Política

“A Área de Livre Comércio é complementar à Zona Franca Verde, e não uma concorrente”, afirma Jurandil Juarez

Presidente da Agência de Desenvolvimento do Amapá fala sobre atual momento do estado, ressaltando investimento na saúde, protagonismo na produção de energia solar e a nova área industrial


 

Wallace Fonseca
Estagiário

 

O diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento do Amapá, Jurandil Juarez, disse em entrevista ao Sistema Diário de Comunicação acreditar que mesmo nestes poucos meses de atuação do novo governo, o Executivo já tem o controle da máquina administrativa do estado, além de que todos os setores estão recebendo a devida atenção.

 

“Estamos fazendo um governo de coalizão, o que é muito bom. Se no Amapá tivermos todos os esforços voltados para o desenvolvimento do estado, ainda será pouco”, afirma Jurandil, que complementa: “Divisão política só atrapalha. Sabemos que o grande problema do Amapá, desse lado das ações típicas de estado, a saúde é a que mais chama a atenção, mas todos os outros setores estão sendo tratados com prioridade”.

 

Sobre a autossuficiência em energia elétrica do Amapá, Juarez falou da causa de empresas do segmento não se instalarem no estado: “Temos quatro hidrelétricas, sendo o primeiro estado brasileiro a ter uma usina construída com seu próprio dinheiro, oriundo dos royalties do manganês, a hidrelétrica Guaracy Nunes. Não basta a gente ser autossuficiente, precisamos também implantar um parque industrial aqui; nossa demanda deve ser atendida pela oferta do sistema nacional”.

 

Segundo Jurandil, o Amapá é pioneiro na região amazônica em se projetar em cima de produção de energia elétrica. A energia solar no estado já é definitiva. O Amapá conta com diversas fábricas de produção de plataformas solares de energia fotovoltáica, o que garantes passos largos na questão do desenvolvimento na energia limpa.

 

O diretor-presidente diz que no setor econômico há a dúvida sobre a importância da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana Amapá, e se ela poderia ser tornar uma concorrente da Zona Franca Verde. Em seguida, esclarece: “A Área de Livre Comércio é complementar à Zona Franca Verde. Sem elas não teríamos o comércio pujante que temos aqui. Todos aqueles comerciantes que veem a importância das duas estão com os benefícios, que são muito grandes. Temos a cesta básica mais barata Brasil. A Zona Franca Verde será uma área industrial, não será concorrente”.

 


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