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Pobreza, agonia de uma Nação

E vai mais além: desses menores, seis milhões, o equivalente a 11,28%, têm privação apenas de renda. Já os outros 12 milhões, 23,1%, além de viverem com renda insuficiente, têm um ou mais direitos negados.


Ulisses Laurindo – Jornalista
Articulista

O relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para Infância- Unicef- mostrando que o Brasil tem seis em cada 10 crianças de até 17 anos de idade, são monetariamente pobres e / ou estão privados de um ou mais diretos, como educação, informação, água, moradia,e proteção contra o trabalho infantil. A publicação é de 2015, conhecida por amostra de domicílios (PNAD), indica que 18 milhões de meninos e meninas, ou seja, 34,3% do total são afetados pela pobreza monetária, vivem com R$ 346 per capita, por mês na Zona Urbana e R$ 269, na Zona Rural.

E vai mais além: desses menores, seis milhões, o equivalente a 11,28%, têm privação apenas de renda. Já os outros 12 milhões, 23,1%, além de viverem com renda insuficiente, têm um ou mais direitos negados.

É o caso da grande população que espera o melhor do país para alcançarmos o primeiro mundo, perguntar: o que precisamos fazer para mudarmos essa cruel realidade ? a resposta mais objetiva é: o que fazem ou fizearm fizeram os políticos brasileiros nesses 129 anos de república brasileira, que não enxergaram o abismo que, por exemplo, viu o gaúcho Leonel Brizola, quando tentou ser presidente, tinha como meta principal emancipar as crianças, dando-lhes, além de educação, os demais alicerces para superar a pobreza ? Alguns até pensaram em dar um passo adiante, mas a maioria se manteve fixo no costumeiro NÂO. Hoje é o Brasil que eu, você e todos nós lamentamos.

Mas num radiante dia desse Brasil majestoso um pássaro visionário pregou, no azul dos céus que a pobreza passaria a ser apenas uma imagem antiga e que as crianças iriam gozar o privilégio da felicidade e as necessidades seriam varridas para debaixo do tapete, sem fome, e alegria geral de todo povo.

A esperança é que desse modelo as crianças seriam como patrimônio maior da nação. A realidade, ao contrário, mostrava outro lado cruel das famílias, carregando sobre os ombros a dificuldade da fome física e, muito mais, a fome monetária impedindo o seu e também o desenvolvimento da Nação.

Divulgar dados desonestos é parte de governo sem compromisso com s povo, sendo forma de enganá-lo e insistir em projetos a favor de sua elite. Foi o aconteceu nos últimos 15 anos no Brasil, aonde parte da população vivia na ilusão de promessas, enquanto muitos amargavam os índices dos dados UNICEF, de 2015. Os leais compromisso pouco foram mostrados nas pesquisas que eram encomendadas para ocultação de ideia para mostrar o que estava feito de verdade. Discute-se hoje no mundo moderno e isso é prática dos países sérios, que a educação e alimentação são fundamentais e uma sem a outra, inexiste. Os dados da UNICEF são chocantes e quem ama verdadeiramente o país o deseja vê-lo em situação diferente. Muita gente, por hábito, talvez prefira

ignorar, esperando que um milagre surja e resolva o problema que cabe aos bons políticos resolver. Mas no Brasil moderno existem dois tipos de ideais; um que é do conhecimento geral dos políticos responsáveis pelas decisões e outros que desconhecem o problema, e não quer resolvê-lo.

Os dados da UNICEF em si machucam um povo que não gostaria de conviver assim. A realidade é cruel, justamente na linha do progresso.


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