Heraldo Almeida
Museu Sacaca: cultura do povo da floresta
O Museu Sacaca é um lugar encantador, pela temática que oferece, a quem visita aquele lugar. É como se você estivesse morando no meio da floresta, na beira do lago, dos rios e convivendo com o povo ribeirinho que habita àquele lugar e navega num regatão, conhecendo a cultura Waiãpi. Uma verdadeira viagem pela Amazônia e seus costumes, sem sair de Macapá.
É oficialmente, o Centro de Pesquisas Musicológicas do Amapá, uma instituição cultural e científica localizada na cidade de Macapá (AP), subordinado ao Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), órgão público responsável por fomentar e divulgar a produção científica e tecnológica local. Está sediado em uma extensa área de aproximadamente 12 mil metros quadrados, no bairro do Trem.
O Museu foi Inaugurado em 1997, com o objetivo de promover ações museológicas de pesquisa, preservação e comunicação, abrangendo o saber científico e o saber popular dos povos amazônicos, além de divulgar as pesquisas realizadas pelo Iepa, por meio de exposições e atividades didáticas. Tem como destaque maior o circuito expositivo a céu aberto, construído com a participação das comunidades indígenas, ribeirinhas, extrativistas e produtoras de farinha do estado.
Desde 1999 o museu recebeu o nome de “Museu Sacaca de Desenvolvimento Sustentável, em homenagem a Raimundo dos Santos Souza (1926-1999), o mestre “Sacaca”, curandeiro local de grande importância para a difusão da medicina natural junto à população amapaense. Em 2002, após a criação de um novo estatuto, o museu foi reinaugurado com o nome atual: Centro de Pesquisas Museológicas Museu Sacaca’.
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COMPOSITOR: É um profissional que escreve música. Normalmente o termo se refere a alguém que utiliza um sistema de notação musical que permita a sua execução por outros músicos. Em culturas ou gêneros musicais que não utilizem um sistema de notação, o termo compositor pode-se referir ao criador original da música.
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Quem avistar o Amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Este terá entendido
O jeito de ser do povo daqui
Val Milhomem/Joãozinho Gomes
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‘Salva-Vidas’
Livro do poeta amapaense, Thiago Soeiro, acaba de desembarcar em terras tucujus e a emoção tomou conta do coração do autor.
“Chegou meu primeiro livro. Eu chorei ao abrir a caixa, porque Salva-Vidas me transborda o poema que me fez encontrar muitas coisas bonitas nessa vida”, disse o poeta.
Gravando
Cantora amapaense, Mayara Braga está gravando o seu primeiro disco e está escolhendo o repertório ‘a dedo’.
Logo teremos mais um belo projeto com músicas amazônicas tocando pelo mundo. No aguardo.
Projeto
Poetinha Osmar Júnior já organizando repertório para gravar um EP com músicas falando do Laguinho, seu bairro querido. Vem coisa boa por aí. Aguardem.
Pintura
Artista plástico amapaense, Jeriel Luz está pra lá de emocionado e valorizado com sua obra sendo propagada pela empresa ‘O Boticário’, por todo o Brasil.
“Minha obra é um retrato das histórias do marabaixo. Eu gosto de pintar as marabaixeiras, as pessoas tocando tambor. O povo se emocionando com esses movimentos que essa celebração magnífica faz em nossas vidas”, disse o artista.
Belo cantar
A jovem cantora amapaense Deize Pinheiro, é dona de uma voz que faz bem aos ouvidos de quem ama a boa música popular brasileira. Ela tem um tom refinado no cantar, uma interpretação divinal e um repertório encantador.
‘Festejo’
Título de uma bela música composta por Rambolde Campos e Joel Elias, no ritmo do marabaixo, a cultura mãe do Amapá.
“Corre menina, chama o Munjuca, hoje é dia do senhor. É tanto devoto levando a bandeira que a Trindade abençoou…”.
Marabaixo
O livro do escritor Fernando Canto, ‘O Marabaixo Através da História’ é uma explanação didática sobre o Marabaixo e seus rituais. “Não traz a pretensão de um artigo científico”, disse o autor. Aconselho.
Sérgio Souto: cantor e compositor acreano
Sérgio Souto nasceu no dia 11 de julho de 1950, na cidade de Madureira, no estado do Acre. É um cantor, compositor e instrumentista brasileiro. Mudou-se aos quinze anos de idade com a família para o Rio de Janeiro, em busca de melhores oportunidades. Trouxe consigo na memória sons da sua Amazônia natal.
Trabalhou como fotógrafo, gráfico e vendedor até conseguir lançar seu primeiro sucesso como cantor, a música “Falsa Alegria”, vencedora do Festival Rodada Brahma de Música Popular e gravada em LP independente no ano de 1980. No ambiente dos festivais de música popular brasileira, frequentes na década de 70 e 80, conheceu Amaral Maia, compositor e letrista carioca, com quem iniciou sólida parceria e amizade desde então.
Participou de quase todos os grandes festivais de música do país: Rodada Brahma de Música Popular Brasileira; Festival 79 da TV Tupi (SP); Festival dos Festivais da TV Globo; Festival Rímula de Música do SBT, em São Paulo; Festival O Som das Águas da TV Manchete, em Lambari, MG e outros.
A carreira de Sérgio começou a atingir o grande público na década de 80, com a exibição de um videoclipe da música “Falsa Alegria” no programa Fantástico (Globo). Outro sucesso foi a música “Minha Aldeia”, participante do Festival dos Festivais de 1985 e integrante da novela Sinhá Moça de 1986 na mesma emissora.
Com um repertório que passa pela toada, samba, fado e música regional, as composições de Sergio Souto se enriqueceram com parceiros como Aldir Blanc (Circo Brasil) e Paulo César Pinheiro (Diamante) ao longo da década de 80 e seguintes.
A sofisticação e variedade dos arranjos de seus LPs ganharam o talento de mestres de nossa música como Jota Moraes e Gilson Peranzzetta.
Se apresentou pelos principais palcos do Brasil, tais como maracanãzinho, Anhenbi, Olímpia, Teatro Amazonas, Teatro da Paz, Teatro Castro Alves, Teatro Carlos Gomes, Teatro Plácido de Castro, Dragão do Mar e outros tantos.
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Sou mãe preta e sonhei com Zumbi
Dizendo pra mim que meus ancestrais
Nasceram das caravelas
De remos que vinham para cá…
Mayara Braga/Zé Maria Cruz
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Literatura
Poeta escritor, Ivaldo Souza tem vários livros lançados é a cada dia vem se destacando com belas obras que retratam as belezas da natureza. Parabéns.
‘Todas as Luas’
Nome de um dos discos (CD) do cantor e compositor amapaense Nivito Guedes, está sendo uma ótima pedida para você ouvir em casa. Boa pedida.
Negritude
Um agrado especial e merecido à professora e poeta Maria Áurea. A ‘Negra Áurea’ como gosta de ser chamada.
Com sua voz forte e poderosa ela declama seus belos poemas e ilustra com amor os temas sobre a negritude. Parabéns.
‘Orgulho Meu
Título de um dos belos sambas do cantor e compositor Carlos Pirú, em homenagem ao Laguinho, bairro onde nasceu.
“Orgulho meu que eu canto agora onde nasci, me criei, Laguinho tem muita história…”.
Talento tucuju
Jovem artista amapaense, Mariana Brito é pianista, professora de música, doutorando em piano e outras qualidades, é sucesso garantido para a arte musical do nosso Brasil.
Ela reside em Porto Alegre (RS), onde estuda, e sua veia artística vem do pai o cantor e compositor Ronery Brito. Talento puro.
‘Iárica’
Título de uma música nova que o poeta Joãozinho compôs em parceria com o compositor Cristovão Bastos, para a cantora Patrícia Bastos.
‘Grito de Liberdade’
Música da cantora e compositora amapaense Rose Show, ‘Grito de Liberdade’. Uma canção no ritmo do marabaixo para valorizar a força, luta e conquista da mulher tucuju.
“Eu quero mudar, Amapá/Eu quero voar, Brasil/Eu sou mulher pra enfrentar, borboletas a mil…”.
O sabor da música tucuju
São muitos os estilos e sabores das composições musicais, produzidas no Amapá, que retratam em seus sons e ritmos o que de mais belo existe nesse estado ao norte do Brasil, que faz fronteira com a Guiana Francesa e às margens do maior rio do mundo, o Amazonas. Mas a temática é a mesma. as coisas do Amapá. A linguagem da musicalidade tucuju, nas letras e melodias, são características verdadeiras de quem vive em um lugar com riquezas regionais espetaculares e verdadeiras, no meio da floresta amazônica e com uma matéria prima abundante e satisfatória.
O sabor das canções que cantam as coisas existentes no Amapá é degustado e aprovado pelos maiores e mais exigentes críticos da música brasileira, que já ouviram a beleza do cancioneiro tucuju. Produtores, músicos, compositores letristas, cantores e diretores brasileiros (de bom gosto), já provaram desse tempero musical regional, de um povo privilegiado que tem o seu lugar destacado em belas canções.
Os rios, povo, costumes, tradição, cultura, floresta e lugares existentes no Amapá são exaltados com sensibilidade por quem olha para cada peculiaridade e vê o que há de mais valor na alma e no coração do povo que mora nesse caldeirão cultural. Cada uma das pessoas é parte fundamental desse belo e natural cenário cultural amazônico.
Temperar as canções amapaenses com boa letra, melodia, ritmo forte, poesia, ouvir os sons das caixas de mar-a-baixo, batucar os tambores de um lugar e de um povo, é privilégio de poucos que conseguem provar do sabor do cancioneiro tucuju. Pra completar o cardápio, uma boa pitada da voz dos cantadores que fazem ecoar pelo mundo o som que o Amapá produz.
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CARAVANA: uma caravana é um comboio de mercadores, viajantes, peregrinos, torcedores ou qualquer tipo de pessoa, que agrupam-se para percorrer grandes distâncias, muitas vezes por motivo de segurança. Nos desertos, como o do Saara, são movidas por camelos ou dromedários.
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Sim, eu tenho a cara do Saci
O sabor do tucumã
Tenho as asas do Curió
E namoro cunhantã
Nilson Chaves
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‘Catirina’
Título de uma bela música do poetinha, Osmar Júnior, gravada pela cantora Claudete Moreira. Linda interpretação. “Catirina meu desejo é teu beijo minha flor. Ê Catirina, Catirina meu amor…”.
Parceria
Presidente da Liga Macapá, Cláudio Vaz, diretor-presidente da Fumcult, Alan Christofer e o presidente da Macapatur, Francisco Benício, reuniram na terça (25), e fecharam parceria para o festival de quadrilhas juninas de Macapá 2021.
Abandono
Cidade do Samba abandonada, desde o carnaval de 2020, e a Liesap não se posiciona.
Já que a Liga nada está fazendo para o próximo carnaval, o Estado deveria utilizar aquele espaço para algo de bom em prol da população.
É hoje
Nesta quinta (27), às 20h, tem a Live Show do cantor e compositor amapaense, Finéias Neluty, em comemoração aos seus 51 anos de vida e 36 de carreira artística. Assista nas plataformas digitais (Facebook, Instagram e Youtube).
‘Amazônia na Veia’
Título do último disco de Zé Miguel. No repertório, 11 belas músicas que falam de nós, povo amazônico: Estória de Nós, Quando Desbotado, Amor eu Dou, Quimera Telúrica, A Ponte, Jogo de Risco, Amazônia na Veia, Meu ABC, Brazucas da Gema, Kizomba no Samba e Só Dá Se Viver.
‘Lamento’
Título da obra musical do cantor e compositor, Ozy Rodrigues, em parceria com Dagoberto Paranhos. “Terra lavrada, irrigada e fertilizada, com sangue e suor dos negros que aqui aportaram…”. Bela canção.
A Pele Que Se Lê
Nova música de Rambolde Campos em parceria com Zé Miguel, ‘A Pele Que Se Lê’. “Se quiser me chamar de preto, tudo bem, preto eu sou. Mas se quiser chamar por mim, chame de gente, gente eu sou…”.
Oneide Bastos: a rainha da música da Amazônia
Uma cantora de voz aveludada e timbre perfeito que mora bem no meio da floresta verde esperança. Com um jeito tucuju de gente da beira do rio, que tem um cantar que se confunde com o cantar dos pássaros cantadores que nos saúdam a cada amanhecer nos convidando para mais um dia de vida livre.
Oneide Bastos é amapaense da gema e faz questão de falar: “eu não tenho vergonha de dizer que sou amapaense e assumir minha identidade artística de caboca tucuju”. Oneide mergulhou na vida musical desde criança, nos festivais e bailes infantis já cantarolava as canções que eram sucesso no movimento da MPB. Ela passou por vários grupos musicais, corais(Vozes do Amapá) e outros. De 1977 a 1982 emprestou sua voz ao grupo Seomo, mas nunca deixou de participar de outros momentos. Em 1989 realizou um vôo mais alto em uma turnê pela Guiana Francesa.
Em 1992, Oneide Bastos gravou seu primeiro ensaio musical com parceiros paraenses no disco, em LP, intitulado ‘Tempero Regional’. Em 1994, surge seu primeiro disco, “Mururé”, gravado inicialmente em LP e depois prensado numa edição em CD. O disco recebeu inúmeros prêmios e elogios do público e da crítica, tendo merecido até um poema do escritor e poeta Luiz Alberto Costa Guedes, da Academia Amapaense de Letras. Em 1996 participou do 1º Especial de Música Popular da Amazônia, produzido pela Amazon Sat e Amapá FM. Em 1997, teve participação especial no show ‘As Mulheres Cantam o Amapá’, idealizado pelo produtor Luciano Santos.
Oneide Bastos também foi intérprete dos grupos Trio da Terra, Sonora Brasil e do Projeto Água. Entre 1991 e 2002, foi uma das protagonistas do musical ‘Meu Último Tango’, onde contracenou com o bailarino de nível internacional, Agessandro Rego.
Em 2001, com o espetáculo ‘O show’, resgata e valoriza a música brasileira produzida entre 1930 e 2000. O último disco lançado pela artista foi ‘Quando Bate o Tambor’, em homenagem aos sons e ritmos da Amazônia. Ela já está gravando um novo projeto.
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REPENTE: Repente, conhecido também como Cantoria, é uma arte brasileira baseada no improviso cantado, alternado por dois cantores, daí o nome repente. O Repente na Cantoria de viola é desenvolvido por dois cantores acompanhados por violas na afinação nordestina.
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Olha meu bem
Os guarás que voltaram do sul
Esvoaçam e dançam alegres
Porque o céu do norte ainda é azul
Osmar Júnior
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Homenagem
Poetinha Osmar Júnior está publicando, em sua página no Facebook, letras de suas músicas e fotos de mulheres em cada poesia, em homenagem a elas. Todas com autorização.
“Minha Campanha poética tem um fundamento. Uma pesquisa de um instituto que prefere não ser divulgado agora, mostrou que músicas degradativas em suas letras para mulheres, são uma chave poderosa para eventos e situações que levam milhares delas, entre 14 a 35 anos, para o tráfico internacional de mulheres, para a dependência de drogas, principalmante o álcool, o estupro, a violência e a prostituição”, disse Osmar.
Tudo parado
A Liesap não está realizando nenhuma ação em prol da organização do calendário do próximo carnaval. Está tudo parado.
Revitalização
O Círio de Nazaré (PA), o Frevo (PE) e a Cachoeira de Iauaretê (AM) vão passar por um processo de revalidação do título de Patrimônio Cultural do Brasil. O Iphan abriu prazo de 30 dias para que a população possa se manifestar sobre a revalidação dos três bens.
Até o dia 13 de junho, por meio de formulário digital, via postal ou e-mail, qualquer pessoa pode opinar sobre o tema. (iphan.gov.br).
Talento
Artista plástico amapaense, Afrane Távora é um jovem talento na arte de pintar o que é nosso. Com seu pincel ele retrata as riquezas artísticas e culturais do Amapá. Parabéns.
Novos
Muitos artistas estão no anonimato e precisam de uma oportunidade para mostrar suas obras. Entrem em contato com a produção do programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9), 96 99141-8420.
Valorizando
A nova empresa de limpeza urbana de Macapá, Catalix, pintou nos seus veículos, containers, uniformes e fachada da sede, desenhos com temas da cultura e arte amapaense.
O artista plástico responsável pela pintura das obras é o jovem e talentoso, Afrane Távora. Isso é valorização do que é nosso.
‘Eu Me Apaixonei’
Titulo da nova música da Banda Afro Brasil, que está em estúdio gravando o novo disco. No repertório, muito ritmo dançante e que valoriza as raízes tucujus. Parabéns.
Mestres e mestras realizam festival de carimbó online
Carimbozeiros das regiões do Marajó, nordeste paraense e da capital Belém (PA) compõem a programação da 12ª edição do Festival Pau & Corda do Carimbó, que ocorre entre os dias 22 e 30 de maio. Pelo segundo ano consecutivo realizado em formato online devido à pandemia, em 2021 o evento foi contemplado em edital da Lei Aldir Blanc. Com oficinas de música e dança, bate-papo sobre produção de eventos, roda de conversa e show, o festival recebe apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo.
“Nossa programação sempre teve brincadeiras de ruas: quebra-pote, cabo de guerra, corrida de saco. Também nos preocupamos em ofertar oficinas de formação. Esse ano, como não tem brincadeira na rua, vamos disponibilizar uma oficina online com esse repasse cultural que são as brincadeiras populares”, explica a idealizadora do festival, Neire Rocha. “E vamos disponibilizar em nosso canal várias oficinas que ensinam ofícios como tocar banjo e maracá, como reutilizar sacolas plásticas de maneira criativa, entre outras.”
Na edição deste ano, há oficinas de percussão, de banjo e lundu marajoara, além de programação voltada para o público infantil com jogos e brincadeiras populares. Também estão previstas oficinas de artesanato para pintura de maracas, de reciclagem criativa e, ainda, um bate-papo sobre produção executiva em projetos de baixo orçamento. O festival será encerrado com roda de conversa sobre a cultura popular no contexto da pandemia e, ainda, show em formato de live do grupo Sancari.
“A nossa Constituição Federal de 1988, que reconheceu os direitos culturais, assim como o patrimônio imaterial como objeto de preservação e valorização, determina que o dever de proteger e promover o patrimônio brasileiro deve ser uma tarefa compartilhada entre poderes públicos e a sociedade”, contextualizou o técnico em Antropologia do Iphan-PA, Cyro Lins, em mensagem veiculada no evento. “Nesse sentido, o Festival Pau & Corda do Carimbó, que é promovido por carimbozeiros e carimbozeiras, tem um papel fundamental na promoção, difusão e transmissão dos saberes tradicionais do carimbó para as gerações futuras.”
Realizado desde 2008, o Festival Pau & Corda foi contemplado, este ano, em edital da Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia (Fidesa), da Lei Aldir Blanc. O evento é promovido em conjunto com os moradores da passagem Álvaro Adolfo, no bairro da Pedreira em Belém, e o grupo Sancari. Parte do circuito Zimba Pará, o festival foi criado no âmbito do movimento Campanha Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro.
Reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil desde 2014, o carimbó tem origens na Amazônia colonial, na convergência de “influências culturais de índios, negros e europeus (portugueses)”, como aponta o dossiê de registro da manifestação. Reunindo festas, música e dança, da capital Belém ao interior do Pará. (comunicacao@iphan.gov.br – Moisés Sarraf – moises.sarraf@iphan.gov.br).
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CANDIRU: Também chamado de “canero” ou “peixe-vampiro”, é um peixe de água doce que pertence ao grupo comumente chamado de peixe-gato. Ele é encontrado no Rio Amazonas, no Rio Madeira e nos seus afluentes e tem uma reputação entre os nativos de ser o peixe mais temido naquelas águas, até mais que a piranha. A espécie cresce até dezoito centímetros e tem forma de enguia, tornando-o quase invisível na água.
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Não, nunca mais
Eu vou querer uma paixão assim
A gente briga, a gente sofre, a gente cresce
Por amar, eu sei
Osmar Júnior
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‘ForróLive’
Dia 17 de junho a quadrilha junina, Estrela do Norte, vai realizar o Forró Live, a partir das 19h, ao vivo pela sua página, no Facebook.
Atrações: DJ Kassiano, apresentação da nova diretoria, Miss caipira, Marcador, sorteio de prêmios e muito mais.
Coquetel
A Associação Cultural e Folclórica do Amapá vai realizar um coquetel de lançamento da instituição. Dia 5 de maio, às 19h, na sede do Império Solidariedade.
O evento é somente para alguns convidados (em obediência aos decretos de combate a pandemia do novo coronavírus).
Destaque
Cantor amapaense, Amado Amâncio é um artista com mais de 30 anos de carreira e sempre se destacando como um fenômeno do brega tucuju. Merece nosso respeito.
Música da semana
A premiada ‘Pêndulo’, de autoria de Paulinho Bastos, é a ‘Música da Semana’ do programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9).
A música foi a 9ª colocada, eleita pelo site www.embrulhador.com e o disco ‘Batuqueiros’ foi ocupou o 5º lugar entre os 100 discos selecionados de 2019.
Karaokê
Música ‘Tarumã’ gravada pelo cantor Amadeu Cavalcante, será lançada em Karaokê, na sexta (11), no canal oficial do artista no YouTube. A composição é do poetinha Osmar Júnior.
‘Vitória do Jarí’
Título da música do cantor e compositor paraense Jerry Santos, que morou naquela cidade durante 26 anos e gravou um disco em homenagem ao lugar.
“O teu povo, tua história estão presentes na memória. Vitória da floresta, do rio Jarí e da castanha. Vitória pulsa, Vitória canta, Vitória pro Amapá és grande herança…”.
Novos talentos
Muitos artistas estão no anonimato e precisam de uma oportunidade para mostrarem suas obras. Entrem em contato com a produção do programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9), 96 99141-8420.
Felipe Cordeiro: um cantor pop da Amazônia
Felipe Cordeiro é um artista paraense, um dos principais expoentes da nova geração da sempre efervescente cena musical do Pará. Cantor, compositor e instrumentista, a sonoridade do músico é permeada por ritmos amazônicos que vão da lambada ao carimbó, da guitarrada ao atualíssimo tecnomelody.
Filho e parceiro musical do guitarrista e produtor, Manoel Cordeiro, um dos pioneiros da lambada no Pará, e de quem diz ter herdado o gosto radical pela diversidade. Entrou na Escola de Música da Universidade Federal do Pará aos onze anos e lá estudou piano, teoria musical e bandolim. Participou nesse período de vários grupos relacionados à sua atividade de estudante de música, se apresentando em concertos (solo e em grupo) por diversas salas de Belém do Pará.
Aos quinze anos, pouco antes de ingressar na faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Pará, curso no qual é graduado em Bacharelado e Licenciatura, influenciado pela MPB tradicional, começou a mostrar suas primeiras composições nos festivais de canções, sendo premiado em diversos deles pelo Brasil. Até então sua carreira era voltada exclusivamente para a composição, várias canções e parceiros foram feitos, disso resultou um disco (de compositor) chamado “Banquete”, no qual vários intérpretes e arranjadores foram convidados. Mas depois do contato com o teatro surgiu o interesse de assumir a interpretação das suas músicas, e juntamente com suas reflexões acerca da música brasileira, seu som foi ganhando uma assinatura muito específica e criativa.
Desde então, um humor, por vezes ácido, e uma necessidade aguda de experimentar sonoridades, além de poéticas, em torno da música popular, tornou-se um imperativo.
Felipe Cordeiro lançou, em 2011, o CD ‘Kitsch Pop Cult’, e agora está finalizando sua próxima obra musical, com sons e ritmos da Amazônia, mas com estilo popular, identidade assumida pelo autor.
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Quem avistar o Amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Este terá entendido
O jeito de ser do povo daqui
Val Milhomem/Joãozinho Gomes
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É hoje
Neste domingo (23) tem o Marabaixo da Murta em louvor a Santíssima Trindade, na agenda do Ciclo do Marabaixo 2021. Com transmissão ao vivo pela página ‘Berço do Marabaixo – Raízes da Favela’, no Facebook, às 17h.
Live Show
Na quinta (27) tem a Live Show do cantor e compositor, Finéias Neluty, em comemoração aos seus 51 anos de vida e 36 anos de carreira artística.
Ao vivo pelas plataformas digitais (Facebook, Instagram e Youtube), às 20h. Vai ser pai d’égua.
Faturando
Cantor e compositor amapaense, Paulinho Bastos está super feliz com a chegada de seu primeiro disco, ‘Batuqueiros’. Ele está faturando com a divulgação.
Dia 5 de junho tem lançamento da obra nas plataformas digitais. #Aguardem.
Auxiliando
Parceria entre Liesa (RJ) e o governo do Rio vai levar benefícios do auxílio ‘Supera Rio’, para as comunidades das 12 escolas de samba do grupo especial. Bela sacada.
Gravando
O grupo de samba amapaense, ‘Os Moreiras’, está gravando novas músicas de seu belo projeto, com clássicos do brega. Em breve já tocando por aí.
Alternativa
Artistas cantores continuam gravando vídeos e publicando nas redes sociais. É uma boa alternativa para ficarem mais próximos do público.
‘Flor Morena’
Cantora e compositora carioca, Aline Calixto divulga mais uma música do DVD dos seus 10 anos de carreira, que sai em novembro.
A música ‘Flor Morena’ foi um presente de Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho para a cantora. Confira nas redes sociais da artista e plataformas digitais.
Grupo Frêmito Teatro realiza o espetáculo Serra do Navio
O grupo amapaense Frêmito Teatro realiza nos dias dias 23, 28 e 29 de Maio, inicia a construção do Espetáculo Serra do Navio. A peça Serra do Navio [canteiro de obras] acontece no dia 23 de maio, às 20h e nos dias 28 e 29, às 21h, em um experimento virtual que acontece simultaneamente na plataforma Zoom e no Youtube.
Para participar pelo Zoom, é necessário retirar os ingressos através do Sympla da Associação Gira Mundo, acessando o Link: https://linktr.ee/fremitoteatro e no Youtube, pela página do Frêmito Teatro.
Logo após as discussões, o público será convidado para um bate-papo com os artistas do projeto e convidados. Esse é o início de um processo de construção de um espetáculo que irá narrar a história de ascensão e queda da vila de Serra do Navio, no estado do Amapá.
A vila de Serra do Navio se tornou um mito, tanto como símbolo de ostentação, riqueza e qualidade de vida – quanto como da exploração predatória da natureza e do ser humano, graças aos passivos ambientais, o abandono da cidade e os prejuízos à saúde pública que deixou como legado. Durante 40 anos desde a sua inauguração, o território viveu um ciclo de prosperidade e riqueza.
O projeto é uma realização da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria de Estado da Cultura Cultura, Governo do Estado do Amapá, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal, sob a Coordenação Geral da Associação Gira Mundo. (Adryany Magalhães – Ascom/ Associação Gira Mundo – (96) 99144-5442.
CURUÁ: É um rio brasileiro, localizado no estado do Pará, com cabeceira na “Serra do Cachimbo”. Durante seu percurso até a foz no rio Iriri, passa por diversas áreas indígenas, como uma tribo de “Caiapós”. Sua região mais conhecida é onde se encontram as cachoeiras do Rio Curuá, no distrito de “Castelo dos Sonhos”.
Olha meu amor
O que eu quero é te beijar
Seja onde for
Ou aqui ou acolá
Joãozinho Gomes/Amadeu Cavalcante
‘Pêndulo’
Titulo da música do cantor e compositor amapaense, Paulinho Bastos, premiada em 9º lugar no site embrulhador.com, um dos mais críticos da música brasileira. A música está no repertório do 1º disco do artista, ‘Batuqueiros’.
Lançamento
O disco ‘Batuqueiros’, do cantor e compositor amapaense, Paulinho Bastos, será lançado virtualmente, dia 5 de junho, através de uma live nas redes sociais. Aguardem mais informações.
Representante
A música ‘Valsa de Ciranda’, de autoria de Aroldo Pedrosa, Joel Elias, Enrico Di Miceli, Helder Brandão e Aldo Gatinho, é a representante da região norte na 15ª edição do Festival da Canção Ferrense, em São Pedro dos Ferros/MG. O vídeo da canção mais visualizada será o premiado. Vote lá no Youtube 15º FECAF.
Nacional
Cantora amapaense, Labibe, lançou nesta sexta (21), nas plataformas digitais, a versão pop da música ‘Pecado de Adão’, de autoria do paraense, Eloy Iglesias.
Fonte
O site da cultura ocantodaamazonia.com vem sendo uma grande fonte de pesquisa dos estudantes que procuram conhecer os artistas da Amazônia, sobretudo, do Amapá. Visite.
‘Eu Sou da Amazônia’
Título da música do poetinha amapaense, Osmar Júnior, gravada pela cantora Dani Li e que é um sucesso. “Quando eu disser que estou partindo, você pode acreditar que o meu coração navega nos rios, que a minha canção voa por aqui…”.
Tempos Remotos’
Título da primeira parceria musical do poeta Joãozinho Gomes com o músico e cantor, Thiago K. A obra está disponível em todas as plataformas digitais.
Costumes do povo tucuju
Folclore é o conjunto de tradições, lendas, crenças e costumes populares. Cada Região possui costumes próprios de seu povo, sejam na alimentação, nas danças ou nas crenças.
Na alimentação destacam-se: a maniçoba, o vatapá, o caruru, o pato no tucupi, a caldeirada de tucunaré, o camarão no bafo, a farofa de pirarucu, o pirarucu, etc. A Castanha-do-Brasil está presente nos doces, bolos, biscoitos, tortas, sorvetes, cremes, etc.
Dentre as bebidas podemos citar o açaí, bacaba, tacacá, refresco de cupuaçu, de graviola, de maracujá, de taperebá, etc.
A dança típica do povo amapaense é o Marabaixo, que é dançado durante a festa do divino espírito santo e Santíssima Trindade. Um mastro é levantado e as pessoas dançam em torno, ao som de caixas e tambores. Durante a festa são servidas certas iguarias típicas como: beijo-de-moça, quindim, rosquinha, beijus, mingau de banana e de farinha de tapioca, etc.
Na localidade de Igarapé do Lago, no município de Macapá, é dançado o batuque. Existem locais onde as comunidades conservam as tradições que são apresentadas nas festas religiosas.
Em Macapá a principal festa é a do padroeiro São José, seguindo-se o Círio de Nazaré. No Curiaú, comemoram a Festa do Divino e São Joaquim. No Igarapé do Lago, festejam o Divino e Nossa Senhora da Piedade. Em Mazagão Velho é comemorada a Festa de São Thiago. Na maioria das festividades dos santos padroeiros locais é dançado o Marabaixo, dança que caracteriza o povo amapaense.
Na quadra junina são apresentados os cordões de pássaros, do boi e quadrilhas juninas. São notáveis as participações das comunidades nesse entretenimento folclórico. Os cordões consistem em representações teatrais, na maneira típica do povo. Durante o desenvolvimento da história, as personagens dialogam e cantam no linguajar local.
No Amapá existem lendas interessantes como do Manganês, do João de Gatinha, da Pedra do Guindaste e uma enorme quantidade de fantasias, como a do Boto, importante peixe do Amazonas.
Tradição
COLIBRI: Colibri é um gênero de beija-flores que ocorre na América Central e do Sul. O grupo inclui quatro espécies, três das quais existentes no Brasil. Habitam zonas de floresta montanhosa. Os colibris são os únicos pássaros que podem voar para trás e para frente.
Quando eu te vi chegando, monera
Tão bonito que era
Eu vi o sol e a lua trazendo
As cores da primavera
Nilson Chaves
Vai ter!
Liesa e escolas de samba do Rio de Janeiro estão apostando que vai ter desfile em 2022, na Sapucaí. Propostas de alternativas para a realização do evento estão sendo discutidas pela Liga. Será?
Conquistas
O Conselho de Cultura de Santana teve cinco membros indicados pela gestão municipal, e todos do segmento da cultura junina naquele município.
São eles: Cleber Wanderley (Constelação Junina), Henrique Domingues (Estrela Santanense), Josilana Ferreira (Minha Flor), Loren Duarte (Xodó Junino) e Elson Santos (Produtor Musical de quadrilhas Juninas). #Conquista.
Mais uma
O grupo de samba amapaense, Gente de Casa, vai lançar mais um clássico regional, no ritmo do samba.
A música ‘Pérola Azulada’, de autoria de Zé Miguel e Joãozinho Gomes, será lançada no dia 28 de maio, às 16h, no programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9). #SeLiga.
‘Batuqueiros’
Título do 1º disco do cantor e compositor amapaense, Paulinho Bastos, que acaba de chegar. No repertório, 10 belas músicas que retratam o pensar do autor sobre a valorização de sua gente.
São elas: Azuis, Pêndulo, Sonho Azul, Quer Mais Não Quer, Batuqueiros, Alma de Cantadeira, Depois, Último Chá, Pra Feira e Balalão.
Arte tucuju
A arte da propaganda que a empresa O Boticário está divulgando pelo Brasil, sobre o Marabaixo, é do artista plástico amapaense, Jeriel Luz.
Um Bom Amigo’
Cantor Meio Dia da Imperatriz lançou seu novo samba, “Um Bom Amigo é Igual a Você’, e está no repertório do novo disco do artista. “Que o bom da vida é ter um amigo, que o bom amigo é igual a você…”.
‘Abaladora’
Título de uma música de Thamires Tannous, Marina Peralta e Makely Ka, em homenagem a todas as mulheres. “Eu sou a matriarca mãe, gaia na fogueira pagã. Uma cunha tchucarramãe, mulher que cuspiu a maçã…”.
Eu sou da Amazônia
O poetinha Osmar júnior conta como foi a inspiração para compor a música ‘Eu Sou da Amazônia’.
Uma história ocorreu comigo em uma viagem de barco.
O cidadão dizia ao telefone:
– Manda um beijo pro meu pai, mês que vem eu vou por aí.
– Com licença, eu disse. O senhor é caixeiro viajante? Perdão, não pude deixar de escutar o fim da sua conversa ao telefone. O senhor passa muito tempo longe de casa?
– Sim. Sou representante comercial de uma fábrica de alimentos; a minha área de trabalho são as localidades ribeirinhas; passo um bom tempo longe da família.
Estendemos o papo e assim a viagem foi agradável.
Olhei ao redor e vi rostos viajantes, viajantes de rio, viajantes da Amazônia. O barco motor do Norte chega aos festivais do interior, que são muitos, tocando alto um som de festa, um som que essa minha gente gosta.
Eu fiz ‘Os passa vida’ em parceria com o Rambôlde Campos, que foi um grande sucesso, gravada por Alcyr Guimarães, Lucinha Bastos e Sayonara, e também por Fafá de Belém.
‘Fiz coração tropical’, gravada por Amadeu Cavalcante.
Agora mando mais algumas dessas receitas de salão, através de Dani Li, uma cantora que vai dar o que falar. A voz poderosa, o ritmo, o carisma e uma mensagem vinda do fundo do coração de sua terra. A receita certa para fazer sucesso na região.
Às margens, o povo, a dança, esses caminhos de rio, essas cidadezinhas de interior, essas meninas da Amazônia me encantam, fazem compor. Quero ser nortista, quero ser habitante do coração dessa gente, dos capitães de barcos que são bons de alma. Eu sou da Amazônia. (Osmar Júnior).
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CANDIRU: Também chamado de “canero” ou “peixe-vampiro”, é um peixe de água doce que pertence ao grupo comumente chamado de peixe-gato. Ele é encontrado no Rio Amazonas, no Rio Madeira e nos seus afluentes e tem uma reputação entre os nativos de ser o peixe mais temido naquelas águas, até mais que a piranha. A espécie cresce até dezoito centímetros e tem forma de enguia, tornando-o quase invisível na água.
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Quem fez brilhar
Os meus olhos tristes
Marinheiro só
Foi Mariana que me deu luz…
Osmar Júnior
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‘Valsa de Ciranda’
Título da música de Aroldo Pedrosa, Enrico Di Miceli, Helder Brandão, Joel Elias e Aldo Gatinho, classificada no XV FECAF (Festival da Canção Ferrense – MG). Edição Online.
Entrevista
Cantor e compositor amapaense, Paulinho Bastos estará sendo entrevistado, nesta quinta (20), no programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9), às 16h. Na pauta, o lançamento do novo disco do artista.
Musicando
O sambista Jorginho do Cavaco e o percussionista Nena Silva, estão fazendo um som de qualidade, todo sábado, no Norte das Águas, Complexo Marlindo Serrano – Araxá, a partir das 13h30. Obs: obedecendo todas as recomendações contra a pandemia do coronavírus.
Murta
Seguindo a programação do Ciclo do Marabaixo 2021, dia 23 de maio (domingo), haverá uma live do Marabaixo da Murta em louvou a Santíssima Trindade, às 17h, pelo canal do grupo Berço do Marabaixo – Raízes da Favela, no Facebook.
‘Lugar Sagrado’
Título da nova música do cantor e compositor amapaense, Roni Moraes, incluída no repertório do 2º disco do artista ‘Amazônia Lugar Sagrado’.
Tempos Remotos’
Título da primeira parceria musical do poeta Joãozinho Gomes com o músico e cantor, Thiago K. A obra está disponível em todas as plataformas digitais.
‘Senhora Inspiração’
Título da nova música do cantor e compositor, Naldo Maranhão, com lançamento agendado para o dia 21 de abril, no programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9). “Te quero de manhã cheia de manha. Saindo à francesa ou chegando da Espanha…”.
Conheça o que é o Marabaixo
O Marabaixo é uma manifestação folclórica afro-amapaense, que consiste em homenagear o Divino Espírito Santo e a Santíssima Trindade em duas partes: a sagrada (missas, novenas, ladainhas) e a profana (dança do Marabaixo, bailes). Essas homenagens ocorrem durante o ciclo do Marabaixo, que começa sempre na Páscoa e termina no Domingo do Senhor (primeiro domingo após Corpus Christi).
Durante os festejos, misturam-se rituais africanos (corte dos mastros, quebra da murta, danças) e europeus-católicos (missas, novenas, procissões).
A origem do nome é incerta: alguns afirmam que vem do árabe marabut (louvar); outros afirmam que vem do fato dos escravos serem trazidos mar abaixo nos navios negreiros (ou seja, da África para o Brasil).
Na dança do Marabaixo, as mulheres vestem-se com anáguas, saias rodadas floridas, camisa branca, colares, lenço no ombro e flor atrás da orelha, uma versão estilizada das roupas das escravas. Os homens usam roupas brancas e tocam com duas baquetas grandes tambores chamados caixas ou caixa de Marabaixo.
Tanto os tocadores quanto as mulheres cantam os versos improvisados chamados ladrões; muitos desses versos têm teor religioso. Todos dançam em círculo, sentido anti-horário e ao redor de si mesmos.
Está presente principalmente nos bairros do Laguinho e Santa Rita, na zona urbana de Macapá; mas também em outras comunidades negras do Amapá, como Mazagão Velho, Campina Grande, Lagoa dos Índios, Coração, Curiaú, Maruanum, entre outras.
O Marabaixo é a maior e mais autêntica expressão cultural do povo amapaense. Em novembro de 2018, o Marabaixo foi reconhecido, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, como Patrimônio Cultural do Brasil.
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Valorização
A arte de Jeriel Tucuju está decorando o Shopping Popular, inaugurado semana passada.
Os traços do artista plástico amapaense dá mais vida ao espaço e valoriza o nosso povo.
Parabéns!
‘Samba de Dois’
Título do 1º livro da poeta amapaense, Neth Brazão, lançado em e-book.
A obra mistura poesia erótica, samba e outros temas.
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‘Bandeira do Samba’
Nome do primeiro grupo de samba do Amapá criado na década de 1980 que iniciou a valorização dos sambas e pagodes feitos em casa.
O grupo era formado por Carlos Pirú, Pedro Ramos, Adelson Preto, Bibi, Espiga do Cavaco, Aureliano Neck, Nena Silva, Nonato Soledade, Lincolin Américo e Carlinhos Bababá.
As rodas de samba rolavam no Bar do Tio Duca – Laguinho. #História.
‘Canto de Atravessar’
Música que está no repertório do disco ‘Raiz’ da cantora paraense, Leila Pinheiro. Uma louvação à Amazônia.
“O pescador quer beber, vai beber no Guajará. Vento no bote, força no remo, canto de atravessar…”.
Costa Norte
Movimento Costa Norte é o nome do projeto musical que revolucionou, valorizou e firmou a identidade da música popular amapaense.
Criado na década de 1980, por Osmar Júnior, Zé Miguel, Amadeu Cavalcante e Val Milhomem.
Diferente
Produtores musicais já afirmam que a música produzida na Amazônia é diferente das de outras regiões do país.
Ritmo, percussão, letra, temas, linguagem e o tempero da musicalidade, fazem a diferença.
‘Eu Sou da Amazônia’
Título da música do poetinha amapaense, Osmar Júnior, gravada pela cantora Dani Li e que é um sucesso.
“Quando eu disser que estou partindo, você pode acreditar que o meu coração navega nos rios, que a minha canção voa por aqui…”.