Heraldo Almeida

Artista amapaense lança campanha para gravar videoclipe

Uma das mais promissoras artistas musicais amapaense lança carreira solo após deixar o grupo ‘Maniva Venenosa’, onde trabalhou como voz feminina. Nascida sob nome batismal de Ana Débora, de 22 anos, MC Deeh é independente do Moimento Hip-Hop.
Aos 13 anos, ainda no colegial, teve seu primeiro contato com o estilo artístico durante um projeto cultural. Foi quando ela decidiu enveredar pelo seguimento ‘Bgirl’, que significa: garota que dança break. Mais tarde, Integrou o único grupo de break feminino do Amapá, o F.A Flavor Bgirls [Garotas do Break]. Também participou de batalhas de danças e projetos culturais.
Seu interesse pela música cresceu e vieram as primeiras letras e músicas autorais. Nascia ali a MC Deeh.
“Em 2018, lancei meu primeiro trabalho [em videoclipe] me apresentando profissionalmente. Fui a primeira mulher no rap a lançar, no estado, um solo e fazer conexão com outras MC’s do Brasil”, disse a artista.
Na carreira solo ela quebrou paradigmas conquistando seu espaço e alçando visibilidade. Aos poucos consolidou uma carreira profissional. MC Deeh foi precursora do estilo ‘Trap Funk’ no Amapá (mistura de rap com funk). Lançou quatro videoclipes e um foi premiada no Festival de Imagem e Movimento (FIM0 em 2019). Com a música, Deeh diz que transmite a mensagem da força e do espaço da mulher na sociedade, protestando contra o machismo, a misoginia e o racismo. “Com a minha voz transmito a força da mulher negra feminista”, conclui a cantora.
MC Deeh está em campanha para arrecadar recursos. Ela foi convidada para gravar um videoclipe em Belém (PA). Sua viagem está agendada para o dia 30 de agosto, mas a artista amaepaense não tem como custear as despesas. Quem puder colaborar com o trabalho pode fazer contato através do número (96) 98411-0596 ou pelo e-mail: dheborrabygirll@gmail.com.

 

 

PRAXIÚBA: É o nome popular de uma palmeira da família das Arecáceas (ex-Palmáceas), que ocorre na América Central e do Sul, e no Brasil, no estado do Amazonas. Trata-se de uma palmeira de até 25 metros de altura, com fruto de
forma globosa, com até 3 cm, de diâmetro, de coloração verde-amarelada, quando maduro.

 

Tudo que Deus criou pensando em você
Fez a Via Láctea fez os dinossauros
Sem pensar em nada fez a minha vida
E te deu
Djavan

 

 

Novidade

O site ocantodaamazonia.com tem lançamento agendado para o dia 3 de setembro, às 16h.
Será mais uma ferramenta na divulgação e valorização da arte, cultura e dos artistas da Amazônia.
O mundo vai conhecer o que os artistas da floresta produzem.

 

É hoje

Bioparque da Amazônia recebe nesta quarta (26) programação do Macapá Verão OnLine 2020, a partir das 15h, pelas redes sociais da prefeitura da capital.
Molecada vai poder curtir de casa no ‘Estação Criança’: União Capoeira e Capoeira Raça Amapá; Angelita (literatura); Lu de Oliveira (literatura); Coração Caipira (dança); Parocircando (circo); Coração de Paiaço (circo); Oficina Boneco Chico Sol (teatro); A Noite dos Cavalos (teatro) e A Bonequinha de Pano (teatro).

 

Sagrado

O bairro Laguinho tem seu solo sagrado, pois grande parte dos nossos artistas [ancestrais] caminharam pelos campos daquela região. Lá, tudo faz parte da cultura, memória e história do estado. Em qualquer lugar que se pisa, tudo vira arte.

 

‘Olho de Boto’

Título da música de Nilson Chaves- em parceria com o poeta Cristovão Araújo – que retrata o que é a Amazônia, sua essência e a saudade que sentimos quando estamos longe.
“E tu ficastes serena nas entrelinhas dos sonhos, nos escaninhos do riso, olhando pra nós escondida com os teus olhos de rio…”

 

Aquilombar

A ‘Sankofa Eco Casa de Arte e Cultura Africana’, reabre para atividades, mas cumprindo os protocolos dos órgãos de segurança e saúde.
O reencontro está marcado para a sexta (28), a partir das 15h. Pra quem tava com saudade de: aquilombar.

 

Jovem talento

O cantor paraense Lucas Lima é uma grata promessa da boa música popular da Amazônia. Tem uma boa pitada do tempero regional no repertório e uma refinada voz.
Mais um jovem talento recebido pela música. Parabéns.

 

Recuperação

O cantador da Amazônia, Nonato Santos, ainda enfermo, se recupera bem e logo estará entre nós, cantando sua aldeia tucuju.
Boa recuperação para esse artista amapaense.

Hernani Vítor Guedes: o criador de ‘Os Mocambos

Sabe aquelas pessoas que você olha e logo observa a genialidade por tudo o que ela lhe passa de verdade? Pois é. Eu conheço uma dessas, é o músico Hernani Vítor Guedes, o mesmo que criou o projeto musical amapaense ‘Os Mocambos’, pioneiro nos anos 1970 na gravação do marabaixo (ritmo tradicional afro-amapaense, quando não era muito bem visto pela sociedade).

Foi o primeiro conjunto a gravar um LP com músicas regionais, registrando as cantorias do folclore tucuju como: o marabaixo, batuque e as folias dos santos nos festejos das comunidades tradicionais do estado.

O ‘seu Hernani’, como todos o chamam, nasceu no dia 12 de abril de 1924 na cidade de Cametá (PA).

Hernani Victor foi integrante como primeiro violino da Orquestra Primavera. Ele se apresentou no Teatro Nacional do Distrito Federal (Brasília); Teatro das Docas do Pará e na inauguração do Teatro Pinheiros (Sesc), em São Paulo (SP). Victor realizou apresentações em shows institucionais e particulares como: Feira Agropecuária, Macapá Verão, feiras culturais em escolas públicas, Teatro das Bacabeiras, convenções do Rotary Internacional e outros eventos. Hernani tem dois filhos que seguiram seus passos na música, Nonato Santos e Nivito Guedes, ambos com obras gravadas em discos e coletâneas. 

 

 

SERESTA: É um gênero musical do Brasil. Conservatória, em Valença (RJ) é considerada a capital da seresta. Seresta foi um nome surgido no século XX, no Brasil, para rebatizar a mais antiga tradição de cantoria popular das cidades: a serenata. Ato de cantar canções de caráter sentimental à noite, pelas ruas, com parada obrigatória diante das casas das namoradas, a serenata já apareceria descrita em 1505 em Portugal.

 

Minha cidade é tão linda
Quando é noite de lua cheia
A maré vazando batendo no quebra-mar
A luz da lua é quem clareia
Bebeto Nandes

 

 

Estação Criança

Bioparque da Amazônia recebe na quarta (26) a programação do Macapá Verão OnLine 2020, a partir das 15h, pelas redes sociais da prefeitura da capital.
Molecada vai poder curtir de casa no ‘Estação Criança’: União Capoeira e Capoeira Raça Amapá; Angelita (literatura); Lu de Oliveira (literatura); Coração Caipira (dança); Parocircando (circo); Coração de Paiaço (circo); Oficina Boneco Chico Sol (teatro); A Noite dos Cavalos (teatro) e A Bonequinha de Pano (teatro).

 

Importante

Os artistas amapaenses necessitam de um representante no parlamento, mas que seja militante.
Talvez fosse mais fácil entender as dificuldades da classe para defendê-la.

 

Reencontro

Depois de anos sem pisar no mesmo palco juntos, os artistas do Movimento Costa Norte, Osmar Júnior, Amadeu Cavalcante, Zé Miguel e Val Milhomem, se reencontrarão no Macapá Verão OnLine.
Dia 5 de setembro, na programação do ‘Estação Lunar’, às 21h. Vamos assistir de casa pelas redes sociais da prefeitura de Macapá. Será emocionante.

 

Música

Cantor e compositor da nova geração da música amapaense, Mário Mano está lançando sua primeira obra gravada, ‘Te Amo Menina’.
Sob direção e produção do MC Leléo.

 

‘Pátria Caboca’

Título do enredo do próximo carnaval de Piratas da Batucada, lançado no último sábado (22), durante a live do Piratão.
Uma justa homenagem à cantora amapaense Patrícia Bastos. Parabéns.

 

Pavilhão

Projeto ‘Por Trás do Pavilhão’ recebe nesta terça (25) o jovem mestre-sala da Império Solidariedade, Alanzinho.
Às 20h, na página @encontrodecasaisamapa, no Instagram.

 

Popular

O cantor amapaense Amado Amâncio tem uma bela história musical no estado. Com estilo popular ele consegue a defender sua arte em muitos eventos e shows.
“Sou um cantor de brega que contagio o meu público com o meu jeito simples de ser”, diz o artista. Parabéns.

A rica música popular amapaense

O Amapá tem localização privilegiada na região Norte do Brasil, fazendo fronteira com o território francês. Sua capital, Macapá, é banhada pelo maior rio do mundo em extensão e volume d’água, o Amazonas. Isso é cantado em várias músicas nossas. Os ritmos e sons dos tambores do meio do mundo [marabaixo e batuque], encantam os ouvidos de quem escuta nossa arte.

Isso é motivo de orgulho, pois não podemos deixar de valorizar o que Deus nos deu de presente. Não podemos desprezar o dom de cada artista que se dedica à arte de encantar através da música.

Temos conquistado grandes e merecidos resultados que servem de espelho para os novos artistas caminharem com o propósito de produzir música, tendo como matéria prima a nossa cultura.

Podemos citar grandes projetos com temáticas tucujus que conseguiram sair do Amapá e brilhar em outras regiões do país, reconhecidos e premiados como: Grupo Senzalas; Patrícia Basto; Banda Negro de Nós; Oneide Bastos; Grupo Pilão; Osmar Júnior; Brenda Melo; Chermont Júnior; Zé Miguel; Ana Martel; Ademir Pedros;, Enrico Di Miceli; Orquestra Essência; Grupo Raízes do Bolão, entre outros.

O convite está feito, o compromisso firmado, a arte está pronta – a responsabilidade é de todos, mas o amor é de poucos, infelizmente.

Porém, os que cultivam o amor são fortes e esse sentimento sempre vence, doa a quem doer. Afinal, não é à toa que Joãozinho Gomes e Val Milhomem dão a dica: “Do Curiaú para todo o Brasil, do Brasil para o mundo, e lá vai Marabaixo para todo o universo…”.

 

CARAVANA: uma caravana é um comboio de mercadores, viajantes, peregrinos, torcedores ou qualquer tipo de pessoa, que agrupam-se para percorrer grandes distâncias, muitas vezes por motivo de segurança. Nos desertos, como o do Saara, são movidas por camelos ou dromedários.

 

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Sim, eu tenho a cara do Saci
O sabor do tucumã
Tenho as asas do Curió
E namoro cunhantã

Nilson Chaves

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Programação

Agenda deste domingo (23), do Macapá Verão OnLine, marca encontro em Fazendinha a partir das 13h. Com transmissão pelas redes sociais da prefeitura de Macapá.
Vamos assistir de casa: Amigos da Toada (dança); CDC Macapá (dança); Chocolate com Pipoca (música); Rosa Amaral (música); Adail Júnior (música); Pinducos (música) e Mauro Cota (música).

 

Refinada

Cantora amapaense, Nani Rodrigue é dona de uma voz refinada e delicada. Tem agradado os fãs com seu belo cantar. Em seus shows interpreta um vasto repertório da boa música brasileira, com destaque para o cancioneiro amapaense. Parabéns.

 

‘Poço do Mato’

Título do poema de Ademir Pedrosa que Osmar Júnior musicou e resultou em uma bela música. A composição foi gravada no 1º disco do poetinha, ‘Revoada’.
“Era mato por todo canto, canto por todo mato, o canto do pintassilgo e o canto do pintado. Aí foi passando tudo, passa isso, passa aquilo…”.

 

Rota Samba

Dia 11 de setembro o sambista ‘Cafu Rota Samba’ vai realizar uma live. Será o resgate dos melhores sambas de todos os tempos. Ao vivo, pelas redes sociais, a partir das 19h.

 

‘Amor Por Macapá’

Título da nova música da cantora, Sandra Lima, em parceria com o compositor Jô Sales. Um ‘breguinha’ romântico, gostoso de ouvir. Com uma temática bem amazônica em seu cantar.
“Macapá, eu vim aqui te conhecer, esse seu amanhecer, esse teu cheiro de rio que essa cidade tem pra oferecer”. Bela obra. Parabéns.

 

Representante

Ativista cultural, Vanilson Monteiro, o popular ‘Vavá’, é o idealizador da Comunidade Paraense no Rio de Janeiro, onde mora há cerca de 30 anos. Acesse as redes sociais e conheça o projeto.
Tem realizado belos projetos artísticos pela valorização da cultura da região Norte, sobretudo, do Pará.

 

‘Lamento’

Título da obra musical do cantor e compositor, Ozy Rodrigues, em parceria com Dagoberto Paranhos. “Terra lavrada, irrigada e fertilizada com sangue e suor dos negros que aqui aportaram…”. Bela canção.

22 de agosto – Dia do Folclore

O Dia do Folclore é celebrado internacionalmente no dia 22 de agosto. Isso porque nessa mesma data, no ano de 1846, a palavra ‘Folklore’ (em inglês) foi inventada. O autor do termo foi o escritor inglês William John Thoms, que fez a junção de ‘Folk’ (povo, popular) com ‘Lore’ (cultura, saber) para definir os fenômenos culturais típicos das culturas populares tradicionais de cada nação. O significado da palavra, segundo seu criador, era ‘saber tradicional de um povo’.


Sabemos que o folclore ou cultura popular, tem despertado grande interesse de pesquisadores de todo o mundo desde o século XIX. É fundamental para um país conhecer as raízes de suas tradições populares e analisá-las, assim como as de caráter erudito. Os grandes folcloristas encarregam-se de registrar contos, lendas, anedotas, músicas, danças, vestuários, comidas típicas e tudo o mais que define a cultura popular.


Folclorismo é uma especialidade da ciência que tem como objeto o estudo sobre o homem, os costumes e as tradições, em paralelo a antropologia (ciência que estuda todas as dimensões do homem e da humanidade). Este tipo de cultura não é um conhecimento cristalizado, embora se enraíze em tradições que podem ter grande antiguidade, mas transforma-se no contato entre culturas distintas, nas migrações e através dos meios de comunicação, onde se inclui recentemente a internet.


Uma das funções culturais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) é orientar as comunidades no sentido de administrar sua herança folclórica, cientes de que o progresso e as mudanças que ele provoca podem tanto enriquecer uma cultura como destruí-la para sempre.


O interesse pelo folclore nasceu no fim do século XVIII, quando estudiosos como os Irmãos Grimm e Herder iniciaram pesquisas sobre a poesia tradicional na Alemanha e descobriu-se a cultura popular como oposta à cultura erudita cultivada pelas elites e pelas instituições oficiais. Logo esse interesse se espalhou por outros países e se ampliou para o estudo de outras formas literárias, músicas, práticas religiosas e outros fatos chamados na época de “antiguidades populares. Viva o Folclore, viva a cultura popular. 

 

 

CURUPIRA: Curupira é uma figura do folclore brasileiro. Ele é uma entidade das matas, um moleque de cabelos compridos e vermelhos, cuja característica principal é os pés virados para trás.

 

Quero tocar toada
Seja lá onde for

Dança da marujada

Festa do interior

Marcelo Dias

 

Resgate

Um grupo de moradores do bairro Laguinho – e comunidades quilombolas – vem reunindo para resgatar a União dos Negros do Amapá (UNA) e o Centro de Cultura Negra. Ambos estão perecendo há anos.
Apoiado pelos deputados Cristina Almeida e Paulinho Ramos, vereadora Adriana Ramos e o fundador da instituição, Paulo José, o movimento ganhou força e trabalha para reerguer o projeto.

 

Poesia

Poeta amapaense, Aline Monteiro está organizando o lançamento de seu primeiro e-book: ‘Os Olhos da Máquina’.
Ainda não tem data marcada, mas garante que será este ano.

 

Agenda

Neste sábado (22) segue a programação do Macapá Verão Online 2020 com o Nova Estação, no CEU das Artes (Zona Norte), às 19h.
Nas redes sociais da prefeitura de Macapá será possível assistir: O Mercador de Contos (teatro); Duo Amazônia (música); Fernanda Canora (música); Neura Pinheiro (música); Aroldo Pedrosa (literatura); Pretogonista (música); Banda Indigentes (música) e Rafael Esteffans (música).

 

Reconhecimento

Saudosa cantora Elis Regina ganha homenagem através do espetáculo inovador ‘Elis e Eu’, que acontece no dia 13 de setembro, às 19h.
Vídeos, fotos raras e gravações exclusivas da artista serão exibidas, ao vivo, no Drive-in das Américas e redes sociais.

 

Samba

Dia 19 de setembro vai rolar samba de qualidade na live do projeto ‘Pagode dos Moreiras’, a partir das 15h. Será música de qualidades ecoando nas redes sociais. Chora cavaco!

 

Verão

Domingo (23) será marcado com mais uma agenda do Macapá Verão OnLine, em Fazendinha, pelas redes sociais da prefeitura de Macapá, a partir das 13h.
Vamos assistir de casa: Amigos da Toada (dança); CDC Macapá (dança); Chocolate com Pipoca (música); Rosa Amaral (música); Adail Júnior (música); Pinducos (música) e Mauro Cota (música).

 

Curiosidade

Dona Dagmar esposa de Nozinho, irmã de Natal da Portela, foi a primeira mulher a tocar surdo numa bateria de Escola de Samba no Brasil.
Curiosidades do carnaval.

Os bastidores da luta contra a escravidão

A Redenção de Antônio Bento é a primeira biografia de um dos maiores abolicionistas brasileiros. De impressionante atualidade, a obra mostra a saga do humanista Antônio Bento, na metade do século XIX, que lutou contra a escravidão, o racismo, a falta de assistência aos menos favorecidos, a corrupção no sistema político, a mídia corrompida e a injustiça social.
A obra é uma homenagem ao herói e também esclarece diversas controvérsias sobre a vida de Antônio Bento. Luiz Antônio Muniz de Souza e Castro (economista paulista, bacharel em Direito e empresário), bisneto direto do biografado, e a professora paulista Débora Fiuza de Figueiredo Orsi (editora, redatora e revisora), apresentam o produto de 10 anos de uma pesquisa profunda e criteriosa com fontes primárias. Enriqueceu a produção a viúva de Antônio Bento, dona Benedicta Amélia, que criou o pai do autor e se constituiu na ponte de gerações ao transmitir esses registros históricos
Com endosso do sociólogo e político Florestan Fernandes (1920 – 1995), o lançamento relata a luta contra a escravidão de uma São Paulo na qual prevaleciam os interesses dos escravagistas.
Os bastidores da organização dos Caifazes, movimento abolicionista paulistano, também são destaques na obra, já que Antônio Bento assumiu a liderança da ação após a morte do poeta Luís Gama. O volume é rico em fotos, memórias e documentos da vida do juiz considerado “o John Brown brasileiro” por um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, Joaquim Nabuco. O livro contém mais de 300 referências bibliográficas consultadas, mas as principais são as da imprensa de Antônio Bento, como o jornal A Redempção, de 1887 a 1899, reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
A Redenção de Antônio Bento é uma obra atemporal que provoca reflexão sobre os dias atuais. Uma verdadeira homenagem ao herói que também esclarece vários pontos controversos sobre sua vida. (Gabriela Kugelmeier – Link de venda www.antoniobento.com e https://amzn.to/2XOyjig).

 

 

ZABELÊ: O zabelê ou zebelê é uma ave brasileira da família dos tinamídeos, medindo entre 33 a 36 cm. É uma subespécie do jaó-do-litoral do litoral do sudeste e sul do Brasil, do qual difere principalmente pelo colorido mais pálido. É ave cinegética.

 

Olha o canto lelê
Vem do Poço do Mato
Olha o canto lelê
Vem do igarapé
Ivo Cannuty
Samba no Mercado

Nesta sexta (21) vai rolar o projeto ‘Samba no Mercado Central’, às 19h30, ao vivo pelas redes sociais da prefeitura de Macapá. O evento faz parte da programação do Macapá Verão 2020 OnLine. Vamos assistir de casa.
Atrações: Grupo Vou Vivendo, cantora Júlia Medeiros, Grupo Sambarte, Kinzinho e banda, Pagode do Maradona e o Grupo Trio Bomkisó.

 

Enredo

Piratas da Batucada vai lançar seu enredo 2021 no sábado (22), às 17h30. A ‘Live do Piratão II’ terá como atração Fábio Morena, Marcelo Zona Sul, Ivo Cannuty e mestre Tiago comandando a bateria Majestosa. Transmissão ao vivo pelas redes sociais da escola.

 

Lançamento

Emissários da Cegonha agendou para o dia 29 de agosto, às 18h, o lançamento do enredo e do samba da escola para o carnaval 2021.
Na oportunidade serão apresentados os novos mestres de bateria, Sávio e Feitosa. Com transmissão pelos canais da escola nas redes sociais.

 

Gestão

A Federação Nacional das Escolas de Samba (Fenasamba) vai realizar o seu 1º curso de ‘Gestão Para Entidades Carnavalescas, dia 1 de setembro’. As aulas serão Online pelas redes sociais da instituição.

 

Aprovado

O jovem amapaense Luan Macedo foi aprovado no programa de bolsas do Projeto Cinema 360 – Edição, do Ministério do Turismo da secretaria da Agência Nacional do Cinema (Ancine).
O artista tucuju se inscreveu na Academia Internacional de Cinema – AIC On Line  e foi selecionado para Formação Audiovisual Para Todo o Brasil. Parabéns.

 

Igarapé das Mulheres

Título da primeira música do poetinha Osmar Júnior, composta aos seus 14 anos de idade. “Na verdade eu demorei uns dois anos pra concluir a obra”, disse o poeta.
“E lavavam a minha esperança perdida/As mulheres do igarapé/As Joanas, Marias, Deusas, Margaridas/ Lavarão o que ainda vier…”.

 

Imperdível

Projeto ‘Estação Lunar’ (Macapá Verão 2020 Online) agendou show do Movimento Costa Norte para o dia 5 de setembro, última dia do evento.
Depois de muito tempo teremos no mesmo palco: Osmar Júnior, Val Milhomem, Zé Miguel e Amadeu Cavalcante. #Imperdível.

 

Bossa Criativa estreia com Andréa Pinheiro e Paulo José

Com lançamento agendado para acontecer às 18h de sexta-feira (21), o projeto Bossa Criativa– Arte de Toda Gente, o pocket show Pará Musical I estreia com a cantora Andréa Pinheiro e o pianista Paulo José. Lançamento será pelo site www.bossacriativa.art.br.

Juntos eles interpretam canções de compositores paraenses de diferentes épocas, desde nomes consagrados como o maestro Waldemar Henrique (Foi Boto Sinhá!), a dupla Paulo André e Ruy Barata (Pauapixuna e Carta Noturna), até artistas revelados recentemente como: Vital Lima e Leandro Dias (Uma Bem-Te-Vi); Luiz Pardal e Jorge Andrade (As Asas São Sempre Leves) e Alex Ribeiro (Dançando nas Telhas).

Cantora e violonista, Andréa Pinheiro iniciou sua carreira com apresentações em teatros e festivais de música, em 1987. Entre os anos de 1994 e 2000, cantou à frente da Amazônia Jazz Band. De sua discografia fazem parte os álbuns: Fiz da Vida Uma Canção (2001), sobre a obra do maestro Waldemar Henrique; Diz Que Fui Por Aí (2004), em parceria com o grupo carioca Galo Preto e Na Marola (2018), ao lado do Trio Lobita, grupo de choro do qual faz parte desde 2009.

Paulo José Campos é arranjador, compositor e pianista. Foi aluno do Conservatório Carlos Gomes (PA) e é bacharel em piano pela Escola Superior de Artes de Berlim (Alemanha). Já se apresentou em mais de 20 países e foi diretor musical de teatros na Alemanha, Suíça e Áustria. É autor de duas óperas de câmara e de um musical, ambos editados em Viena (Áustria).

Parceria entre a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com curadoria de sua Escola de Música, o Bossa Criativa reúne apresentações e oficinas de diversas linguagens artísticas e formas de economia criativa. O foco é a democratização da cultura, bem como a diversidade e a difusão de todas as artes de modo inclusivo. As atividades são compostas de pocket shows, performances e vídeos de capacitação, com participação de artistas de todo o Brasil. 

 

 

VIAGEM: É o movimento de pessoas entre locais relativamente distantes, com qualquer propósito e duração e utilizando ou não qualquer meio de transporte. O percurso pode ser feito por mar, terra ou ar. Também se entende como viagem todo um período de deslocações com estadias mais ou menos longas em alguns destinos.

 

Meu coração quer correr o mundo
Quer roubar você
Matar o meu desejo
Num beijo de arrepiar de paixão primeira
Nilson Chaves

 

‘Faces da Vida’

Título do projeto musical de dois jovens talentos do Amapá, Rafa e Luciano, que misturam a musicalidade regional com o hip-hop e conseguem um resultado criativo na linguagem.
Parabéns.

 

Banzeiro

Diretoria do projeto de cultura popular [Banzeiro do Brilho-de-Fogo] organiza a gravação de um videoclipe com os participantes em casa.
Material será lançado nas redes sociais.

 

História

Escritor e pesquisador, Ruy Godinho prepara o lançamento de mais uma obra literária para falar dos bastidores da criação musical brasileira.
Livro da série ‘Então, Foi Assim?’, vai destacar a história da musicalidade mineira – compositores. São 50 histórias de gêneses das músicas do Clube da Esquina e outros autores de Minas Gerais. #Aguardando.

 

‘Pará Live’

Nesta quinta (20) tem música instrumental no projeto ‘Pará Live’, às 19h30, pelas redes sociais.
Com participação do maestro Manoel Cordeiro e Nego Nelson.

 

Níver

Hoje é dia de apagar velinhas para minha irmã caçula, Marilene Almeida, e parabenizá-la por mais um ano de vida.
Feliz aniversário, mana.

 

‘É Você’

Título da segunda música do novo projeto do grupo de samba Gente de Casa, agendada para lançamento em 4 de agosto no programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9), a partir das 16h.

 

Personalidade

Sambista Aureliano Neck tem participação e composição em quase todas as escolas de samba do carnaval amapaense, sem falar de blocos carnavalescos.
Recebeu o título de ‘Cidadão do Samba’ e perdeu a conta de quantas músicas já compôs sozinho e com parceiros.
Merece nosso respeito e reconhecimento.

Amadeu Cavalcante: a voz do cancioneiro amazônico

Sem dúvida, nenhum artista tucuju tem uma das vozes mais privilegiadas do cancioneiro brasileiro e a mais marcante da Amazônia como Amadeu Cavalcante. Filho do Amapá, nascido na capital, Macapá, em 2 de setembro de 1961, iniciou sua carreira profissional cantando nos bares na década de 1980.

Em 1989, lançou o primeiro disco da carreira, o LP Sentinela Nortente, em parceria com o também cantor e compositor amapaense Osmar Júnior, que compôs todas as canções. Em 1991, lançou o segundo disco [Estrela do Cabo Norte], gravado no Rio de Janeiro.

Em 1996 foi a vez de Tarumã, que traz na capa a pintura do artista plástico amapaense Da Gama, retratando a lenda folclórica do rio Calçoene (município amapaense), vislumbrada na canção que dá nome ao disco. O CD foi gravado no MM Studio e masterizado no Rio de Janeiro.

A partir de abril de 1997, Amadeu Cavalcante passa a integrar o Quarteto Senzalas, junto com Zé Miguel, Val Milhomem e Joãozinho Gomes, lançando o CD Dança das Senzalas, em 1999, e realizando apresentações ao vivo nos palcos brasileiros por meio do Projeto Pixinguinha, além da Europa. Mais tarde, Zé Miguel deixou o Senzalas.

Com o grupo, Amadeu Cavalcante participou da gravação dos CD’s: Dança das Senzalas (com Zé Miguel, Val Milhomem e Joãozinho Gomes (1999); Tambores do Meio do Mundo (Senzalas – 2010).

O artista também gravou o disco ‘Amadeu Cavalcante Em Família’, em 2011, tendo a participação da esposa, Rosane Rodrigues, e as três filhas, Loren, Anne e Hanna Cavalcante. Em dezembro de 2014 gravou seu último disco solo “Equinócio”. O mestre da voz e da música da Amazônia anuncia que em breve tem novidade pra lançar.

 

BAIXA-MAR: Quando o nível da águas do mar atinge o seu nível mais baixo chama-se baixa-mar (maré baixa ou maré vazia) e quando está no seu nível mais alto chama-se preia-mar (maré alta ou cheia). Em geral, verificam-se duas marés altas e duas marés baixas a cada vinte e quatro horas.

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Tudo era tão triste
Antes de você chegar
Alguma coisa esperava
Muito antes de te conhecer

Banda Mano Roots

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Grão de Música

Acontece no dia 3 de dezembro o Prêmio Grão de Música 2020 OnLine. Haverá participação de quatorze estados em uma coletânea com quinze faixas.
Nessa edição os artistas contemplados são: Adriana Deffenti (RS), Aparecida Silvino (CE), Célia Sampaio (MA), Darwinson – Oficial (GO), Euterpe (RR), Mestre Fuba (PB), Graça Gomes (AC), Joana Terra (BA), Jonathan Silva (ES), Marfiza (RO), Nilze Carvalho (RJ), Osvaldinho da Cuíca (SP), Patrícia Quinteiro (RJ), Sergival Silva (SE) é Valéria Oliveira (RN).

 

‘Tempos Remotos’

Título da primeira parceria musical do poeta Joãozinho Gomes com o músico e cantor Thiago K.
Lançamento agendado para o dia 20 de agosto, também em videoclipe, em todas as plataformas digitais do artista.

 

Aceap

Radialista Tarciso Franco assume interinamente a presidência da Associação dos Cronistas Esportivos do Amapá (ACEAP).
O titular Carlos Brito (Aracati) lançou pré-candidatura a vereador de Macapá e teve que se ausentar da função.

 

Música da semana

Lançada no sábado (15), nas redes sociais, ‘Sou do Norte’ (novo projeto da cantora Brenda Melo), é a música da semana do programa ‘O Canto da Amazônia’, que apresento de segunda à sexta, às16h, na Diário 90,9FM. #OuveLa.

 

Referência

Músico percussionista amapaense, Nena Silva (da comunidade de Curiaú) é referência quando o assunto é tocar caixa de marabaixo ou tambor de batuque.
Já gravou e tocou com vários artistas da Amazônia e do país, principalmente, do Amapá.
Dono de uma técnica refinada e original. #Respeito.

 

Na telinha

Jornalista Elden Carlos (cá de casa) assume a apresentação do programa ‘Amapá Urgente’, na TV Band Macapá, canal 4.1, às 14h, de segunda à sexta.
Boa sorte.

 

Blogando

Visite o blog da cultura ocantodaamazonia.blogspot.com e acompanhe as informações e agendas de nossos artistas amapaenses e da Amazônia.
Nosso jeito tucuju de ser.

O que é cultura, afinal?

É comum dizermos que uma pessoa não possui cultura quando ela não tem contato com a leitura, artes, história, música, etc. Se compararmos um professor universitário com um indivíduo que não sabe ler nem escrever, a maior parte das pessoas chegaria à conclusão de que o professor é “cheio de cultura” e o outro, desprovido dela. Mas, afinal, o que é cultura?
A cultura é do povo e vem do povo para o povo. Ela não tem nome dono e nem sobrenome, é popular e é uma manifestação de um todo reunido em prol de mantê-la sempre viva e presente entre todos. É uma manifestação voluntária sem regras de comportamento, livre e capaz de envolver o mundo.
Para o senso comum, cultura possui um sentido de erudição, uma instrução vasta e variada adquirida por meio de diversos mecanismos, principalmente o estudo. Quantas vezes já ouvimos jargões “O povo não tem cultura”, “O povo não sabe o que é boa música”, “O povo não tem educação”, etc.? De fato, esta é uma concepção arbitrária e equivocada a respeito do que realmente significa o termo “cultura”.
Não podemos dizer que um índio que não tem contato com livros, nem com música clássica, por exemplo, não possui cultura. Onde ficam seus costumes, tradições, sua língua?
O conceito de cultura é bastante complexo. Em uma visão antropológica, podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc.
Nesse sentido, podemos chegar à conclusão de que é impossível que um indivíduo não tenha cultura, afinal, ninguém nasce e permanece fora de um contexto social, seja ele qual for. Também podemos dizer que considerar uma determinada cultura (a cultura ocidental, por exemplo) como um modelo a ser seguido por todos é uma visão extremamente etnocêntrica.

 

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REGATA: É uma prova náutica de velocidade entre várias barcos – à vela, a motor ou a remos – fazendo um percurso assinalado por balizas (boias) e definido pela organização. O percurso mais simples é chamado de “banana”. Além desta prova em conjunto, a regata em flotilha, também existe o match racing e a corrida.

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Canta passarinho cantador
Canta a volta dos guarás
Canta os quintais desse Brasil
A linha do equador é o norte da sua paixão
Nathal Villar

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Encontro

O casal convidado desta terça (18) do projeto ‘Por Trás do Pavilhão’ é Rogério Júnior e Paulinha Ramos, mestre-sala e porta bandeira de Piratas Estilizados.
Serão entrevistados por Elana Sena no canal @encontrodecasaisamapa, no Instagram, às 19h.

 

Bloco Auê

No sábado (22) é a vez do Bloco Carnavalesco Auê entrar em cena e fazer sua festa pelo perfil da instituição, no Facebook, às 20h. São vários artistas convidados e sorteios de prêmios.

 

Cadastro

Para os artistas adquirirem os benefícios da Lei Aldir Blanc é necessário o cadastramento cultural, em todo o país, como parte da política adotada durante o estado de calamidade pública devido à pandemia.

 

Novidade

Grupo de samba Gente de Casa já definiu a data para o lançamento da segunda música do novo disco. Será dia 4 de setembro, no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9), às 16h. A primeira, ‘Joia Preferida’, foi lançada em dia 5 de agosto.

 

Emergencial

O site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) inicia inscrições nesta terça (18), para o EAD Lei Audir Blanc, com objetivo de apresentar e discutir a lei federal 14.017, conhecida como Lei de Emergência Cultural – Aldir Blanc.
São 475 vagas. O curso será realizado pelo Observatório Itaú , entre 24 de agosto e 4 de setembro.

 

‘Choro Antigo’

Título da obra musical de Eudes Fraga, em parceria com Gonzaga Blantez, mas gravada pelo próprio Eudes. É mais uma bela canção para acalantar os ouvidos. Obrigado.

 

Versos

O livro: ‘Cem Versos Putos Sobre Mim’, do poeta Bruno Muniz, já está disponível em e-book por um preço bem acessível. É só acessar a página do artista no facebook.com/poetabrunomuniz e comprar seu exemplar.

Piratuba, a Cantoria no Lago

É considerado o maior projeto do cancioneiro popular amazônico, não somente pelas belas letras e canções do poeta Osmar Júnior, mas, sobretudo, pelo encantamento em mostrar para o mundo as belas telas das paisagens vivas da região do Lago do Piratuba, no estado do Amapá.
Criada em 1980, a reserva biológica do Lago Piratuba fica entre o mar e o mangue e está localizada no município de Cutias do Araguari. Uma área de 395 mil hectares de vida, mas tudo isso pode acabar se suas “maravidas”, doadas pela natureza, continuarem recebendo a ignorância humana. É isso, que o poeta Osmar Júnior chama a atenção em seu projeto musical: Vida .
“Piratuba: A Cantoria no Lago”, revela ao mundo em sons e imagens tendo como cenário um local inacessível à maioria das pessoas. O resultado do projeto encanta aos olhos e os sentidos e emociona pela exuberância do cenário(água, mangue, pássaros, sol, noite, lua e poesia). O poeta doa ao público, mostrando em canções e imagens – para imortalizar seus mais de 30 anos de carreira – o lugar onde nasceram seus ancestrais.
Piratuba, a Cantoria no Lago, é a saga de um Poeta-Cantador em sua Nave-Troco, que canta a vida de seu planeta Amapá, chamando a atenção do mundo para a vida de quem vive naquele paraíso natural, ameaçado de destruição. O resultado desse belo e encantador projeto produziu um livro sobre o artista (escrito por Fernando Canto), um disco (arranjado pelo maestro amapaense Joaqu im França) e um DVD (com belas imagens do cenário da região do Piratuba).

 

 

‘Sou do Norte’

É o título da música do novo projeto da cantora Brenda Melo, lançada neste sábado (15), nas redes sociais. Música tem assinatura de Finéias Nelluty
“Menino vem cá vem curtir o meu som/Menino vem cá vem ouvir meu tambor/Se quiser saber de que lado que eu sou/você sabe onde passa a linha do equador…”. Parabéns.

 

A voz

Cantora da nova geração da música tucuju, Deize Pinheiro tem um cantar afinado. Uma voz que soa agradável aos ouvidos de quem aprecia a boa música.
Seu repertório eclético passeia por todos os estilos, mas a MPB e a Bossa Nova são especiais para a artista.

 

Comprometido

Calendário da Liga das Escolas de Samba do Amapá (Liesap) está comprometido para o carnaval 2021. Até o momento instituição ainda não se posicionou oficialmente e as datas regulamentares foram expiradas.

 

Inscrições

Na terça (18) o site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) abre inscrições para o EAD Lei Audir Blanc, com objetivo de apresentar e discutir a lei federal 14.017, conhecida como Lei de Emergência Cultural – Aldir Blanc.
São 475 vagas. O curso será realizado pelo Observatório Itaú , entre 24 de agosto e 4 de setembro.

 

Precursor

O sambista negro João Falconery de Sena foi o primeiro mestre-sala de Boêmios do Laguinho no/ carnaval amapaense.
Seu bailado e sua ginga estão na memória daqueles que o viram na passarela do samba. #Memória

 

Showzaço

Dia 5 de setembro rola o show ‘O Samba Nos Uniu”, com três grandes sambistas amapaenses cantando enredos inesquecíveis: Aureliano Neck, Nonato Soledade, Tayson Tyassu e muitos convidados. Com transmissão pelo Facebook (Nonato Soledade) e YouTube (Taysson Tyassu), às 19h.

 

Versos

O livro ‘Cem Versos Putos Sobre Mim’, do poeta Bruno Muniz, agora está disponível em e-book por um preço bem acessível.
É só acessar a página do artista no facebook.com/poetabrunomuniz e comprar seu exemplar.

Grupo Pilão: a força do canto tucuju

Desde 1975, quando surgiu no III Festival Amapaense da Canção (FAC), realizado no auditório da Rádio Difusora de Macapá, o Grupo Pilão iniciou um percurso de valorização e divulgação da música local que influenciou diretamente na criação da identidade musical do Amapá.

Em 25 de setembro daquele ano o Grupo Pilão nascia envolvido em polêmica, se apresentando ao público utilizando um pilão como instrumento de percussão na música “Geofobia”, que foi a canção preferida do público, porém, ignorada e desqualificada pelo júri do Festival.

Fundado por Fernando Canto, Bi Trindade (falecido) e Juvenal Canto, atualmente o grupo é formado por Tadeu Canto, Orivaldo Azevedo, Eduardo Canto, Leonardo Trindade e Fernando Canto.

A maioria das letras das músicas gravadas pelo grupo é de autoria de Fernando Canto. Outros compositores como Bi Trindade, Eduardo Canto, Sílvio Leopoldo e Manoel Cordeiro, têm músicas gravadas nos três discos que compõem a discografia do Pilão.

É importante frisar a presença do maestro Manoel Cordeiro, responsável pelos arranjos atuais e direção musical dos discos. A ideia do grupo sempre foi a valorização da cultura local e popular em todas as suas manifestações. Algumas canções trazem um teor ideológico [de natureza política] que reflete a preocupação de seus componentes com os diversos momentos da ocupação amazônica e as transformações econômicas, ambientais e sociais que o Amapá enfrentou. Um exemplo disso são as canções “Pedra Negra”, sobre a exploração do manganês em Serra do Navio, e, ‘Tumuc-Humac’, sobre a preservação do meio ambiente (ambas de Fernando Canto).

A canção “Quando o Pau Quebrar” (Fernando Canto), participou, em1974, do festival do SESC e TV Itacolomi, em Belo Horizonte  (MG), ficando em 2º lugar. Simbolicamente é um desejo de luta contra a opressão que naquele momento histórico era representada pelo regime ditatorial dos militares.

No contexto histórico estavam a Guerrilha do Araguaia. A grande contribuição do Grupo Pilão para a música amapaense foi, certamente, a pesquisa de ritmos do folclore amazônico, como o marabaixo e o batuque, de origem africana; do coatá e das folias ritualísticas que permitiram a realização do mapeamento musical do Amapá, bem como a difusão da cultura original de cada uma dessas manifestações.

 

 

CALAFETAR: Vedar fendas e pequenos buracos surgidos durante a obra. O mesmo que fechar, tapar e vedar. Ato, processo ou efeito de calafetar, isto é, impedir a passagem de líquidos ou de ar pela vedação, com massa apropriada, de fendas e frestas de pisos, telhados, janelas, portas etc.

 

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Perto da capelinha
Na beira da estrada
Nossa Senhora apareceu pra mim
Não usava o manto e nem a coroa

Renato Teixeira

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  • Songbook

Prefeitura de Macapá dá continuidade ao projeto ‘Mestres da Música’. Breve, lança novos songbooks de artistas tucujus.

O primeiro livro foi do mestre Nonato Leal, em 2019. O próximo será de Amilar Brenha. Na sequência saem publicações de Tiago e Oscar Santos.

 

‘Vida Boa’

Título da música mais conhecida de Zé Miguel, composta em 1991, também nome de seu primeiro disco. A obra é inspirada na vida de um ribeirinho [de Laranjal do Jarí[ quando saia de casa pra trabalhar, por volta das 5h. Momento registrado pelo artista de dentro de um barco. E lá se vão 29 anos.

 

  • É hoje

Neste sábado (14) é dia de lançamento do vídeoclipe e single ‘Sou do Norte, assinado pela cantora Brenda Melo. A autoria da obra é de Finéias Neluty. Lançamento ocorre nas redes sociais da cantora tucuju.

 

  • Quarentena

Cantora pop amapaense, Taty Taylo, está mega feliz com o resultado de sua nova música e vídeoclipe ‘Amor de Quarentena’. Interpretação perfeita de uma artista que ama sua arte. Parabéns.

 

  • Enredo

Piratas Estilizados se organiza para lançar seu enredo do carnaval 2021, mas ainda sem data definida.
Mesmo que a Liesap ainda não tenha se manifestado sobre o desfile do ano que vem, escola segue seu planejamento.

 

  • ‘Mal de Amor’

Obra musical de Val Milhomem e Joãozinho Gomes, ‘Mal de Amor, é uma das baladas de marabaixo mais belas e sentimentais do cancioneiro popular amapaense.
“Hoje dizem que o Nego é uma estrela que vive a cintilar na forração do céu/Em noites de Marabaixo ele brilha como que pra cegar o seu amor cruel…”.

 

  •  Referência

Raimundo Tavares, o ‘Sucuriju’, como gosta de ser chamado, fez história como mestre-sala do carnaval amapaense durante décadas.
“O preto flutuava no ar”, diziam os antigos quando assistiam seus bailados na avenida. Hoje, é o Rei Momo do Carnaval tucuju. Uma grande referência para a nova geração.