Cidades

Educação étnico racial nas salas de aula é discutida por gestores

No Amapá são 28 escolas reconhecidas como quilombolas


Educação e identidade quilombola nas escolas foi tema central do I Encontro Estadual de Gestores Quilombolas do Amapá, que iniciou na quinta-feira, 25, no auditório do Conselho Estadual de Educação (CEE/AP). As discussões buscaram fortalecer a herança cultural e histórica afrodescendente no Estado.

O encontro foi promovido pelo Núcleo de Educação ético-racial (NEER) da Secretaria de Estado da Educação (Seed) e encerrou na sexta-feira, 26. Outro ponto da pauta foi a contribuição para a formação continuada dos gestores de ensino, oferecendo também aos estudantes conhecimento sobre o assunto, além de despertar o respeito pela diversidade.

O estabelecimento de normas para a criação e o funcionamento das instituições de educação no espaço escolar quilombola é outro tema de debate. Uma das preocupações da organização do evento é fazer com que o estudante tenha o entendimento dos caminhos para ingressar no ensino superior.

Ensino quilombola
No Amapá são 28 escolas reconhecidas como quilombolas que, em sua maioria, oferecem a modalidade de ensino fundamental I e II. Para o gerente do Núcleo de Educação ético-racial (NEER), Rodrigo de Oliveira, esses debates geram o fortalecimento da identidade e o avanço coletivo.

“Entendemos que reunir pessoas e compartilhar experiências significa materializar esse avanço em grupo. Com isso, a comunidade quilombola não deve ser, somente, um lugar de origem das pessoas, mas sim um lugar de bem-estar em todas as faixas etárias”, destacou.

Para a professora doutora da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Piedade Videira, a educação enquanto direito tenta atingir as especificidades do ponto de vista de sua constituição histórica, sociológica, cultural, crenças e tradições.


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