Wellington Silva
Novamente, propostas absurdas
Não mais que de repente surge agora uma “articulação arteira” absurda liderada pelo cacique da oposição no Senado, Senador Rogério Marinho (PL/RN), em apoio a projeto de lei de autoria do Senador Carlos Viana, propondo simplesmente abolir do Código Penal a gravidade do crime de tentativa de golpe de estado, uma clara e óbvia intenção de tentar “blindar” Bolsonaro e sua turma dos rigores da lei.
De acordo com o apurado pela mídia nacional a “turma de choque” da oposição a Lula no Senado Federal já conseguiu reunir assinaturas para pedido de “urgência” da matéria, ato que pode permitir que o texto seja votado diretamente em plenário sem necessidade de passar em comissões.
Se esta aberração avançar fatalmente deixariam de existir os crimes de tentativa de abolição do estado democrático de direito e de golpe de estado, crimes considerados gravíssimos em qualquer lugar do mundo onde reine a democracia.
Fica evidente que a cínica movimentação tem a clara intenção de tentar a todo custo reverter a situação que julgou e condenou Bolsonaro ao cumprimento de pena de 27 anos e três meses de prisão.
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, protocolou a matéria na terça-feira (25), em caráter de urgência, justamente no mesmo dia em que o STF determinou a prisão de Bolsonaro no prédio da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, após o mesmo tentar danificar a tornozeleira eletrônica, cenas deveras desagradáveis para a história do Brasil.
A cínica estratégia dos golpistas, caso o texto de Viana seja aprovado, é simplesmente restar apenas as condenações por dano ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado, penas que somadas têm peso máximo de seis anos de cumprimento. Dessa forma, com esse novo arcabouço jurídico, Bolsonaro não tem mais o patamar mínimo de oito anos de reclusão, pena exigida para que o réu inicie a execução em regime fechado.
Como quase tudo historicamente de absurdo acontece neste país, de golpes de estado a tentativa de assassinato de autoridades, de deformação da Lei da Ficha Limpa a ministro do STF inocentar golpistas, não é de espantar mais a descarada atitude de Rogério Marinho & Viana.
O inadmissível nesta história toda é o Senado Federal admitir um absurdo de tamanha natureza “esturde”, escárnios e cuspes no Código Civil Brasileiro e na Constituição da República Federativa do Brasil.
É isso aí!
Encontro dos Tambores, nossa raiz cultural
Padre Paulo deu um “ralho” nos omissos que infelizmente não compareceram ao nosso tradicional Encontro dos Tambores, na UNA, agora rebatizado de Centro Cultural.
Motivo:
A pequena presença de pais e mães de santo de terreiro e das comunidades encarregadas em apresentar sua tradição cultural através do batuque.
Ficou no ar um clima ruim de divisionismo político, de egos antagônicos que ultimamente vem prejudicando todo o esplendor de herança cultural deixada por nossos ancestrais.
Padre Paulo, em poucas palavras, salientou que a ancestralidade está acima de questiúnculas políticas, favas do bolsonarismo nestes tempos de radicalismos extremos, conveniências pessoais e falta de comprometimento com nossa identidade cultural.
Mas, no geral, a festa em si, a abertura com a tradicional Missa dos Quilombos, foi simplesmente belíssima!
Verônica do Marabaixo deu o tom, entoando cantigas que sempre tocam a gente, bem lá no fundinho da alma, e soltou a voz e cantou como nunca!
Padre Paulo, com o seu natural espírito carismático e popular celebrou a comovente cerimônia, acompanhado de Pai Marcos e demais Pais de Santo presentes ao evento.
E depois veio aquele axé muito legal com banho de cheiro para todos e distribuição de frutas, o compartilhamento caritativo da fartura, a produção da Mãe Terra aos seus queridos filhos.
Seguidamente veio o grande batuque e o Marabaixo da Favela logo contagiou a todos os presentes, populares que rapidamente foram a grande roda para dançar, brincar, se divertir naquele ritmo cadenciado tão envolvente.
Na sequência outras comunidades também se apresentaram na grande roda sob olhares da diretoria da verde e rosa, a tradicional Mangueira.
Rogamos a Deus e aos Orixás que irradiem de positividade a consciência interna das lideranças de cada comunidade para que convertam em união tão desnecessária e absurda desunião, pois quem perde com isso somos todos nós, produtores culturais, povo, comunidade.
Nossas raízes culturais devem ser bem cuidadas, preservadas e divulgadas através das novas gerações para que assim elas possam saudavelmente evoluir no tempo.
É isso aí!
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Cop-30, que rumos tomar?
Inadmissível é “barreirar” na Cop-30 a entrada dos legítimos donos da terra, os povos da floresta, e legais representantes da sociedade civil organizada.
Faltou bom senso, organização, planejamento e um pouco de humanismo para chamar as lideranças dos povos da floresta, todos desejosos em participar do evento, assim como os representantes da sociedade civil organizada, simplesmente para conversar e depois permitir o acesso e mais que legítima participação deles no dito evento.
A confusão pegou mal, muito mal, e pior ainda a agressão dos seguranças.
Dizem que bolsonaristas infiltrados podem ter provocado a confusão e o quebra-quebra. Verdade ou dúvida, é sempre bom mandar investigar!
E ficou no ar aquele clima, aquela má impressão de elitismo, divisionismo, preconceito, seletividade da burguesia.
Um evento desta natureza, de tão magna importância, onde os olhos da humanidade estão direcionados principalmente para a Amazônia, o pulmão do mundo, nada mais justo que grandes lideranças amazônicas, principalmente os povos da floresta e entidades sindicais, participarem ativamente do evento, das rodas de conversa, dos debates, das propostas e encaminhamentos de negociações.
Muito se tem a discutir sobre a segurança da questão espacial ou geográfica da Amazônia, a tão necessária regularização e proteção das reservas indígenas, quilombolas, das comunidades tradicionais agrícolas.
Dentro desta pauta imperativa de discussão o desenvolvimento sustentável deve ser obrigatoriamente o norte do planejamento mundial para o presente e futuro do planeta, diga-se de passagem, sem combustível fóssil, sem gases poluentes e sem explorações madeireiras e auríferas predadoras ilegais.
Se no final de um evento tão importante não forem tomadas medidas sérias para a grave crise climática já chegará muito tarde e inócua qualquer próxima intenção de se fazer algo sério.
Por isso, o velho ditado, hoje, é altamente imperativo:
Antes tarde do que nunca!
Oração Universal
Oh! Divino Mestre, Fonte Fecunda de Luz, de Felicidade e de Virtude!
Oh! Grande Alah, Jeovah, Oh! Supremo Arquiteto do Universo Yhwh (tradução aproximada do hebraico do nome de Deus dada a Moisés no Monte Sinai)
Oh! Grande Buda, Krsna, Salomão, Maomé, Oxalá, Grandes Luzes da Sabedoria, profetas, anjos e santos, Grandes Luzeiros do Oriente Eterno, Grandes Consoladores:
Iluminem-se todas as almas do Firmamento; iluminem-se todas as mentes humanas; iluminem-se, principalmente, os homens e mulheres de boa vontade espalhados pela superfície do planeta Terra, pois, em verdade, são parte positiva integrante do plano temporal terreno de vida.
Paz na Terra aos homens e mulheres de boa vontade para que cada vez mais ocupem cargos de destaque no executivo, legislativo e judiciário, transformando o que for necessário transformar, mudando o que for necessário mudar e revolucionando o que for necessário revolucionar para o benefício de seu povo, sua terra, sua gente…
Iluminem-se as matas, florestas, rios, cachoeiras, oceanos, o Grande Astral Superior, pois será chegada a hora inicial do grande momento de transformação.
Iluminem-se as mentes sofridas, famílias, todos nós, carregados de saudades dos entes queridos que se foram, velhos amigos, vizinhos, profissionais de saúde, artistas, todos tão significativos, tão importantes, vítimas da covid-19.
Nos diz o Bhagavad-gitã que “ os sentidos funcionais são superiores à matéria inerte: a mente é superior aos sentidos; a inteligência é ainda mais elevada que a mente; e a alma é mesmo mais elevada que a inteligência”.
Então, iluminem-se os cansados por sede de justiça, os abandonados pela sorte, a esquecida população de rua, os favelados, pobres, miseráveis e desamparados, para que surjam e se abram sempre as portas da assistência social, do socorro, da ajuda, das oportunidades de transformação, de mudança, de melhor qualidade de vida…
Iluminem-se todos os que verdadeiramente clamam por liberdade, respeito, igualdade e fraternidade, a Iluminada Trilogia Concebida, Fonte de Inspiração das Grandes Luzes da Sabedoria.
Ilumine-se todo o planeta Terra, e ilumine-se toda a humanidade, a juventude, transformando, mudando, gerando novas mentalidades mais conscientes com o meio ambiente e com as leis físicas da natureza, causa e efeito de tudo aquilo que sentimos, sofremos ou progredimos.
E, finalmente, eliminem-se as guerras, o horror, abandono e morte, que só trazem dor e sofrimento a humanidade.
Glória, Paz e Liberdade ao povo ucraniano, SEMPRE!
Paz em Gaza!
Paz na Terra aos homens e mulheres de boa vontade!
Rio, violência, vidas amargas
Imagine você como deve ser a vida de uma criança favelada?
Imagine seus pais, quando tem sorte e oportunidade, trabalhando o dia todo, a mãe empregada doméstica, caixa de supermercado, ou balconista, e o pai, mecânico, pedreiro em uma obra qualquer, porteiro ou motorista.
Imagine agora tal criança criada na rua, por vezes pela casa de algum bom vizinho, enquanto os pais chegam, tarde da noite, cansados do trabalho.
Imagine agora coisa pior, outra criança, amiga da primeira, filho de pai e mãe desempregados, o pai alcóolatra, a mãe viciada, ambos já envolvidos em ilícitos, a alma corrompida no erro, a mente entorpecida para esconder a dor dos desencantos, tudo junto e misturado em um ambiente de agressividade, balas, mortes encomendadas, o terror comandando diariamente a vida cansada, sofrida e desalentada de todos.
Você com certeza diria que isto é um verdadeiro inferno!
Pois é exatamente este inferno da vida real que parte da vida cotidiana do Rio de Janeiro se tornou!
São ambientes sem lei onde a loucura, o tráfico, a droga ilícita e armas pesadas compõe a triste arte cênica da vida real das favelas.
São cenários antigos que aos poucos e ultimamente vem tomando proporções alarmantes contra tudo aquilo que se entende como vida decente e civilizada.
Autoridades estaduais e federais se debruçam em busca de alternativas para tentar conter o que de muito já vem se agigantando como um grande espectro do mal.
Mas, a grande pergunta que não quer calar é a seguinte:
O que fazer?
Os grandes manuais de guerra ensinam que para se ganhar uma batalha e depois uma guerra é preciso cortar a cabeça da cobra e o chocalho, ou seja, descobrir e depois tentar pegar seus comandantes, generais, a grande cúpula pensante, e principalmente, descobrir e depois tentar pegar todas as fontes de financiamento, quer sejam internas ou externas, políticas e executivas.
Este trabalho de inteligência requer o refino de informações entre as forças de segurança, Polícia Federal, polícias estaduais e municipais, documentando e mapeando todo este conjunto necessário de informações.
Sem isso será o mesmo que você se deparar com o inimigo e avançar e recuar, avançar e recuar, sem ter ao menos o mínimo conhecimento de toda a orquestração que está por detrás, quem são os caciques da tribo, e quais são os elementos possíveis para desmontar e prender a tudo e a todos, eliminando por completo este grande espectro do mal.
Na situação atual que se encontra o Rio de Janeiro somente com uma inteligente cadeia de informações se conseguirá vitórias.
Religião e Espiritualidade na visão de Pierre Chardin
“A religião não é apenas uma, são centenas! A espiritualidade é apenas uma!
A religião é para os que dormem! A espiritualidade é para os que estão despertos…
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados. A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas! A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo!
A religião ameaça e amedronta! A espiritualidade lhe dá paz interior.
A religião fala de pecado e de culpa! A espiritualidade lhe diz: “aprenda com o erro”!
A religião reprime tudo, te faz falso! A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus! A espiritualidade é Tudo e, portanto, é Deus!
A religião inventa! A espiritualidade descobre!
A religião não indaga nem questiona! A espiritualidade questiona tudo!
A religião é humana, é uma organização com regras. A espiritualidade é Divina, sem regras!
A religião é causa de divisões! A espiritualidade é causa de união.
A religião lhe busca para que acredite. A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado. A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo! A espiritualidade se alimenta na confiança e na fé.
A religião faz viver no pensamento. A espiritualidade faz viver na consciência!
A religião se ocupa com o fazer! A espiritualidade se ocupa com o ser!
A religião alimenta o ego! A espiritualidade nos faz transcender…
A religião nos faz renunciar ao mundo. A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração. A espiritualidade é meditação.
A religião sonha com a glória e com o paraíso. A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro. A espiritualidade vive no presente!
A religião enclausura nossa memória! A espiritualidade liberta nossa consciência!
A religião crê na vida eterna. A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte. A espiritualidade é encontrar Deus em nosso interior durante a vida.
Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual… Somos seres espirituais passando por uma experiência humana”…
Pierre Teilhard de Chardin nasceu em Orcines, comuna francesa, no dia 01 de maio de 1.881. Faleceu em nova Iorque no dia 10 de abril de 1.955. Foi padre jesuíta, teólogo e paleontólogo. Tentou construir uma visão harmônica entre ciência e religião. Suas obras são um grande legado para a humanidade e tem o claro objetivo de tentar reconciliar a ciência material com o Sagrado, o Divino. Determinado a descortinar o véu da ignorância
entre ciência e religião, Pierre Chardin acabou sendo mal visto por ambas, tristemente e lamentavelmente…
Paz em Gaza!
Não sou fã de Donald Trump, muito pelo contrário, mas haveremos de reconhecer o seu forte empenho com ótimos resultados para o tão sonhado e aguardado processo de paz em Gaza, espaço territorial de muita violência, mortes e genocídio.
Seria muito radicalismo de minha parte não reconhecer que, mesmo com atitudes absurdas contra o Brasil e o mundo, por conta de seus “tarifaços”, Trump sem dúvida alguma foi capaz de costurar tão sonhado acordo de paz entre Israel e o Hamas.
Salvas de palmas, também, ao presidente da França, Emmanuel Macron, assim como a Ursula Von Der Leyen (líder do bloco europeu), Antônio Guterres (Secretário Geral da ONU), Abdul Fattah Khalil Al-Sisi (presidente do Egito), Recep Tayypi Erdogan (presidente da Turquia), e a grande Liga Árabe, todos muito empenhados para que este acordo de paz se tornasse algo real e concreto, com o cessar fogo definitivo.
Mas, a pergunta histórica que não quer calar continua no ar:
Quantas vidas inocentes não seriam poupadas se, em 14 de maio de 1.948, data de criação do estado de Israel, houvesse sido criado o estado palestino?
Neste ano, em 14 de maio de 1.948, a Organização das Nações Unidas cometeu um grave erro histórico ao dividir o território palestino e não admitir a criação e identidade territorial da palestina.
Anos depois, surge a Organização para Libertação da Palestina, a OLP, sob a liderança de Yasser Arafat, braço armado palestino que incomodaria Israel e o mundo livre com suas táticas de guerrilha e terror.
Qual era o objetivo da OLP?
É a mesma luta palestina de hoje, ou seja, a independência, reconhecimento e criação do estado palestino.
Quantas mortes não poderiam ter sido evitadas?
Falar em morte de inocentes, o Senhor Benjamin, Grande Secretário Executivo do Inferno em Gaza, tem uma dívida imensa com vidas inocentes tão abruptamente ceifadas.
O Grande Alá, o Olho que tudo vê, e a tudo observa, dará aos homens demônios sem compaixão a paga de seus atos como grande tributo de seus mórbidos crimes contra a humanidade.
E então, haverá choro e ranger de dentes…
Ademais, neste dia de escuridão e desencarnes já será tarde demais para súplicas e arrependimentos…
Longa vida e paz aos reféns libertos do cativeiro!
Paz na Terra aos homens e mulheres de boa vontade!
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Deponham Maduro!
“Tigamente” as meninas assim cantavam nas cantigas de roda:
“Quantas laranjas maduras oh! menina, que cor são elas? Elas são, verde e amarelas…”
“Mister” Maduro continua se comportando como uma fruta desprezível, a laranja podre do pomar!
Porque ele age assim!?
Quer somente chamar a atenção para desviar olhares clínicos sobre a grave situação política e social em que vive a Venezuela ou realmente quer provocar um conflito bélico suicida com os Estados Unidos?
E a gente sinceramente fica se perguntando o que uma pessoa desta natureza tem na cabeça?
Qual será o legado histórico de Maduro para a Venezuela?
Eleições “arranjadas” e fraudadas, soterramento do processo democrático, violência, autoritarismo, isolamento territorial, perseguição e eliminação de opositores, gravíssima crise social e econômica, elevados índices de fome, miséria e êxodo populacional de venezuelanos para o Brasil e países vizinhos.
Eis senhores, o triste legado de Maduro!
Daí honestamente se pode dizer:
“Caracas, pô!
Recentemente o tal “Escudo Bolivariano” movimentou tropas do regime de Maduro na fronteira com o Brasil chegando descaradamente a invadir nosso território!
A tal operação militar, de acordo com o ditador, foi para “garantir a paz, a soberania, a liberdade e a verdadeira democracia”.
Para o mundo verdadeiramente livre e democrático a expressão dita pelo ditador soa como uma piada de muito mal gosto e altamente hilária pela sua própria natureza!
Todo mundo sabe e a imprensa livre sabe da inexistência de liberdade e democracia na decadente governança venezuelana.
Para quem conhece história figura como uma aberração usar o nome do Grande Libertador das Américas, Simon Bolivar, na boca suja de um ditador, Simon que foi um grande guerreiro em defesa da liberdade, da democracia e fundamentalmente do pensamento progressista.
De resto, é a América Latina, Estados Unidos, o mundo livre e o povo venezuelano gritarem uníssonos, em alto e bom som:
Já chega!
Deponham Maduro!
Beto Guedes e a Folia Literária
Um grande privilégio para nós amapaenses assistir gratuitamente um show ao vivo do grande mito da Musica Popular Brasileira, Beto Guedes, lá no lugar bonito, esquina com o majestoso rio Amazonas, como atração principal da Folia Literária amapaense.
Membro do lendário Clube da Esquina, Beto Guedes embalou e continua embalando gerações com suas belíssimas canções de conscientização, verdades, paz e amor.
O Sal da Terra, por exemplo, do antológico álbum Contos da Lua Vaga, composição de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, é uma canção atemporal, mais atual que nunca, que fala da necessidade de mudança, de paz e amor:
“Falo nesse chão da nossa casa,
vem que tá na hora de arrumar,
vamos precisar de todo mundo,
pra banir do mundo a opressão,
para construir a vida nova,
vamos precisar de muito amor,
a felicidade mora ao lado,
e quem não é tolo pode ver,
A paz na Terra, amor
O pé na terra,
A paz na Terra, amor
O sal da Terra
A belíssima canção Contos da Lua Vaga, uma composição de Beto Guedes e Márcio Borges, é uma crítica ao materialismo, ao poder, mas também um hino a verdade, a esperança e ao amor:
Diamantes e cristais,
Não valem tal poder,
Contos de Luar,
Ou a história dos homens,
Lua vaga vem brincar,
E manda teus sinais,
Que será de nós,
Se estivermos cansados,
Da verdade,
Do amor?
Mas a Folia Literária contou com a brilhante participação de sangue novo na poesia tais como Andressa Silva, com sua obra Metamorfoses, Editora Ler Amar; Jéssica Thais e sua obra Todas as Coisas Moram em Mim e Natanael Dobaluae, com obra intitulada Vão, assim como Gian Danton, com obra intitulada Cabanagem.
Sucesso absoluto pra eles!
No Stand Edições do Senado Federal me chamou muito a atenção histórica obra assinada por Ricardo Kotscho intitulada Explode Um Novo Brasil, Diário da Campanha Diretas Já. Uma obra imperdível para guardar, ler, pesquisar, reler e escrever. A obra contém documentos históricos importantes, cartas, fotos históricas com os grandes ícones das Diretas Já tais como Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, Lula, Sarney, Franco Montoro, Mário Covas, Miguel Arraes, Fafá de Belém, Caetano Veloso, Maria Bethania, Gil, e tantos outros, que ilustram este tesouro histórico. Mas, temos também Sessenta Anos do Golpe de 1.964, uma organização de Cristiano Ferreira, e Cicatrizes, obra fotográfica e documental com narrativas sobre o famigerado e malfadado 08 de janeiro de 2023.
Por fim e enfim, a Folia Literária realmente foi uma grande ode a cultura, a literatura, a boa música, às artes.
Parabéns aos organizadores!
Lula e o “chameguinho” de Trump
Quando a gente pensa que já viu de tudo nesta vida eis que não mais que de repente a gente se depara com uma cena inusitada e inesperada para todos, principalmente para o presidente Lula:
O “automatic lover” do supremacista Donald Trump para com o presidente do Brasil!
Se antes Trump disparava sua metralhadora giratória contra nosso país e contra nosso presidente agora é só love forever (amor para sempre)!
Será?
Mas, a perguntinha que não quer calar é a seguinte:
O que sinceramente motivou o presidente Donald Trump a inesperadamente mudar a sua postura agressiva contra o presidente Lula e contra nós brasileiros?
A resposta é muito simples:
Pressão, muitíssima pressão do setor turístico, comércio, empresariado e parlamento americano, tanto da parte dos democratas como também dos republicanos. Juntos e unidos a essa poderosa força-tarefa está o pessoal do agro, da indústria, do comércio e do parlamento brasileiro, todos aliados a corrente de esforços do governo Lula e do Itamaraty.
Trata-se então de uma luta diplomática e de interesses econômicos tanto do setor produtivo brasileiro como americano.
Em toda essa embolada, como coringa do baralho estava Donald Trump que absurdamente resolveu travar uma ativa e grandiosa cadeia econômica entre Brasil e Estados Unidos, cadeia que evolve um volume significativo dos mais variados produtos, desde o ferro e aço ao café, sucos, madeiras nobres, etc…
Após o frigir dos ovos finalmente o presidente americano pode perceber a ilusão imperial de seu poder, justamente, o sério risco de mergulhar os Estados Unidos em sérios problemas econômicos e sociais ao impor tarifas absurdas contra o Brasil. Neste tropel de cavalo doido travaria uma velha e promissora cultura comercial.
Muito cênico e por vezes exagerado em suas falas, Trump desta vez e de forma “carinhosamente” elegante sinaliza paz e amor para Lula e para o Brasil.
“Entonces”, que venham bons acordos para que seja imediatamente restabelecida a boa cultura comercial do multilateralismo entre americanos e brasileiros, como de muito “sói acontecer”.
É isso aí!
