Heraldo Almeida

Artes visuais retratam cotidiano do samba

Heitor dos Prazeres, Nelson Sargento, Di Cavalcanti, Cândido Portinari. Esses são alguns dos artistas que pintaram, ao longo dos anos, cenas de um dos gêneros musicais mais famosos do Brasil: o samba. A presença dessa manifestação cultural nas artes visuais não apenas a perpetua ao mostrar sua história, mas também revela que se trata de algo intrínseco ao próprio brasileiro.

“O samba está presente nas artes visuais porque é algo que está no pintor, está dentro da gente, dentro do brasileiro”, afirma o músico e pintor Heitorzinho dos Prazeres. “O samba faz parte da nossa cultura. Está nos versos de poesia, nas esculturas, na pintura porque está no gene do brasileiro”, destaca.

No caso de Heitorzinho dos Prazeres, a influência veio do pai, o sambista e pintor Heitor dos Prazeres (1898-1966). Em suas telas, estão cenas de samba de tempos anteriores, figuras carnavalescas, cenas suburbanas e cenas cariocas festivas. “Eu nasci nesse berço do samba, já chorei ao som do cavaquinho e dormi acariciado pelo som dos pincéis. Com cinco anos, via meu pai pintando embaixo do meu beliche”, recorda.

O pai, Heitor dos Prazeres, tanto nas canções que compôs quanto nos quadros que pintou, narrou com maestria a vida da gente do Rio de Janeiro. “A alegria e o sofrimento desse povo é que me obrigam a trabalhar”, disse o sambista, em referência ao seu processo criativo, no documentário de 1965 que leva seu nome, dirigido por Antônio Carlos da Fontoura.

Autodidata, Heitor dos Prazeres retratou em seus quadros o dia a dia de moradores das favelas, com cenas como brincadeiras de criança, festas juninas, jogos de baralho e rodas de samba, sempre com a indefectível marca dos personagens olhando para o alto.

Outro cantor e compositor que se destaca na pintura é Nelson Mattos, mais conhecido como Nelson Sargento, nascido em 1924, no Rio de Janeiro. Como pintor, ele utiliza as técnicas do primitivismo e do cubismo para retratar palhaços, baianas, festa de carnaval e o cotidiano das favelas. O artista, inclusive, foi um dos agraciados pela 22ª edição da Ordem do Mérito Cultural (OMC), principal condecoração pública da área da cultura, realizada no início de novembro pelo Ministério da Cultura. (www.cultura.gov.br).

 

  • Ensaio

Nesta quarta, 13, inicia a agenda de ensaios do Banzeiro do Brilho-de-Fogo, às 19h, na Praça Floriano Peixoto.
O cortejo está marcado para o domingo, 17, pelas ruas e avenidas da cidade.

 

  • Festival

Dias 15 e 16 (sexta e sábado) vai acontecer o maior festival de música instrumental da Amazônia, o Amapá Jazz Festival.
No quiosque Norte das Águas, no Araxá (Complexo Marlindo Serrano) a partir das 20h. a realização é do músico e produtor, Finéias Nelluty.

 

  • É sexta

Sábado (16) tem lançamento do novo disco do pastor Ronery Brito, “Um Novo Olhar”, no sambódromo, 19h. Participação especial do cantor, Talles Roberto.
No 3º Coração de Adorador.

 

  • Batuqueiros

Título do primeiro disco do cantor e compositor amapaense, Paulinho Bastos, com participação de vários artistas brasileiros. Parabéns.

 

  • Destaque

Músico baterista, Fábio Mont’alverne, é um dos artistas de destaque no cenário da música amapaense. Já tocou com quase todos os cantores e cantoras tucujus, além de gravar vários discos.
Há 18 anos é fundador, baterista e um dos produtores da Banda Negro de Nós. Merece nosso respeito e admiração. Merece o estaque e o registro da coluna.

 

  • Audiovisual

Saiu a relação dos projetos do Audiovisual amapaense aprovados no Edital de chamada pública.
Os nomes dos contemplados no portal do GEA www.amapa.gov.br.

 

  • Homenagem

Professor Nonato Leal é o homenageado da 9ª edição do Amapá Jazz Festival, dias 15 e 16 de dezembro, no Araxá (Complexo Marlindo Serrano ), às 20h.

O Curiaú está dentro de mim e do meu negro olhar

Conhecido com o endereço e a inspiração dos poetas e compositores tucujus. Curiaú ou cri-a-ú, uma criação de bois.Distante a 8 km da capital Macapá, é formada por dois pequenos núcleos populacionais “Curiaú de Dentro e Curiaú de Fora”. Constitui-se em uma das raras comunidades negras existentes no País. O Curiaú é também uma área de preservação ambiental (APA), que tem como objetivo a proteção e conservação dos recursos naturais e ambientais da região. Embora muitos espaços de sua área já tenha sido invadidos pelos homens da cidade. Mesmo assim os moradores da APA do Rio Curiaú lutam para preservar além da beleza natural da região, que ali habita, da memória dos antigos escravos trazidos no séc. XVIII para a construção da Fortaleza de São José. Foram eles os formadores dos pequenos núcleos familiares que originaram a Vila do Curiaú (antigo quilombo) e as demais comunidades existentes na área.

Residem atualmente na Área de Proteção Ambiental no Rio Curiaú, cerca de 1.500 pessoas divididas em quatro comunidades – Curiaú de Dentro, Curiaú de Fora, Casa Grande e Curralinho. Para essas pessoas a preservação da beleza local é uma questão de sobrevivência: é preciso manter os peixes, as garças e a graça do lugar.

O negro está presente na história do Amapá desde o começo da ocupação em meados do século XVIII. Os primeiros chegaram à região em 1751, trazidos como escravos por famílias do Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Maranhão, que vinham povoar Macapá. Em seguida começaram a ser importados da Guiné Portuguesa, principalmente para a cultura do arroz. O maior contingente veio a partir de 1965 para a construção da Fortaleza São José de Macapá. Em abril desse mesmo ano, o governo do Grão-Pará mantinha 177 negros escravos trabalhando no forte. Alguns morreram de doenças como o sarampo e a malária e por acidente do trabalho. Outros conseguiram fugir aventurando-se pelo Lado do Curiaú.

Nessa região o português Manoel Antônio Miranda, mantinha propriedade, na chamada Lagoa de Fora e não se importou de acolher os escravos. Também os franceses que procuravam fixar-se na margem direita do Rio Araguari estimularam a formação de quilombos. Em 1862, quando a população de Macapá era de 2.780 habitantes, os negros escravos somavam 722, cerca de 25%. A comunidade negra sempre contribuiu para a formação cultural, econômica, social e política do Amapá. O Curiaú é um exemplo dessa contribuição.

Agora falando da poesia do lugar, lá no chamado “quilombo”, moram pessoas maravilhosas, e as que visitam o lugar se encantam com tanta beleza, capaz de dizer que ali é um paraíso, e é mesmo. Nossos letristas-compositores chegam a dizer que o velho Curiaú serve de fonte inspiradora para suas obras musicais e literárias. Como o cantor e compositor amapaense, Val Milhomem, que destacou em uma de suas canções, “Pras Minhas Paixões”, que “O Curiaú não é no sul, está dentro de mim, do meu negro olhar e da minha solidão”. Emoção profunda pelo orgulho de assumir sua identidade e reconhecer a importância daquele lugar diante do mundo e dizer que esse canto do Brasil é no Amapá e não do lado de lá.

 

  • “Um Novo Olhar”

Título do novo disco do cantor Ronery Brito (Pastor), que será lançado dia 16 de dezembro, 19h30, no sambódromo, no projeto 3º Coração de Adorador.
Com participação especial do consagrado cantor Talles Roberto.

 

  • É hoje

Sexta (8), a mulherada vai invadir o palco do bar “O Barril”, com o show “Nossa Tribo”. Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 22h.
Brenda Melo, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Loren Cavalcante Annie de Carvalho, Dani Li, Mery Baracá e Josy Di Lima.

 

  • Ensaio

O Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo está agendado para o dia 17 de dezembro, pelas ruas e avenidas de Macapá.
Os ensaios estão acontecendo na Praça Floriano Peixoto, sextas e sábados, 19h. Participe.

 

  • Luau

Na sexta (8) tem a última edição do ano do Luau da Samaúma, no Araxá (Complexo Marlindo Serrano), a partir das 17h.
Ao som da banda da Guarda Municipal, da Prefeitura de Macapá, que é parceira do projeto, realizado pelo Ministério Público – AP.

 

  • Destaque

Músico baterista, Fábio Mont’alverne, é um dos artistas de destaque no cenário da música amapaense. Já tocou com quase todos os cantores e cantoras tucujus, além de gravar vários discos.
Há 18 anos é fundador, baterista e um dos produtores da Banda Negro de Nós. Merece nosso respeito e admiração. Merece o estaque e o registro da coluna.

 

  • Lançamento

Nesta sexta (8), tem lançamento do livro “Versículos de Salomão”, poesias românticas do escritor amapaense, Obdias Araújo.
Na Biblioteca Elcy Lacerda, às 19h. entrada franca.

 

  • Livro

Sábado, 9, o escritor Mauro Tavernard lança em Macapá a obra “Alcino Negão Motora-A História do Gigante do Baenão”.
Conta a trajetória do herói do Clube do Remo, Alcino Neves dos Santos Filho, considerado o maior ídolo da história do time paraense e eleito atleta do século.

Hoje tem Estação Lunar em Fazendinha

O projeto Projeção Cultural no Meio do Mundo, realizado pela Prefeitura de Macapá, prosseguirá nesta quinta-feira, 7, às 19h30, com sua programação no complexo turístico da Fazendinha com a segunda etapa do Estação Lunar. Mantendo o formato da programação consagrada no Macapá Verão, realizado no mês de julho, o Estação Lunar trará exposição de artes visuais, Marabaixo, intervenções poéticas, shows musicais de artistas e grupos regionais, além da movimentação do comércio informal e a parte de gastronomia a cargo dos bares e restaurantes.

Uma das atrações desta noite é o Trio Roraimeira, da capital Boa Vista, vizinhos da região norte, com mais de 30 anos de projeto, que chegam para abrilhantar o Estação Lunar. o Movimento Roraimeira é um show de regionalismo, composto de um repertório singular, que ressalta o potencial e as belezas naturais de Roraima (Amazônia). É formado pelo artistas poetas, cantores e compositores, Eliakin Rufino, Zeca Preto e Neuber Uchôa.

Atrações: Exposição Cons(s)quências – Agostinho Joaphat; show com Helder Brandão e Beto Oscar; grupo de Marabaixo de Santa Luzia do Pacuí; Thiago Soeiro – Recital “Teia”; show com Enrico Di Miceli; grupo Tatamirô (poesia); show do Trio Roraimeira (RR) e show do grupo Senzalas (Sumanos).

O Projeção Cultural é fruto de emenda parlamentar da ex-deputada Dalva Figueiredo, com apoio do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, e prosseguirá até sábado, 9, com festival de rock na Praça da Bandeira. (Célio Alício).

 

  • É hoje

Projeto Projeção Cultural (Estação Lunar), nesta quinta (7), no balneário de Fazendinha, a partir das 19h30.
Atrações: show de Helder Brandão e Beto Oscar (São Batuques), Marabaixo Santa Luzia do Pacuí, Recital Teia (Thiago Soeiro), show de Enrico Di Miceli, Grupo Tatamirô, Grupo Roraimeira e grupo Senzalas (show Sumanos).

 

  • Acordo

Intercâmbio entre os ministérios da cultura do Brasil e Argentina vai estimular a economia criativa dos dois países.
Promover políticas públicas nas artes e na identidade dos povos. (www.cultura.gov.br).

 

  • Em Sampa

Cantora Patrícia Bastos faz show em São Paulo, nesta quinta (7), com Dante Ozzetti e Ná Ozzetti, no Centro Cultural Olido, às 19h.
A realização é da prefeitura de São Paulo e a entrada é gratuita.

 

  • Banzeiro

O Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo está agendado para o dia 17 de dezembro, pelas ruas e avenidas de Macapá.
Os ensaios estão acontecendo na Praça Floriano Peixoto, sextas e sábados, 19h. Participe.

 

  • Luau

Na sexta (8) tem a última edição do ano do Luau da Samaúma, no Araxá (Complexo Marlindo Serrano), a partir das 17h.
Ao som da banda da Guarda Municipal, da Prefeitura de Macapá, que é parceira do projeto, realizado pelo Ministério Público – AP.

 

  • Livro

Sábado, 9, o escritor Mauro Tavernard lança em Macapá a obra “Alcino Negão Motora-A História do Gigante do Baenão”.
Conta a trajetória do herói do Clube do Remo, Alcino Neves dos Santos Filho, considerado o maior ídolo da história do time paraense e eleito atleta do século.

 

  • Audiovisual

Saiu a relação dos projetos do Audiovisual amapaense aprovados no Edital de chamada pública.
Os nomes dos contemplados no portal do GEA www.amapa.gov.br.

Saiba o que é cultura de massa

A expressão “Cultura de Massa”, posteriormente trocada por “indústria cultural”, é aquela criada com um objetivo específico, atingir a massa popular, maioria no interior de uma população, transcendendo, assim, toda e qualquer distinção de natureza social, étnica, etária, sexual ou psíquica. Todo esse conteúdo é disseminado por meio dos veículos de comunicação de massa.

Antes do advento da cultura de massa, havia diversas configurações culturais – a popular, em contraposição à erudita; a nacional, que entretecia a identidade de uma população; a cultura no sentido geral, definida como um conglomerado histórico de valores estéticos e morais; e outras tantas culturas que produziam diversificadas identidades populares.

Mas, com o nascimento do século XX e, com ele, dos novos meios de comunicação, estas modalidades culturais ficaram completamente submergidas sob o domínio da cultura de massa. Veículos como o cinema, o rádio e a televisão, ganharam notório destaque e se dedicaram, em grande parte, a homogeneizar os padrões da cultura.

Como esta cultura é, na verdade, produto de uma atividade econômica estruturada em larga escala, de estatura internacional, hoje global, ela está vinculada, inevitavelmente, ao poderoso capitalismo industrial e financeiro. A serviço deste sistema, ela oprime incessantemente as demais culturas, valorizando tão somente os gostos culturais da massa.

Esta cultura é hipnotizante, entorpecente, indutiva. Ela é introjetada no ser humano de tal forma, que se torna quase inevitável o seu consumo, principalmente se a massa não tem o seu olhar e a sua sensibilidade educados de forma apropriada, e o acesso indispensável à multiplicidade cultural e pedagógica. (Ana Lúcia Santana).

 

  • Na sexta-feira

Sexta (8), a mulherada vai invadir o palco do bar “O Barril”, com o show “Nossa Tribo”. Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 22h.
Brenda Melo, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Loren Cavalcante Annie de Carvalho, Dani Li, Mery Baracá e Josy Di Lima.

 

  • Sescanta

Mostra de música “Sescanta Amapá 2017” está agendada para acontecer no dia 15 de dezembro, no Sesc Araxá, às 19h.
Dez músicas foram selecionadas e serão apresentadas. Entrada franca.

 

  • Estação Lunar

Projeto Projeção Cultural (Estação Lunar), nesta quinta (7), no balneário de Fazendinha, a partir das 19h30.
Atrações: show de Helder Brandão e Beto Oscar (São Batuques), Marabaixo Santa Luzia do Pacuí, Recital Teia (Thiago Soeiro), show de Enrico Di Miceli, Grupo Tatamirô, Grupo Roraimeira e grupo Senzalas (show Sumanos).

 

  • Banzeiro

O Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo está agendado para o dia 17 de dezembro, pelas ruas e avenidas de Macapá.
Os ensaios estão acontecendo na Praça Floriano Peixoto, sextas e sábados, 19h. Participe.

 

  • Fechado

Centro de Cultura Negra (sede da UNA), após o Encontro dos Tambores (20 a 29 de novembro) está fechado.
Assim permanece, há anos, até o novembro seguinte. Lamentável.

 

  • Feriado

O dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, pode ganhar feriado nacional.
Proposta do senador Randolfe Rodrigues. A data é considerada feriado apenas em municípios e estados que aprovaram leis específicas para isso.

 

  • Cinema

Saiu a relação dos projetos do Audiovisual aprovados no Edital de chamada pública.
Os nomes dos contemplados no portal do GEA www.amapa.gov.br.

Mestre Vieira: o criador da “Guitarrada”

A Guitarrada é um gênero musical paraense instrumental surgido da fusão do choro com carimbó, cúmbia e jovem guarda, entre outros. É também chamado de lambada instrumental. O seu criador é o Mestre Vieira. Neste estilo a guitarra elétrica é solista. Os principais representantes da atualidade são os grupos: Mestres da Guitarrada, Cravo Carbono e La pupuña.

Joaquim de Lima Vieira, o Mestre Vieira, nasceu em 29/10 de 1934, é um músico brasileiro, tem 20 discos solo gravados. A música “Lambada Jamaicana” (lançada em 82, vinil “Melô da Cabra”) é seu maior sucesso. Desde 2003 integra também o grupo Mestres da Guitarrada, tendo 2 cds lançados: Mestres da Guitarrada (2004, selo Funtelpa) e Música Magneta (2008, Selo Candeeiro Records). Em 2008 recebeu do Ministério da Cultura a medalha de Ordem ao Mérito Cultural pelo seu relevante serviço prestado à cultura brasileira.

É um gênero musical único no mundo. Criado por Mestre Vieira, natural de Barcarena, o ritmo musical surgiu em Belém (PA), a guitarra faz sempre o solo em ritmos como cúmbia, carimbó e merengue. A guitarrada tem como marco o lançamento do disco “Lambadas das Quebradas” (1978). A inovação do disco foi apresentar temas instrumentais para guitarra, sempre valorizando os ritmos amazônicos e caribenhos. Mestre Vieira, tem seu trabalho fortemente influenciado pelo choro e revelou-se virtuose ainda criança. Depois de ter tocado bandolim, banjo, cavaquinho, violão e instrumentos de sopro, ele só teve contato com a guitarra elétrica na década de 70.

Mestre Curica, também está ligado à tradição musical paraense. Ao lado de Verequete e Pinduca, é um dos importantes artistas que tocam carimbó. Ele foi o principal arranjador dos discos de Verequete e participou do primeiro registro de carimbó em disco, no ano de 1971. Curica também fabrica seus instrumentos e é considerado um dos responsáveis pela popular utilização do banjo nos arranjos de carimbó.

Aldo Sena, conta que se apaixonou pela guitarrada quando ouviu o disco “Lambadas das Quebradas”, de Mestre Vieira. No mesmo ano, Aldo Sena já estava apresentando ao público o seu trabalho autoral, feito com a banda “O Popular de Igarapé Mirim”.

 

  • Estação Lunar

Projeto Projeção Cultural (Estação Lunar), nesta quinta (7), no balneário de Fazendinha, a partir das 19h30.
Atrações: show de Helder Brandão e Beto Oscar (São Batuques), Marabaixo Santa Luzia do Pacuí, Recital Teia (Thiago Soeiro), show de Enrico Di Miceli, Grupo Tatamirô, Grupo Roraimeira e grupo Senzalas (show Sumanos).

 

  • Banzeiro

O Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo está agendado para o dia 17 de dezembro, pelas ruas e avenidas de Macapá.
Os ensaios estão acontecendo na Praça Floriano Peixoto, sextas e sábados, 19h. participe.

 

  • Agenda

Dia 8 de dezembro a mulherada vai invadir o palco do bar “O Barril”, com o show “Nossa Tribo”.
Brenda Melo, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Loren Cavalcante Annie de Carvalho, Dani Li, Mery Baracá e Josy Di Lima.

 

  • Inauguração

Bloco A Banda já tem sede própria, inaugurada ontem (4), na av: Enestino Borges – Centro. Parabéns.

 

  • Oficial

Governador Waldez Góes anunciou oficialmente, na Diário FM 90,9 (programa O Canto da Amazônia), ontem (4), que o governo do estado não tem condições de investir financeiramente no carnaval de 2016.
“Desde 2016 eu venho falando sobre a crise financeira por que passa o Amapá, e esse anúncio não é novidade pra ninguém”, disse o governador.

 

  • Homenagem

O auditório do Centro Cultural Bloco A Banda, inaugurado ontem (5), é em homenagem ao saudoso professor Antônio Munhoz Lopes, que foi conselheiro da instituição.

 

  • Destaque

Joãozinho Gomes e Val Milhomem firmaram parceria musical, desde 2001, com a música “Mal de Amor”, e a partir daí estão nos oferecendo belas obras em favor do nosso povo e do nosso chão.
Merecem o destaque e o registro da coluna. Parabéns.

Samba aposta na fusão de ritmos

Nascido no início do século 20 nas casas de baianas que se mudaram para o Rio de Janeiro, como a lendária Tia Ciata, o samba ganhou o mundo. Um dos ritmos mais populares do Brasil, conquistou gerações de fãs e extrapolou as próprias fronteiras, fundindo-se com estilos tão diversos quanto o jazz, o funk, o soul, o rock, o pop e até mesmo a música eletrônica.

A mundialmente famosa bossa nova, com seu balanço, surgiu nos anos 50, com raízes no samba e influência do jazz. Porém, foi com o som instrumental conhecido como samba jazz ou jazz samba que a fusão se aprofundou. De um lado, a batida cheia de suingue, e de outro, improvisos e harmonias jazzísticos. Moacyr Silva, Sérgio Mendes, J.T.Meirelles, Edison Machado, Dom Um Romão, Zimbo Trio, João Donato e Milton Banana Trio deram vida a essa escola. Com a explosão da bossa e a imigração de muitos músicos brasileiros para os Estados Unidos, o samba jazz ganhou adeptos na terra do Tio Sam, como o guitarrista Charlie Byrd e o saxofonista Stan Getz, que flertaram com o estilo.

Para o sambista e compositor carioca Nei Lopes, as fusões são positivas quando acontecem de forma espontânea. “No caso do samba e do jazz, há uma grande familiaridade. São músicas irmãs, que compartilham origens comuns, como ocorre também entre o samba e a música afro-cubana”, destaca.

É hoje

Projeto Projeção Cultural (Estação Lunar), nesta quinta (3), e 7 de dezembro, no balneário de Fazendinha, a partir das 19h, como parte do Projeto Projeção Cultural

Dia 30 (Nov): Exposições de artesanato, show de Nivito Guedes, Marabaixo Manoel Felipe, poetisa Annie de Carvalho, show de Osmar Júnior, Poetisa Carla Nobre, show de Patrícia Bastos e de Finéias Neluty.

Dia 7 (dez): show de Helder Brandão e Beto Oscar (São Batuques), Marabaixo Santa Luzia do Pacuí, Recital Teia (Thiago Soeiro), show de Enrico Di Miceli, Grupo Tatamirô, Grupo Roraimeira e grupo Senzalas (show Sumanos).

Carnaval
O governo federal cumpriu o compromisso assumido com as escolas de samba do Rio de Janeiro e vai destinar R$ 8 milhões para o Carnaval de 2018.
O valor será repassado pela Caixa Econômica Federal, via Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
Captar recurso em outras esferas. Esse exemplo deveria ser seguido no Amapá, quando o poder público anunciou que não iria investir finaceiramente.

Homenagem
Concerto vai reunir cerca de 40 músicos para homenagear o professor e maestro, Oscar Santos.
Músicos alunos do mestre estarão reunidos nessa homenagem. A ideia é resgatar e manter viva a memória de mestre Oscar.
Dia 1º de dezembro, no Teatro das Bacabeiras, às 20h. Entrada franca.

Dia do Samba
2 de dezembro é comemorado o Dia Nacional do Samba, mas o programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9) irá celebrar a data na sexta, 1º, às 16h.
Quem é do samba venha fazer parte desse pertencimento. Te espero.

Banzeiro
O Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo está agendado para o dia 17 de dezembro, pelas ruas e avenidas de Macapá.
Os ensaios já vão começar na Praça Floriano Peixoto, sextas e sábados, 19h.

Agenda
Dia 8 de dezembro a mulherada vai invadir o palco do bar “O Barril”, com o show “Nossa Tribo”.
Brenda Melo, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Loren Cavalcante Annie de Carvalho, Dani Li, Mery Baracá e Josy Di Lima.

Leila Pinheiro: uma artista que canta o Brasil

Ela é uma cantora que canta o Brasil. Nasceu em Belém (PA) e começou seus estudos de piano em 1970, no Instituto de Iniciação Musical, em sua cidade natal, prosseguindo-os, a partir de 1974, com o músico paraense Guilherme Coutinho. Estreou como cantora em 1970, no show Sinal de partida, no Teatro da Paz, de Belém.

Em 1981 mudou-se para o Rio de Janeiro RJ e gravou de forma independente seu primeiro disco, “Leila Pinheiro”, lançado em 1983. Dois anos depois, defendeu a canção “Verde” (Eduardo Gudin e José Carlos Costa Neto) no Festival dos Festivais da TV Globo, garantindo o terceiro lugar e o prêmio de cantora revelação.

Em 1986 foi contratada pela Polygram e gravou o disco “Olho Nú”, com participação do guitarrista norte-americano Pat Metheny. Representou o Brasil no Festival Mundial Yamaha, no Japão, sendo premiada como melhor intérprete. Em 1987 recebeu da Associação Brasileira de Produtores de Disco o Troféu Villa-Lobos, como revelação feminina do ano. Lançou seu terceiro disco em 1988, “Alma”, pela Polygram.

Em 1989 foi convidada por Roberto Menescal para ser a intérprete de um disco em comemoração aos 30 anos da bossa nova, para o mercado japonês. Com produção e arranjos do próprio Menescal, o disco, “Bênção, Bossa Nova”, tornou-se grande sucesso tanto no Japão como no Brasil.

Em 1991 participou do I Rio Show Festival, com Roberto Menescal e banda. Lançou o disco “Outras Caras”, também com produção de Menescal. Gravou em 1993 0 CD Coisas do Brasil, produzido e arranjado por César Camargo Mariano, e excursionou pela Europa. Em 1994 transferiu-se para a EMI, pela qual gravou Isso é bossa nova. Em 1996 gravou e produziu “Catavento e Girassol”, trabalho dedicado à obra de Guinga e Aldir Blanc. Em 1997 participou do show em homenagem a Vinicius de Moraes, no Metropolitan (RJ) e fez turnê pelos E.U.A, com Ivan Lins.

Depois de 30 anos de carreira, Leila Pinheiro gravou o CD “Raiz”, em homenagem ao seu estado do Pará.

É amanhã
Projeto Estação Lunar está de volta, na quinta (3), e 7 de dezembro, no balneário de Fazendinha, a partir das 19h, como parte do Projeto Projeção Cultural
Dia 30 (Nov): Exposições de artesanato, show de Nivito Guedes, Marabaixo Manoel Felipe, poetisa Annie de Carvalho, show de Osmar Júnior, Poetisa Carla Nobre, show de Patrícia Bastos e de Finéias Neluty.
Dia 7 (dez): show de Helder Brandão e Beto Oscar (São Batuques), Marabaixo Santa Luzia do Pacuí, Recital Teia (Thiago Soeiro), show de Enrico Di Miceli, Grupo Tatamirô, Grupo Roraimeira e grupo Senzalas (show Sumanos).

Pagamento
Segunda (27) não aconteceu a programação do Encontro dos Tambores, no Centro de Cultura Negra (UNA), por falta de pagamento.
O proprietário da sonorização é o mesmo do gerador que abastece o local, mas como não recebeu, não ligou.

Copa da Comunicação
Está acontecendo no campo da Praça N. S. da Conceição, todo domingo, às 18h.
Competição exclusiva para os profissionais dos órgãos de comunicação do Amapá.

Rainha das Rainhas
Coquetel de apresentação das candidatas está agendado para o dia 13 de dezembro, na sede do Trem Desportivo Clube.
Av: Feliciano Coelho – Trem.

Dia do Samba
2 de dezembro é comemorado o Dia Nacional do Samba, mas o programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9) irá celebrar a data na sexta, 1º, às 16h.
Quem é do samba venha fazer parte desse pertencimento. Te espero.

Banzeiro
O Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo está agendado para o dia 17 de dezembro, pelas ruas e avenidas de Macapá.
Os ensaios já vão começar na Praça Floriano Peixoto, sextas e sábados, 19h.

Agenda
Dia 8 de dezembro a mulherada vai invadir o palco do bar “O Barril”, com o show “Nossa Tribo”.
Brenda Melo, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Loren Cavalcante Annie de Carvalho, Dani Li, Mery Baracá e Josy Di Lima.

Patrimônio Arqueológico Brasileiro

Reconhecidos como parte integrante do Patrimônio Cultural Brasileiro pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 216, os bens de natureza material de valor arqueológico são definidos e protegidos pela Lei nº 3.924, de 26 de julho de 1961, sendo considerados bens patrimoniais da União. Também são considerados sítios arqueológicos os locais onde se encontram vestígios positivos de ocupação humana, os sítios identificados como cemitérios, sepulturas ou locais de pouso prolongado ou de aldeamento, “estações” e “cerâmicos”, as grutas, lapas e abrigos sob rocha. Além das inscrições rupestres ou locais com sulcos de polimento, os sambaquis e outros vest& iacute;gios de atividade humana.

São passíveis de processo judicial por danos ao patrimônio da União e omissão, por exemplo, os proprietários de terras que encontrarem qualquer achado arqueológico e não comunicarem ao Iphan no prazo de 60 dias. Todos os sítios arqueológicos têm proteção legal e quando são reconhecidos devem ser cadastrados no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA). Com a criação do Centro Nacional de Arqueologia (CNA) o Iphan atendeu à necessidade de fortalecimento institucional da gestão desse patrimônio, normatizada pelo Decreto nº 6.844, de 07 de maio de 2009. Cabe ao CNA, a elaboração de políticas e estratégias para a gestão d o patrimônio arqueológico, a modernização dos instrumentos normativos e de acompanhamento das pesquisas arqueológicas que, em duas décadas, aumentaram de cinco para quase mil ações por ano.

Entre as principais atividades do Centro estão o desenvolvimento de ações de acautelamento (tombamento e proposição de medidas diversas para a proteção e valorização do patrimônio arqueológico), a autorização e a permissão para realização, acompanhamento e fiscalização de pesquisas arqueológicas; e a implementação de diversas ações de socialização do patrimônio arqueológico. O instrumento central para orientação dessas ações é o Plano Diretor Estratégico, que deve estabelecer a política nacional para o patrimônio arqueológico quanto à identificação, pesquisa, proteção, promoção e socialização, incluindo um modelo institucional de gestão e um programa de tombamento de bens de natureza arqueológica, dentre outras ações. (http://portal.iphan.gov.br).

• “Estação Lunar”
Projeto Estação Lunar está de volta, na quinta (3), e 7 de dezembro, no balneário de Fazendinha, a partir das 19h, como parte do Projeto Projeção Cultural
Dia 30 (Nov): Exposições de artesanato, show de Nivito Guedes, Marabaixo Manoel Felipe, poetisa Annie de Carvalho, show de Osmar Júnior, Poetisa Carla Nobre, show de Patrícia Bastos e de Finéias Neluty.
Dia 7 (dez): show de Helder Brandão e Beto Oscar (São Batuques), Marabaixo Santa Luzia do Pacuí, Recital Teia (Thiago Soeiro), show de Enrico Di Miceli, Grupo Tatamirô, Grupo Roraimeira e grupo Senzalas (show Sumanos).

• Juventude
Projeto Projeção Cultural vai realizar o Festival da Juventude, em três dias seguidos, na Praça Floriano Peixoto, 1º a 3 de dezembro.
Nos dois palcos que serão montados no espaço haverá muita música, peças teatrais e contação de história para a criançada.

• Tambores
Programação do Encontro dos Tambores, na Semana da Consciência Negra, encerra nesta quarta (29), no Centro de Cultura Negra, no Laguinho, a parir das 19h.

• Banzeiro
O Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo está agendado para o dia 17 de dezembro, pelas ruas e avenidas de Macapá.
Os ensaios já vão começar na Praça Floriano Peixoto, sextas e sábados, 19h.

• Agenda
Dia 8 de dezembro a mulherada vai invadir o palco do bar “O Barril”, com o show “Nossa Tribo”.
Brenda Melo, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Loren Cavalcante Annie de Carvalho, Dani Li, Mery Baracá e Josy Di Lima.

• Fora
Depois de Piratas da Batucada, Unidos do Buritizal, Piratas Estilizados, agora é a vez da escola de samba Império do Povo anunciar que estará fora do carnaval da Liesap, em 2018.

Baiana de acarajé liga sagrado ao profano

Turbante, bata, anágua engomada, saia armada bem arredondada, com fitas, rendas e o que mais tiver direito. Tudo em um branco luzente, cerimonioso. É assim que a baiana de acarajé costuma cumprir um ofício que vai além de alimentar e satisfazer o paladar. A preparação da comida (seja para oferta religiosa ou venda), a composição da indumentária e a arrumação do tabuleiro e do ponto integram um ritual que rendeu ao ofício das baianas o título de bem cultural de natureza imaterial, inscrito no Livro dos Saberes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), instituição vinculada ao Ministério da Cultura.

A relevância da tradição ancestral mantida por essas mulheres ainda definiu presença no calendário das datas comemorativas nacionais: a Lei 12.206/2010 instituiu o 25 de novembro como o Dia Nacional da Baiana de Acarajé. O reconhecimento institucional se alia à reverência que as baianas merecem receber nos terreiros e nas ruas. “O reconhecimento é a gente chegar no ponto, como ontem, quando eu estava trabalhando, e uma pessoa dizer: baiana, seu acarajé é uma delícia, que tabuleiro bonito!”, conta Ana Cássia Pereira Nery, filha de Tânia, neta de Avelina, herdeira desse fazer matriarcal que revela a sociedade, a cultura e a religiosidade do povo baiano.

• “Nossa Tribo”
Dia 8 de dezembro a mulherada vai invadir o palco do bar “O Barril”, com o show “Nossa Tribo”.
Brenda Melo, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Loren Cavalcante Annie de Carvalho, Dani Li, Mery Baracá e Josy Di Lima.

• “Estação Lunar”
Show musical dias 30 de novembro e 7 de dezembro, no balneário de Fazendinha, a partir das 19h, como parte do Projeto Projeção Cultural
Dia 30 (Nov): Exposições de artesanato, show de Nivito Guedes, Marabaixo Manoel Felipe, poetisa Annie de Carvalho, show de Osmar Júnior, Poetisa Carla Nobre, show de Patrícia Bastos e de Finéias Neluty.
Dia 7 (dez): show de Helder Brandão e Beto Oscar (São Batuques), Marabaixo Santa Luzia do Pacuí, Recital Teia (Thiago Soeiro), show de Enrico Di Miceli, Grupo Tatamirô, Grupo Roraimeira e grupo Senzalas (show Sumanos).

• Tambores
Programação do Encontro dos Tambores na semana da consciência negra está agendada para acontecer de 20 a 29 de novembro.
No Centro de Cultura Negra, no Laguinho, a parir das 19h.

• Banzeiro
O Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo está agendado para o dia 17 de dezembro, pelas ruas e avenidas de Macapá.
Os ensaios já vão começar na Praça Floriano Peixoto, sextas e sábados, 19h.

Joinville é a capital nacional da dança

Agora é oficial e a cidade catarinense de Joinville é a Capital Nacional da Dança. O título, sancionado pelo presidente da República, Michel Temer, e pelo ministro da Cultura, Marcelo Calero, só confirma a vocação da região que promove, há mais de 30 anos, o Festival de Dança considerado pelo Guiness Book como o maior no mundo em número de participantes – em torno de 4,5 mil bailarinos. A cidade ainda abriga a única Escola do Balé Bolshoi fora da Rússia.

A entrega simbólica do título ocorreu na noite de abertura do 34ª Festival de Dança de Joinville, na quarta-feira (20), e o título foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta (21). Há mais de 30 anos, Joinville promove o evento e, em paralelo, acontecem também a Mostra de Dança Contemporânea, o Festival Meia Ponta – voltado para crianças –, a Feira da Sapatilha, o Encontro das Ruas, a Rua da Dança, além do Palcos Abertos e da Passarela da Dança. O festival segue até sábado (30), com diversas companhias nacionais de dança.

Para o presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville, Ely Diniz da Silva Pinto, o título concedido oficialmente à cidade já tem o reconhecimento dos participantes. “A diferença é que agora é oficial, é lei. Culturalmente é inquestionável, pois sediamos um festival considerado o maior do mundo em número de participantes e abrigamos a única escola do Balé Boshoi fora da Rússia”, salientou. O ministro da Cultura, Marcelo Calero, reforçou que a dança conferiu um outro status à cidade: “O título de capital da dança concedido a Joinville reflete a riqueza da produção artística brasileira e a importância econômica da atividade cultural”.

A edição deste ano do Festival reúne mais de 400 grupos de escolas de dança do país. Segundo ele, a maioria dos estados está representada.  “Joinville é um “brasileirão da dança”, diz, ao acrescentar que a média de público nos espetáculos é de 4,2 mil pessoas, entre turistas e a comunidade local, apenas no palco principal. Mas mais 230 mil pessoas circulam pelos palcos espalhados pela cidade. A realização do evento só é possível porque o Festival está na lista dos beneficiados com incentivo fiscal da Lei Rouanet. “O mecanismo é de extrema importância para a produção cultural no país e por isso é muito importante entender que o que se faz em cultura não seria possível sem essa fonte de financiamento. (www.cultura.gov.br).

• É hoje
Lançamento do novo disco (CD) da cantora Lia Sophia, “Não Me Provoca”, neste sábado (25), no Sesc Pompéia (SP).
É o 5º na carreira dessa brilhante artista. Parabéns.

• “Nossa Tribo”
Dia 8 de dezembro a mulherada vai invadir o palco do bar “O Barril”, com o show “Nossa Tribo”.
Brenda Melo, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Loren Cavalcante Annie de Carvalho, Dani Li, Mery Baracá e Josy Di Lima.

• “Estação Lunar”
Show musical dias 30 de novembro e 7 de dezembro, no balneário de Fazendinha, a partir das 19h, como parte do Projeto Projeção Cultural
Dia 30 (Nov): Exposições de artesanato, show de Nivito Guedes, Marabaixo Manoel Felipe, poetisa Annie de Carvalho, show de Osmar Júnior, Poetisa Carla Nobre, show de Patrícia Bastos e de Finéias Neluty.
Dia 7 (dez): show de Helder Brandão e Beto Oscar (São Batuques), Marabaixo Santa Luzia do Pacuí, Recital Teia (Thiago Soeiro), show de Enrico Di Miceli, Grupo Tatamirô, Grupo Roraimeira e grupo Senzalas (show Sumanos).

• Níver
Neste sábado (25), a União dos Negros do Amapá (UNA) está completando 31 anos de história.
Às 6h, no Centro de Cultura Negra, haverá alvorada de fogos e em seguida será servido um café da manhã para comemorar a data. Parabéns.

• Tambores
Programação do Encontro dos Tambores na semana da consciência negra está agendada para acontecer de 20 a 29 de novembro.
No Centro de Cultura Negra, no Laguinho, a parir das 19h.

• Banzeiro
O Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo está agendado para o dia 17 de dezembro, pelas ruas e avenidas de Macapá.
Os ensaios já vão começar na Praça Floriano Peixoto, sextas e sábados, 19h.