Wellington Silva

Reflexões sobre o 08 de janeiro

 

Mais do que nunca é preciso que os arautos e simpatizantes dos atos terroristas praticados no dia 08 de janeiro tenham a plena consciência de que o Brasil não é e nunca mais será uma terra sem lei vocacionada a ditadura!

 

Criticar Lula ou quem quer que seja é perfeitamente normal dentro de nosso regime democrático! Agora, incitar e reiteradas vezes planejar e tentar executar golpe de estado é considerado crime federal grave passível de inquérito policial e prisão, ação decorrente não só no Brasil como em qualquer país membro da Organização das Nações Unidas, como o ocorrido nos Estados Unidos da América.

 

As investigações, perícias, inquéritos policiais e CPI já comprovaram por demais o evidente envolvimento de grupos radicais bolsonaristas tanto nas atividades de planejamento como de execução do quebra-quebra realizado nas dependências internas e externas do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional. O “agente laranja” do fracassado atentado a bomba – Graças a Deus – no Aeroporto Internacional de Brasília que o diga, visto e registrado que foi pelas câmeras do Congresso Nacional, dias antes visitando gabinetes de parlamentares bolsonaristas.

 

As evidências das provas são tantas e tão robustas que não tem mais como um “inocente útil” bolsonarista ainda afirmar que o ato do 08 de janeiro foi uma ação orquestrada por “infiltrados comunistas do PT!” É uma “potoca” absurda, uma aberração discursiva que não mais se sustenta diante da grandiosa evidência de provas materiais, documentais, imagens, depoimentos diversos, etc…

 

E ainda bem que no Brasil existem militares legalistas, constitucionalistas, defensores da democracia, do estado democrático de direito, do livre pensamento, da livre iniciativa, das liberdades individuais e coletivas…

 

Nunca devemos esquecer o nosso dever sagrado moral de defender os valores ou os pilares democráticos, a Constituição da República Federativa do Brasil, os poderes da República, respeitar o direito sagrado das livres manifestações culturais, a nossa identidade cultural e a individualidade de manifestação política de cada um, desde que tal manifestação jamais atente contra o estado democrático de direito.

 

Honremos a história de lutas de nossos antepassados que tanto lutaram para a consolidação da democracia no Brasil e no mundo:

Tiradentes, Gonçalves Ledo, José Bonifácio, D. Pedro I, Benjamin Constant, Deodoro da Fonseca, Castro Alves, Frei Caneca, Carlos Garibaldi, Jean-Jacques Rousseau, Voltaire, George Washington, Abraham Lincoln, Winston Churchil, e tantos outros, que lutaram e se sacrificaram contra a tirania, para que hoje vivêssemos sob o regime democrático!

 

PAZ NA TERRA AOS HOMENS E MULHERES DE BOA VONTADE!

 

Que assim seja, e assim deve ser!

 

 

2024

 

4 + 2 = 6, e 6 + 2 = 8

 

Portanto, o número oito é o Infinito, representa o Infinito, o Supremo, o Sagrado, a Grande Fonte Geradora de tudo e de todos:

O GRANDE GEOMETRA!

 

O número oito dá voltas em torno de si mesmo, e simbolicamente é como o universo em constante mutação, transformação, giro, mudança…

 

É um ano que implica em mudanças positivas, isso, se assim, mentalmente, e em atitudes corretas, o quisermos!

 

Habitantes do planeta Terra, políticos, governantes, líderes mundiais, empresariais, ambientalistas, uni-vos e deem uma chance a paz, a fraternidade universal, a saúde física, mental e espiritual da humanidade, e principalmente, deem uma chance a saúde ambiental do planeta.

 

O mundo sufoca em guerras, e diariamente agonia com o tremor destrutivo quase ininterrupto de bombas a despedaçar crianças e gente inocente! Incêndios, devastação e destruição se expandem sobre cidades, rios e florestas!

 

Onde havia vida, hoje imperam cenários do caos…

 

Não somos só carne, nervos, órgãos, pele e ossos Living in The Material World (Vivendo no Mundo Material), como sabiamente bem refletiu e criticou George Harrison!

 

Temos um espírito que nos move, o Sopro Divino de Deus, que precisa evoluir, e isso é o mais importante!

 

Não somos um corpo em uma experiência espiritual temporal e sim um espírito que necessita de evolução vivendo dentro de uma ferramenta Divina corpórea passageira, temporalmente vivendo sob a lei natural de causa e efeito, ação e reação. É a necessidade de prevalência do espírito sobre a matéria…

 

Negar esta realidade é o mesmo que negar a Deus a razão primordial de nossa criação e existência, o fundamental princípio lógico de que somos pedras brutas carentes de lapidação.

 

Quem tiver ouvidos de ouvir que ouça, e quem tiver olhos de ver que veja…

 

PAZ NA TERRA AOS HOMENS E MULHERES DE BOA VONTADE!

 

Wellington Silva
Sob Orientação do Sagrado,
O Mensageiro

 

Entreguismo e protecionismo

O que fizeram com o Brasil nestes últimos tempospara chegarmos a esse resultado atual se possuímos grandes reservas petrolíferas e minerais, riquezas que outros países não possuem?

Me parece que o histórico problema não está no governo e sim na velha e perversa política entreguista que sempre define e direciona rumos ou caminhos contrários ao desenvolvimento real de uma Nação livre, soberana e economicamente independente.

O que até hoje chama a atenção de jornalistas e pesquisadores socialistas e liberais quando se fala do modelo norte-americano?

Eles possuem e defendem uma política protecionista. Fixam tarifas alfandegárias elevadas e seletivas para proteger a sua indústria e concedem subsídios para favorecer o crescimento de empresas que comprovadamente geram empregos, renda e desenvolvimento. Eles realizam ótimos investimentos em ferrovias, rodovias, hidrovias, portos, energia e saneamento, um dever de casa imperativo para nós brasileiros. Eles possuem um bom banco nacional e um eficiente sistema estatal de financiamento da produção. O mais incrível de tudo, historicamente falando, é que essa base política de desenvolvimento foi lançada por Alexander Hamilton, um dos fundadores dos Estados Unidos da América, logo após a independência do país, ocorrida em 04 de junho de 1776, data em que foi selada a autonomia das Treze Colônias, sob a liderança do general George Washington.

Lamentavelmente, a política entreguista brasileira, por décadas na contramão, inversa e ao contrário da política norte-americana e de muitos países europeus e asiáticos, promoveu a desnacionalização sistemática da indústria, principalmente de setores considerados por determinados segmentos ideológicos e políticos como setores-chave da indústria de produção. E então, “finou-se” em transferir seu controle a capitais estrangeiros.

A remessa de lucros dessa velha política entreguista, como a dos combustíveis, atualmente se constitui uma política perversa. Brasileirospagam e pagam muito alto por um produto que são constitucionalmente proprietários. E é justamente a delegação de controle interno e administrativo dos setores estratégicos da economia de um país que define seu rumo para o desenvolvimento ou para o buraco, para melhor ou para pior!

TRADUÇÃO: Se não é protecionista é entreguista!

Eis que as empresas multinacionais dominam o ambiente econômico nacional e impedem o surgimento de forças internas que eliminem os entraves de seu pleno desenvolvimento ou libertação econômica, para ser mais claro!

Nos últimos 40 anos, Japão, Alemanha, Estados Unidos, Suécia e Coreia do Sul usaram medidas protetivas, subsídio estatal, controle sobre investimentos estrangeiros, fiscalização do capital volátil e apoio às empresas privadas locais como estratégias de crescimento, desenvolvimento e inserção soberana no processo de mundialização.

Em nosso País, em nome de um saturado pseudoliberalismo, ou neoliberalismo, condena-se a proteção das empresas locais e se pratica a longtime (muito tempo) o entreguismo de nossas riquezas.

Túnel do tempo: Em 1947 é iniciado um grande movimento nacionalista, a Campanha do Petróleo, movimento que contou com a ativa participação do escritor Monteiro Lobato, general Leônidas Cardoso (pai do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso), general Júlio Caetano Horta Barbosa e Arthur Bernardes (ex-presidente do Brasil) que liderou o Centro de Estudos e Defesa do Petróleo, solenemente instalado no dia 21 de abril de 1948. Já naquela época, como hoje, setores liberais fizeram feroz oposição aos nacionalistas. Logo a campanha ganhou às ruas e a simpatia popular. Em 1951, o presidente Getúlio Vargas encaminhou projeto de lei 1516 ao Congresso Nacional propondo a criação do Petróleo Brasileiro. No dia 03 de outubro de 1953 assinoua Lei 2004 e criou a Petrobrás, deflagrando a histórica campanha O Petróleo é Nosso!

A gasolina era barata e não havia entreguismo de nossas riquezas.

Daí perguntamos:

O que fizeram com o Brasil nestes últimos tempos? O petróleo é nosso?

 

 

 

Give peace a chance! Deem uma chance a paz!

 

Tudo o que queremos é amor, amor é tudo o que queremos!

 

Esta profunda frase clássica, poética, melódica e reflexiva, se tornou um hino pela paz mundial!

 

Al you need is love, a inspiradora canção escrita e musicada por John Lennon e Paul McCartney foi inicialmente lançada em 17 de janeiro de 1.969 no Reino Unido, última faixa do Lado A do antológico álbum Yellow Submarine, que já completou 50 anos de lançamento.

 

Nos Estados Unidos, o famoso álbum foi lançado em 13 de janeiro de 1.969. O filme, Yellow Submarine, acabou se tornando um grande clássico do cinema, e o álbum, um record de vendas.

 

A profunda reflexão que a canção traz a torna mais atual que nunca, assim como Give Peace a Chance (Deem uma Chance a Paz) e Imagine, de autoria do genial Beatle John Lennon, em parcerias com Yoko Ono.

 

Give Peace a Chance é muito mais que uma simples letra ou uma simples música. Ela é um chamado de alerta que transcende seu tempo e continua a inspirar gerações e gerações como que um farol contra as trevas da brutalidade e da ignorância na luta por um mundo mais pacífico. Assim como Give Peace a Chance Imagine também é um recado direto em defesa da paz e da fraternidade universal:

 

“Nenhum inferno abaixo de nós, acima de nós, só o céu! Nada porque matar ou morrer! Imagine todo mundo vivendo sua vida em paz? Imagine todo mundo partilhando todo o mundo? Você pode dizer que sou um sonhador, mas não sou o único, e espero que um dia você se junte a nós, e o mundo será um só”.

 

Em Give Peace a Chance a expressão de Lennon & Yoko é direta, clara, objetiva:

 

Tudo o que dizemos, é que deem uma chance a paz!

 

E disse John Lennon:

Nossa sociedade é controlada por pessoas insanas com objetivos insanos. Acho que estamos sendo administrados por maníacos para fins maníacos e acho que sou passível de ser colocado como louco por expressar isso. Isto que é insano sobre a situação.

(John Lennon)

 

Hoje, século XXI, final do ano de 2023, a expressividade Beatle e de John Lennon ainda ecoam muito forte em nossas mentes e corações cansados de um mundo envolto em guerras, genocídios, fanatismo político e religioso, pois, afinal de contas, tudo o que queremos é amor, e amor é tudo o que queremos…

 

Portanto, senhores da guerra, deem uma chance a paz, e imaginemos um mundo com todos vivendo a sua vida em paz. É fácil, basta tentar! Esperamos que um dia se juntem a nós, e o mundo será um só!

 

Murmuremos palavras sábias, deixe estar…

 

 

Os predadores estão de volta!

 

Os predadores estão de volta, e sem um controle efetivo contra eles, clandestinamente usando e abusando do espaço aéreo amazônico para transporte ilegal do ouro abruptamente extraído das terras Yanomami.

 

Atualmente, o chamado “garimpo do Rangel” está altamente operativo, lá operando exploradores fortemente armados, com maquinários pesados, diversos acampamentos espalhados, e até um moderno aparelho de internet interligado por via satélite.

 

Diversas lideranças indígenas, como Dário Kopenawa, Vice-Presidente da Hutukara Associação, uma das entidades mais representativas do território, vem ultimamente constatando que a atividade ilegal de garimpo em terras Yanomami não recrudesceu, muito pelo contrário, vem crescendo cada vez mais, apresentando um aumento de 6% !

 

As condições médicas para os Yanomamis voltaram a se agravar com a nova incidência de contaminação de rios, tudo por conta do uso e despejo indiscriminado de mercúrio, e outros metais pesados, para lavra e seleção do ouro.

 

Tristemente e lamentavelmente, a unidade de saúde que atendia os nativos na região de Surucucu foi desmontada, assim como a Casa de Saúde Indígena, em Boa Vista.

 

Uma indígena Yanomami declarou que “na minha comunidade, na região do Xiriana, o garimpo está crescendo muito e o rio está poluído! As crianças estão muito fracas! É preciso que as autoridades retirem os garimpeiros das comunidades”, desabafou!

 

De acordo com Felipe Finger, Coordenador do Grupo Especial de Fiscalização, grupo de elite do Ibama, “hoje as operações sofrem com problemas de logística. As Forças Armadas desativaram um ponto de apoio dentro da reserva, que permitia o reabastecimento dos helicópteros de fiscalização.”

 

Pelo que se percebe, houve o cometimento de uma série de graves erros, desde a absurda desativação de unidades de saúde até o cancelamento do tão necessário apoio logístico para as atividades de fiscalização do Ibama. No mínimo, deveria urgentemente ser instalada uma base militar permanente, com um efetivo permanente de tropas, de equipamentos, helicópteros, aviões, não só para cobrir todo o espaço aéreo como também para um combate mais efetivo a estes predadores do meio ambiente!

 

E daí perguntamos:

Será que tem “angu” e até “artista” nesta jogada ou movimentação política contra os Yanomamis?

 

Paul McCartney, e meu sonho de criança

 

Quando em casa tocava no Motorola de mamãe a canção Help, dos Beatles, eu, ainda “garotão”, corria pro rádio pra ouvir!

“Help, a need somebody, help, not just anybody, help, you a need someone, help!” Me ajude, preciso de alguém, não é qualquer pessoa! Me ajude, você sabe que preciso de alguém! Me ajude!

O nosso Querido e lendário João Lázaro comandava o show musical na Rádio Difusora. Quando tocava Ticket to Ride, eu achava aquela batida musical simplesmente incrível:

“Acho que vou ficar triste, acho que é hoje, sim! A menina que está me deixando louco está indo embora! Ela tem um bilhete para andar, e ela não se importa…”

E o sonho não acabou!

Ele continuará pra sempre na força irradiante e contagiante da alegria e das profundas emoções que Paul McCartney e seus fãs emanaram no memorável show realizado no Estádio Mané Garrincha, quinta-feira, 30 de novembro de 2023.

Eu, já um senhor de 59 anos, e Paul McCartney, 81, cantando como nunca, altamente carismático, a nos conduzir com sua fantástica banda a uma viagem musical histórica, antológica, nostálgica, musicalmente navegando no começo do começo dos Beatles, com Love Me Do, por exemplo, até chegar aos seus eletrizantes sucessos que até hoje encantam gerações como Jet e Live and Let Died (Viver ou Morrer), canção classificada como a melhor da lendária série cinematográfica de ação e aventura 007 James Bond.

Mas, o momento que mais emocionou a todos, e particularmente a mim, foi quando Paul cantou Let it Be:

“Quando me vejo em períodos difíceis, Mãe Maria vem a mim dizendo, deixe estar, e nas minhas horas de escuridão, ela vem a mim dizendo, deixe estar…”

Enquanto cantava Hey Jude, no refrão o estádio inteiro respondia em coro!

Belíssima foi a homenagem que também fez a George Harisson, ao cantar Something, com aquela linda abertura musical no ukulele, instrumento que George muito gostava de tocar.

Belíssima também foi a homenagem feita a John Lennon!

E nós ali, amapaenses, de corpo e alma presente, eu, Aida Mendes, Renata Verzola, Selma Cruz e Maíra Cruz Bemerguy, emocionados, boquiabertos, vendo aquela lendária criatura a irradiar tanta energia através de canções que encantam e continuam a encantar gerações e gerações…

O THE END foi uma emocionante visita através de uma belíssima releitura musical do álbum ABBEY ROAD, dos Beatles.

RARE PAUL MCCARTNEY!

 

 

Ivan Amanajás: Escala de Cinza

 

“Creio que o artista nunca deve parar de produzir! Renoir, já fraco, no leito de sua morte, viu andorinhas voando no céu e gritou: Andorinhas! Andorinhas! E pediu as suas inseparáveis ferramentas de pintura para retratar a cena! Da Vinci, antes de morrer, pediu desculpas a Deus por ter ocupado boa parte de seu tempo com invenções e não ter conseguido produzir mais obras sacras. Creio que Paul McCartney não vai parar agora, porque está no sangue e na alma do artista o forte sentimento de produzir, de se expressar dentro de sua arte. Renoir, Da Vinci, Paul McCartney, todos nós, artistas, somos criaturas em constante mutação, é assim que eu vejo!”

Assim começamos um papo muito legal, altamente inspirativo, prazerosamente ouvindo Ivan Amanajás em sua residência a abordar questões e fatores históricos da arte, os grandes gênios da pintura, e a respeito de sua exposição plástica surrealista intitulada Escala de Cinza, que será realizada no Sindicato dos Estivadores, com abertura prevista à partir das 20h, neste sábado, dia 25 de novembro, ali na Odilardo Silva, número 2381, bairro do Trem. A exposição se estenderá até o dia 28 de novembro.

Particularmente, para mim atualmente Ivan Amanajás é o melhor surrealista futurista da região Norte, e quem sabe, do Brasil!

Estamos falando de um artista premiado, que já ganhou diversos prêmios, títulos, honrarias, como o Prêmio Maestro Siney Saboia de Cultura, em 2021, categoria Artes Visuais.

Quem conhece artes plásticas e pesquisa surrealismo, e já teve a oportunidade de visitar inúmeras exposições, e já observou cuidadosamente a obra de diversos artistas, no final, irá concordar comigo!

O perfeccionismo de Ivan, as formas, o minucioso estudo geométrico das formas, a anatomia, rostos, a mecânica advinda do fantástico imaginário do artista, as cores empregadas, os tons, tudo te faz adentrar ao seu mundo, e te suga, te puxa pra dentro! É um mundo assustador, não de homens, mas de máquinas, onde o artificialismo domina a cena, e por vezes te mostra portais do que foi, ou do que será…

Em alguns cenários, por ele construídos, aparecem seres inteligentes, em suas naves espaciais, observam o “errare humanum est” (este erro humano), e repentinamente surgem ou desaparecem em seus portais.

Seria ele uma ferramenta premonitória de alerta, a antevisão de futuro, através de sua fantástica arte?

Como Ivan Amanajás, dentro desta visão futurista crítica, com seu alto nível de qualidade temática e técnica, só vislumbro apenas o fantástico artista plástico inglês Roger Dean, autor das históricas capas da lendária banda britânica de rock progressivo, o Yes.

E o que Ivan Amanajás atualmente nos mostra?

Trata-se de uma perturbadora visão futurista, que já bate à porta, e sem pedir licença! É a chamada inteligência artificial a causar muita polêmica, discussão científica e política, atualmente.

Obras como Pêndulo Sobre o Abismo mostra o tempo como um abismo imaginário, criado para preencher a existência humana. Uma obra que veio a exigir do artista uma nova releitura, pintada 40 anos atrás, mas desta vez, revista e atualizada, mais atual que nunca! Basta ver, e sentir!

Cavalo doido, cavalo robô, figura o homem desalmado, aprisionado, refém da tecnologia, obra inspirada na antológica canção do genial Alceu Valença, Cavalo Doido, Cavalo de Pau.

Outra obra, Um Dia Perdido no Futuro, mostra seres robóticos, a energia quântica, perdida em uma praia qualquer, no futuro. O Homem Já Procura Novos Caminhos é uma obra inspirada em uma canção do genial Zé Ramalho. Ela mostra a “la decadense”, a decadência humana, o “bicho” homem, ancorado em seu porto de destruição, e os cavalos do apocalipse, mas, uma luz figura no fim do túnel…

A obra Etakarinai figura a engenharia humana, a mecanização, o artificialismo. São formas quadradas que contrastam com a forma universalista esférica criativa do Grande Geômetra: a Terra, os planetas, o universo…

De resto, é visitar e revisitar esta intuitiva, inspirada e fantástica exposição, observando atentamente obra a obra, formas, detalhes, as cores, mensagens ocultas, a fim de compreender a reflexiva mensagem deste grande artista amapaense.

 

 

Uma reforma humanista

 

A nova reforma tributária, amplamente discutida e aprovada no Senado Federal, apresenta características positivas e inovadoras em seu texto:

Ela apresenta um corpo textual mais humanista, quer alguns opositores queiram ou não enxergar!

Fato hilário absurdo:

Mesmo constitucionalmente, considerando que “todo poder emana do povo e em seu nome ele dever ser exercido, através de seus representantes eleitos”, eis que o texto do Senador Eduardo Braga (MDB-AM), que trata sobre a cesta básica e o chamado “cashback”, encontrou alguns protestos da parte de parlamentares mais interessados em situações corporativas do que com questões sociais básicas de momento.

Muito didaticamente, o Senador Randolfe Rodrigues (AP) evidenciou ponto a ponto os benefícios inovadores e revolucionários que vão beneficiar a população brasileira, com a aprovação do referido texto, texto que prevê isenção de impostos à cesta básica e a redução de 60% a cesta estendida, inclusive carnes, para famílias de baixa renda.

Lei complementar irá definir quais serão os produtos destinados à alimentação humana que farão parte da cesta básica.

A conta de luz para pessoas de baixa renda terá direito a desconto de tributos, o cashback. Ele também será obrigatório para a compra do gás de cozinha, a fim de beneficiar pessoas comprovadamente carentes.

O relatório mantém a criação do Imposto Seletivo, estabelecendo uma alíquota de 1% sobre produtos que impactem o meio ambiente e a saúde.

Como Relator da matéria o Senador Eduardo Braga estabeleceu um teto para o aumento de tributos e criou a chamada Contribuição sobre Bens e Serviços – CBS, que unifica os tributos federais, e o Imposto sobre Bens e Serviços – IBS, que unifica os tributos estaduais e municipais.

Foi um longo processo de negociação entre governo e Congresso Nacional, com a geração de uma série de mudanças propostas. No final, o Plenário do Senado Federal aprovou na quarta-feira, dia 08 de novembro, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da tão debatida Reforma Tributária. Foram 53 votos a favor e 24 contra — para a aprovação. De acordo com as regras da Casa, são necessários 49 votos favoráveis.

O texto recebeu cerca de 830 emendas, durante a discussão no Senado. O relator da PEC, senador Eduardo Braga (MDB/AM), acatou parte das mudanças propostas.

Foi previsto um total de R$ 60 bilhões do fundo, gerenciado pela União, para promover a redução das desigualdades sociais e outras providências legais cabíveis.

A novidade que a nova Reforma Tributária traz, além da sua visão social, é justamente a simplificação dos tributos através da revisão total do modelo existente no país. Neste sentido, os cinco tributos, o ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins, serão substituídos por apenas três:

O Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS).

Historicamente, diversas tentativas já foram feitas para a realização da reforma tributária, desde a era do regime militar, passando também pelos governos democraticamente eleitos.

 

 

 

Os irracionais

 

Como historiador a gente fica se perguntando porque a história da humanidade é tão carregada de sangue, dor e sofrimento, através de guerras insanas, onde a crueldade humana desconhece limites, e a piedade inexiste, através de homens totalmente desprovidos de sentimentos?

Encontrei respostas na genialidade de Jean-Jacques Rousseu, em sua magnífica obra “A Origem da Desigualdade Entre os Homens”, escrita em 1.755.

Para Rouseau, o homem é naturalmente bom, nasce bom e livre, mas sua maldade ou deterioração moral advém com a influência da sociedade que, em sua pretensa organização, impõe a servidão, a escravidão, a tirania e inúmeras leis que por vezes privilegiam uma classe dominante, em detrimento da grande maioria, instaurando assim a desigualdade. Trata-se de uma crítica feroz contra a sociedade moderna. É um grito de alerta sobre a exploração do homem pelo homem, e a degradação dos valores éticos. É uma sátira contra uma sociedade hipócrita e vazia que privilegia o ter, o dominar, o conquistar, mas que nunca soube O QUE É O SER!

Hoje, o mundo novamente relembra os horrores do holocausto, os campos de concentração nazista…

Mas, a pergunta é:

Que lições estamos tendo disso tudo, hoje, atualmente, assistindo o despejar de bombas e mais bombas sobre os palestinos, indiscriminadamente, na ânsia da Força Aérea de Israel tentar eliminar uma ou duas lideranças do Hamas?

Não seremos mais irracionais do que os animais irracionais, que devoram suas presas para sobreviver?

Em 1.989, entre os dias 09 e 10 de novembro, ocorre a queda do muro de Berlim, muro que após o final da Segunda Grande Guerra Mundial, em 1.945, passa a dividir a “findoura” Alemanha nazista em dois territórios:

A Alemanha Oriental, sob a tutela e guarda da extinta União Soviética, hoje Rússia, e a Alemanha Ocidental, sob a tutela e guarda da OTAN, a Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Dias após a queda do muro, a lendária banda inglesa de rock progressivo, Pink Floyd, realiza histórico show naquele espaço fronteiriço, um espaço de disputas políticas e ideológicas e de execução dos que ousavam tentar sair e passar do lado Oriental para o Ocidental, em busca de liberdade.

Em novembro de 1.989, a reunificação do território alemão veio exatamente para tentar trazer paz a um povo sofrido pela guerra, marcado pelo genocídio coletivo de judeus, e pelo cerceamento das liberdades individuais e coletivas, através dos soviéticos.

O holocausto, o muro de Berlim, são lembranças que não se apagam…

São lembranças ainda muito vivas na mente e no coração de todos aqueles que viveram intensamente este tempo, e sobreviveram, para contar e testemunhar histórias, fatos, narrativas dos horrores que viram e passaram…

Que lições os irracionais senhores da guerra tiram disto tudo, hoje, carregados de ódio, desprovidos de humanidade, o natural sentimento de se apiedar com os desafortunados pela sorte?

PAZ NA TERRA AOS HOMENS E MULHERES DE BOA VONTADE!

 

 

 

Quem são os incendiários?

 

Nestes últimos dias, Macapá amanhece envolta em cortinas de fumaça, por vezes densa, muito prejudicial à saúde!

São as queimadas ilegais que costumeiramente ocorrem neste período intenso de meses de muito sol, momento em que agricultores tocam fogo nos campos, perdem o controle das chamas, e acabam sempre provocando sérios danos ao meio ambiente e à comunidade em geral.

Ano passado foram registrados 2.700 mil focos de queimadas. Este ano, o total saltou para mais de 5 mil casos de incêndios!

Alguns parecem não dar a mínima para as regras simples e práticas de realização de uma queimada inteligente e controlada, porque dá trabalho, e implica em pequeno custo. E então, para estes, torna-se “mais prático e mais rápido” esta velha e absurda prática, com risco total de destruição do meio ambiente, em todo o seu redor.

Ocorre que até para o extremo da ignorância humana existe limite, e passando deste limite, torna-se abuso, absurdo, aberração, ilegalidade, provocação de danos coletivos a vida, a tudo e a todos!

A estes, sinceramente não vejo outro caminho a não ser a formulação e aplicação de penas mais duras, prisão, multa e até confisco de bens!

A intensificação dos serviços de fiscalização neste período de seca e de muito sol se faz extremamente necessário e só se consegue efetivamente realizar com sucesso tal empreitada através de considerável aumento do efetivo de recursos humanos, materiais, de equipamentos, de aeronaves, inteligência e monitoramento via satélite por exemplo.

Em entrevista à imprensa, o comandante geral do Corpo de Bombeiros do Amapá, Alexandre Veríssimo, declarou que a maioria dos focos são oriundos de queimadas ilegais.

“Muitos agricultores fazem fogo para usar o espaço para plantar. É preciso que fique claro que essa não é a única forma de limpar o solo. Com esses focos, há prejuízos em cadeia”, enfatizou o comandante.

O município de Tartarugalzinho, distante cerca de 230 quilômetros de Macapá, lidera a lista de focos de incêndio. Somente no início deste mês de setembro já ocorreram 35 focos. O município de Amapá, distante a cerca de 306 quilômetros da capital, figura em segundo lugar.

A atividade de combate a incêndios florestais conta com a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Delegacia de Meio Ambiente do Amapá, Batalhão Ambiental da Polícia Militar e Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), e se estenderão até o dia 6 de dezembro.

A pergunta que não quer calar é:

O que estamos fazendo com o planeta Terra?

A elevação de temperatura, tanto nas cidades e principalmente nos oceanos, podem provocar o surgimento de furacões, alertam cientistas.

Diversos cientistas e pesquisadores avaliam que a persistência das preocupantes ondas de calor são claros sinais de como a ação humana é capaz de aferir uma grave mudança no clima, com impactantes reflexos de ondas de calor em terra, graves incêndios florestais, derretimento incomum da neve no Himalaia e perda de gelo marinho, por exemplo.

Von Schuckmann afirma que “mesmo que os humanos parassem de emitir CO2, amanhã mesmo, os oceanos continuariam a aquecer, nos próximos anos”.

E alerta:

“Como cientista do clima, estou preocupado com o fato de termos chegado mais longe do que pensávamos!”

 

 

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