Heraldo Almeida

Museus brasileiros contam suas memórias

A cultura floresce em 932 instituições pelo País na 11ª Primavera dos Museus, para comemorar o início da estação. Durante toda a semana, o público poderá conferir 2,5 mil atividades da temporada de eventos, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao Ministério da Cultura (MinC).

“O Ibram tem hoje mais de 3,7 mil museus mapeados no Brasil. Cada um carrega consigo histórias, contextos, objetivos e memórias. A Primavera dos Museus em 2017 quer dar visibilidade a esses processos”, esclarece Marcelo Araujo, presidente do Ibram, sobre o tema escolhido para esta edição.

As narrativas da memória e histórias de cada uma das instituições serão apresentadas ao público em diversas dinâmicas. O tema Museus e Suas Memórias inspira os museus do País a fortalecerem seus laços com a comunidade local. Segundo o Ibram, a ideia é ‘olhar para dentro’ e refletir, junto com as populações, sobre os processos e resultados de sua própria constituição e produção.

O convite foi bem aceito pelos museus e demais instituições, já que a 11ª edição recebeu o maior número de participantes desde a criação da Primavera dos Museus, em 2007. São 932 instituições em 417 cidades de 25 estados e do Distrito Federal com programação especial até o próximo domingo (24). Na série histórica, entre 2007 e 2016, houve um crescimento de 15% no número de instituições participantes.

Ao abordar a relação do museu com suas memórias, o Ibram também destaca a criação da primeira instituição museal do Brasil, o Museu Nacional/UFRJ no Rio de Janeiro (RJ), que completará 200 anos em 2018. (www.cultura.gov.br).

 

  • Agenda

Está chegando o dia do início da temporada do Projeto MPA (Música Popular Amapaense), com estilo bem regional e linguagem amazônica de ser. É na sexta, 21, no Norte das Águas, a partir das 9 da noite (Complexo Marlindo Serrano – Araxá).
São 22 artistas cantando o que é nosso: Amadeu Cavalcante, Osmar Júnior, Zé Miguel, Val Milhomem, João Amorim, Brenda Melo, Beto Oscar, Nivito Guedes, Banda Negro de Nós, Enrico Di Miceli, Helder Brandão, Loren Cavalcante, Banda Afro Brasil, Roni Moraes, Cléverson Baia, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Nonato Santos, Rambolde Campos, Finéias Neluty, Paulinho Bastos e Joãozinho Gomes. Reserve sua mesa pelo 99126-6262.

 

  • “O canto da Amazônia”

Programa que alimenta os segmentos artísticos culturais das terras tucujus, de segunda à sexta, das 16h às 17:30h.
Na Diário FM 90,9. Bom de ouvir.

 

  • Voltando

Diretoria de Boêmios do Laguinho está construindo um calendário de eventos e logo estará de volta com suas atividades.
Não existe escola de samba sem comunidade. Parabéns.

 

  • Novos talentos

Programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9) está convidando artistas que ainda estão no anonimato, para entrarem em contato pelo 98132-8231 (Whstsap). Venha mostrar sua arte e seus projetos artísticos culturais. Estamos à disposição. Aguardo.

 

  • Sescanta

As inscrições estão abertas para a 15ª edição da mostra de música Sescanta Amapá 2018. O objetivo é contribuir para o processo de criação e difusão da cultura no estado do Amapá. O evento está agendado para acontecer dia 7 de Dezembro, no Sesc Araxá. As inscrições são presenciais e irão até o dia 28 de setembro, no Sesc Araxá (Rua Jovino Dinoá, 4311 – Beirol), das 8h às 11h e das 14h às 17h. (www.sescamapa.com.br).

 

  • Toada

A Companhia de Dança Galibi Marworno vai realizar o “Toadão Galibi”, sábado (22), na quadra da escola de Samba Império Solidariedade, a partir das 8 da noite. Na av: Marcílio Dias, entre as ruas Leopoldo Machado e Hamilton Silva – Jesus de Nazaré.

 

  • Luau

O Luau na Samaúma, desta segunda temporada, vai acontecer dia 28 de setembro, a partir das 17h. A temática será Brega Retrô, com Mauro Cota e outras atrações. Na Praça da Samaúma, no Araxá.
A realização é do Ministério Público e Prefeitura de Macapá.

Começou a 12ª Primavera dos Museus

Começou ontem (17), a 12ª Primavera dos Museus. Com programações até o dia 23 de setembro, a temporada 2018 contará com a participação de 900 instituições, somando 2.787 eventos em todo o país. Com o tema “Celebrando a Educação em Museus”, o evento propõe uma reflexão sobre as principais funções do museu: educar e contribuir no despertar de interesse para diferentes áreas do conhecimento, a vida em sociedade, a importância das memórias e o valor do patrimônio cultural musealizado.

Durante a Primavera, será realizado o lançamento e a divulgação do Caderno da Política Nacional de Educação Museal (PNEM), no Museu Casa Histórica de Alcântara (MA), no Museu Vitor Meirelles (SC) e no Museu das Missões (RS).
No Rio de Janeiro, o Museu Histórico Nacional oferecerá, no dia 17/9, as oficinas “A aplicabilidade da Política Nacional de Educação Museal” e “Baú da História da Educação Museal para profissionais do campo, demonstrando a aplicabilidade dos princípios e diretrizes da PNEM”. Já o Museu da República realizará o seminário ‘A função educacional dos museus 60′. O objetivo é avaliar e discutir sobre o Seminário Regional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que ocorreu em 1958 no Rio de Janeiro, e quais serão os desafios nos próximos 60 anos para educação museal.

O Museu da Inconfidência (MG) sediará, de 18 a 21 de setembro, o 1º Seminário de Educação em Museus de Ouro Preto. O evento vai reunir diversos profissionais para debater questões e desafios sobre o tema. Haverá também apresentações das ações educativas dos museus de Ouro Preto e de Minas Gerais. O Museu Regional de São João Del Rei (MG) promove, entre 17 e 18 de setembro, o I Seminário de Educação Museal da Rede de Educadores de Museus Campos das Vertentes. (www.cultura.gov.br).

 

  • Solidariedade

Cantora amapaense Lady Púrpura está precisando da ajuda de todos. Vai passar por uma cirurgia em um dos olhos, quarta (19).
Qualquer contribuição, entrar em contato com sua filha Amanda pelo telefone (011) 99912-3548 ou depositar na conta poupança 35401-9, agência – 1226, operação – 013, Caixa Econômica Federal, em nome de Amanda Line B. Oliveira (filha).

 

  • Agenda

Contagem regressiva para o início da temporada 2018 do Projeto MPA (Música Popular Amapaense), na sexta , 21, no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), às 21h. São 22 artistas cantando nossa aldeia tucuju: Amadeu Cavalcante, Osmar Júnior, Zé Miguel, Val Milhomem, João Amorim, Brenda Melo, Beto Oscar, Nivito Guedes, Banda Negro de Nós, Enrico Di Miceli, Helder Brandão, Loren Cavalcante, Banda Afro Brasil, Roni Moraes, Cléverson Baia, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Nonato Santos, Rambolde Campos, Finéias Neluty, Paulinho Bastos e Joãozinho Gomes. Reserve sua mesa pelo 99126-6262.

 

  • Novos talentos

Programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9) está convidando artistas que ainda estão no anonimato, para entrarem em contato pelo 98132-8231 (Whstsap). Venha mostrar sua arte e seus projetos artísticos culturais. Estamos à disposição. Aguardo.

 

  • Sescanta

As inscrições estão abertas para a 15ª edição da mostra de música Sescanta Amapá 2018. O objetivo é contribuir para o processo de criação e difusão da cultura no estado do Amapá. O evento está agendado para acontecer dia 7 de Dezembro, no Sesc Araxá. As inscrições são presenciais e irão até o dia 28 de setembro, no Sesc Araxá (Rua Jovino Dinoá, 4311 – Beirol), das 8h às 11h e das 14h às 17h. (www.sescamapa.com.br).

 

  • Agenda MPA

Dia 28 de setembro tem show de Amadeu Cavalcante e Cléverson Baia, no Palco do Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), a partir das 9 da noite. A realização é do Projeto MPA (Música Popular Amapaense). Informações: 99126-6262.

 

  • Luau

O Luau na Samaúma, desta segunda temporada, vai acontecer dia 28 de setembro, a partir das 17h. A temática será Brega Retrô, com Mauro Cota e outras atrações. Na Praça da Samaúma, no Araxá. A realização é do Ministério Público e Prefeitura de Macapá.

Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular

O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) tem atuação nacional e sua missão consiste na pesquisa, documentação, difusão e execução de políticas públicas de preservação e valorização dos mais diversos processos e expressões da cultura popular. Sua estrutura abriga: o Museu de Folclore Edison Carneiro, a Biblioteca Amadeu Amaral e os setores de Pesquisa e de Difusão Cultural, além da área administrativa.

Criado em 1958 e vinculado ao Iphan desde 2003, o Centro atua em diferentes perspectivas com o objetivo de atender as demandas sociais que se colocam no campo da cultura popular.

Entre suas principais ações destacam-se os projetos de fomento da cultura popular, desenvolvidos pelo Programa de Promoção do Artesanato de Tradição Cultural (Promoart) e Sala do Artista Popular (SAP); programas de estímulo à pesquisa, como o Concurso Sílvio Romero de monografias, o Etnodoc (edital de filmes etnográficos), o Dedo de Prosa (fórum de debates) e o Projeto Memórias dos Estudos de Folclore.

Na área de difusão e formação de público, destacam-se o programa de exposições, o programa educativo, o Curso Livre de Folclore e Cultura Popular e os programas de edições e intercâmbio. E na área de documentação, o tratamento, atualização e disponibilização dos acervos museológico (14 mil objetos – MFEC), bibliográfico e sonoro-visual (300 mil documentos – BAA), parte deles disponibilizada em suas coleções digitais. (http://portal.iphan.gov.br).

 

  • Imperdível

Contagem regressiva para o Projeto Música Popular Amapaense (MPA) que está de volta, dia 21 de setembro, no Norte das Águas, a partir das 9 da noite. Complexo Marlindo Serrano –Araxá. São 22 artistas cantando nossa Amazônia tucuju: Amadeu Cavalcante, Osmar Júnior, Zé Miguel, Val Milhomem, João Amorim, Brenda Melo, Beto Oscar, Nivito Guedes, Banda Negro de Nós, Enrico Di Miceli, Helder Brandão, Loren Cavalcante, Banda Afro Brasil, Roni Moraes, Cléverson Baia, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Nonato Santos, Rambolde Campos, Finéias Neluty, Paulinho Bastos e Joãozinho Gomes. Reserve sua mesa pelo 99126-6262.

 

  • Na calçada

Hoje é dia do projeto “Jazz na Calçada”, na av: Clodóvil Coelho, entre as ruas Hamilton Silva e Leopoldo Machado – Trem.
Convidados: Cantor e compositor Zé Miguel e do guitarrista Israel Cardoso. Convite é geral.

 

  • Carnaval

Já estamos indo pra segunda quinzena de setembro e não vemos nenhuma movimentação a respeito do carnaval das escolas de samba de 2019.
Nem a Liga e nem as escolas de samba dão algum sinal. Todas estão caladas. Será o 4º ano seguido sem os desfiles (2016, 2017, 2018, 2019).

 

  • Direitos autorais

Aberto prazo de manifestação sobre habilitação de entidades para cobrança de direitos autorais. A Interartis Brasil ingressou junto ao Ministério da Cultura com pedidos de habilitação, para cobrança de direitos autorais sobre obras audiovisuais (www.cultura.gov.br).

 

  • Poesia

Poetisa amapaense Annie Carvalho, com seu 1º livro pronto para lançar, mas precisa de aporte financeiro para realizar esse sonho.
Ela já tem trabalho reconhecido no Brasil e vários prêmios em festivais.

 

  • Novos talentos

O programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9) está em busca de novos talentos artísticos culturais. Entre em contato com a gente pelo email: heraldocalmeida@bol.com.br – 96 98132-8231 (whats), Instagram: @heraldoalmeida65, Blog do Heraldo (www.diariodoamapa.com.br). Aguardando.

 

  • Agenda MPA

Dia 28 de setembro (sexta) tem show de Amadeu Cavalcante e Cléverson Baia, no Projeto Música Popular Amapaense (MPA).
No Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano) – Araxá, a partir das 9 da noite. Informações: 99126-6262 e 99148-5866.

O mestre violonista Nonato Leal

Raimundo Nonato Barros Leal (Nonato Leal). No dia 23 de julho 192, nasceu na cidade da Vigia (PA). O professor, músico e compositor Nonato Leal aos 8 anos de idade inicia com seu pai sua vida musical. Com 10 anos se apresentava ao público pela primeira vez tocando violino. Aos 13 anos começa a tocar banjo e aos 15, bandolim, violão tenor e viola. Aos 18 anos inicia o aprendizado de violão. Com 19 anos, compõe a primeira música chamada “Tauaparanassu”.

Foi para Belém aos 20 anos onde tomou parte do Cast. Artístico da PRC-5 Rádio Clube do Pará. Em 1945 se apresenta na radio nacional – RJ no programa Papel Carbono (Renato Murce) e tira nota 10, imitando o violonista Dilermano Reis com a música “Se Ela Perguntar”. Em 1950, ingressa na rádio Marajoara (PA) e excursiona pelo interior do Pará com os músicos e cantores do Cast. da emissora.

Em fevereiro de 1952, chega a Macapá (onde reside até hoje) a convite do seu irmão Oleno Leal, onde é convidado a fazer parte da rádio Difusora de Macapá. Em 1953 conhece Paracy Jucá Leite, com quem se casa, em 1954. Tocou com artistas renomados como Ângela Maria, Nelson Gonçalves, Waldick Soriano, Carmem Costa, Carlos Galhardo, João do Valle, Luiz Gonzaga, Arnaldo Rayol, Agnaldo Rayol. Também com o Trio Muiraquitã, Sebastião Tapajós, Nilson Chaves, Walter Bandeira, Lucinha Bastos, entre outros.

Excursionou pelo interior do Amapá sob o patrocínio do governo estadual. Participou da Semana de Arte Amapaense em 1981 e 1984. Em 1958 fez vários programas nas Rádio Dragão do Mar, Verdes Mares e Uirapuru, no estado do Ceará. Compôs vários sambas- enredo para diversas escolas de samba do Amapá. Em 1982 e 1983 participou dos recitais de violão da Rede Nacional da Música (Funarte). Em 1987 participou também do recital didático Villa-Lobos, curso de violão do Sesc. Foi professor de violão na escola “Walquiria Lima” de 1970 a 1988.

O músico lançou 2 CD’s, sob a direção de Manoel Cordeiro, chamados de “Lamento Beduino” e “Coração Popular”. Atualmente tem um programa de televisão chamado “De Pai Pra Filho”, com o seu filho Venilton Leal, com quem, também lançou um CD. Todos com estilo instrumental.

 

  • Agenda

Sexta (14) tem agenda musical no palco do Norte das Águas, com o show do paraense Marcelo Sirotheu cantando Chico Buarque, a partir das 10 da noite.
Além do lançamento do livro “Pelo Menos Poema”, do poeta Jorge Andrade. No Araxá – Complexo Marlindo Serrano, na Orla. Informações: 98121-6999 e 98137-3130.

 

  • Projeto MPA

Lançamento da temporada 2018, dia 21 de setembro no Norte das Águas, a partir das 9 da noite. Complexo Marlindo Serrano – Araxá (orla). São 22 artistas cantando nossa aldeia: Amadeu Cavalcante, Osmar Júnior, Zé Miguel, Val Milhomem, João Amorim, Brenda Melo, Beto Oscar, Nivito Guedes, Banda Negro de Nós, Enrico Di Miceli, Helder Brandão, Loren Cavalcante, Branda Afro Brasil, Roni Moraes, Cléverson Baia, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Nonato Santos, Rambolde Campos, Finéias Neluty, Paulinho Bastos e Joãozinho Gomes. Imperdível.

 

  • “Tecnoagro”

Projeto de tecnologia de negócios que vai acontecer ainda este ano no Parque de exposições de Fazendinha. A ideia é contemplar outros serviços de temas diferentes. A realização é do governo do estado.

 

  • Blog

Programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9) agora tem uma página na internet, www.ocantodaamazonia.blogspot.com. Visite.

 

  • “Blog do Heraldo”

Página de cultura dentro do portal www.diariodoamapa.com.br (blogs e colunas) com informações e agendas artísticas culturais.

 

  • Atentos

Artistas de todos os segmentos devem ficar atentos aos discursos dos candidatos, se estão sendo contemplando nos projetos. É necessário.

 

  • Oscar

O filme “O Grande Circo Místico” é o indicado para concorrera a vaga no Oscar 2019. O projeto de Cacá Diegues é o longa-metragem brasileiro que está entre os cinco indicados ao prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira.
O evento está agendado para o dia 24 de fevereiro (20190, em Los Angeles (EUA).

Finéias Nelluty: Vem Conhecer Macapá

O cantor, compositor, músico e produtor amapaense, Finéias Nelluty, homenageia a cidade de Macapá, com uma de suas muitas belas obras musicais, “Vem Conhecer Macapá”.

Vem cá conhecer Macapá, curtir esse lugar que é bom pra se viver. Vem cá da beira rio olhar o amazonas banhar. meu forte São José. Da Fazendinha aquela vista boa, no Curiaú tem pantanal, lagoa. Vem Marabaixo dançar, vem no Batuque suar. O Marco Zero vem ver, vem ver a banda passar, vem ver, vem ver, conhecer Macapá.

O Laguinho que me deu a mulata pra sambar, passo na Tia Neném pra tomar meu tacacá, chega mais perto e vem provar o meu peixe com açaí, farinha do Pacuí, tempero da Tia Coló, tenho mais pra te mostrar, vem ver, conhecer Macapá.

 

De volta

O projeto da Música Popular Amapaense (MPA) está de volta com a temporada 2018, no dia 21 de setembro, no Norte das Águas (Araxá – Complexo Marlindo Serrano), a partir das 9 da noite. São 22 artistas que cantam o que é nosso: Amadeu Cavalcante, Osmar Júnior, Zé Miguel, Val Milhomem, João Amorim, Brenda Melo, Beto Oscar, Nivito Guedes, Banda Negro de Nós, Enrico Di Miceli, Helder Brandão, Loren Cavalcante, Branda Afro Brasil, Roni Moraes, Cléverson Baia, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Nonato Santos, Rambolde Campos, Finéias Nelluty, Paulinho Bastos e Joãozinho Gomes. Imperdível.

 

  • Agenda

Dia 28 de setembro o Projeto MPA apresenta o show de Amadeu Cavalcante e Cléverson Baia, no palco do Norte das Águas.
No Complexo Marlindo Serrano, Araxá, a partir das 9 da noite. Informações 99126-6262.

 

  • Temporada

Projeto MPA vai iniciar sua temporada 2018, dia 21 de setembro e encerrar dia 4 de janeiro de 2019. Serão 13 shows com dois artistas cada um. Vamos valorizar o que é nosso.

 

  • Teste

O bailarino amapaense e professor de dança, Pablo Sena, foi convidado pela direção de coreografia do Salgueiro (RJ), para fazer um teste na escola de samba carioca. O artista viajou ontem (11) para a cidade maravilhosa. Pablo também assina como o 1º Mestre Sala da Associação Universidade de samba Boêmios do Laguinho. Boa sorte.

 

  • Gravando

Logo o sambista Carlos Pirú estará gravando mais um disco com obras de sua composição. Ficamos no aguardo de mais esse presente.

 

  • Sambando

Sexta (14) a escola de samba Piratas Estilizados vai realizar a 2ª edição do projeto “Vem Pro Meu Samba Verão”. Atrações: Emerson Dias (intérprete do Salgueiro – RJ), Grazzi Brasil (intérprete da Vai Vai – SP e dos passistas cariocas Dany Moreníssima e Thaiane Gabriela. Na quadra do colégio Azevedo Costa – Laguinho, a partir das 9 da noite. Informações: 99151-0817 e 98124-8371.

 

  • Novidade

Cantor e compositor amapaense da nova geração, Leandro Sheike (mora em Oiapoque), já se apresenta cantando um regionalismo pop com linguagem amazônica. Ele acaba de gravar seu 1º disco (CD) “Sou do Norte”. Começou bem.

O que é música instrumental?

A expressão música instrumental distingue toda música produzida exclusivamente por instrumentos musicais. Porém, ao contrário do que parece, a música instrumental não é necessariamente desprovida da voz e do canto. Em alguns casos, como “Taiane”, do brasileiro Hermeto Pascoal, ou “The Great Gig in the Sky”, da banda inglesa de rock progressivo Pink Floyd, a voz é usada como instrumento musical.

Até o início do século XVI, os instrumentos musicais eram usados apenas para acompanhar os cantos ou marcar ocompasso das músicas. A partir disso, as composições instrumentais foram ficando cada vez mais frequentes até que, durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à vocal. Foi durante o período clássico (da música), porém, compreendido entre os anos de 1750 e 1810, que a música instrumental passou a ter importância maior do que a vocal, devido ao aperfeiçoamento dos instrumentos e ao surgimento das orquestras.

Como não podia deixar de ser, a música popular brasileira moldou-se a partir de todas estas fontes, bem como das influências vindas da música africana, trazida por negros de vários lugares, e também da música indígena de diversas regiões.

Historiadores da música afirmam que a modinha (da Europa) e o lundu (da África) são as grandes influências da música popular brasileira e, juntamente com o schottish, a valsa, o tango e a polca, são grandes influências também para o choro, que é essencialmente instrumental, e considerado primeiro gênero popular urbano do Brasil. Os principais instrumentos utilizados no choro são o violão de 7 cordas, violão, bandolim, flauta, cavaquinho e pandeiro, embora diversos outros instrumentos tenham sido utilizados.

 

  • É hoje

Nesta sexta (7) tem o show “Para Dançar e Se Apaixonar”, com Mauro Cota e Manoel Cordeiro. Muita música com estilo e swing amazônico.
No Norte das Águas, Araxá (Complexo Marlindo Serrano), a partir das 10 da noite.

 

  • De volta

O projeto que valoriza a música regional do Amapá está de volta, com a temporada 2018.
Dia 21 de setembro (sexta), no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano (Araxá), a partir das 9 da noite. Aguarde.

 

  • Visitação

Neste feriado de 7 de setembro, nesta sexta, o Museu Sacaca (na av: Feliciano Coelho – Trem) estará de portas abertas para visitação.
Das 9 da manhã às 5 da tarde. Visite e conheça o nosso jeito de ser. Entrada franca.

 

  • Corrida

Domingo, 9, o Sesc Amapá vai realizar o 1º Circuito Sesc de Corrida, com largada, às 6 da manhã, em frente a instituição (rua Jovino Dinoá – Beirol).
Inscrições presenciais até esta quinta (6), na escola Sesc.

 

  • No ar

Programa “O Canto da Amazônia”, na Diário FM 90,9, tem o jeito de ser do nosso povo.
De segunda à sexta, às 16h. É bom de ouvir. Ele valoriza o que é nosso. Sintonize.

 

  • “Feame”

Nome do projeto musical realizado pelo colégio Ester Virgulino (Infraero I – Zona Norte) que valoriza os estudantes da instituição e a temática histórica das canções. Parabéns.

 

  • Cantor

Mauro Cota, cantor e compositor paraense que já embalou várias gerações, com suas belas canções (ritmo brega), agora está morando em Macapá.

Nega Laura: “O Marabaixo faz parte da minha vida”

Uma cabocla pérola negra, amapaense da gema que defende a bandeira da cultura do Marabaixo como a sua própria família, afinal, ela veio desse meio. Nasceu, cresceu e se educou ouvindo os “velsos bandaiados” (ladrões), as chamadas músicas e canções desse segmento, que é a maior e mais autêntica manifestação folclórica do povo tucuju, o Marabaixo. Se esfregando aos foliões e tropeçando em caixas espalhadas por toda a casa onde se tocava e se dançava esse ritmo trazido da mãe África pelos negros escravos para a construção da Fortaleza de Macapá.

Estamos falando de “Laura do Marabaixo”, uma descendente da família “Julião”, neta de Tia Biló e bisneta do mestre do Marabaixo, Julião Ramos, sendo sua avó a única filha viva do mestre. Laura era uma das tantas artistas anônimas, repleta de talento, que precisava estar sempre presente nesse segmento que também é seu. Hoje a sociedade conhece mais uma estrela do Marabaixo do Amapá.

“Nega Laura”, como também é conhecida, é uma artista completa, pois, além de dançar, tocar e compor as músicas, ela é cantadeira dos “ladrões” de Marabaixo. Seu cantar é forte, firme que ecoa pelos ares e ouvidos dos foliões, com os homens marcando e arrastando os pés e as mulheres girando e rodando as saias pelo salão. Quando Laura entoa o seu canto com as perguntas dos versos, todos respondem num só momento, bem alto, pra marcar mais um momento especial da noite de cantorias do Marabaixo.

Além dessas virtudes, Laura é integrante do Grupo de Dança Baraká, tocadora de tambor de Batuque, é palestrante desse segmento, ensina as crianças a dançar e tocar a caixa de Marabaixo, é fundadora e coordenadora do bloco Ancestrais (que realiza eventos voltados à cultura amapaense), militante do carnaval e de outros movimentos.

“Tenho orgulho de ser negra e de poder contribuir com o desenvolvimento cultural do meu estado, pois, o Marabaixo está no meu sangue, na minha alma, no meu coração e na minha vida”. Disse Laura.

 

Volume 2

Novo disco do maestro Manoel Cordeiro “Sonora Amazônia 2” está sendo gravado e logo estará no mercado. Muita rítmica amazônica no repertório e uma gravação especial da música “Mel de Melaço” (Manoel Cordeiro), gravada pela cantora amapaense Patrícia Bastos e o cantor e compositor Zé Renato (Banda Boca Livre).

 

  • “O Canto da Amazônia”

Um programa com a cara e o jeito da nossa gente, de segunda à sexta, às 16h, na Diário FM 90,9. É bom de ouvir. Ele valoriza o que é nosso. Sintonize.

 

  • “Monemucal”

Movimento Negro do Município de Calçoene precisa de parceria para realizar seus muitos projetos artísticos culturais.
São 13 anos de existência valorizando a cultura negra do município. O movimento não recebe nenhum aporte financeiro do poder público.

 

  • MPA

O Projeto Música Popular Amapaense está de volta com a temporada 2018, com muita música amazônica. Dia 21 de setembro (sexta), no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano) Araxá, a partir das 9 da noite.

 

  • Corrida

Domingo, 9, o Sesc Amapá vai realizar o 1º Circuito Sesc de Corrida, com largada, às 6 da manhã, em frente a instituição (rua Jovino Dinoá – Beirol).
Inscrições presenciais até esta quinta (6), na escola Sesc.

 

  • “Amazônidas”

Título do 1º disco (CD) do cantor e compositor amapaense, Jean Carmo, com seis músicas autorais e que ainda não foi lançado. Mais um projeto musical tucuju com linguagem amazônica no cantar e tocar. Boa sorte.

 

  • Agenda

Sexta (7) tem o show “Para Dançar e Se Apaixonado”, com Mauro Cota e Manoel Cordeiro. No Norte das Águas, Araxá (Complexo Marlindo Serrano), a partir das 10 da noite.

 

  • Duas Telas

Sexta (7) é o aniversário da produtora de eventos artísticos culturais “Duas Telas Produções. Parabéns.

Nega Laura: “O Marabaixo faz parte da minha vida”

Uma cabocla pérola negra, amapaense da gema que defende a bandeira da cultura do Marabaixo como a sua própria família, afinal, ela veio desse meio. Nasceu, cresceu e se educou ouvindo os “velsos bandaiados” (ladrões), as chamadas músicas e canções desse segmento, que é a maior e mais autêntica manifestação folclórica do povo tucuju, o Marabaixo. Se esfregando aos foliões e tropeçando em caixas espalhadas por toda a casa onde se tocava e se dançava esse ritmo trazido da mãe África pelos negros escravos para a construção da Fortaleza de Macapá.

Estamos falando de “Laura do Marabaixo”, uma descendente da família “Julião”, neta de Tia Biló e bisneta do mestre do Marabaixo, Julião Ramos, sendo sua avó a única filha viva do mestre. Laura era uma das tantas artistas anônimas, repleta de talento, que precisava estar sempre presente nesse segmento que também é seu. Hoje a sociedade conhece mais uma estrela do Marabaixo do Amapá.

“Nega Laura”, como também é conhecida, é uma artista completa, pois, além de dançar, tocar e compor as músicas, ela é cantadeira dos “ladrões” de Marabaixo. Seu cantar é forte, firme que ecoa pelos ares e ouvidos dos foliões, com os homens marcando e arrastando os pés e as mulheres girando e rodando as saias pelo salão. Quando Laura entoa o seu canto com as perguntas dos versos, todos respondem num só momento, bem alto, pra marcar mais um momento especial da noite de cantorias do Marabaixo.

Além dessas virtudes, Laura é integrante do Grupo de Dança Baraká, tocadora de tambor de Batuque, é palestrante desse segmento, ensina as crianças a dançar e tocar a caixa de Marabaixo, é fundadora e coordenadora do bloco Ancestrais (que realiza eventos voltados à cultura amapaense), militante do carnaval e de outros movimentos.

“Tenho orgulho de ser negra e de poder contribuir com o desenvolvimento cultural do meu estado, pois, o Marabaixo está no meu sangue, na minha alma, no meu coração e na minha vida”. Disse Laura.

 

  • Volume 2

Novo disco do maestro Manoel Cordeiro “Sonora Amazônia 2” está sendo gravado e logo estará no mercado. Muita rítmica amazônica no repertório e uma gravação especial da música “Mel de Melaço” (Manoel Cordeiro), gravada pela cantora amapaense Patrícia Bastos e o cantor e compositor Zé Renato (Banda Boca Livre).

 

  • “O Canto da Amazônia”

Um programa com a cara e o jeito da nossa gente, de segunda à sexta, às 16h, na Diário FM 90,9. É bom de ouvir. Ele valoriza o que é nosso. Sintonize.

 

  • “Monemucal”

Movimento Negro do Município de Calçoene precisa de parceria para realizar seus muitos projetos artísticos culturais.
São 13 anos de existência valorizando a cultura negra do município. O movimento não recebe nenhum aporte financeiro do poder público.

 

  • MPA

O Projeto Música Popular Amapaense está de volta com a temporada 2018, com muita música amazônica. Dia 21 de setembro (sexta), no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano) Araxá, a partir das 9 da noite.

 

  • Corrida

Domingo, 9, o Sesc Amapá vai realizar o 1º Circuito Sesc de Corrida, com largada, às 6 da manhã, em frente a instituição (rua Jovino Dinoá – Beirol).
Inscrições presenciais até esta quinta (6), na escola Sesc.

 

  • “Amazônidas”

Título do 1º disco (CD) do cantor e compositor amapaense, Jean Carmo, com seis músicas autorais e que ainda não foi lançado. Mais um projeto musical tucuju com linguagem amazônica no cantar e tocar. Boa sorte.

 

  • Agenda

Sexta (7) tem o show “Para Dançar e Se Apaixonado”, com Mauro Cota e Manoel Cordeiro. No Norte das Águas, Araxá (Complexo Marlindo Serrano), a partir das 10 da noite.

 

  • Duas Telas

Sexta (7) é o aniversário da produtora de eventos artísticos culturais “Duas Telas Produções. Parabéns.

Eliakin Rufino: Poeta e cantador amazônico

Nascido em Boa Vista, capital do Estado de Roraima, em 27 de maio de 1956. Faz shows de música e poesia falada, com banda ou no formato voz e violão. Muitas são as atividades que desenvolve, entre elas está a de escrever, que considera uma das preferidas. Escreve textos curtos, gosta de texto conciso, da audácia, da síntese, de dizer com o mínimo de meios.

Eliakin Rufino começou sua carreira artística nos anos de 1980 e tem seu primeiro livro publicado em 1984, Pássaros Ariscos. Nesse mesmo ano com forte influência do Modernismo e do Tropicalismo, junto com os amigos Zeca Preto e Neuber Uchoa, criou o Movimento Roraimeira, que por quase duas décadas referenciou e revelou artistas nas artes plásticas, culinária, literatura, dança, fotografia e na música, contribuindo para a construção da identidade cultural de vozes e feições para o povo de Roraima, calcado, sobretudo, nos elementos da cultura e da paisagem natural existente na região.

Tem vários livros publicados, entre eles: Pássaros Ariscos (1984), Poemas (1987), Escola de Poesia (1990), Brincadeira (1991), Poeta de água doce (1993), Versão Poética do Estatuto da Criança e do Adolescente (1995), Poesia para ler na cama (1997), Poeta de Água Doce (1999). Tem também poemas publicados em antologias e sites de poesia nacionais e internacionais.

Além de escritor, ele é musico, cantor, compositor, filósofo, produtor cultural e jornalista.

 

  • Venha

Que as manhãs de setembro nos embale para termos dias sublimes com sucesso nesse mês abençoado de número 9.

 

  • Poesia

Artista plástico e poeta, Augusto Leite, me presenteou com seu livro “Poesia Me Tira o Sono”. Sua primeira obra literária. Parabéns e obrigado.

 

  • 5 ponto 3

Durante esses anos aprendi que a educação cultural pousou em mim e me convidou para grande batalha do desafio. Aceitei.
Defender, valorizar, propagar e amar o que se produz em casa e em nossa região. O desafio é grande, mas não existe conquista sem luta. To vivo.

 

  • Agenda

Sexta (7) tem o show “Para Dançar e Se Apaixonado”, com Mauro Cota e Manoel Cordeiro. No Norte das Águas, Araxá (Complexo Marlindo Serrano), a partir das 10 da noite.

 

  • “Sonora Amazônia”

Nome do disco do maestro Manoel Cordeiro, que está sendo gravado o segundo volume. É um projeto musical instrumental, mas com exceção para uma cantoria.

 

  • História

Na noite de domingo (2) o Museu Nacional no, Rio de Janeiro, foi destruído pelo fogo. Lá se foram mais de 20 milhões de itens (peças) da história e memória do Brasil em dois séculos de vida.

 

  • Música

Dia 5 de setembro (quarta) o Sesc Amapá vai realizar o concerto “Dois Violões da Amazônia”, com Ricardo Smith e José Maria Bezerra. Participação especial da orquestra de violões Nonato Leal. Na escola Walquiria Lima (rua Eliezer Levy – Centro), às 19h. Entrada franca.

 

  • Blog

Em breve o programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9) vai assinar uma página na internet (redes sociais) com informações artísticas culturais, reafirmando o que já faz nas ondas do rádio.
O endereço é www.ocantodaamazonia.blogspot.com. Aguardem.

Saga da Amazônia

O cantador e compositor brasileiro, Vital Farias, que nasceu no sítio Pedra D’Água, município de Taperoá, estado da Paraíba, expressa na canção Saga da Amazônia, todo seu sentimento de amor à Amazônia e conta para o mundo, através de música, o sofrimento daquele povo com o crime causado pelo homem sobre a natureza.

Era uma vez na Amazônia a mais bonita floresta, mata verde, céu azul, a mais imensa floresta, no fundo d’água as Iaras, caboclo lendas e mágoas e os rios puxando as águas.

Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores, os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores, sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir era: fauna, flora, frutos e flores. Toda mata tem caipora para a mata vigiar, veio caipora de fora para a mata definhar e trouxe dragão-de-ferro, prá comer muita madeira e trouxe em estilo gigante, prá acabar com a capoeira.
Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar, prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar: se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá. O que se corta em segundos gasta tempo prá vingar e o fruto que dá no cacho prá gente se alimentar? Depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar, igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar.

Mas o dragão continua a floresta devorar e quem habita essa mata, prá onde vai se mudar? Corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá, tartaruga: pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiura. No lugar que havia mata, hoje há perseguição. Grileiro mata posseiro só prá lhe roubar seu chão, castanheiro, seringueiro já viraram até peão, afora os que já morreram como ave-de-arribação. Zé de Nata tá de prova, naquele lugar tem cova, gente enterrada no chão: Pois mataram índio que matou grileiro que matou posseiro, disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro roubou seu lugar
Foi então que um violeiro chegando na região ficou tão penalizado que escreveu essa canção e talvez, desesperado com tanta devastação, pegou a primeira estrada, sem rumo, sem direção, com os olhos cheios de água, sumiu levando essa mágoa dentro do seu coração.

Aqui termina essa história para gente de valor, pra gente que tem memória, muita crença, muito amor, pra defender o que ainda resta, sem rodeio, sem aresta, era uma vez uma floresta na Linha do Equador.

 

  • Setembro

Chegou setembro e com ele as manhãs de sol. Mês que tenho a maior “virginialização” (isso existe rs).
Que marca a data de meu aniversário.

 

  • “Mel de Melaço”

Título de uma música gravada pelo Grupo Pilão, na voz de Bi Trindade (saudoso) que será gravada por Patrícia Bastos, com participação especial de Zé Renato (Boca Livre).
A canção vai fazer parte do 2º disco de Manoel Cordeiro (em estúdio), autor da obra. Parabéns.

 

  • Registro

Em passagem por Macapá, esta semana, o professor de dança de salão Carlinhos de Jesus (RJ), se encantou com a coleção “Marabaixeiras”, do artista plástico Augusto Leite.
Ele fez questão de registrar uma foto ao lado de uma das obras. Reconhecimento e valorização.

 

  • Agenda

Dia 5 de setembro o Sesc Amapá vai realizar o concerto “Dois Violões da Amazônia”, com Ricardo Smith e José Maria Bezerra.
Participação especial da orquestra de violões Nonato Leal. Na escola Walquiria Lima (rua Eliezer Levy – Centro), às 19h. Entrada franca.

 

  • Blog

Em breve o programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9) vai assinar uma página na internet (redes sociais) com informações artísticas culturais, reafirmando o que já faz nas ondas do rádio.
O endereço é www.ocantodaamazonia.blogspot.com. Aguardem.

 

  • Feira

Neste sábado (1) tem exposição e venda de produtos artesanais da feira Mulheres que Fazem.
Na Praça Floriano Peixoto, rua Gal. Rondon – Centro, a partir 16h.

 

  • Festividade

Comunidade de Campina Grande (Macapá) vai realizar uma programação da festividade em louvor a Nossa Senhora das Dores.
Dia 15 de setembro, a partir das 5 da manhã no Espaço Cultural Filho e Del.