Marcelo Calero, só confirma a vocação da região que promove, há mais de 30 anos, o Festival de Dança considerado pelo Guiness Book como o maior no mundo em número de participantes – em torno de 4,5 mil bailarinos. A cidade ainda abriga a única Escola do Balé Bolshoi fora da Rússia.

A entrega simbólica do título ocorreu na noite de abertura do 34ª Festival de Dança de Joinville, e o título foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta (21). Há mais de 30 anos, Joinville promove o evento e, em paralelo, acontecem também a Mostra de Dança Contemporânea, o Festival Meia Ponta – voltado para crianças –, a Feira da Sapatilha, o Encontro das Ruas, a Rua da Dança, além do Palcos Abertos e da Passarela da Dança. O festival segue até sábado (30), com diversas companhias nacionais de dança.

Para o presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville, Ely Diniz da Silva Pinto, o título concedido oficialmente à cidade já tem o reconhecimento dos participantes. “A diferença é que agora é oficial, é lei. Culturalmente é inquestionável, pois sediamos um festival considerado o maior do mundo em número de participantes e abrigamos a única escola do Balé Boshoi fora da Rússia”, salientou. O ministro da Cultura, Marcelo Calero, reforçou que a dança conferiu um outro status à cidade: “O título de capital da dança concedido a Joinville reflete a riqueza da produção artística brasileira e a importância econômica da atividade cultural”.

A edição deste ano do Festival reúne mais de 400 grupos de escolas de dança do país. Segundo ele, a maioria dos estados está representada. “Joinville é um “brasileirão da dança”, diz, ao acrescentar que a média de público nos espetáculos é de 4,2 mil pessoas, entre turistas e a comunidade local, apenas no palco principal. Mas mais 230 mil pessoas circulam pelos palcos espalhados pela cidade. A realização do evento só é possível porque o Festival está na lista dos beneficiados com incentivo fiscal da Lei Rouanet. “O mecanismo é de extrema importância para a produção cultural no país e por isso é muito importante entender que o que se faz em cultura não seria possível sem essa fonte de financiamento. (www.cultura.gov.br).

 

  • É hoje

Show imperdível de Enrico Di Miceli e Brenda Melo, nesta sexta (5), no Projeto MPA, no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), a partir das 21h.
A jovem e talentosa cantora amapaense, Nara Lima, é quem abre o espetáculo. Informações: 99913-1818 e 98119-2970.

 

  • No ar

Nesta sexta (5), o programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9) será apresentado do Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), às 16h. Bom de ouvir.

 

  • Bibliotecas

Ministério da Cultura divulgou, nesta quinta (4), o resultado final do Edital de Bibliotecas Digitais 2018.
Dezenove bibliotecas públicas receberão R$ 100 mil cada para aplicar em projetos de uso em seus espaços de tecnologias de informação e comunicação. (www.cultura.gov.br).

 

  • Sambas

Escolas de samba do Rio de Janeiro estão escolhendo, através de festivais, seus sambas enredos para o carnaval 2019.

 

  • “Égua”

Título da nova música do cantor e compositor paraense, Jerry Santos, com arranjo de Pedrinho Calado.
“Égua, guá, égua”.

 

  • Jazz

A 10ª edição do projeto musical “Amapá Jazz Festival” está agendado para acontecer nos dias 19 e 20 de outubro, no Norte das Águas (Araxá), a partir das 19h. Dia 19 – Carvô Jazz, Elias Coutinho e Amazon Music, e Ricardo Pereira. Dia 20 – Ariel Moura, homenagem ao mestre Espíndola, Ney Conceição e Big Band, mestre Solano da Guitarada.

 

  • Oficina

O projeto de cultura popular Banzeiro do Brilho-de-Fogo, vai realizar oficina ensinando a tocar caixa de Marabaixo, dia 11, às 16h, fazendo parte da programação da Barca do Iraguany.
No bar Sankofa, na orla do bairro Santa Inês. O convite é aberto.

Nega Laura: “O Marabaixo faz parte da minha vida”

Uma cabocla pérola negra, amapaense da gema que defende a bandeira da cultura do Marabaixo como a sua própria família, afinal, ela veio desse meio. Nasceu, cresceu e se educou ouvindo os “velsos bandaiados” (ladrões), as chamadas músicas e canções desse segmento, que é a maior e mais autêntica manifestação folclórica do povo tucuju, o Marabaixo. Se esfregando aos foliões e tropeçando em caixas espalhadas por toda a casa onde se tocava e se dançava esse ritmo trazido da mãe África pelos negros escravos para a construção da Fortaleza de Macapá.

Estamos falando de “Laura do Marabaixo”, uma descendente da família “Julião”, neta de Tia Biló e bisneta do mestre do Marabaixo, Julião Ramos, sendo sua avó a única filha viva do mestre. Laura era uma das tantas artistas anônimas, repleta de talento, que precisava estar sempre presente nesse segmento que também é seu. Hoje a sociedade conhece mais uma estrela do Marabaixo do Amapá.

“Nega Laura”, como também é conhecida, é uma artista completa, pois, além de dançar, tocar e compor as músicas, ela é cantadeira dos “ladrões” de Marabaixo. Seu cantar é forte, firme que ecoa pelos ares e ouvidos dos foliões, com os homens marcando e arrastando os pés e as mulheres girando e rodando as saias pelo salão. Quando Laura entoa o seu canto com as perguntas dos versos, todos respondem num só momento, bem alto, pra marcar mais um momento especial da noite de cantorias do Marabaixo.

Além dessas virtudes, Laura é integrante do Grupo de Dança Baraká, tocadora de tambor de Batuque, é palestrante desse segmento, ensina as crianças a dançar e tocar a caixa de Marabaixo, é fundadora e coordenadora do bloco Ancestrais (que realiza eventos voltados à cultura amapaense), militante do carnaval e de outros movimentos.

“Tenho orgulho de ser negra e de poder contribuir com o desenvolvimento cultural do meu estado, pois, o Marabaixo está no meu sangue, na minha alma, no meu coração e na minha vida”, disse Laura.

 

  • Barca

Na quinta (11), na semana do Círio de Nazaré, tem show do projeto Barca do Iraguany, no bar Sankofa, na orla do bairro Santa Inês, às 9 da noite.
Artistas de vários segmentos já confirmaram presença. Vamos prestigiar.

 

  • Oficina

O projeto de cultura popular Banzeiro do Brilho-de-Fogo, vai realizar oficina ensinando a tocar caixa de Marabaixo, às 16h, fazendo parte da programação da Barca do Iraguany.
No bar Sankofa, na orla do bairro Santa Inês. O convite é aberto.

 

  • Toada

A Companhia de Dança Galibi Marworno está realizando ensaios na sede do Império de Samba Solidariedade, de segunda à sexta, às 20h. Na av: Marcílio Dias, entre as ruas Leopoldo Machado e Hamilton Silva – Jesus de Nazaré.

 

  • Círio

É uma maravilha ouvir os artistas amapaenses cantando músicas em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré, feitas exclusivamente para o a programação do Círio.
Seria ótimo se a cada ano um disco fosse gravado com essa temática. Dica.

 

  • Debate

Nesta quinta, 4, vai acontecer o último debate, dessa eleição, entre os candidatos ao governo do estado, na Diário FM 90, às 17h. Tomara que eles apresentem boas propostas para os segmentos artísticos culturais do Amapá.

 

  • Teatro

De 9 a 11 de outubro o Sesc Amapá vai realizar mais uma edição do Circuito Palco Giratório. Na agenda haverá o espetáculo teatral “Fauna” e a oficina: “O Ator, o Texto, a Palavra”, do Grupo “Quatroloscinco”, do grupo Teatro do Comum, de Belo Horizonte (MG).
No Sesc Araxá – Beirol, a partir das 20h. Informações (www.sescamapa.com.br).

 

  • Jazz

A 10ª edição do projeto musical “Amapá Jazz Festival” está agendado para acontecer nos dias 19 e 20 de outubro, no Norte das Águas (Araxá), a partir das 19h.
Dia 19 – Carvô Jazz, Elias Coutinho e Amazon Music, e Ricardo Pereira. Dia 20 – Ariel Moura, homenagem ao mestre Espíndola, Ney Conceição e Big Band, mestre Solano da Guitarada.

 

  • Agenda MPA

Mês de outubro começando muito bem para o Projeto Música Popular Amapaense (MPA), sexta (5), com o show de Enrico Di Miceli e Brenda Melo, no palco do Norte das Águas.
No Complexo Marlindo Serrano (Araxá), a partir das 9 da noite. A abertura fica por conta da cantora da nova geração, Nara Lima. Informações: 99913-1818 e 98119-2970. Imperdível.

Saiba o que é cultura de massa

A expressão “Cultura de Massa”, posteriormente trocada por “indústria cultural”, é aquela criada com um objetivo específico, atingir a massa popular, maioria no interior de uma população, transcendendo, assim, toda e qualquer distinção de natureza social, étnica, etária, sexual ou psíquica. Todo esse conteúdo é disseminado por meio dos veículos de comunicação de massa.

Antes do advento da cultura de massa, havia diversas configurações culturais – a popular, em contraposição à erudita; a nacional, que entretecia a identidade de uma população; a cultura no sentido geral, definida como um conglomerado histórico de valores estéticos e morais; e outras tantas culturas que produziam diversificadas identidades populares.

Mas, com o nascimento do século XX e, com ele, dos novos meios de comunicação, estas modalidades culturais ficaram completamente submergidas sob o domínio da cultura de massa. Veículos como o cinema, o rádio e a televisão, ganharam notório destaque e se dedicaram, em grande parte, a homogeneizar os padrões da cultura.

Como esta cultura é, na verdade, produto de uma atividade econômica estruturada em larga escala, de estatura internacional, hoje global, ela está vinculada, inevitavelmente, ao poderoso capitalismo industrial e financeiro. A serviço deste sistema, ela oprime incessantemente as demais culturas, valorizando tão somente os gostos culturais da massa.

Esta cultura é hipnotizante, entorpecente, indutiva. Ela é introjetada no ser humano de tal forma, que se torna quase inevitável o seu consumo, principalmente se a massa não tem o seu olhar e a sua sensibilidade educados de forma apropriada, e o acesso indispensável à multiplicidade cultural e pedagógica. (Ana Lúcia Santana).

 

  • Referência

O paulista Dante Ozzetti, acaba de produzir mais um projeto musical brasileiro, que é o primeiro disco “Princesa de Aiocá”, da cantora paulista Mari Furquim. Neste projeto ela gravou a música Dançando Com Sereia, de Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes.
Além de produtor, Dante e arranjador, compositor e violonista, e é quem assina os trabalhos de produção da amapaense Patrícia Bastos.

 

  • Aguardando

Artistas (segmento música) que se apresentaram na programação da festa de São Tiago (julho), em Mazagão Velho, continuam aguardando o pagamento dos cachês. São mais de 40 artistas.
A secretária de cultura em exercício, Oriane Suçuarana, garantiu que essa semana a Secult vai quitar o débito.

 

  • Museus

O Instituto Brasileiro de Museus publicou, nesta terça (2), uma lista com 139 entidades museológicas aptas a concorrer a 28 prêmios de R$ 100 mil, cada, para desenvolverem projetos de modernização de museus.
As instituições estavam entre as 197 inscritas no Edital de Chamamento Público Nº 1, de Julho deste ano. (www.cultura.gov.br).
Os prêmios disponibilizam um total de R$ 2,8 milhões para ações que vão desde digitalização do acervo até reforma da infraestrutura. (www.cultura.gov.br).

 

  • Samba

Quinta, 4, na sede do MV13 (esquina da av: 1º de Maio com a rua Odilardo Silva – Trem), vai acontecer o maior festival de samba do Amapá, o Macapá Samba Fest, a partir das 7 da noite.
São mais de 22 artistas. Boa pedida.

 

  • “O Almoço”

Título da música de Joãozinho Gomes e Enrico Di Miceli, em homenagem ao Círio de Nossa Senhora de Nazaré.
Canção gravada pela cantora amapaense Patrícia Bastos.

 

  • Jazz

A 10ª edição do projeto musical “Amapá Jazz Festival” está agendado para acontecer nos dias 19 e 20 de outubro, no Norte das Águas (Araxá), a partir das 19h.
Dia 19 – Carvô Jazz, Elias Coutinho e Amazon Music, e Ricardo Pereira. Dia 20 – Ariel Moura, homenagem ao mestre Espíndola, Ney Conceição e Big Band, mestre Solano da Guitarada.

 

  • Agenda MPA

Mês de outubro começando muito bem para o Projeto Música Popular Amapaense (MPA), sexta (5), com o show de Enrico Di Miceli e Brenda Melo, no palco do Norte das Águas.
No Complexo Marlindo Serrano (Araxá), a partir das 9 da noite. A abertura fica por conta da cantora da nova geração, Nara Lima. Informações: 99913-1818 e 98119-2970. Imperdível.

MinC destinará 25 milhões para o Audiovisual

O Ministério da Cultura abre nesta terça-feira (2), as inscrições para a Modalidade C do Edital de Fluxo Contínuo de Produção para Cinema.
A Chamada Pública é voltada para seleção de projetos que tenham como proponente produtora brasileira independente sediada nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul e nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Também pode participar distribuidora brasileira independente sediada em qualquer região do Brasil, desde que o projeto inscrito seja de produtora sediada nas regiões listadas acima.

Serão destinados R$ 25 milhões para essa etapa, por meio de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual. Será avaliado o diretor, além do desempenho comercial e o histórico de entrega da produtora, a qualificação da distribuidora e o desempenho artístico.

Ao todo, o edital vai disponibilizar R$ 150 milhões, divididos em quatro modalidades, sendo que cada projeto poderá ser inscrito em apenas uma delas. A modalidade A, que já teve as inscrições encerradas no dia 18 de setembro, selecionou projetos de distribuidoras nacionais independentes, com destinação de R$ 55 milhões. O mesmo valor foi disponibilizado para a Modalidade B, voltado a produtoras brasileiras independentes de longas-metragens de ficção, documentário e animação. As inscrições dessa etapa ocorreram em 25 de setembro.

A Modalidade D, com inscrições previstas para 9 de outubro, destinará R$ 15 milhões à complementação de recursos de projetos que tenham como proponente produtora brasileira independente. (www.cultura.gov.br).

 

  • Agenda MPA

Mês de outubro começando muito bem para o Projeto Música Popular Amapaense (MPA), sexta (5), com o show de Enrico Di Miceli e Brenda Melo, no palco do Norte das Águas. No Complexo Marlindo Serrano (Araxá), a partir das 9 da noite. A abertura fica por conta da cantora da nova geração, Nara Lima. Informações: 99913-1818 e 98119-290. Imperdível.

 

  • Rosa

Iniciando o mês com a campanha “Outubro Rosa”, que é um alerta às mulheres pra se “tocarem” em nome da saúde. A realização é do Ijoma (Instituto do Câncer Joel Magalhães) e parceiros, com programação para todo o mês. A iniciativa é do Padre Paulo Roberto. Vamos contribuir.

 

  • Dormindo

No geral as escolas de samba precisam acordar para a triste realidade e aceitar que, por causa delas também, estamos indo para o quarto ano consecutivo sem o desfile oficial.

 

  • Valorizando

A cantora paulista, Mari Furquim, gravou em seu 1º disco “Princesa de Aiocá” a música “Dançando com Sereia”, de composição de Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes. O lançamento do projeto está marcado para o dia 19 deste mês, em São Paulo. “Me identifico muito com a música regional da Amazônia, sua linguagem e ritmo. Estou feliz em poder gravar essa canção e agradeço aos dois compositores pelo belo presente”, disse a artista.

 

  • “Fruto Especial”

Título da nova música gravada pelo cantor e compositor amapaense, Batan, já no repertório do novo disco. Parabéns. Ação celebrada desde 1975, por iniciativa do violinista e maestro americano, Yehudi Menuhin, na época presidente daquele Conselho, falecido em 12 de março de 1999, em Berlim (Alemanha).

 

  • Música

Ontem, 1, foi comemorado o Dia Mundial da Música, oficializado pelo Conselho Internacional da Música, organização não governamental apoiada pela Unesco. Ação celebrada desde 1975, por iniciativa do violinista e maestro americano, Yehudi Menuhin, na época presidente daquele Conselho, falecido em 12 de março de 1999, em Berlim (Alemanha).

 

Chegou o mês do Círio, o mês da fé, em homenagem à Rainha da Amazônia, Nossa Senhora de Nazaré. Domingo, 14, o povo paraense e amapaense vão às ruas louvar, agradecer, comemorar e reforçar a fé pelas graças alcançadas. Amém.

Mostra Cultural Identidade Amazônida

A Mostra Cultural Identidade Amazônida foi instituída pelo Movimento UniDança com o objetivo de valorizar a cultura amapaense e nortista. Através da arte da Dança, buscamos fortalecer, promover e divulgar nossa produção local em Dança, em suas diferentes linguagens, mas com foco no regionalismo.

O Movimento UniDança é composto por Grupos, Cias, Escolas e Studios de Dança do Amapá e Afuá (PA), atuante no cenário cultural amapaense desde 2015.

Participam desta edição: Ballet D’Paula; Cia de Dança Coaracy Nunes; Cia. de Dança Anete Peixoto; Studio de Dança Celebrare; Studio de Dança Ballerine; Cia. de Dança Passo a Passo; Cia. de Dança Kadosh; Belly Dance Kids; Escola de Dança Petit Dance; Escola de Dança Plié; SeziaR Cia. de Dança e Grand Jeté Cia. de Dança.

A Mostra acontece, nesta sexta-feira (28), com início às 19h30, no Teatro das Bacabeiras. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente com os Grupos, Cias, Escolas e Studios de Dança, visto que este e todos os eventos do Movimento UniDança visam arrecadar recursos financeiros diretamente para os participantes.

O evento é apoiado pela Conselheira de Cultura Cleide Façanha, Comissão Setorial de Dança, programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9) – Heraldo Almeida, Conselheiro Agesandro Rêgo e CBDD/AP, com a coordenação Geral de Cleide Façanha. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). (Cleide Façanha).

 

  • É hoje

Chegou o dia do show de Amadeu Cavalcante e Cléverson Baia no Projeto MPA, nesta sexta (28), a partir das 9 da noite.
A abertura será do festivaleiro Chermont Júnior. No Norte das Águas, Complexo Marlindo Serrano (Araxá). Informações: 99126-6262 e 99148-5866.

 

  • Retrô

É nesta sexta (28) o Luau da Samaúma, em frente ao prédio do Ministério Público, no Araxá, a partir das 18h. A temática é “Brega Retrô”, tocando e cantando os clássicos do brega nortista, com Mauro Cota, Banda O Sósia, Márcia Fonseca, Selecta Branks, Mauro Guilherme e outras atrações.
A realização é do Ministério Público e Prefeitura de Macapá.

 

  • Destaque

O jovem professor de educação física e personal, Andrew Souza, há 2 anos criou o projeto FitClub Assessora Esportiva. Através de corridas de rua desenvolve grandes ações, garantindo uma melhor qualidade de vida a pessoas de várias idades. Merece o destaque e o registro da coluna. Parabéns.

 

  • Agenda

Sábado (29), o cantor paraense, Mauro Cota, estará fazendo show no “Calçadão Lacerda”.
Na esquina da rua São José com a av: José Antônio Siqueira – Laguinho, a partir das 8 da noite. Informações: 98137-3130.

 

  • Encerrando

Inscrição da 15ª edição da mostra de música Sescanta Amapá encerra nesta sexta (28). O evento está agendado para acontecer dia 7 de dezembro, no Sesc Araxá – Beirol.

 

  • Reforma

Teatro as Bacabeiras precisa, urgentemente, de uma reforma geral pra garantir melhores condições de funcionamento.
Com mais de duas décadas funcionando o prédio já apresenta fragilidade em sua estrutura.

 

  • Nova geração

Cantor e compositor amapaense da nova geração, Jean Carmo, já está gravando seu 2º disco (CD). “Minhas origens tucujus me inspiram para compor minhas músicas e isso vem das influências históricas que recebo do lugar onde vivo”, disse o artista.

Lucinnha Bastos grava novo projeto

Lucinha Bastos gravou o novo single da carreira, depois de mais de 10 anos sem gravar, ela apresenta seu trabalho atual: “Imaginação”. Composição de Nilton Abud, produção musical de Rodrigo Camarão e produção executiva de Adriana Fukuoka. Uma das principais intérpretes brasileiras, a paraense revisita sua carreira com um ritmo mais romântico. O lançamento da nova música aconteceu no dia 21 de setembro em todas as plataformas digitais.

De volta a Belém depois da temporada de gravação em São Paulo, acompanhada do produtor musical, Lucinha conta que a nova música chegou muito naturalmente – por uma grande coincidência do destino. O grande amigo paulista Nilton Abud, autor da canção , participou do 3º vinil da cantora quando ela gravou 3 composições suas, há mais ou menos 30 anos. Lucinha lembra que chegou a ouvir muita música bacana, mas essa a tocou muito. “Com certeza essa canção é um presente muito especial que ganhei do Nilton e já está sendo mais um divisor de águas na minha carreira. Vivemos em um momento em que precisamos ter esperança nas pessoas e no amor, disse.

A paraense conta que há uns seis meses pensava na possibilidade de um novo trabalho. Já estava realmente na hora de lançar algo novo. “Há um mês, quando ouvi a música, decidi que não podia ficar guardada em um pen drive ou no celular. Já estava conversando com a Adriana e com o Rodrigo, meu produtor musical. Sem que eu soubesse ele fez um arranjo, preparou tudo e me chamou para ouvir no stúdio. Aí foi nocaute”, recorda aos risos.

Lucinnha não vê a hora de mostrar para todo mundo. Sobre o desafio de começar algo novo, ela diz que não falta dedicação, profissionalismo, vontade de acertar, frio na barriga. A cantora diz que a expectativa é fazer um bom trabalho, conseguir passar para o público a mensagem da canção e de fazer o público sentir sua emoção.

Nessa nova fase, Lucinha ganha um novo parceiro para somar em seu trabalho, o produtor musical, arranjador e músico, Rodrigo Camarão. Agora é incluir a nova música em seu repertório e esperar pela receptividade e carinho que sempre teve de seu público. (Adriana Fukuoka – produtora executiva).

 

  • Livro

O radialista, produtor e escritor paraense (hoje morando em Brasília), Ruy Godinho, finalizou o livro “Então, Foi Assim?”, falando dos bastidores da criação da música amapaense. O artista foi contratado pela Prefeitura de Macapá que logo estará lançando a obra. Ruy é apresentador de um programa de rádio, em Brasília, com o mesmo nome do título do livro. Ele já escreveu vários exemplares, com o mesmo título, sobre o processo de criação da MPB.

 

  • Capacitação

O Centro Técnico Audiovisual está oferecendo oficinas e programas de capacitação para o setor audiovisual. Em outubro e novembro, o Centro realizará oficinas gratuitas, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Inscrições abertas: O Mercado Audiovisual (10 -10), Esquetes e Roteiros (17-10), e A Luz no Cinema e na TV (24/10). (www.cultura.gov.br).

 

  • Débito

Artistas que se apresentaram na programação da festa de São Tiago (julho), em Mazagão Velho, estão aguardando pagamento dos cachês. Ontem (26), de manhã, a secretária de cultura interina, Oriane Sussuarana, reuniu com parte dos artistas e garantiu que na próxima semana os artistas serão pagos. Tomara.

 

  • “Imaginação”

Título da música de Nilton Abud, gravada e que faz parte do novo trabalho da consagrada cantora paraense, Lucinha Bastos.
Com mais de 10 anos sem gravar, ela volta e já lançou essa canção romântica nas plataformas digitais. Parabéns.

 

  • Agenda MPA

Sexta, 28, tem show de Amadeu Cavalcante e Cléverson Baia no palco do Norte das Águas, a partir das 9 da noite. A abertura é do festivaleiro Chermont Júnior (violão e voz). A realização é do projeto Música Popular Amapaense (MPA). Informações: 99126-6262 e 99148-5866.

 

  • Luau

Encontro marcado na sexta, 28, no Luau da Samaúma, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá), na Praça da Samaúma, a partir das 18h.
As atrações da temática “Brega Retrô” são: Mauro Cota, Banda o Sósia, Márcia Fonseca, Selecta Branks e Mauro Guilherme. Além de exposições e apresentação de bandas com a presença do cantor Mauro Cota. A realização é do Ministério Público e Prefeitura de Macapá. Imperdível.

 

  • Sescanta

As inscrições para a 15ª edição da mostra de música Sescanta Amapá 2018 vão encerrar na sexta, 28. No Sesc Araxá, manhã e tarde. É um belo projeto de valorização e descoberta de novos valores. (www.sescamapa.com.br).

Quanto vale a nossa história?

Confesso que não sei responder a essa indagação, pois sempre imaginei que nossa memória histórica não tivesse preço e muito menos estaria em prateleiras para medir seu valor cultural. Afinal, em se tratando de patrimônio cultural adotado por um povo, não tem valor financeiro que pague.
Pois é, só que aqui no Amapá, única capital brasileira banhada pelo rio Amazonas (o maior do mundo), rica em cultura regional, bem no meio do mundo, as leis são diferentes e o desrespeito com a história é visível.

É o que está acontecendo com o Macapá Hotel, que no início de sua vida fora chamado de Hotel Macapá, situado bem em frente à cidade, um lindo cartão postal que recebe um vento norte que abana nossa gente.

Não tem como não lembrar as belas tardes de domingo quando nossos pais nos levavam para passear em frente àquele lugar, e enquanto eles conversavam com amigos, nós, crianças, brincávamos. Um mar de pureza tomava conta do nosso mundo. Agora essas e outras contações estão ameaçadas e próximas a ficar somente nas boas lembranças.

A existência dessa casa é bem antes do Amapá ser transformado em estado, e nem isso sensibiliza nossos representantes políticos. E se uma pergunta me coubesse, poderia fazê-la sem nenhum problema: Qual o impedimento desse patrimônio continuar embalando nossa história?
O Macapá Hotel está na lista dos preferidos do poder público estadual para ser vendido ou leiloado, como queiram. Essa notícia choca os amapaenses apaixonados por esta cidade que um dia foi chamada “Jóia da Amazônia”, mas que hoje, com tristeza, lista mais um patrimônio da história tucuju que se despede de seu povo.

Será que existe autoridade maior de um poder para decidir pela extinção de uma casa que abrigou, durante décadas, um mundo de histórias? Será que o povo, verdadeiro proprietário do lugar, não poderia ser contemplado com a permanência de algo que venha garantir sua morada cultural?
Se a venda do Macapá Hotel é a única saída encontrada para resolver certos problemas causados, então qual o valor de nossa história?

 

  • “Amanda”

O longa-metragem “Amanda” será gravado em terras tucujus, em 2019, contando a trajetória de uma paulista envolvida com as lutas sociais e políticas.
As filmagens irão explorar as belezas turísticas, áreas preservados, etc. a direção é do amapaense Célio Cavalcante. Parabéns.

 

  • Blog

Programa “O Canto da Amazônia”, além do rádio, está publicando informações artísticas e culturais no www.ocantodaamazonia.blçogspot.com.
De segunda à sexta na Diário FM 90,9. Bom de ouvir.­­­­­

 

  • Tombamento

O Brasil ganhou mais dois patrimônios culturais. A Literatura de Cordel (imaterial) e acervo Arthur Bispo do Rosário (material).
A avaliação e aprovação foram pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural. (www.cultura.gov.br).

 

  • Destaque

Jornalista cultural e pesquisador, Cláudio Rogério, milita e realiza trabalhos em vários segmentos artísticos (carnaval, quadra junina, fotografia, toada, marabaixo, batuque, além do rádio, etc…).
Merece o destaque e o registro da coluna. Parabéns.

 

  • Agenda MPA

Sexta, 28, tem show de Amadeu Cavalcante e Cléverson Baia no palco do Norte das Águas, a partir das 9 da noite.
A abertura é do festivaleiro Chermont Júnior (violão e voz). A realização é do projeto Música Popular Amapaense (MPA). Informações: 99126-6262 e 99148-5866.

 

  • Luau

Encontro marcado na sexta, 28, no Luau da Samaúma, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá), na Praça da Samaúma, a partir das 18h.
As atrações da temática “Brega Retrô” são: Mauro Cota, Banda o Sósia, Márcia Fonseca, Selecta Branks e Mauro Guilherme. Além de exposições e apresentação de bandas com a presença do cantor Mauro Cota. A realização é do Ministério Público e Prefeitura de Macapá. Imperdível.

 

  • Sescanta

As inscrições para a 15ª edição da mostra de música Sescanta Amapá 2018 vão encerrar na sexta, 28. No Sesc Araxá, manhã e tarde. É um belo projeto de valorização e descoberta de novos valores. (www.sescamapa.com.br).

Conheça a viola caipira

Viola caipira, também conhecida como viola sertaneja, viola cabocla e viola brasileira, é um instrumento musical de cordas. Com suas variações, é popular principalmente no interior do Brasil, sendo um dos símbolos da música popular brasileira.

Tem sua origem nas violas portuguesas, oriundas de instrumentos árabes como o alaúde. As violas são descendentes diretas da guitarra latina, que, por sua vez, tem uma origem arábico-persa. As violas portuguesas chegaram ao Brasil trazidas por colonos portugueses de diversas regiões do país e passou a ser usada pelos jesuítas na catequese de indígenas. Mais tarde, os primeiros caboclos começaram a construir violas com madeiras toscas da terra. Era o início da viola caipira.

Existem várias denominações diferentes para Viola, utilizadas principalmente em cidades do interior: viola de pinho, viola caipira, viola sertaneja, viola de arame, viola nordestina, viola cabocla, viola cantadeira, viola de dez cordas, viola chorosa, viola de queluz, viola serena, viola brasileira, entre outras.

A viola caipira tem características muito semelhantes ao violão. Tanto no formato quanto na disposição das cordas e acústica, porém é um pouco menor. Existem diversos tipos de afinações para este instrumento, sendo utilizados de acordo com a preferência do violeiro. As mais conhecidas são Cebolão, Rio Abaixo, Boiadeira e Natural. É comum a utilização da afinação Paraguaçu pelos repentistas nordestinos, apesar de também ser encontrada na região do Vale do Paraíba.

A disposição das cordas da viola é bem específica: 10 cordas, dispostas em 5 pares. Os dois pares mais agudos são afinados na mesma nota e mesma altura, enquanto os demais pares são afinados na mesma nota, mas com diferença de alturas de uma oitava. Estes pares de cordas são tocados sempre juntos, como se fossem uma só corda.

Uma característica que destaca a viola dos demais instrumentos é que o ponteio da viola utiliza muito as cordas soltas, o que resulta um som forte e sem distorções, se bem afinada.

 

  • Agenda MPA

Sexta, 28, tem show de Amadeu Cavalcante e Cléverson Baia no palco do Norte das Águas, a partir das 9 da noite. A abertura é do festivaleiro Chermont Júnior (violão e voz). A realização é do projeto Música Popular Amapaense (MPA). Informações: 99126-6262 e 99148-5866.

 

  • Luau

Encontro marcado na sexta, 28, no Luau da Samaúma, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá), na Praça da Samaúma, a partir das 18h. As atrações da temática “Brega Retrô” são: Mauro Cota, Banda o Sósia, Márcia Fonseca, Selecta Branks e Mauro Guilherme. Além de exposições e apresentação de bandas com a presença do cantor Mauro Cota. A realização é do Ministério Público e Prefeitura de Macapá. Imperdível.

 

  • Sescanta

As inscrições para a 15ª edição da mostra de música Sescanta Amapá 2018 vão encerrar na sexta, 28. No Sesc Araxá, manhã e tarde. É um belo projeto de valorização e descoberta de novos valores. (www.sescamapa.com.br).

 

  • Resgate

O cantor e compositor do Império de Samba Solidariedade, Nonato Soledade, que também é um dos fundadores da escola, gravou um disco (CD) com 33 sambas da agremiação. Ele deu o nome ao projeto de “Jacareacanga: O Resgate de Uma História”. Parabéns.

 

  • Temporada

O cantor Chico Terra e o músico Marinaldo Martel, iniciam uma temporada de shows em Macapá, na quarta (26). Eles vão iniciar pelo quiosque Cevada & CIA (Orla da Praça Zagury), a partir das 8 da noite. Os dois prometem um repertório de clássicos da boa MPA, acompanhadas pelo violão de Chico e o saxofone de Martel. Vamos prestigiar.

 

  • Reconhecimento

Sempre destacando o brilhante trabalho do artista plástico amapaense e designer, Ralfe Braga. Suas obras são de uma qualidade impressionante que retrata a vida. Vale o registro da coluna.

 

  • Tambores

Comunidade da escola de samba Boêmios do Laguinho está reorganizando o calendário de eventos da agremiação. A ideia é chamar todos que querem contribuir.

Samba aposta na fusão de ritmos

Nascido no início do século 20 nas casas de baianas que se mudaram para o Rio de Janeiro, como a lendária Tia Ciata, o samba ganhou o mundo. Um dos ritmos mais populares do Brasil, conquistou gerações de fãs e extrapolou as próprias fronteiras, fundindo-se com estilos tão diversos quanto o jazz, o funk, o soul, o rock, o pop e até mesmo a música eletrônica.

A mundialmente famosa bossa nova, com seu balanço, surgiu nos anos 50, com raízes no samba e influência do jazz. Porém, foi com o som instrumental conhecido como samba jazz ou jazz samba que a fusão se aprofundou. De um lado, a batida cheia de suingue, e de outro, improvisos e harmonias jazzísticos. Moacyr Silva, Sérgio Mendes, J.T.Meirelles, Edison Machado, Dom Um Romão, Zimbo Trio, João Donato e Milton Banana Trio deram vida a essa escola. Com a explosão da bossa e a imigração de muitos músicos brasileiros para os Estados Unidos, o samba jazz ganhou adeptos na terra do Tio Sam, como o guitarrista Charlie Byrd e o saxofonista Stan Getz, que flertaram com o estilo.

Para o sambista e compositor carioca Nei Lopes, as fusões são positivas quando acontecem de forma espontânea. “No caso do samba e do jazz, há uma grande familiaridade. São músicas irmãs, que compartilham origens comuns, como ocorre também entre o samba e a música afro-cubana”, destaca. (www.cultura.gov.br).

 

  • Sucesso

Nota 10 para a abertura do calendário do Projeto MPA (Música Popular Amapaense), ontem (21), no Norte das Águas – Araxá.
A agenda segue até 4 de janeiro de 2019, sendo dois shows a casa sexta-feira. Parabéns.

 

  • Agenda MPA

Sexta, 28, tem show de Amadeu Cavalcante e Cléverson Baia, no Norte das Águas, a partir das 9 da noite.
É o Projeto MPA (Música Popular Amapaense – MPA) valorizando o que é nosso. Informações: 99126-6262 e 99148-5866.

 

  • Poesia

A poetisa amapaense Annie de Carvalho está selecionando suas poesias e logo estará lançando seu primeiro livro.
A linguagem amazônica, como predominância na temática, é a grande “sacada”. Parabéns.

 

  • “Professora”

Título da nova música dom poetinha Osmar Júnior, já gravada e no repertório do novo disco (CD).
O amor do artista pelas “coisas” que canta faz brilhar em cada um de nós a encantaria por suas obras. #Lacrou.

 

  • Museu

Na Semana Nacional de Museus, o Museu Sacaca (av: Feliciano Coelho – Trem), em Macapá, preparou grande programação para receber a população.
A agenda vai até domingo, 23, das 9h às 17h. Visite.

 

  • Biblioteca

A biblioteca Elcy Lacerda (rua São José – Centro) está sendo transformada em Centro cultural.
Além da leitura, várias artes estão compondo o calendário da instituição. Belo projeto.

 

  • Tambores

Novembro é o mês da Consciência Negra, mas o Centro de Cultura Negra (sede da UNA), local que acontece o Encontro dos Tambores, não tem as mínimas condições de receber o evento.
O local está fechado desde a agenda do Ana passado. Lamentável.