Cidades

Vigilantes apresentam proposta de contratação direta ao governo

Contrato administrativo foi apresentado ao GEA pelo sindicato da categoria e pelo Sinsepeap, que participa das negociações


O governo do Amapá pode contratar – em caráter de emergência – os vigilantes que perderam seus empregos por causa da não renovação dos contratos com as empresas que prestavam serviços de segurança privada à Secretaria de Educação (Seed). O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira, 16, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) por um dos militantes do movimento deflagrado em protesto pelas demissões, Cabral Vigilante. Segundo ele, a proposta foi apresentada ao governo durante reunião que também contou com a participação do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap), que apóia os vigilantes nas negociações.

“Além de resolver a questão da segurança nas escolas e devolver o emprego a centenas de pais e mães de família, a contratação direta vai representar uma redução de 40% do montante que era gasto com as empresas. O governo está analisando a proposta, e sentimos que essa medida será adotada o quanto antes”, relatou Cabral Vigilante.

O líder sindical contestou comentários feitos por ouvintes do programa na segunda-feira, 15, levantando suspeitas de que os saques que vêm ocorrendo nas escolas poderiam estar sendo protagonizados pelos próprios vigilantes, em represália às demissões e como forma de forçar o governo a retomar os contratos com as empresas.

“Isso é uma maldade insana. Não somos bandidos, mas, sim trabalhadores, e estamos reivindicando de volta os nossos empregos de forma pacífica; esse tipo de comentário tem como objetivo tentar colocar a sociedade contra nós, de forma inútil, porque a população como um todo está nos apoiando”, retrucou.


Deixe seu comentário


Publicidade