Heraldo Almeida
Joãozinho Gomes: um poeta cantador da Amazônia
Poeta, compositor, escritor e cantor Joãozinho Gomes, é filho da Amazônia paraense, nascido na capital Belém em 20 de outubro de 1957.
Bem cedo, aos 12 anos de idade já escreveu algo que “imaginei ser um poema”, diz. E logo descobriu sua vocação para a poesia. Seu caminho foi guiado para a Música Popular Brasileira, e hoje é autor de mais de quinhentas canções compostas ao lado de parceiros, muitos deles já consagrados no cenário musical brasileiro, como: Chico Cézar, Lecy Brandão, Nilson Chaves, Jean Garfunkel, Jane Dubc, Enrico Di Miceli, Val Milhomem, Amadeu Cavalcante, Jane Duboc, Eudes Fraga, Walter Freitas e tantos outros artistas da nossa região amazônica. Assim como parceiros de letra, muitos intérpretes consagrados, também cantaram suas obras.
Joãozinho Gomes já assinou muitos discos (CD’s) com parceiros, filhos dessa imensa Amazônia musical, diferente de outras partes do país, com um tempero vindo da floresta, capaz de encantar a quem por aqui pisa e prova desse sabor da terra santa da arte.
De tantas canções espalhadas no leito musical do cancineiro brasileiro, o poeta Joãozinho Gomes assina, pelo menos duas, como suas expressões mais próximas do coração, Jeito Tucuju, em parceria com o amigo Val Milhomem (considerada o hino cultural do Amapá), que declara amor e sentimento eterno com o rio Amazonas: “Quem avistar o Amazonas nesse momento e souber transbordar de tanto amor, esse terá entendido o jeito de ser do povo daqui” e Pérola Azulada, com Zé Miguel, com expressiva declaração de amor a terra, como nação e como morada, “eu amor você, terra minha amada, minha oca meu iglu, minha casa, à bênção minha mãe…”.
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AUTOR: É aquele que cria, causa ou dá origem a alguma coisa, especialmente obra literária, artística ou científica. É diferente de narrador.Na narratologia, o autor é uma das três entidades da história, sendo as outras o narrador e o leitor/espectador. O leitor e o autor habitam o mundo real. É função do ‘E’ desafia a ideia de que um texto pode ser atribuído a um único autor.
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O sol brilha forte no horizonte
No fim do Brasil
E clareia nossa condição
Nossa miscigenação
Osmar Júnior
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Destaque
Nosso reconhecimento ao mestre do violão, Nonato Leal, pela sua ilustre contribuição à música brasileira.
Com mais de 90 anos de idade continua tocando com maestria. Seu talento é genial. Merece o nosso respeito. Parabéns.
‘Beijo Doce’
Maestro Manoel Cordeiro produziu mais uma bela música para nos agraciar. ‘Beijo Doce Com Sabor de Mel’, de autoria de Carlos Orlando, gravado por Simone Portela.
Gravando
O paraense Felipe Cordeiro, filho do maestro Manoel Cordeiro, vai lançar um EP, em julho, com novas e belas músicas. Já aguardando.
‘Olho de Boto’
Título da música de Nilson Chaves em parceria com o poeta Cristovão Araújo, que retrata o que é a Amazônia, sua essência e a saudade que sentimos quando estamos longe dela.
“E tu ficastes serena nas entrelinhas dos sonhos, nos escaninhos do riso, olhando pra nós escondida com os teus olhos de rio…”
Jovem talento
O cantor paraense Lucas Lima, é uma grata promessa da boa música popular da Amazônia, com uma pitada do tempero regional no repertório e na bela voz. Mais um jovem talento recebido pela música. Parabéns.
‘Papo Sumano’
Nome do projeto que o cantor e compositor, Cléverson Baia, criou em sua página, no Instagram.
Todas as quintas ele convida um artista para um bate-papo descontraído e de muito conhecimento. Às 21h. Imperdível.
Primaveras
O livro ‘Minhas Três Primaveras’ de Renata Christiny, publicada pela 3DEA Editora, mostra o árduo caminho que uma mulher passou desde sofrer a primeira agressão até seus últimos suspiros
Um paradoxo com o nome da personagem principal, Luz, para mostrar que sua vida é uma profunda escuridão, em que a luminosidade mais próxima é a morte. À venda na Loja Virtual 3DEA.
Hernani Vítor Guedes: o criador de ‘Os Mocambos’
Sabe daquelas pessoas que você olha e logo observa sua genialidade por tudo o que ela lhe passa de verdade? Pois é. Eu conheço uma dessas, é o músico Hernani Vítor Guedes, o mesmo que criou o projeto musical amapaense ‘Os Mocambos’, pioneiro nos anos 1970 na gravação do Marabaixo (ritmo tradicional afro-amapaense, quando não era muito bem visto pela sociedade).
Foi o primeiro “conjunto” a gravar um LP com músicas locais ou regionais, como queiram, registrando as cantorias do folclore tucuju como: o Marabaixo, o Batuque e as folias dos santos nos festejos das comunidades do estado.
O ‘seu Hernani”, como todos o chamam, nasceu no dia 12 de abril de 1924, na cidade de Cametá (PA).
Hernani Victor foi integrante como primeiro violino da Orquestra Primavera tendo se apresentado no Teatro Nacional do Distrito Federal (Brasília), no Teatro das Docas do Pará e na Inauguração do Teatro Pinheiros (Sesc), em São Paulo. Ele realizou apresentações em shows institucionais e particulares como: Feira Agropecuária, Macapá Verão, feiras culturais em escolas públicas, Teatro das Bacabeiras, Convenções do Rotary Internacional e outros eventos.
Hernani Vitor tem dois filhos que seguiram seus passos na música, Nonato Santos e Nivito Guedes, ambos com obras gravadas em discos e coletâneas (CD’s).
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SERESTA: É um gênero musical do Brasil. Conservatória, em Valença (RJ) é considerada a capital da seresta. Seresta foi um nome surgido no século XX, no Brasil, para rebatizar a mais antiga tradição de cantoria popular das cidades: a serenata. Ato de cantar canções de caráter sentimental à noite, pelas ruas, com parada obrigatória diante das casas das namoradas, a serenata já apareceria descrita em 1505 em Portugal.
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Minha cidade é tão linda
Quando é noite de lua cheia
A maré vazando batendo no quebra-mar
A luz da lua é quem clareia
Bebeto Nandes
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Protagonizando
O grupo de pesquisa da Unifap (Cepres) em parceria com o a juventude do marabaixo, está convidando a comunidade acadêmica e movimentos sociais, para participarem de uma live (roda de conversa) com o tema ‘Marabaixo: Protagonismo da Juventude’.
O evento está agendado para acontecer no dia 15 de junho (terça), às 9h, pelo link t.ly/bSlm.
Produtora
O sambista amapaense, Nonato Soledade, está com sua gravadora ‘Stúdio Produções NN Soledade’, para atender os projetos de artistas da música. Contatos: 96 99137-7988.
Edital
Fumcult lançou o Edital 001 Arte e Cultura para atender cerca de 120 artistas macapaenses de vários segmentos, nesta quinta (10).
O diretor-presidente da Fundação, Alan Christofer, anunciou no programa ‘O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9), na quarta (9). Informações no site da PMM.
Carnaval 2022
Durante entrevista que concedeu, na quarta (9), ao programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9), o diretor-presidente da Fumcult, Alan Christofer, informou que recebeu da Liesap o projeto do carnaval 2022. Disse ainda, que já conversou com três parlamentares (senador Davi/Democratas, deputados federais Vinícius Gurgel/PL e Leda Sadala/Avante) sobre recursos para investir no próximo carnaval. “Mas para os desfiles acontecerem, depende do avanço da vacinação para imunizar a população contra a Covid-19”, afirmou Alan.
Hoje tem
Nesta sexta (11) tem mais uma edição da live ‘Amor Junino’, na apresentação do casal Kekeu e Bia. Com transmissão ao vivo pelas páginas romildosouza, no Facebook e Youtube, às 18h.
Música
Cantor e compositor da nova geração da música amapaense, Mário Mano, já lançou sua primeira obra gravada, ‘Te Amo Menina’. Sob direção e produção de MC Leléo.
Popular
O cantor amapaense Amado Amâncio tem uma bela história musical no Amapá. Com um estilo bem popular ele consegue defender sua arte em muitos eventos.
“Sou um cantor de brega que contagio o meu público com o meu jeito simples de ser”, disse o artista. Parabéns.
Leila Pinheiro; uma artista da Amazônia que canta o Brasil
Ela é uma cantora que canta o Brasil. Nasceu em Belém (PA) e começou seus estudos de piano em 1970, no Instituto de Iniciação Musical, em sua cidade natal, prosseguindo-os, a partir de 1974, com o músico paraense Guilherme Coutinho. Estreou como cantora em 1970, no show Sinal de partida, no Teatro da Paz, de Belém.
Em 1981 mudou-se para o Rio de Janeiro RJ e gravou de forma independente seu primeiro disco, “Leila Pinheiro”, lançado em 1983. Dois anos depois, defendeu a canção “Verde” (Eduardo Gudin e José Carlos Costa Neto) no Festival dos Festivais da TV Globo, garantindo o terceiro lugar e o prêmio de cantora revelação.
Em 1986 foi contratada pela Polygram e gravou o disco “Olho Nú”, com participação do guitarrista norte-americano Pat Metheny. Representou o Brasil no Festival Mundial Yamaha, no Japão, sendo premiada como melhor intérprete. Em 1987 recebeu da Associação Brasileira de Produtores de Disco o Troféu Villa-Lobos, como revelação feminina do ano. Lançou seu terceiro disco em 1988, “Alma”, pela Polygram.
Em 1989 foi convidada por Roberto Menescal para ser a intérprete de um disco em comemoração aos 30 anos da bossa nova, para o mercado japonês. Com produção e arranjos do próprio Menescal, o disco, “Bênção, Bossa Nova”, tornou-se grande sucesso tanto no Japão como no Brasil.
Em 1991 participou do I Rio Show Festival, com Roberto Menescal e banda. Lançou o disco “Outras Caras”, também com produção de Menescal. Gravou em 1993 0 CD Coisas do Brasil, produzido e arranjado por César Camargo Mariano, e excursionou pela Europa. Em 1994 transferiu-se para a EMI, pela qual gravou Isso é bossa nova. Em 1996 gravou e produziu “Catavento e Girassol”, trabalho dedicado à obra de Guinga e Aldir Blanc. Em 1997 participou do show em homenagem a Vinicius de Moraes, no Metropolitan (RJ) e fez turnê pelos E.U.A, com Ivan Lins.
Depois de 30 anos de carreira, Leila Pinheiro lançou, em 2012, o CD “Raiz”, em homenagem ao seu estado do Pará.
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COLIBRI: Colibri é um gênero de beija-flores que ocorre na América Central e do Sul. O grupo inclui quatro espécies, três das quais existentes no Brasil. Habitam zonas de floresta montanhosa. Os colibris são os únicos pássaros que podem voar para trás e para frente.
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Quando eu te vi chegando, monera
Tão bonito que era
Eu vi o sol e a lua trazendo
As cores da primavera
Nilson Chaves
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Circuito Cultural
Diretoria da Amcap vai realizar o Circuito Cultural, On Line, para comemorar os 25 anos de criação da Associação.
O evento vai acontecer nos dias 11, 12 e 13 de junho, com transmissão pelos canais da instituição, no Youtube e Facebook, às 20H (sexta), 12h (sábado) e 14h (domingo).
24 anos
O Clube dos 30 vai comemorar 24 anos no próximo dia 12 (sábado) e os sócios vão realizar uma partida de futebol para a data não passar em branco. Será no campo do Vovô Januário (Curiaú), às 9h. Parabéns.
Parabenizando
Parabenizando os profissionais da Secult por estarem postando, em suas redes sociais, os artistas premiados nos editais da Lei Aldir Blanc, dando visibilidade e valorizando o trabalho de cada contemplado.
Foguetinhos
São duas vezes por semana (segunda e quarta) que o jornalista cultural, Cláudio Rogério, apresenta o programa ‘Foguetinhos Juninos’, sempre recebendo convidados especiais.
Com transmissão pela página foguetinhosdaquadrajunina, pelo Facebook, às 19h. Participe pelo tel. 96 99141-8420.
Homenagens
Os quadrilheiros juninos, Kekeu e Fabíola, estão homenageando algumas quadrilhas durante as live’s ‘Amor Junino’, realizadas nos finais de semana de junho, sempre às 18h.
Tem de sorteio de prêmios, brincadeiras, música ao vivo e outras atrações. Com transmissão pelas páginas de romildosouza, pelo Facebook e Youtube.
Personalidade
Francisco Lino da Silva é considerado a maior personalidade do carnaval amapaense. Compositor, fundador (com outros companheiros), carnavalesco, presidente, cantor, menestrel. Tudo isso por uma única escola de samba. Boêmios do Laguinho.
Cultura e arte
Em Juruti, oeste do Pará, todo mês de junho é realizado o Festival Folclórico das Tribos Indígenas Munduruku e Muirapinima. Considerado o maior da Amazônia.
Lambada de Serpente: a estranha música de Djavan
Um amigo riu quando eu disse que Djavan tem um estilo musical estranho e belíssimo. Mas é isso mesmo que penso. Ele diz coisas e canta em melodias inusitadas, cheias de beleza. Vejam só que expressão: “Lambada de Serpente”. Penso que ninguém nunca disse isso antes.
Nosso imaginário se acostumou com o sentido brega, folclórico, que foi emprestado ao termo lambada. Logo pensamos naquelas músicas de ritmo quente, comuns em festas populares de um passado não muito distante.
Impulsionados pela curiosidade que Djavan nos causou, descobrimos que lambada significa “golpe aplicado com pau, chicote ou objeto flexível”, e no sentido figurado, “crítica severa; descompostura”. Claro que também significa “dança e música sensual e em ritmo rápido”, sentido com o qual estávamos acostumados.
“Nunca ninguém falou como este homem”. Assim disseram a respeito de Jesus Cristo. Poderíamos dizer algo semelhante à obra de Djavan: “Nunca ninguém cantou como este homem”.
Em uma de suas entrevistas na TV, o cantor se mostrou familiarizado e despreocupado com a aplicação do adjetivo “estranho” à sua obra. Diz ele: “Quando fui ser ouvido pela primeira vez, já houve essa polêmica. “Você tem algum talento, mas a música que você faz é muito estranha. Não se sabe onde está a primeira parte, é complicado, você tem que muda r isso, fazer uma coisa mais acessível para facilitar sua própria vida”. Tinham razão os que falavam assim, mas outros também disseram: Não, essa coisa estranha é o seu trunfo, não mexa nisso. Você vai sofrer mais, vai ter mais problemas, mas vá em cima disso”.
A estranheza se dá, obviamente, pelo fato de estarmos a ouvir algo que nos parece inédito. Também, por estarmos a ver uma coisa que, à primeira leitura-escrita, não nos penetra o entendimento. Quando nos pomos a tentar acompanhá-lo, sentimo-nos como se nos expressássemos num outro idioma. Sentimo-nos papagaios repetindo o que alguém disse. Todavia, aquilo que só entendemos a custo, nos soa belíssimo e extremamente poético. Por ser poético, compreendemos, trata-se de algo indizível. Temos que nos content ar com o pouco que conseguimos ver, mas que nos faz tanto bem.
“Cuidá dum pé de milho que demora na semente – meu pai disse: meu filho, noite fria, tempo quente. Lambada de Serpente, a traição me enfeitiçou – quem tem amor ausente já viveu a minha dor. No chão da minha terra um lamento de corrente – um grão de pé de guerra pra colher dente por dente”. (www.apoesc.blogspot.com.br).
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PRAXIÚBA: É o nome popular de uma palmeira da família das Arecáceas (ex-Palmáceas), que ocorre na América Central e do Sul, e no Brasil, no estado do Amazonas. Trata-se de uma palmeira de até 25 metros de altura, com fruto de
forma globosa, com até 3 cm, de diâmetro, de coloração verde-amarelada, quando maduro.
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Minha cidade é tão linda
Quando é noite de lua cheia
A maré vazando batendo no quebra mar
A luz da lua é quem clareia
Bebeto Nandes
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‘Todas as Flores’
Título da live de aniversário do poetinha, Osmar Júnior, marcada para acontecer no dia 14 (sábado), data do nascimento do artista, às 21h, pela sua página, no Facebook. Um belo presente.
‘Nos Passa Vida’
Título da música do poetinha, Osmar Júnior e Rambolde Campos, gravada no ritmo do samba pelo grupo Gente de Casa.
O lançamento dessa nova versão será na sexta (11), no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9), às 16h.
Hoje tem
Nesta quarta (9) tem a segunda live do programa ‘Foguetinhos Juninos’, que o jornalista cultural, Cláudio Rogério, está apresentando peã página ‘foguetinhosdaquadrajunina’, no Facebook, às19h. Participe pelo 96 99141-8420.
‘Passageiro’
Nome de uma bela música do cantor e compositor amapaense, Zé Miguel, que precisamos destacar.
“Eu não tenho nada a ver com essa estrada e desconheço o seu destino. Não tenho novidades, além da claridade do meu mundo de menino…”.
Organização
O novo presidente da quadrilha junina, Simpatia da Juventude, Danilo Madureira, vem dando exemplo de organização e responsabilidade com a instituição. Ele o seu vice, Patrick Perez, estão afinados nos quesitos compromisso e seriedade. Em pouco tempo já garantiram belos resultados. Parabéns.
‘Batuqueiros’
Cantor e compositor amapaense, Paulinho Bastos está se preparando para o lançamento de seu 1º disco (CD), que será através de uma live que o artista vai realizar. Já aguardando.
‘Histórias de Desamor
Livro do escritor, Mauro Guilherme, Histórias de Desamor (publicado em 2012), foi republicado como e-book e ganhou nova capa. Podemos encontrá-lo na livraria virtual www.amazon.com.br.
A obra foi premiada no Concurso de Contos da Associação Nacional dos Escritores, em 2006.
Zé Miguel: um cantador do meio do mundo
Um cantador que traz no coração o amor de sua gente e de sua raiz com a alma cheia de gente da floresta, com o perfume das matas e dos vivos, que tem morada no meio do mundo, onde o seu endereço é bem fácil, na esquina do rio mais belo, o Amazonas, com a linha do equador, bem no meio do mundo.
Nascido em Macapá, o cantor, compositor e produtor, José Miguel de Souza Cyrillo, artisticamente, Zé Miguel, nasceu no dia 29 de setembro de 1962 e está entre os principais representantes da música da Amazônia, com valorização dos ritmos regionais, como o Marabaixo e o Batuque, elementos marcantes da cultura afro-amapaense.
Zé Miguel iniciou a carreira musical desde cedo, cantando em cultos dominicais da igreja evangélica onde frequentava. Depois passou a atuar como guitarrista em diversas bandas em bailes realizados na capital amapaense. Na década de 1980, começou a compor suas primeiras canções e a participar de festivais promovidos em Macapá. Em carreira solo lançou seu primeiro LP, Vida Boa, em 1991, trazendo seu primeiro sucesso, a canção homônima, e destacando Zé Miguel entre os principais artistas da música do estado, juntamente com Amadeu Cavalcante, Ronery e Osmar Júnior. Em 1996, com os músicos, Val Milhomem e Joãozinho Gomes, criaram o projeto Planeta Amapari, resultando no CD do mesmo título, lançado em 1996, esse alcançando em 2000 o mercado europeu.
Em 1998, lançou seu segundo disco solo, Lume. No ano seguinte, veio o CD Dança das Senzalas, outro projeto conjunto com o Quarteto Senzalas, grupo formado em parceria com Amadeu Cavalcante, Val Milhomem e Joãozinho Gomes. Em 2002, lançou o terceiro solo, o CD Acústico, do qual fizeram parte o sucesso Pérola Azulada e a regravação do sucesso Vida Boa, além de outros sucessos da carreira. Em 2004, foi a vez do CD ‘Quatropontozero’, após os 40 anos do músico. Após a morte trágica do filho Marco Kayke, vítima de acidente de trânsito, lançou neste mesmo ano o CD ‘Uma Balada para Kayke’. Em 2007 gravou o DVD ‘Meu Endereço’, nome de uma música em parceria com Fernando Canto. Seu último disco (CD) ’Amazônia na Veia’ foi gravado em 2016
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CARAVANA: uma caravana é um comboio de mercadores, viajantes, peregrinos, torcedores ou qualquer tipo de pessoa, que agrupam-se para percorrer grandes distâncias, muitas vezes por motivo de segurança. Nos desertos, como o do Saara, são movidas por camelos ou dromedários.
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Sim, eu tenho a cara do Saci
O sabor do tucumã
Tenho as asas do Curió
E namoro cunhantã
Nilson Chaves
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Carnaval
Diretoria executiva da Liesap reuniu, na sexta (4), e decidiu que vai elaborar o calendário de atividades para o carnaval de 2022, com apresentação nas próximas semanas. Sobre os desfiles, depende do avanço da vacinação no combate ao novo coronavírus.
Poetinha
Poetinha Osmar Júnior vai realizar uma live para comemorar seus 58 anos de vida, no dia 14 de junho. O artista é um dos principais compositores da Amazônia. Merece nosso reconhecimento e respeito.
Escolha
Qual a sua música preferida do poetinha, Osmar Júnior? Ouça o programa ‘O Canto da Amazônia’, na Diário FM 90,9. Lá toca a sua música preferida de todos os artistas.
Forrobodó
Com a chegada do mês de junho, várias quadrilhas juninas estão se movimentando para os festivais que irão acontecer. Será tudo através de live’s pelas redes sociais.
‘Ave de Rapina’
Título de uma música do poetinha Osmar Júnior, gravada por Amadeu Cavalcante em seu primeiro disco, ‘Sentinela Nortente, em 1989.
“Já não tenho mais meus passos, já não tenho mais espaço, já não tenho mais meus olhos de tanto ver o tempo passar…”.
Consciência
Se o povo tivesse consciência, não seria preciso e nem necessário os decretos proibindo as pessoas a freqüentarem esse ou aquele lugar, por causa da pandemia do novo coronavírus. #Reflexão.
‘Amor Por Macapá’
Título da nova música da cantora, Sandra Lima, em parceria com o compositor, Jô Sales. Um ‘breguinha’ romântico gostoso de ouvir, com uma temática bem amazônica em seu cantar.
“Macapá, eu vim aqui te conhecer, esse seu amanhecer, esse teu cheiro de rio que essa cidade tem pra oferecer”. Bela obra. Parabéns aos artistas.
Thiago Soeiro lança seu primeiro livro de poemas
O poeta amapaense Thiago Soeiro vai lançar em uma “live” poética a primeira obra impressa dele, no dia 11 de junho às 20h30. “Salva-Vidas” é um livro que reúne 36 poemas escritos desde 2013, que falam principalmente sobre o mar.
Integrante do grupo lítero-musical Poetas Azuis, Thiago Soeiro busca usar a poesia para “salvar” o leitor afogado na dor, na saudade, no amor ou em problemas pessoais. Na obra de leitura leve, o autor conversa com a poesia cotidiana e expõe a relação afetiva que tem com o mar, de água salgada e doce também. Para o poeta, o livro é a concretização de um sonho. “Salva-vidas’ fala muito de mim como poeta e como pessoa, e carrega muitos sentimentos bonitos construídos nestes anos que me dedico à literatura”, descreveu.
A obra também terá conteúdo digital. Um áudio book será disponibilizado nas principais plataformas de áudio, a partir do dia 18 de junho. Serão 14 poemas interpretados pelo próprio Thiago Soeiro.
A “live” de lançamento da obra será pelo instagram @duastelasproducoesap e terá como convidados os poetas Aline Monteiro, Carla Nobre, Pedro Stkls, e ainda Joãozinho Gomes, Aquila Emanuelle e Janete Lacerda.
“Salva-vidas” foi publicado através da Lei Aldir Blanc, por meio do edital Carlos Lima “Seu Portuga”, da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult), com realização de Duas Telas Produções.
De sangue e vivência nortista, Thiago Soeiro nasceu em Belém (PA) em 1989 e mora em Macapá (AP) desde 2008. Ele é jornalista e poeta que busca popularizar a literatura através dos poemas escritos e falados. Os primeiros escritos começaram a ser publicados em 2009, através do blog Amor Cafona, onde manteve atualizado quase que diariamente até 2012, com cartas e poemas de amor. Da web para os palcos, em 2011, Soeiro passou a atuar como “dizedor de poesia”, ao fundar o grupo lítero-musical Poetas Azuis. Com a poesia falada, ele já se apresentou em feiras e festas literárias no Amapá, Pará, Alagoas, Bahia e Rio de Janeiro.
Já teve oportunidade de integrar a exposição “Poesia Agora”, do Museu da Língua Portuguesa em 2015. Além disso, em 2020 lançou o projeto “Livro dos Ipês” que contou com áudio book, e-book e ainda tradução em vídeo para a Língua Brasileira de Sinais. (Thiago Soeiro).
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AUTOR: É aquele que cria, causa ou dá origem a alguma coisa, especialmente obra literária, artística ou científica. É diferente de narrador.Na narratologia, o autor é uma das três entidades da história, sendo as outras o narrador e o leitor/espectador. O leitor e o autor habitam o mundo real. É função do ‘E’ desafia a ideia de que um texto pode ser atribuído a um único autor.
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A face do meu amor
Tem a cútis da leveza
É mais fina que o esplendor
Que o glamour da natureza
Rambolde Campos/Joãozinho Gomes
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‘Pensando o Tempo’
Título do livro do escritor amapaense, Jean Carmo. Uma coletânea dos poemas e canções do artista, que vem trabalhando há anos. Você pode adquirir na Baiúca do Chico Terra. (baiuca.chicoterra.com).
‘Amor Junino’
Inicia neste sábado (5) a segunda temporada das live’s ‘Amor Junino’, com transmissão pelo Facebook e Youtube (romindosouza), às 18h.
Haverá sorteio de vários prêmios, brincadeiras, música ao vivo e participação especial de Kety Box. Com apresentação de kekeu e Fabíola.
‘Foguetinhos Juninos’
O jornalista cultural, Cláudio Rogério, manda avisar que na segunda (7), às 19h, estreia o programa ‘Foguetinhos Juninos’, com transmissão ao vivo pela página ‘Foguetinhos da Quadra Junina’, no Facebook.
Os convidados da estreia são: o cantor e compositor, Rambolde Campos, e a coreógrafa, Fabíola Almeida. Participe pelo telefone 96 99141-8420.
Falas
É preciso reconhecer quando as falas promessas de campanhas políticas se transformam em realidade com ações para o melhoramento em prol dos artistas. Quando isso não acontece, fica claro que são apenas falas em prol de si. Precisamos avançar.
‘Vem Que Tem’
Nome do novo programa que estreia dia 14 de maio (segunda), das 12h às 14h, na Diário FM 90,9, com apresentação de Elden Carlos. Vai rolar de tudo. #Novidade.
Ibermúsicas
Inscrições abertas para os editais do Programa de Fomento das Músicas Ibero-Americanas Ibermúsicas 2021, que vão contemplar composições e projetos musicais on-line de países ibero-americanos.
A iniciativa é financiada atualmente por 14 países; entre eles, o Brasil, representado pela Funarte. Serão concedidos prêmios entre mil e cinco mil dólares norte-americanos por projeto. Mais informação no site cultura.gov.br.
Esporte
Algumas escolas de samba do Rio de Janeiro estão investindo no esporte. Império Serrano é uma delas. Está disputando a série C do campeonato Carioca.
Iphan restaura prédio do Solar da Beira, em Belém
Com investimento de R$ 2,5 milhões, as obras de restauração do prédio do Solar da Beira, complexo do Ver-o-Peso, em Belém (PA), foram concluídas no mês de novembro. O prédio abre as portas à população com uma exposição que reúne parte de objetos encontrados durante as escavações para a construção da cisterna e da estação de tratamento de esgoto da obra.
O prédio é tombado como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada ao Ministério do Turismo e à Secretaria Especial da Cultura. O Solar da Beira também é tombado pela prefeitura de Belém.
Dentre os vestígios descobertos durante a reforma, estão fragmentos de louças, porcelanas, garrafas de vidro e de barro, talheres, latas, moedas e outros objetos metálicos, como ferraduras e rodas. Objetos que remontam ao século XX e ficarão sob a responsabilidade do Iphan por integrar o patrimônio arqueológico brasileiro.
O Solar da Beira, de propriedade da Prefeitura Municipal de Belém, foi construído no início do século XX. É um Conjunto Arquitetônico e Paisagístico, tombado pelo lphan em 1977. No início do século XX serviu à Recebedoria de Rendas. Já nos anos 1980, abrigou restaurante e, na década de 2000, lojas de artesanato. Após a revitalização, o prédio tornou-se um espaço de exposições, contando com banheiros públicos destinados aos usuários e trabalhadores da feira do Ver-o-Peso.
A revitalização do Solar da Beira é uma parceria entre o Iphan e a Prefeitura de Belém, que executou a reforma. O valor investido pela União, por meio do Iphan, foi de R$ 2,5 milhões. (Adriana Araújo – Comunicação Iphan).
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CULTURA: É um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente, especialmente na antropologia, a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual, cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”.
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Sou mãe preta e sonhei com Zumbi
Dizendo pra mim que meus ancestrais
Nasceram das caravelas
De remos que vinham para cá…
Mayara Braga/Zé Maria Cruz
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‘Vitória do Jarí’
Título da música do cantor e compositor paraense Jerry Santos, que morou naquela cidade durante 26 anos e gravou um disco em homenagem ao lugar.
“O teu povo, tua história estão presentes na memória. Vitória da floresta, do rio Jarí e da castanha. Vitória pulsa, Vitória canta, Vitória pro Amapá és grande herança…”.
Poeta
Jovem poeta amapaense Neto Romano, com belos textos deixa seu talento registrados em suas inúmeras poesias (Escritores AP – YouTube).
“Quero beijar o canto da sua boca e tocá-la com as pontas dos meus dedos/Silenciosamente para quê o mundo aplauda nossa forma de amor sem culpa…”.
Valorização
Jovem e talentosa cantora da Armênia, Arpi Alto gravou um dos maiores clássicos da música brasileira e mundial, Garota de Ipanema (Tom Jobim e Vinícius de Moraes). Uma bela interpretação. Veja em seu canal no YouTube.
Dicionário
O livro ‘O Dicionário do Menino Andersen’ recebeu o Selo Altamente Recomendável 2020, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Reconhecimento pelo trabalho e compromisso na formação de novos leitores.
A instituição escolhe todos os anos o melhor da produção editorial brasileira para crianças e jovens, na categoria Literatura em Língua Portuguesa. (www.sesispeditora.com.br).
‘Mordaça’
Cantora e compositora, Samantha Mainine lançou seu novo single ‘Mordaça’, já nas plataformas digitais da artista e vídeo clipe, no YouTube.
A canção traz um lado mais denso da artista, uma letra que aborda as diversas amarras sociais e afetivas que uma pessoa carrega no seu íntimo. #ConfereLá.
‘Gatos Pingados’
Título do livro de minicontos da escritora Lulih Rojanski, com ilustração do artista plástico Afrane Távora.
Tem na Banca do Dorimar (esquina da Cândido Mendes com Presidente Vargas) – Centro. #CorreLá.
‘Minas Armadas’
Título da nova obra musical da cantora amapaense, Brenda Zeni, já tocando nas redes sociais da artista. Com pitadas do pop rock, bem seu estilo. Confere lá no Spotify.
O que é cultura, afinal?
É comum dizermos que uma pessoa não possui cultura quando ela não tem contato com a leitura, artes, história, música, etc. Se compararmos um professor universitário com um indivíduo que não sabe ler nem escrever, a maior parte das pessoas chegaria à conclusão de que o professor é “cheio de cultura” e o outro, desprovido dela. Mas, afinal, o que é cultura?
A cultura é do povo e vem do povo para o povo. Ela não tem nome dono e nem sobrenome, é popular e é uma manifestação de um todo reunido em prol de mantê-la sempre viva e presente entre todos. É uma manifestação voluntária sem regras de comportamento, livre e capaz de envolver o mundo.
Para o senso comum, cultura possui um sentido de erudição, uma instrução vasta e variada adquirida por meio de diversos mecanismos, principalmente o estudo. Quantas vezes já ouvimos os jargões “O povo não tem cultura”, “O povo não sabe o que é boa música”, “O povo não tem educação”, etc.? De fato, esta é uma concepção arbitrária e equivocada a respeito do que realmente significa o termo “cultura”.
Não podemos dizer que um índio que não tem contato com livros, nem com música clássica, por exemplo, não possui cultura. Onde ficam seus costumes, tradições, sua língua?
O conceito de cultura é bastante complexo. Em uma visão antropológica, podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc.
Nesse sentido, podemos chegar à conclusão de que é impossível que um indivíduo não tenha cultura, afinal, ninguém nasce e permanece fora de um contexto social, seja ele qual for. Também podemos dizer que considerar uma determinada cultura (a cultura ocidental, por exemplo) como um modelo a ser seguido por todos é uma visão extremamente etnocêntrica.
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BAIXA-MAR: Quando o nível da águas do mar atinge o seu nível mais baixo chama-se baixa-mar (maré baixa ou maré vazia) e quando está no seu nível mais alto chama-se preia-mar (maré alta ou cheia). Em geral, verificam-se duas marés altas e duas marés baixas a cada vinte e quatro horas.
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Tudo era tão triste
Antes de você chegar
Alguma coisa esperava
Muito antes de te conhecer
Banda Mano Roots
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Mais um mês
O mês de maio iniciando e a Liesap continua sem se manifestar e sem apresentar proposições para o próximo carnaval.
Embora estejamos enfrentando a pandemia do novo coronavírus, mas o mundo não pode parar, pois o tempo não para.
Parabéns
As instituições que trabalham com as festas juninas não pararam, com a pandemia, e estão criando alternativas para continuar apresentando seus projetos.
Utilizando as redes sociais, várias live’s estão agendadas para acontecer neste mês de junho. #Parabéns.
Criando
Os artistas, de diversos segmentos, estão criando alternativas para sobreviver com suas artes.
Muitos foram contemplados no Edital da Lei Aldir Blanc e estão apresentando seus projetos.
Liga Macapá
Dias 2 e 3 de julho vai acontecer o Festival Junino Sandro Rogério, organizado pela Liga Macapá dw Quadrilhas Juninas. Com transmissão ao vivo pelas redes sociais, às 18h. Aguardem.
Sambarte
O amigo sambista, Nonato Soledade, liga pra informar que a partir de julho o Grupo Sambarte vai gravar seu novo disco.
Já estamos na expectativa de mais um belo projeto com a cara do samba amapaense.
Música da semana
A música ‘Mei Mei’ gravada pela caboca Patrícia Bastos, no disco ‘Batom Bacaba’, é a Música da Semana do Programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9). A obra é de autoria de Val Milhomem e Joãozinho Gomes.
Você sabia?
Dona Dagma esposa de Nozinho, irmão de Natal da Portela, foi a primeira mulher a tocar surdo numa bateria de Escola de Samba no Brasil. Curiosidade do carnaval.
Piratuba, a Cantoria no Lago
Considerado o maior projeto do cancioneiro popular amazônico, não somente pelas belas letras e canções do poeta cantador em sua nave-troco, Osmar Júnior, mas, sobretudo, pelo encantamento em mostrar para o mundo, as belas telas das paisagens vivas da região do Lago do Piratuba, no estado do Amapá.
Criada em 1980, a reserva biológica do Lago Piratuba, entre o mar e o mangue, está localizada no município de Cutias do Araguari. Uma área de 395 mil hectares de vida, mas tudo isso pode acabar se suas “maravidas”, doadas pela natureza, continuarem recebendo a ignorância humana. É isso, que o poeta Osmar Júnior chama a atenção em seu projeto musical. Vida.
“Piratuba: A Cantoria no Lago” revela ao mundo em sons e imagens, a beleza da Reserva Biológica do Piratuba, tendo como cenário um local incessível à maioria das pessoas. O resultado do projeto encanta aos olhos e aos sentidos, e emociona pela exuberância do cenário(água, mangue, pássaros, sol, noite, lua e poesia). O poeta doa ao público, mostrando em canções e imagens, para imortalizar seus mais de 30 anos de carreira, o lugar onde nasceram seus ancestrais.
Piratuba, A Cantoria no Lago é a saga de um Poeta-Cantador em sua Nave-Troco, que canta a vida de seu planeta Amapá, chamando a atenção do mundo para a vida de quem vive naquele paraíso natural, ameaçado de destruição. O resultado desse belo e encantador projeto produziu um livro sobre o artista (escrito por Fernando Canto), um disco (arranjado pelo maestro amapaense Joaquim França) e um DVD (com belas imagens do cenário da região do Piratuba).
CORRENTEZA: A correnteza de um curso de água é o trecho em que a sua corrente vai mais rápida (acima do fluxo médio), geralmente formando ondulações e pequenas ondas, e ocorre usualmente em um terreno raso e acidentado. Muitas vezes, consiste em um leito rochoso de cascalho e de seixos ou de outras pequenas pedras. Esta parte do curso de água é um importante hábitat para a pequena biota aquática, como pitus ou pequenos peixes.
Pequenas gotas de cores
Que iluminam meu viver
Recompensa o suor e as mãos calejadas
De tudo que plantei e cultivei nesta vida
Ivaldo Souza – poeta
Luto
O samba brasileiro lamenta mais uma grande perda no final da noite deste domingo, 30, com a morte do intérprete Dominguinhos do Estácio.
Ele estava internado desde o dia 11 de maio, quando sofreu uma hemorragia cerebral e teve que ser submetido a uma cirurgia de emergência e não resistiu. Dominguinhos completaria 80 anos em agosto.
Marabaixo
Seguindo a programação do Ciclo do Marabaixo 2021 (OnLine), na quinta (3), vai acontecer a live do Marabaixo de Corpus Christi, às 17h.
Com a União Folclóricade Campina Grande, pela página maracima.marabaixo, no Facebook.
‘Amor Junino’
No sábado (5) vai acontecer a live Amor Junino, às 18h, pelas páginas romildosouzaap e romildo.souza.946 (Facebook e Youtube).
Apresentação de kekeu e Fabíola com a participação de Kety Box. Haverá sorteio de prêmios e brincadeiras.
São João
Chegou Junho, o mês mais festivo do ano. As brincadeiras de São João com as quadrilhas juninas vão começar. Esse ano será diferente. Tudo através de live’s, por causa da pandemia do novo coronavírus.
Nova voz
O cantor amapaense Cássio Souza (Cassinho) é a nova voz do grupo de samba ‘Gente de Casa’. #Talento.
Poeta
Poeta e professor Ivaldo Souza, com vários livros lançados, vem se destacando a cada dia com belas obras escritas que retratam a vida com temáticas diversas. Parabéns.
‘Tom nas Escolas’
O Instituto Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, disponibiliza o acervo do compositor com imagens, fotos e manuscritos nas mídias digitais.
Eliakin Rufino: poeta e cantador amazônico
Nascido em Boa Vista, capital do Estado de Roraima, em 27 de maio de 1956. Faz shows de música e poesia falada, com banda ou no formato voz e violão. Muitas são as atividades que desenvolve, entre elas está a de escrever, que considera uma das preferidas. Escreve textos curtos, gosta de texto conciso, da audácia, da síntese, de dizer com o mínimo de meios.
Eliakin Rufino começou sua carreira artística nos anos de 1980 e tem seu primeiro livro publicado em 1984, Pássaros Ariscos. Nesse mesmo ano com forte influência do Modernismo e do Tropicalismo, junto com os amigos Zeca Preto e Neuber Uchoa, criou o Movimento Roraimeira, que por quase duas décadas referenciou e revelou artistas nas artes plásticas, culinária, literatura, dança, fotografia e na música, contribuindo para a construção da identidade cultural de vozes e feições para o povo de Roraima, calcado, sobretudo, nos elementos da cultura e da paisagem natural existente na região.
Tem vários livros publicados, entre eles: Pássaros Ariscos (1984), Poemas (1987), Escola de Poesia (1990), Brincadeira (1991), Poeta de água doce (1993), Versão Poética do Estatuto da Criança e do Adolescente (1995), Poesia para ler na cama (1997), Poeta de Água Doce (1999). Tem também poemas publicados em antologias e sites de poesia nacionais e internacionais. Além de escritor, ele é músico, cantor, compositor, filósofo, produtor cultural e jornalista.
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A face do meu amor
Tem a cútis da leveza
É mais fina que o esplendor
Que o glamour da natureza
Rambolde Campos/Joãozinho Gomes
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Fotografia
Jovem artista da fotografia amapaense Kleber Nasper, trabalha desde a adolescência nesse segmento do audiovisual. Fotografar é uma paixão que lhe aproxima do mundo da imagem em movimento.
Poeta
Jovem poeta amapaense Neto Romano, com belos textos deixa seu talento registrados em suas inúmeras poesias (Escritores AP – YouTube).
“Quero beijar o canto da sua boca e tocá-la com as pontas dos meus dedos/Silenciosamente para quê o mundo aplauda nossa forma de amor sem culpa…”.
No Youtube
Programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9), de segunda à sexta, às 16h, está com uma página no YouTube. Se inscreva e curta os vídeos (clipes) e fotos de artistas da Amazônia.
Igarapé das Mulheres
Título da primeira música do poetinha Osmar Júnior, composta aos 14 anos de idade. “Na verdade eu demorei uns dois anos pra concluir a obra”, disse o poeta.
“E lavavam a minha esperança perdida, as mulheres do igarapé. As Joanas, Marias, Deusas, Margaridas, lavarão o que ainda vier…”.
Ficou top
A música ‘Pérola Azulada’ gravada pelo grupo Gente de Casa, no ritmo do samba, ficou top na nova versão foi lançada no programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9), na sexta (28).
‘Gatos Pingados’
Título do livro de minicontos da escritora Lulih Rojanski, com ilustração do artista plástico Afrane Távora. Tem na Banca do Dorimar (esquina da Cândido Mendes com Presidente Vargas – Centro. Corre lá.
‘Choro Antigo’
Título da obra musical de Eudes Fraga em parceria com Gonzaga Blantez, gravada por ele. Mais uma bela canção para acalantar nossos ouvidos. Parabéns.