Marina diz que estudos sobre petróleo no Amapá serão decididos respeitando a ciência e o meio ambiente
Ministra informa que Ibama já está com novo projeto da Petrobras para prospecção de petróleo na costa atlântica amapaense.
Douglas Lima
Editor
Em entrevista a um pool de dez emissoras de rádio de todo o país, a ministra do meio ambiente, Marina Silva, repetiu, na manhã desta quarta, 9, o que já dissera em Belém, durante a Cúpula da Amazônia, que hoje é encerrada: “O Ibama não facilita nem dificulta licenciamento”, a respeito de estudos que a Petrobras quer realizar na Margem Equatorial da costa amapaense em busca de possíveis veios de petróleo e gás.
Marina respondeu à pergunta do jornalista Luiz Melo, da Diário FM 90,9, que introduziu a indagação lembrando que o Amapá é o estado mais preservado do Brasil e em que isso poderia influenciar no impedimento de estudos e possível exploração de petróleo na costa atlântica.
A ministra fez uma rápida retrospectiva sobre a questão da Margem Equatorial, onde haveria petróleo e gás, lembrando que uma empresa particular tentou estudar a região, mas sem apresentar a documentação necessária, a licença lhe foi negada.
Então a Petrobras se interessou pela mesma Margem Equatorial, apresentou plano de trabalho não aprovado por questões ambientais e técnicas. Marina informou, contudo, que o Ibama já está com nova documentação da Petrobras, com o mesmo objetivo.
“O novo projeto do Petrobras já está no Ibama, que vai analisá-lo com toda a atenção e então vamos dar a nossa decisão, lembrando o que o presidente Lula sempre diz, respeitando a ciência e o meio ambiente”, pontuou Marina Silva.
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