Heraldo Almeida

Conheça a dança do Siriá

A mais famosa dança folclórica do município de Cametá é uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Do ponto de vista musical é uma variante do batuque africano, com alterações sofridas através dos tempos, que a enriqueceram de maneira extraordinária.

Contam os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar.

Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de todos.

Certa tarde, entretanto, como se fora um verdadeiro milagre, surgiram na praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome dos escravos. Como esse fato passou a se repetir todas as tardes, os negros tiveram a idéia de criar uma dança em homenagem ao fato extraordinário. Já que chamavam “cafezá” para plantação de café, “arrozá” para plantação de arroz, “canaviá” para a plantação de cana, passaram a chamar de “síria”, para o local onde todas as tardes encontravam os siris com que preparavam seu alimento diário.

Com um ritmo que representa uma variante do batuque africano, a “dança do siriá” começa com um andamento lento. Aos poucos, à medida que os versos vão se desenvolvendo, a velocidade cresce, atingindo ao final um ritmo quase frenético.

A “dança do siriá” apresenta uma rica coreografia que obedece às indicações dos versos cantados sendo que, no refrão, os pares fazem volteios com o corpo curvado para os dois lados.

Tal como a “dança do carimbó”, os instrumentos típicos utilizados são dois tambores de dimensões diferentes: para os sons mais agudos (tambor mais estreito e menor) e para os sons graves (tambor mais grosso e maior). Os passos são animados ainda por ganzá, reco-reco, banjo, flauta, pauzinhos, maracá e o canto puxado por dois cantadores.

Também chamada pelos estudiosos como “a dança do amor idílico”, a “dança do siriá” apresenta os dançarinos com trajes enfeitados, bastante coloridos.

As mulheres usam belas blusas de renda branca, saias bem rodadas e amplas, pulseiras e colares de contas e sementes, além de enfeites floridos na cabeça. Já os homens, também descalços como as mulheres, vestem calças escuras e camisas coloridas com as pontas das fraldas amarradas na frente. Eles usam ainda um pequeno chapéu de palha enfeitado com flores que as damas retiram, em certos momentos, para demonstrar alegria, fazendo volteios. (www.cdpara.pa.gov.br)

 

  • Dança

Nesta sexta (1) tem Aulão Lady Style Salsa, com a professora de dança Tatiane Negrão, no Movie Lyve (altos da academia Phisical Center), av: Henrique Galúcio – Centro. Informações: 99114- 1843.

 

  • Começando

Programação de aniversário dos 261 anos da cidade de Macapá inicia nesta sexta (1), no Mercado Central com o projeto “Samba no Mercado”, às 20h. Atrações: Deize Pinheiro, Carlos Pirú e o grupo Perfil do Samba.
E no CEU das Artes (Infraero II), das 8h às 21h, com esporte, dança, contação de histórias, teatro, capoeira, exposições, etc.
A programação encerra no dia do aniversário da cidade, 4 de fevereiro, com as escolas de samba, na Praça Floriano Peixoto, às 19h30.

 

  • Matriz

Domingo (3) tem Samba da Matriz na casa de shows Dona Antônia, na av: Gal. Gurjão (lado do Teatro das Bacabeiras – Centro), às 17h.
O intérprete de samba enredo Nonato Soledade será a atração principal. Informações: 99126-6869.

 

  • Agenda

Nesta sexta (1) tem Rock’n Roll na casa de show Dona Antônia, 23h, com o Buscapé Blues (a lenda do Rock Papa-Chibé paraense).
Na av: Gal. Gurjão, ao lado do Teatro das Bacabeiras – Centro. Informações: 99126-6869.

 

  • Lançamento

Dia 4 (segunda) tem lançamento do livro “Até Que Ele Venha”, do apóstolo Ronery Brito, às 19h, no Macapá Shopping.

 

  • Samba enredo

Nove escolas de samba estarão se apresentando na programação de encerramento do aniversário de 261 anos de Macapá, 4 de fevereiro, às 19h30, na Praça Floriano Peixoto.
Pela ordem de apresentação: Império da Zona Norte, Emissários da Cegonha, Embaixada de Samba, Império do Povo, Solidariedade, Piratas Estilizados, Piratas da Batucada, Maracatu da Favela e Boêmios do Laguinho. A escola Unidos do Buritizal não se inscreveu.

 

  • “Cantando Macapá”

Nome do show que vai acontecer no Museu Sacaca, dia 8, em homenagem aos 261 anos da cidade de Macapá.
Atrações: Loren Cavalcante, Osmar Júnior, Brenda Melo, Amadeu Cavalcante, Nivito Guedes. A partir das 18h. Entrada franca.

História do carnaval e suas origens

O carnaval é a festa popular mais celebrada no Brasil e que, ao longo do tempo, tornou-se elemento da cultura nacional. Porém, o carnaval não é uma invenção brasileira, nem tampouco realizado apenas neste país. A História do Carnaval remonta à antiguidade, tanto na Mesopotâmia quanto na Gr écia e em Roma.

A palavra carnaval é originária do latim, “carnis levale”, cujo significado é “retirar a carne”. O significado está relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma e também com o controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma tentativa da Igreja Católica de enquadrar uma festa pagã. Na antiga Babilônia, duas festas possivelmente originaram o que conhecemos como carnaval. As Saceias eram uma festa em que um prisioneiro assumia durante alguns dias a figura do rei, vestindo-se como ele, alimentando-se da mesma forma e dormindo com suas esposas. Ao final, o prisioneiro era chicoteado e depois enforcado ou empalado.

O outro rito era realizado pelo rei nos dias que antecediam o equinócio da primavera, período de comemoração do ano novo na região. O ritual ocorria no templo de Marduk, um dos primeiros deuses mesopotâmicos, onde o rei perdia seus emblemas de poder e era surrado na frente da estátua de Marduk. Essa humilhação servia para demonstrar a submissão do rei à divindade. Em seguida, ele novamente assumia o trono. O que havia de comum nas duas festas e que está ligado ao carnaval era o caráter de subversão de papéis sociais: a transformação temporária do prisioneiro em rei e a humilhação do rei frente ao deus. Possivelmente a subversão de papeis sociais no carnaval, como os homens vestirem-se de mulheres e vice-versa, pode encontrar suas origens nessa tradição mesopotâmica. (www.brasilescola.uol.com.br)

 

  • “Viagem a Macapá”

Título da música do cantor e compositor paulista, Fernando Pessoa, que homenageia a cidade de Macapá através dessa canção.
Ele conheceu o Marabaixo em uma oficina que a marabaixeira e atriz amapaense, Suane Frazão, realizou com o esposo em São Paulo.
Pela primeira vez veio a Amazônia conhecer o Amapá, se encantou com nossa ambientação, e compôs a música.
“Macapá cada esquina uma mangueira, taperebá, cupuaçu, açaí aqui do norte nem se compara com o sul…”

 

  • Cortejo

O Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo vai acontecer dia 4 de fevereiro, aniversário de 261 anos da cidade de Macapá.
A saída será da frente da Igreja São José (ao lado do Teatro das Bacabeiras), av: Mário Cruz – Centro, às 9h, com chegada na Praça Floriano Peixoto onde terá apresentação artística.

 

  • Ensaios

Essa semana os ensaios do Banzeiro do Brilho-de-Fogo iniciaram, ontem (30), e irão até sábado (2), na Praça Floriano Peixoto, às 19h.

 

  • Quadrinhos

Diferentes retratos da pobreza brasileira e heróis nacionais, como Anita Garibaldi e Zumbi dos Palmares, começam a ser difundidos mundo afora de forma lúdica.
Tudo por meio de Histórias em Quadrinhos brasileiras traduzidas para diversas línguas. Dezoito títulos de histórias em quadrinhos brasileiras são traduzidos para nove países. (www.cultura.gov.br).

 

  • Na rampa

Em comemoração aos 261 anos da cidade de Macapá (4 de fevereiro), no sábado, 2, ao amanhecer, o cantor e compositor Finéias Nelluty ( e convidados) fará show na Rampa do Açaí, na orla do bairro Santa Inês, às 5h.

 

  • Reta final

Até sábado (2) tem ensaio do Banzeiro do Brilho-de-Fogo, na Praça Floriano Peixoto, às 19h.
Faz parte da preparação para o Cortejo do dia 4 de fevereiro, aniversário de 261 anos da cidade de Macapá.

 

  • “Cantando Macapá”

Nome do show que vai acontecer no Museu Sacaca, dia 8, em homenagem aos 261 anos da cidade de Macapá.
Atrações: Osmar Júnior, Brenda Melo, Amadeu Cavalcante, Nivito Guedes e Loren Cavalcante. A partir das 18h. Entrada franca.

Show “Cantando Macapá” no Museu Sacaca

Depois de sua revitalização, ano passado, com várias atividades artístico-culturais, o Museu Sacaca planejou uma agenda de vários eventos para serem realizados em seu calendário. A música regional, com linguagem amazônica, está dentro do projeto e vem sendo aceita por todos os visitantes, além de outras artes que ali se fazem presente.

O belo cenário natural contempla e representa o que realmente é o habitat do homem amazônico. Com isso, o Museu Sacaca preparou um show musical para comemorar o aniversário da cidade de Macapá.

No dia 08 de fevereiro, a partir das 18h, o Museu Sacaca estará realizando um grande show em homenagem aos 261 anos da cidade de Macapá, celebrado em 04 de fevereiro.

O show “Cantando Macapá” terá a participação de artistas consagrados da Música Popular Amapaense – MPA.
São seis atrações que cantarão somente músicas com temáticas que exaltam a cidade de Macapá.
Loren Cavalcante, Osmar Júnior, Nivito Guedes, Brenda Melo, Amadeu Cavalcante e o grupo de samba e pagode Gente de Casa irão celebrar o aniversário de Macapá na praça de alimentação do Museu Sacaca, com entrada franca. (Cláudio Rogério).

 

  • “Vermelho e Preto”

Dia 16 de fevereiro vai acontecer o Baile Vermelho e Preto, o mais rubro negro da cidade.
Na quadra da escola de samba Piratas da Batucada – Orla do bairro Santa Inês, a partir das 22.
Atrações: Sambista Shory, Bateria Show AP, Adail Júnior e Banda, e a presença vip do ex craque do Mengão, Obina. Informações: 98132-2128.

 

  • “Kulembé”

Nome do bloco carnavalesco, criado por Adelson Preto, que todo domingo está realizando evento na Maloca da Tia Chiquinha (Curiaú), a partir das 12h.
Os abadás já estão à venda. Informações: 99130-5276.

 

  • Novidade

Cantora amapaense da nova geração, Lívia Monique, já se apresentando em pequenos eventos.
Com voz afinadíssima e interpretação própria, é promessa de se transformar em uma grande artista da música. Boa sorte.

 

  • Línguas

A Unesco lançou em Paris, na segunda (28), o Ano Internacional das Línguas Indígenas.
O Brasil, por meio do Iphan, contribuiu diretamente com sugestões para a organização do ano internacional ao participar de conferência que aconteceu em setembro de 2018, na China (www.cultura.gov.br).

 

  • Ensaio

De quarta a domingo tem ensaio do Banzeiro do Brilho-de-Fogo, na Praça Floriano Peixoto, às 19h.
Faz parte da preparação para o Cortejo do dia 4 de fevereiro, aniversário de 261 anos da cidade de Macapá.

 

  • “Cantando Macapá”

Nome do show que vai acontecer no Museu Sacaca, dia 8, em homenagem aos 261 anos da cidade de Macapá.
Atrações: Osmar Júnior, Brenda Melo, Amadeu Cavalcante, Nivito Guedes e Loren Cavalcante. A partir das 18h. Entrada franca.

 

  • Música da semana

A música “Parabéns Macapá” (Amadeu Cavalcante e Wilson Cardoso) é a música da semana do programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9).
De segunda à sexta, às 16h. Sintonize.

Quando o samba vai ao cinema

O samba foi personagem de momentos gloriosos do cinema nacional. Do bom humor das chanchadas às dramáticas tramas do realismo do Cinema Novo, o gênero musical teve papel de protagonista, tanto na composição de personagens quanto na ambientação de tramas passadas no País.

O maior elo entre os universos do cinema e do samba foi sem dúvida a cantora Carmem Miranda. Ao ir para Hollywood, Carmem ajudou a disseminar a música popular brasileira mundo afora. Muitos foram os sambistas que viram suas carreiras deslancharem depois de tocarem na sala escura. A lista de notáveis inclui Ary Barroso, Vinicius de Moraes, Dorival Caymmi e Zé Keti.

Com a popularização do rádio e a chegada dos filmes sonoros ao cinema, nos anos 30, o samba ganhou de vez as casas e a vida dos brasileiros. Os dois novos meios de comunicação ajudaram a fomentar a indústria da música no país. Com enorme popularidade, os filmes produzidos por estúdios como Cinédia e Atlântida deram visibilidade a cantores, compositores e temas de sambas e de gêneros carnavalescos, como as marchinhas. Artistas, técnicos, músicos e sambistas conseguiram se estabelecer profissionalmente com seus trabalhos artísticos. Nesta época áurea da música, o desfile das escolas de samba foi incluído no calend&aac ute;rio de festas oficiais do Distrito Federal.

O cineasta, crítico e professor de cinema Sérgio Moriconi destaca o papel das comédias musicais brasileiras como primeiro espaço ocupado pelo samba no cinema. “Nesses primórdios, esse estilo ainda nem era conhecido como chanchada. Chamavam de filmes carnavalescos. Abriam espaço para as marchinhas, mas também traziam sambas, como os de Ismael Silva e Ataulpho Alves. Mário Reis era figura constante nas telas”, conta.
Após conquistar o território brasileiro, o samba ganhou o mundo e muito disso se deve à projeção de Carmen Miranda no exterior, após chegar à Broadway, em 1939, e, em seguida, a Hollywood, consagrando-se como estrela das telas. “No plano internacional, Carmen Miranda legitimou o samba como expressão da nossa cultura”, observa Moriconi.

A relação que Carmem estabeleceu entre o Brasil e os Estados Unidos foi tão forte que levou o empresário Walt Disney a criar o personagem Zé Carioca, apresentado na animação Você Já Foi a Bahia? (www.cultura.gov.br).

 

  • Parabéns, Macapá

Título da nova música de Amadeu Cavalcante em parceria com o poeta Wilson Cardoso, lançada nesta segunda (28), no programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9).
Mais uma declaração de amor à cidade de Macapá, que completa 261 anos dia 4 de fevereiro. Parabéns, Macapá.

 

  • Aclamação

Wagner Pantoja foi reeleito, por aclamação, presidente da Associação Cultural Banco da Amizade. Parabéns e boa sorte.

 

  • Campeão

Sambista Meio Dia da Imperatriz sagrou-se campeão do festival de samba de enredo da escola Unissam, em Mosqueiro (PA).
O festival aconteceu no último final de semana. Parabéns.

 

  • “Abraçando Macapá”

Nome da programação que o Museu Sacaca vai realizar, de 5 a 8 de fevereiro, a partir das 9h.
Exposições diversas, poesia, dança, música, pinturas, visitação, gastronomia, etc.

 

  • Livro

Em breve o lançamento do livro que vai contar a história da Banda Placa, com mais de 30 anos de história. No aguardo.

 

  • “Karma”

Título de mais uma música da Banda Macacos Pelados, lançada no final de dezembro 2018.

 

  • Instrumental

Toda quinta, o Grupo Amazon Music se apresenta no Norte das Águas, a partir das 9 da noite, com vários convidados. Formado por Paulinho Queiroga (bateria), Vinícius Bastos (guitarra), Hian Moreira (baixo) e Finéias Nellut (teclado). Tocando clássicos da boa música instrumental.
No Complexo Marlindo Serrano – Araxá.

O Curiaú está dentro de mim e do meu negro olhar

Conhecido com o endereço e a inspiração dos poetas e compositores tucujus. Curiaú ou cri-a-ú, uma criação de bois.Distante a 8 km da capital Macapá, é formada por dois pequenos núcleos populacionais “Curiaú de Dentro e Curiaú de Fora”. Constitui-se em uma das raras comunidades negras existentes no País. O Curiaú é também uma área de preservação ambiental (APA), que tem como objetivo a proteção e conservação dos recursos naturais e ambientais da região. Embora muitos espaços de sua área já tenha sido invadidos pelos homens da cidade. Mesmo assim os mora dores da APA do Rio Curiaú lutam para preservar além da beleza natural da região, que ali habita, da memória dos antigos escravos trazidos no séc. XVIII para a construção da Fortaleza de São José. Foram eles os formadores dos pequenos núcleos familiares que originaram a Vila do Curiaú (antigo quilombo) e as demais comunidades existentes na área.

Residem atualmente na Área de Proteção Ambiental no Rio Curiaú, cerca de 1.500 pessoas divididas em quatro comunidades – Curiaú de Dentro, Curiaú de Fora, Casa Grande e Curralinho. Para essas pessoas a preservação da beleza local é uma questão de sobrevivência: é preciso manter os peixes, as garças e a graça do lugar.

O negro está presente na história do Amapá desde o começo da ocupação em meados do século XVIII. Os primeiros chegaram à região em 1751, trazidos como escravos por famílias do Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Maranhão, que vinham povoar Macapá. Em seguida começaram a ser importados da Guiné Portuguesa, principalmente para a cultura do arroz. O maior contingente veio a partir de 1965 para a construção da Fortaleza São José de Macapá. Em abril desse mesmo ano, o governo do Grão-Pará mantinha 177 negros escravos trabalhando no forte. Alguns morreram de doenças como o sarampo e a malária e por acidente do trabalho. Outros conseguiram fugir aventurando-se pelo Lado do Curiaú.

Nessa região o português Manoel Antônio Miranda, mantinha propriedade, na chamada Lagoa de Fora e não se importou de acolher os escravos. Também os franceses que procuravam fixar-se na margem direita do Rio Araguari estimularam a formação de quilombos. Em 1862, quando a população de Macapá era de 2.780 habitantes, os negros escravos somavam 722, cerca de 25%. A comunidade negra sempre contribuiu para a formação cultural, econômica, social e política do Amapá. O Curiaú é um exemplo dessa contribuição.

Agora falando da poesia do lugar, lá no chamado “quilombo”, moram pessoas maravilhosas, e as que visitam o lugar se encantam com tanta beleza, capaz de dizer que ali é um paraíso, e é mesmo. Nossos letristas-compositores chegam a dizer que o velho Curiaú serve de fonte inspiradora para suas obras musicais e literárias. Como o cantor e compositor amapaense, Val Milhomem, que destacou em uma de suas canções, “Pras Minhas Paixões”, que “O Curiaú não é no sul, está dentro de mim, do meu negro olhar e da minha solidão”. Emoção profunda pelo orgulho de assumir sua identidade e reconhecer a importância daquele lugar diante do mundo e dizer que esse canto do Brasil é no Amapá e não do lado de lá.

 

  • Ensaio

Neste sábado (26) tem ensaio do Banzeiro do Brilho-de-fogo, na Praça Floriano Peixoto, 19, como preparação para o Cortejo de 4 de fevereiro, aniverário da cidade de Macapá.

 

  • É hoje

É neste sábado (26) o show Sinal que o cantor compositor amapaense, Cley Luna, vai realizar no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano), Araxá.

 

  • “Cantando Macapá”

Nome do show que vai acontecer no Museu Sacaca (av: Feliciano Coelho – Trem) vai realizar em homenagem aos 261 da cidade de Macapá, dia 8 de fevereiro, a partir das 18h.
Atrações: Amadeu Cavalcante, Cléverson Baia, Brenda Melo, Nivito Guedes, Loren Cavalcante e grupo de samba Gente de Casa. Entrada franca.

 

  • Samba

Nove escolas confirmadas na programação de aniversários dos 261 anos da cidade de Macapá, dia 4 de fevereiro, na Praça Floriano Peixoto, às 19h.
Maracatu da Favela, Piratas da Batucada, Boêmios do Laguinho, Emissários da Cegonha, Embaixada de Samba, Império da Zona Norte, Piratas Estilizados, Império do Povo e Império Solidariedade.

 

  • Show beneficente

Dia 16 de fevereiro, na Associação dos Servidores do Ministério Público, a partir das 11h, vai acontecer o show musical beneficente “Viva Lula”, em prol da saúde do cantor e compositor, Lula Jerônimo.
O artista sofreu um AVC e está precisando de tratamento especial. São mais de 30 artistas confirmados. Informações: 99963-6670.

 

  • “Las Vegas”

Nome da nova casa de show de Macapá e que será inaugurada dia 30 de janeiro, às 20h.
Las Vegas Casa de Shows – A Estação da Música. Na av: Karipunas – Infraero I.

 

  • Ensaiando

Ritmistas das baterias das escolas de samba estão ensaiando para se apresentarem na festa de aniversário, dos 261 anos, da cidade de Macapá.
Dia 4 de fevereiro, a partir das 17h, na Praça Floriano Peixoto.

Conheça o Beija-Flor Brilho-de-Fogo

O beija-flor-Brilho-de-Fogo (Topaza Pella) é uma ave da família Trochilidae. As terras amapaenses abrigam o beija-flor que é considerado o maior e mais bonito espécime existente no Brasil. Seu nome científico é Topaza Pella, mas é mais conhecido como Beija-flor Brilho-de Fogo ou topázio-vermelho. Também é encontrado em Roraima, Pará, Maranhão, nas Guianas, Venezuela e Leste do Equador.

O macho, com cerca de 20 centímetros de comprimento (incluindo aqui a cauda, com duas penas alongadas e cruzadas), tem a garganta dourada ou verde-metálica, com a barriga vermelha-metálica. Já a fêmea, menor (cerca de 12 centímetros), é verde-amarronzada, também com garganta vermelha-metálica. Eles constroem seus ninhos em galhos debruçados sobre os igarapés. Estes possuem forma de taça. Antes, durante as cerimônias pré-nupciais, o macho bate as asas diante da fêmea pousada, abrindo e fechando a cauda.

O beija-flor costuma tomar banhos em riachos e igarapés, onde chega a nadar sob a água em trajetos curtos. Para se secar, sacode a plumagem em pleno o voo. São poucos lugares que se tem a chance de se deparar com esse bichinho, mas encontrá-lo é um momento inesquecível. (pt.wikipedia.org).

 

  • Agenda

Cantor e compositor paraense, Nilson Chaves, tem show agendado em Macapá, dia 15 de fevereiro, no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serano – Araxá), às 22h.

 

  • “Cantando Macapá”

Nome do show que vai acontecer no Museu Sacaca (av: Feliciano Coelho – Trem) vai realizar em homenagem aos 261 da cidade de Macapá, dia 8 de fevereiro, a partir das 18h.
Atrações: Amadeu Cavalcante, Cléverson Baia, Brenda Melo, Nivito Guedes, Loren Cavalcante e grupo de samba Gente de Casa. Entrada franca.

 

  • Show beneficente

Dia 16 de fevereiro, na Associação dos Servidores do Ministério Público, a partir das 11h, vai acontecer o show musical beneficente “Viva Lula”, em prol da saúde do cantor e compositor, Lula Jerônimo.
O artista sofreu um AVC e está precisando de tratamento especial. São mais de 30 artistas confirmados. Informações: 99963-6670.

 

  • Queixume

Tem música nova do cantador da Amazônia, Nonato Santos, “Queixume de um Nortista”.

 

  • Kuba-Lança

No domingo (27) o bloco carnavalesco Kubalança vai realizar o seu 1º Evento de 2019, na casa do César Palheta (Paka), na av: Ana Nery, entre as ruas São José e José Serafim – Laguinho, a partir das 12h.
Grupos de samba, Edy dos Teclados, marchinhas de carnaval, feijoada, bebidas e comidas.

 

  • Baile de salão

Dia 16 de fevereiro está agendado o 2º baile de carnaval de salão do bloco Kubalança, na casa de eventos Pavão Drink’s (av: José Tupinambá, entre as ruas Leopoldo Machado e Jovino Dinoá – Laguinho), a partir das 22h.
A animação fica por conta da Banda Pó de Mico. Informações: 99142-7473 e 98101-4174.

 

  • Samba

Domingo (27) tem o projeto Pagode do Panamá, a partir das 18h, na casa de shows Macapá Eventos (Trav. Julião Ramos – Jesus de Nazaré).
Atrações: Vitinho Oliveira, Zeca Mazagão, grupo Sensação do Samba, Catatau e grupo Som do Bem. Informações: 99121-8977.

Nivito Guedes: “Eu Tô em Macapá”

Nascido às margens do gigante rio Amazonas, o macapaense da gema, Hernani Vitor Carrera Guedes, artisticamente conhecido como Nivito Guedes, é cantor, compositor e violinista com um estilo musical diferenciado no modelo de cantar e tocar o violão, que para quem ouve pensa que tem outro instrumento lhe acompanhando.

Nivito possui um swing e estilo amazônico que retratam uma diversidade de gêneros musicais que abarca desde características rítmicas (indígena), Marabaixo, Batuque, Zimba, o Carimbó(PA), Merengue e outros locais(regionais) do estado tucuju. Essas diversidades extrapolam a fronteira do extremo norte Brasil-Guiana, pela forte influência do swing caribenho, e chegam ao estilo romântico. Mais especificamente, nesta diversidade, dentre as composições de Nivito Guedes encontramos a música regional em si, reggae, pop-rock, xotes, baladas românticas, etc.

Nivito Guedes gravou três CD’s com composições próprias e com outros parceiros, o primeiro foi Todas as Luas, o segundo Tô em Macapá e o terceiro foi uma coletânea com canções defendidas em festivais no Amapá e fora do estado. Suas composições, sempre marcadas pela irreverência rítmica de suas melodias, na qual mistura a cultura Amazônica ( Marabaixo, Batuque – folclore Amapaense) com estilos e gêneros da música brasileira, e uma forte influência do swing caribenho, o diferenciam e caracterizam um estilo próprio e único criado por esse artista para cantar a nossa música popular brasileira. Ele está preparando seu próximo projeto musical.

 

  • Marcador

Naldinho Fera é o novo marcador da quadrilha junina Simpatia da Juventude, que esse ano vai apresentar o tema: O Sonho Realizado. Parabéns.

 

  • Instrumental

Hoje é dia do projeto Quinta do Jazz, no Norte das Águas, a partir das 21h, com o Quarteto Amazon Music e convidados.
No Complexo Marlindo Serrano – Araxá.

 

  • Samba

Domingo (27) tem o projeto Pagode do Panamá, a partir das 18h, na casa de shows Macapá Eventos (Trav. Julião Ramos – Jesus de Nazaré).
Atrações: Vitinho Oliveira, Zeca Mazagão, grupo Sensação do Samba, Catatau e grupo Som do Bem. Informações: 99121-8977.

 

  • Carnaval de salão

Dia 9 de fevereiro a casa de shows Panamá Eventos vai realizar o seu 1º Baile de Carnaval de Salão, a partir das 22h. (Trav. Julião Ramos – Jesus de Nazaré).
Quem vai animar a festa é a Banda Pó de Mico. Informações: 99146-9931.

 

  • Banzeiro

Sexta (250 e sábado (26) tem ensaios do projeto de cultura popular Banzeiro do Brilho-de-Fogo, na Praça Floriano Peixoto, às 19h.
Preparação para o Cortejo de aniversário dos 261 anos da cidade de Macapá dia 4 de fevereiro.

 

  • “Cantando Macapá”

Nome do show musical que vai acontecer, dia 8 de fevereiro, no Museu Sacaca, em homenagem aos 261 anos da cidade de Macapá.
A partir das 18h. Entrada franca.

 

  • Portugal

Cantor e compositor amapaense Cley Lunna, de viagem marcada para Portugal, dia 17 de fevereiro.
O artista vai morar em Lisboa durante dois anos e produzir muitos shows por lá. Boa viagem.

“Era uma vez na Amazônia…”

O cantador e compositor brasileiro, Vital Farias, que nasceu no sítio Pedra D’Água, município de Taperoá, estado da Paraíba, expressa na canção Saga da Amazônia, todo seu sentimento de amor à Amazônia e conta para o mundo, através de música, o sofrimento daquele povo com o crime causado pelo homem sobre a natureza.

Era uma vez na Amazônia a mais bonita floresta, mata verde, céu azul, a mais imensa floresta, no fundo d’água as Iaras, caboclo lendas e mágoas e os rios puxando as águas.

Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores, os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores, sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir era: fauna, flora, frutos e flores. Toda mata tem caipora para a mata vigiar, veio caipora de fora para a mata definhar e trouxe dragão-de-ferro, prá comer muita madeira e trouxe em estilo gigante, prá acabar com a capoeira.

Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar, prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar: se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá. O que se corta em segundos gasta tempo prá vingar e o fruto que dá no cacho prá gente se alimentar? Depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar, igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar.

Mas o dragão continua a floresta devorar e quem habita essa mata, prá onde vai se mudar? Corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá, tartaruga: pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiura. No lugar que havia mata, hoje há perseguição. Grileiro mata posseiro só prá lhe roubar seu chão, castanheiro, seringueiro já viraram até peão, afora os que já morreram como ave-de-arribação. Zé de Nata tá de prova, naquele lugar tem cova, gente enterrada no chão: Pois mataram índio que matou grileiro que matou posseiro, disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro roubou seu lugar

Foi então que um violeiro chegando na região ficou tão penalizado que escreveu essa canção e talvez, desesperado com tanta devastação, pegou a primeira estrada, sem rumo, sem direção, com os olhos cheios de água, sumiu levando essa mágoa dentro do seu coração.
Aqui termina essa história para gente de valor, pra gente que tem memória, muita crença, muito amor, pra defender o que ainda resta, sem rodeio, sem aresta, era uma vez uma floresta na linha do equador.

 

  • “Imaginação”

Nome da nova música da cantora paraense, Lucinha Bastos, com clipe lançado pela TV Liberal (PA).
Estará disponível no Youtube na semana que vem.

 

  • Rock Animal

Evento agendado para acontecer dia 2 de fevereiro, no Macapá Hotel (Beira-Rio), às 16h.
O projeto tem como objetivo arrecadar fundos para ONGs de proteção aos animais. Informações: 98121-3129.

 

  • “4 de Fevereiro”

Nome de uma música de Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes, em homenagem à cidade de Macapá que vai completar 261 anos dia 4 de fevereiro.

 

  • Transferido

O show “Cantando Macapá”, no Museu Sacaca, marcado para acontecer dia 1º, foi transferido para a sexta seguinte, 8, às 18h.
Vários artistas irão declarar amor por Macapá cantando o que é nosso.

 

  • “Sou do Norte”

Título do 1º disco (CD) do cantor e compositor da nova geração tucuju, Leandro Sheike.
São seis músicas com temática amazônica no repertório. Parabéns.

 

  • 10 anos

Programa “O Canto da Amazônia” vai completar 10 anos no ar, sempre valorizando os artistas e suas artes tucujus.
Sintonize a Diário FM 90,9, de segunda à sexta. Bom de ouvir.

 

  • “Mestiçaria”

Nome do novo disco (CD) do consagrado cantor e compositor paulista, Lula Barbosa, parceiro de Joãozinho Gomes nesse projeto, com a música “O Dobrador de Obá”.
A canção é uma homenagem a Tia Chiquinha, quando o artista esteve em Macapá, em 2007.
Lula é autor de “Mira Ira”, 2ª colocada no Festival dos Festivais, em 1985, promovido pela TV Globo.

Lambada de Serpente: a estranha música de Djavan

Um amigo riu quando eu disse que Djavan tem um estilo musical estranho e belíssimo. Mas é isso mesmo que penso. Ele diz coisas e canta em melodias inusitadas, cheias de beleza.

Vejam só que expressão: “Lambada de serpente”. Penso que ninguém nunca disse isso antes.

Nosso imaginário se acostumou com o sentido brega, folclórico, que foi emprestado ao termo lambada. Logo pensamos naquelas músicas de ritmo quente, comuns em festas populares de um passado não muito distante.

Impulsionados pela curiosidade que Djavan nos causou, descobrimos que lambada significa “golpe aplicado com pau, chicote ou objeto flexível”, e no sentido figurado, “crítica severa; descompostura”. Claro que também significa “dança e música sensual e em ritmo rápido”, sentido com o qual estávamos acostumados.

“Nunca ninguém falou como este homem”. Assim disseram a respeito de Jesus Cristo. Poderíamos dizer algo semelhante à obra de Djavan: “Nunca ninguém cantou como este homem”.

Em uma de suas entrevistas na TV, o cantor se mostrou familiarizado e despreocupado com a aplicação do adjetivo “estranho” à sua obra. Diz ele: “Quando fui ser ouvido pela primeira vez, já houve essa polêmica. “Você tem algum talento, mas a música que você faz é muito estranha. Não se sabe onde está a primeira parte, é complicado, você tem que mudar isso, fazer uma coisa mais acessível para facilitar sua própria vida”. Tinham razão os que falavam assim, mas outros também disseram: Não, essa coisa estranha é o seu trunfo, não mexa nisso. Você vai sofrer mais, vai ter mais proble mas, mas vá em cima disso”.

A estranheza se dá, obviamente, pelo fato de estarmos a ouvir algo que nos parece inédito. Também, por estarmos a ver uma coisa que, à primeira leitura-escrita, não nos penetra o entendimento. Quando nos pomos a tentar acompanhá-lo, sentimo-nos como se nos expressássemos num outro idioma. Sentimo-nos papagaios repetindo o que alguém disse. Todavia, aquilo que só entendemos a custo, nos soa belíssimo e extremamente poético. Por ser poético, compreendemos, trata-se de algo indizível. Temos que nos contentar com o pouco que conseguimos ver, mas que nos faz tanto bem.
“Cuidá dum pé de milho que demora na semente – meu pai disse: meu filho, noite fria, tempo quente. Lambada de Serpente, a traição me enfeitiçou – quem tem amor ausente já viveu a minha dor. No chão da minha terra um lamento de corrente – um grão de pé de guerra pra colher dente por dente”. (www.apoesc.blogspot.com.br).

 

  • Musa

Dia 10 de fevereiro o Bloco Carnavalesco Auê vai lançar seu projeto pro carnaval 2019 e realizar o concurso pra eleger a Musa do Bloco e a Porta Estandarte.
Na sede de Boêmios do Laguinho, às 18h. Informação: 99149-1672.

 

  • Aniversário

Dia 4 de fevereiro é o aniversario de 261 da cidade de Macapá, com programação agendada pra acontecer na Praça Floriano Peixoto, a partir das 9 da manhã.
Muitos artistas estarão se apresentando pra comemorar a data.

 

  • “Cantando Macapá”

Nome do show que vai acontecer no Museu Sacaca, dia 1º de fevereiro pra comemorar o aniversário de Macapá.
Vários artistas que cantam a nossa cidade estarão se apresentando, a partir das 18h.
Serão três dias de evento, 1, 2 e 3 de fevereiro.

 

  • Alternativa

Com a não realização do desfile oficial das escolas de samba e dos blocos carnavalescos, outras instituições estão criando alternativas para abrigar foliões.
Muitos eventos individuais estão sendo agendados para acontecer.

 

  • Destaque

Poetisa amapaense Annie Carvalho vem se destacando no cenário literário com seus projetos poéticos regionais.
Em 2018 venceu um concurso nacional e se prepara para lançar seu primeiro livro. Merece o destaque e o registro da coluna.

 

  • Banzeiro

Dias 25 e 26 (sexta e sábado) tem ensaios do Banzeiro do Brilho-de-Fogo, na Praça Floriano Peixoto, às 19h.
Preparação para o Cortejo de aniversário dos 261 anos de Macapá, em 4 de fevereiro.

 

  • 1º Semestre

Aniversário de Mazagão, aniversário de Macapá, carnaval, ciclo do marabaixo, festa do padroeiro São José, quadra junina e outras agendas.

A política de Edital valoriza o artista anônimo?

Nessas minhas andanças por muitas paragens, sempre encontro uns artistas anônimos possuidores de puro talento, mas que ainda não ganharam os aplausos merecidos. Porque será?

Sempre estamos acostumados a dar valor aos artistas, de diversos segmentos, que já estão atuando, há anos, em eventos populares como shows, inaugurações, etc. Mas como podemos enxergar aqueles fantásticos jovens que não aparecem e constroem artes maravilhosas? O que falta para que o talento desses seres seja notado, conhecido e valorizado?

Geralmente nos deparamos com os artistas atuando em algum lugar, mas nada de novo nos é apresentado, pois as obras desses chamados “medalhões” já são de conhecimento público, mas as dos muitos artistas, digamos escondidos, esses não conhecemos e nunca os vimos em atuação.
Será que eles não querem aparecer, se tornarem conhecidos, ou as ações é que não chegam até eles? Já ouvi que muitos que até querem ser vistos, mas a condição para isso não lhes é favorável, pois para que eles participem de eventos, shows, atividades, contratações, etc, tem que ser crivados pela política do “Edital”. Esse exige demais e eles jamais passarão pelo crivo, já que é preciso e necessário que eles tenham um trabalho já conceituado para se inscreverem. A famosa experiência. Mas sem a oportunidade de poder mostrar o seu trabalho, como esses jovens talentos anônimo s poderão ter suas artes notadas? É preciso fazer com que as ações públicas cheguem até esses jovens artistas anônimos brasileiros, para que eles tenham oportunidades e mais tarde sejam incluídos e valorizados na política de Edital.

 

  • Hoje tem

Ensaio tem ensaio do projeto de cultura popular, Banzeiro do Brilho-de-Fogo, na Praça Floriano Peixoto, às 19h.
É um movimento criado para todas as famílias. Participe.

 

  • Cortejo

Dia 4 de fevereiro vamos comemorar o aniversário de 261 anos da cidade de Macapá, com o Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo, pelas ruas e avenidas da cidade.
Participe dos ensaios, às sextas e sábados, na Praça Floriano Peixoto, às 19h.

 

  • “Bandeira do Samba”

Nome do primeiro grupo de samba do Amapá, criado no ano de 1987, com a seguinte formação: Carlos Pirú, Bibi, Pedro Ramos, Carlinhos Bababá, Nena Silva, Adelson Preto e Aureliano Neck.

 

  • “Tum-Tá-Tá”

Título da música dos paraenses, Nilson Chaves e Vital Lima, também gravada pela cantora amapaense Patrícia Bastos, com arranjo do Trio Manari. Simplesmente genial.

 

  • “Rainha das Rainhas”

Tradicional concurso que elege a Rainha do carnaval amapaense a cada ano, com realização do Trem Desportivo Clube.
O coquetel de lançamento do projeto, com apresentação das candidatas, está marcado para acontecer dia 26 de janeiro, no Hotel Atalanta (av: Coaracy Nunes – Centro) às 20h.
A 38ª edição do concurso vai acontecer no dia 16 de fevereiro, no Maison Nuance, às 22h.

 

  • Destaque

Cantora amapaense Mayara Braga, já está selecionando repertório para gravação de seu primeiro CD, com temática e linguagem amazônica.
O nome do disco já foi escolhido e se chamará “Negra da Luz”. Ela merece o destaque e o registro da coluna.

 

  • “Xangô”

Nome do enredo do Salgueiro para o carnaval de 2019, Rio de Janeiro, que já está sendo considerado destaque entre os demais.
O primeiro refrão do samba diz: “Mora na Pedreira o Dono da Terra, Vem de Aruanda Pra Vencer a Guerra. Eis o Justiceiro da Nação Nagô, Samba Corre Gira, Gira Pra Xangô…”.