Política

Juiz manda fazer busca e apreensão de autos sobre convenção municipal do PP

O despacho do juiz é para que ele possa decidir sobre a concessão de tutela cautelar a respeito de quem tem o direito de promover a convenção do partido no município de Macapá.


O juiz Moisés Ferreira Diniz, da 1ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá, determinou nesta sexta-feira (5/8) a busca e apreensão dos autos de um processo que se encontra com o advogado José dos Santos Pereira Neto, que defende os interesses da Comissão Provisória Estadual do Partido Progressista (PP) no Amapá.

O despacho do juiz é para que ele possa decidir sobre a concessão de tutela cautelar a respeito de quem tem o direito de promover a convenção do partido no município de Macapá.

A Comissão Executiva do Diretório Municipal de Macapá do Partido Progressista se acha com tal direito sob  a alegação de ter sido eleita em convenção, diferente do que teria feito a comissão provisória estadual, controlada pelo deputado federal André Abdon, que trocou o PRB pelo PP e é aliado da família Gurgel. A comissão autora da ação é ligada ao ex-deputado estadual Edinho Duarte.

O caso está com o juiz Moisés Diniz desde o dia 22 de julho. Ele deu prazo de 48 horas para a comissão provisória estadual se manifestar. No dia 29 de julho os autos foram entregues ao advogado José dos Santos Pereira Neto, mas não devolvidos por ele dentro do prazo legal.

Enquanto os autos não foram devolvidos, impedindo o juiz de decidir, as duas comissões resolveram fazer convenções durante a semana a promover coligações com diferentes candidatos a prefeito de Macapá.

A comissão executiva do diretório municipal, que coligou com o candidato Gilvam Borges (PMDB), realizou convenção no dia 3, e no dia seguinte encaminhou a ata, assinada por Sara Rodrigues Soares, ao juiz da 10ª Zona Eleitoral. Já a comissão provisória estadual coligou com a candidata Aline Gurgel (PRB).


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