Heraldo Almeida

Conheça a dança do Siriá

A mais famosa dança folclórica do município de Cametá é uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Do ponto de vista musical é uma variante do batuque africano, com alterações sofridas através dos tempos, que a enriqueceram de maneira extraordinária.

Contam os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar. Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de todos.

Certa tarde, entretanto, como se fora um verdadeiro milagre, surgiram na praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome dos escravos. Como esse fato passou a se repetir todas as tardes, os negros tiveram a idéia de criar uma dança em homenagem ao fato extraordinário. Já que chamavam “cafezá” para plantação de café, “arrozá” para plantação de arroz, “canaviá” para a plantação de cana, passaram a chamar de “síria”, para o local onde todas as tardes encontravam os siris com que preparavam seu alimento diário.

Com um ritmo que representa uma variante do batuque africano, a “dança do siriá” começa com um andamento lento. Aos poucos, à medida que os versos vão se desenvolvendo, a velocidade cresce, atingindo ao final um ritmo quase frenético. A “dança do siriá” apresenta uma rica coreografia que obedece às indicações dos versos cantados sendo que, no refrão, os pares fazem volteios com o corpo curvado par a os dois lados.

Tal como a “dança do carimbó”, os instrumentos típicos utilizados são dois tambores de dimensões diferentes: para os sons mais agudos (tambor mais estreito e menor) e para os sons graves (tambor mais grosso e maior). Os passos são animados ainda por ganzá, reco-reco, banjo, flauta, pauzinhos, maracá e o canto puxado por dois cantadores.

Também chamada pelos estudiosos como “a dança do amor idílico”, a “dança do siriá” apresenta os dançarinos com trajes enfeitados, bastante coloridos. As mulheres usam belas blusas de renda branca, saias bem rodadas e amplas, pulseiras e colares de contas e sementes, além de enfeites floridos na cabeça. Já os homens, também descalços como as mulheres, vestem calças escuras e camisas coloridas com as pontas das fraldas amarradas na frente. Eles usam ainda um pequeno chapéu de palha enfeitado com flores que as damas retiram, em certos momentos, para demonstrar alegria, fazendo volteios.

Destaque
Artista plástico e designer amapaense, Ralfe Braga, é destaque de capa da edição de janeiro da Revista Diário, já nas bancas.
“O Voo de Ralfe – de Macapá para o mundo, a trajetória de um artista completo”.

“Eu Sou Daqui”
Título do show musical que os cantores amapaenses, Amadeu Cavalcante Brenda Melo, irão realizar no dia 3 de fevereiro, véspera dos 260 anos da cidade e Macapá. Aguardem informações.

Reestruturando
Museu Sacaca está sendo revitalizado pela nova administração, tendo o ex-deputado estadual, Jorge Souza, como gestor do Iepa, órgão responsável pelo local.
“A ideia é recuperar aquele belo espaço regional e deixá-lo em condições da visitação pública e da realização de eventos culturais”, disse. Parabéns.

 Ensaios
Quadrilha junina Pequena Dama, a mais premiada do Amapá, já tem data para iniciar os ensaios para 2018.
Dia 15 de janeiro (segunda), a partir das 20h, na av: Xavante (Buritizal).

Preservação
Instituto do Patrimônio Histórico (Iphan) abre inscrições para o Mestrado Profissional de Preservação do Patrimônio Cultural – 2108. (http://portal.iphan.gov.br).

Questionamentos
Artistas querem questionar os futuros candidatos ao governo amapaense, nas próximas eleições.
Eles falam pouco ou quase não falam de cultura e arte em seus pronunciamentos. Pura verdade.

Carnaval
Com a chegada de 2018, agora que a população está se atentando que não haverá desfile das escolas de samba. Tarde demais.

Saiba o que é cultura de massa

A expressão “Cultura de Massa”, posteriormente trocada por “indústria cultural”, é aquela criada com um objetivo específico, atingir a massa popular, maioria no interior de uma população, transcendendo, assim, toda e qualquer distinção de natureza social, étnica, etária, sexual ou psíquica. Todo esse conteúdo é disseminado por meio dos veículos de comunicação de massa.

Antes do advento da cultura de massa, havia diversas configurações culturais – a popular, em contraposição à erudita; a nacional, que entretecia a identidade de uma população; a cultura no sentido geral, definida como um conglomerado histórico de valores estéticos e morais; e outras tantas culturas que produziam diversificadas identidades populares.

Mas, com o nascimento do século XX e, com ele, dos novos meios de comunicação, estas modalidades culturais ficaram completamente submergidas sob o domínio da cultura de massa. Veículos como o cinema, o rádio e a televisão, ganharam notório destaque e se dedicaram, em grande parte, a homogeneizar os padrões da cultura.

Como esta cultura é, na verdade, produto de uma atividade econômica estruturada em larga escala, de estatura internacional, hoje global, ela está vinculada, inevitavelmente, ao poderoso capitalismo industrial e financeiro. A serviço deste sistema, ela oprime incessantemente as demais culturas, valorizando tão somente os gostos culturais da massa.

Esta cultura é hipnotizante, entorpecente, indutiva. Ela é introjetada no ser humano de tal forma, que se torna quase inevitável o seu consumo, principalmente se a massa não tem o seu olhar e a sua sensibilidade educados de forma apropriada, e o acesso indispensável à multiplicidade cultural e pedagógica. (Ana Lúcia Santana).­

 

  • “O Canto da Amazônia”

Último programa do ano de 2017, nesta sexta (29), com muita música regional e linguagem amazônica de valorizar e divulgar o que é nosso.
Na Diário FM 90,9, às 16h. Feliz ano novo.

 

  • Retrô 17

Resultados significativos nos segmentos artísticos e culturais do Amapá, principalmente nos setores da música e Audiovisual. Parabéns.

 

  • Instrumental

Cantor, compositor e produtor, Finéias Nelluty, foi o nome da música instrumental em 2017.
A realização da 9ª edição do Amapá Jazz Festival é o grande exemplo. Bela conquista.

 

  • Grammy

Cantora amapaense Patrícia Bastos, foi além das expectativas em 2017, com a indicação e disputa do disco “Batom Bacaba”, no Grammy Latino (categoria Raiz Brasileira).
Foi à Las Vegas (USA) defender a música produzida na Amazônia. Massa.

 

  • Réveillon

Dia 31 tem o tradicional Reveillon Beira Rio, em sua 21ª edição, com realização da Associação dos Músicos e Compositores do Amapá (Amcap).
No anfiteatro da Fortaleza de São José, a partir das 20h.
Dia 31 tem o tradicional Reveillon Beira Rio, em sua 21ª edição, com realização da Associação dos Músicos e Compositores do Amapá (Amcap).
No anfiteatro da Fortaleza de São José, a partir das 20h.

 

  • Virada Cultural

A 2ª Virada Afro Cultural vai acontecer de 29 a 31 (Reveillon Beira Rio) de dezembro, a partir das 17h, no Anfiteatro da Fortaleza de São José.
Música, gastronomia, artesanato, artes plásticas, moda, estética afro, seminários, curso de afro-empreendedorismo e produtos agrícolas.

 

  • Conquista

A cultura afro-brasileira vai ganhar ainda mais espaço no sistema educacional brasileiro. A Fundação Cultural Palmares começa a levar para as escolas públicas do país um debate sobre as principais questões relacionadas à história e cultura negras, por meio do projeto Conhecendo nossa História: da África ao Brasil.(www.cultura.gov.br).

Samaúma: a rainha da floresta

Samaúma ou Sumaúma (Ceiba pentranda) é uma árvore encontrada na Amazônia. É considerada sagrada para ao antigos povos “maia” e os que habitam as florestas. A palavra samaúma é usada para descrever a fibra obtida dos seus frutos. A planta é conhecida também por algodoeiro. Cresce entre 60–70m de altura e o seu tronco é muito volumoso, até 3 m de diâmetro com contrafortes. Alguns exemplares chegam a atingir os 90m de altura, sendo, por isso, uma das maiores árvores da flora mundial.

Essa árvore consegue retirar a água das profundezas do solo amazônico e trazer não apenas para abastecer a si mesma, mas também pra repartir com outras espécies. De crescimento relativamente rápido, pode alcançar os 40 metros de altura.

Em determinadas épocas “estrondam” irrigando toda a área em torno dela e o reino vegetal que a circunda.
A samaumeira é tipicamente amazônica, conhecida como a “árvore da vida” ou “escada do céu”. Os indígenas consideram-na “a mãe” de todas as árvores. Suas raízes são chamadas de sapobemba. Estas raízes são usadas na comunicação pela floresta, que é feita através de batidas em tais estruturas. Possui uma copa frondosa, aberta e horizontal.

Além disso, a árvore apresenta propriedades medicinais e é considerada pelos povos da floresta, uma árvore com poderes mágicos, protegendo inclusive as demais árvores e os habitantes da floresta.

A fibra é muito leve, altamente inflamável e resistente à água. O processo de separação da fibra é manual. É usada como uma alternativa ao algodão para encher almofadas, colchões (antigamente) e para isolamentos. Na atualidade, a sumaúma foi substituída por materiais sintéticos. As sementes produzem um óleo usado para fabricar sabão e também são usadas como o fertilizante. (www.caliandradocerrado.com.br).

 

  • Conquista

A cultura afro-brasileira vai ganhar ainda mais espaço no sistema educacional brasileiro.
A Fundação Cultural Palmares começa a levar para as escolas públicas do país um debate sobre as principais questões relacionadas à história e cultura negras, por meio do projeto Conhecendo nossa História: da África ao Brasil.(www.cultura.gov.br).

 

  • Agenda

Hoje tem o projeto “Quinta do Jazz”, no quiosque Norte das Águas, Araxá (Complexo Marlindo Serrano), a partir das 9 da noite.
O amigo artista Finéias Nelluty, estará aguardando seus convidados, com o Quinteto Amazon Music. Boa pedida.

 

  • Virada Cultural

A 2ª Virada Afro Cultural vai acontecer de 29 a 31 de dezembro, a partir das 17h, no Anfiteatro da Fortaleza de São José.
Música, gastronomia, artesanato, artes plásticas, moda, estética afro, seminários, curso de afro-empreendedorismo e produtos agrícolas.

 

  • “O Canto da Amazônia”

A último apresentação do ano vai acontecer na sexta, 30, e vamos comemorar com os parceiros artistas.
Programa “O Canto da Amazônia” encerrando a temporada 2017. De segunda à sexta, na Diário FM 90,9. Das 16h às 17:30h. Bom de ouvir.

 

  • Esperança

Artistas aguardam mais apoio e valorização aos projetos culturais e aos segmentos, em 2018.
Essa é a esperança de todos.

 

  • Positividade

Cantora amapaense, Patrícia Bastos, encerrando o ano de 2017 com saldo positivo na brilhante carreira.
Esteve na final de todos os prêmios de música do país e no Grammy Latino (Las Vegas). Parabéns.

 

  • Carnaval

Com a não realização dos desfiles das escolas de samba no Amapá, muita gente formando grupos para ir ao Rio de Janeiro.

MinC aprova 55 milhões para o Carnaval do Rio

O Ministério da Cultura (MinC) aprovou a captação de R$ 55 milhões, via Lei Rouanet, para 19 projetos relacionados ao carnaval do Rio de Janeiro de 2018. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (22) pelo ministro Sérgio Sá Leitão, que esteve em Duque de Caxias (RJ), onde visitou o Teatro Raul Cortez, a Biblioteca Municipal Leonel de Moura Brizola e a quadra da Acadêmicos do Grande Rio. Sá Leitão conheceu projetos sociais da escola de samba e assistiu a apresentações de passistas e de casais de mestre-sala e porta-bandeira.

Sá Leitão destacou a importância do carnaval não apenas para a cultura brasileira, mas também para a economia. A estimativa é que o carnaval de 2018 injete R$ 2,2 bilhões na economia do estado do Rio de Janeiro, gerando milhares de empregos e atraindo turistas, que movimentam o setor de hotéis, bares e restaurantes. “O carnaval é a nossa maior expressão cultural e uma das nossas principais atividades econômicas”, afirmou o ministro. “Além de trazer alegria, aumenta a arrecadação dos estados e municípios, portanto, aumenta os recursos para a saúde e a educação”, completou.

O ministro sugeriu que, logo após o carnaval, em fevereiro, seja marcada uma reunião com todos os setores envolvidos para planejar a festa de 2019. “Carnaval é uma empreitada de ano inteiro, não é só na véspera que se monta a festa”, afirmou.

Durante a visita ao Teatro Raul Cortez, o prefeito pediu apoio do Ministério da Cultura para restauração do prédio, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Segundo Reis, será necessário um investimento de R$ 1,2 milhão para modernizar a revitalizar o espaço, inaugurado há 11 anos. Além de obras de manutenção, é necessário fazer adaptações para melhorar as condições de acessibilidade e de segurança. A prefeitura deverá apresentar um projeto de restauração. O ministro também recebeu projetos da prefeitura no segmento criativo. “Vamos ajudar a viabilizar projetos culturais importantes na Baixada Fluminense”, afirmou Sá Leitão

 

  • Tem mais

Neste sábado, 23, tem mais um show de Fátima Guedes com Patrícia Bastos, no Kitanda Café Bistrô, às 22h.
Vá lá curtir música de qualidade. Esquina da av: Feliciano Coelho com a rua Jovino Dinoá – Trem.

 

  • “Canta Brasil”

Todo sábado é dia de ouvir a boa música popular brasileira, noprograma “Canta Brasil”, na Diário FM 90,9.
Das 6 às 8 da noite. Sintonize.

 

  • Virada Cultural

A 2ª Virada Afro Cultural vai acontecer de 29 a 31 de dezembro, a partir das 17h, no Anfiteatro da Fortaleza de São José.
Música, gastronomia, artesanato, artes plásticas, moda, estética afro, seminários, curso de afro-empreendedorismo e produtos agrícolas.

 

  • Agenda

Sábado, 23, o cantor e compositor paraense, Silvan Galvão, vai lançar seu DVD no Youtube, com participação de vários grupos e mestres da cultura de todo o Pará.
É só clicar no bit.ly-SilvanCanal e assistir.

 

  • “Forasteiro”

Título do 1º disco (CD) do cantor e compositor, Ozy Rodrigues, já em processo de divulgação para o lançamento em breve.

 

  • Festival

Cantador da Amazônia, Nonato Santos, vai participar do 7º Festival de Música Popular Popular do Ipê Clube, de 26 a 28 de abril de 2018, em São Paulo.
A música selecionada é “Senhor de Marajé”, de autoria do artista. Boa sorte.

 

  • Destaque

Maestro Elias Sampaio desenvolve um belo e magnífico projeto musical no Amapá, com vários destaques nacionais. A Orquestra Essência é um deles, falado em rede nacional.
Merece o destaque e o registro da coluna. Parabéns.

Mais três municípios integram ao SNC

Os municípios de Vassouras (RJ), Fortuna de Minas (MG) e Pindobaçu (BA) passaram a integrar, nesta semana, o Sistema Nacional de Cultura (SNC) – instrumento de gestão compartilhada de políticas públicas de cultura adotado pelo Ministério da Cultura (MinC). Com as novas adesões, 2.539 municípios brasileiros estão no sistema, o que representa 45,58% do total. Em 2017, são 298 adesões ao SNC, que já abrange 162,9 milhões de habitantes.

A adesão ao SNC permite que estados e municípios aprimorem a gestão cultural, com a criação do órgão de gestão local, do conselho de política cultural, da conferência e do plano de cultura, além do sistema de financiamento. A assinatura do acordo de cooperação federativa entre o MinC e o ente federado, que se compromete a estruturar o seu sistema de cultura, marca a adesão ao sistema.

O Ministério da Cultura realiza oficinas para capacitação dos gestores e conselheiros municipais de cultura, para auxiliar nesse processo. Com isso, o MinC tem buscado oferecer aos municípios as condições técnicas apropriadas para a integração ao Sistema Nacional de Cultura. (www.cultura.gov.br).

 

  • Recomendo

Dias 22 e 23 de dezembro tem o show “Tanto que Aprendi de Amor”, da cantora e compositora Fátima Guedes com a cantora amapaense, Patrícia Bastos.
Uma mistura brasileira, em que apresentam um repertório que fala de várias formas de amor, da natureza, cidades e relacionamentos.
No Quitanda Café Bistrô, na esquina da Av: Feliciano Coelho com a rua Jovino Dinoá – Trem, às 22h.

 

  • Virada Cultural

A 2ª Virada Afro Cultural vai acontecer de 29 a 31 de dezembro, a partir das 17h, no Anfiteatro da Fortaleza de São José.
Música, gastronomia, artesanato, artes plásticas, moda, estética afro, seminários, curso de afro-empreendedorismo e produtos agrícolas.

 

  • Exposições

Acadêmicos, pesquisadores, professores e alunos do Ensino Fundamental e Médio divulgaram trabalhos tecnológicos desenvolvidos no Amapá, nesta segunda-feira, 18, durante a “Vitrine da Ciência e Tecnologia no Meio do Mundo”. O evento foi promovido pelo Governo do Estado do Amapá (GEA) em parceria com dez instituições estaduais, federais e particulares.

 

  • DVD

Sábado, 23, o cantor e compositor paraense, Silvan Galvão, vai lançar seu DVD no Youtube, com participação de vários grupos e mestres da cultura de todo o Pará.
É só clicar no bit.ly-SilvanCanal e assistir.

 

  • “Forasteiro”

Título do 1º disco (CD) do cantor e compositor, Ozy Rodrigues, já em processo de divulgação para o lançamento em breve.

 

  • Festival

Cantador da Amazônia, Nonato Santos, vai participar do 7º Festival de Música Popular Popular do Ipê Clube, de 26 a 28 de abril de 2018, em São Paulo.
A música selecionada é “Senhor de Marajé”, de autoria do artista. Boa sorte.

 

  • Esperança

Artistas de todos os segmentos culturais amapaenses, aguardam bons projetos para 2018, com valorização das obras feitas em casa.

 

  • O Canto da Amazônia”

Um programa 100% regional, com uma linguagem bem amazônica de valorizar a arte e a cultura da região norte brasileira (todos os segmentos).
De segunda à sexta, na Diário FM 90,9. Das 16h às 17:30h. Bom de ouvir.

Conselho Nacional de Política Cultural

O Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) será reformulado para ficar mais ágil, eficiente, democrático e com um orçamento adequado à atual realidade econômica do País. O ministro Sérgio Sá Leitão decidiu, após ouvir as demandas de diversas entidades e associações do setor cultural, criar um grupo de trabalho para sugerir mudanças no órgão colegiado.

A atualização do CNPC é uma pauta importante para esta gestão do MinC. “O CNPC é integrado por representantes da sociedade civil e do poder público das diversas regiões do país e tem a missão de debater as políticas públicas para o desenvolvimento das atividades culturais”, explica o ministro Sérgio Sá Leitão. “Com um novo modelo de funcionamento, poderá contribuir muito para o avanço do MinC e das políticas de cultura.”

Com um CNPC reestruturado em 2018, o MinC pretende ampliar a democratização do acesso aos bens culturais e às políticas públicas do setor. Os custos operacionais do Conselho também devem ser readequados: estão hoje em R$ 1,8 milhão por ano, além de R$ 3,5 milhões a cada dois anos relativo ao processo eleitoral. Isso porque o MinC arca com as passagens e diárias dos membros, que se reúnem periodicamente em Brasília, além da logística dos encontros. “Queremos reduzir o custo e ampliar os resultados”, afirma o ministro.

Criado em 2005, o Conselho Nacional de Política Cultural é formado pelo Plenário, o Comitê de Integração de Políticas Culturais, os 18 Colegiados Setoriais, as Comissões Temáticas e a Conferência Nacional de Cultura. Sua estrutura fixa envolve mais de 600 pessoas, sendo os 540 integrantes dos Colegiados Setoriais, entre titulares e suplentes, escolhidos em processo eleitoral nacional. É uma estrutura imensa, com baixo grau de eficiência e de eficácia, e um alto custo para os contribuintes. Representantes do poder público e da sociedade civil integrantes do Conselho.

“Mal de Amor”
Título do novo disco (CD) do cantor e compositor amapaense, Val Milhomem, já gravado e no aguardo de seu lançamento.
“Mal de amor” é o nome da primeira parceria musical de Val Milhomem e Joãozinho Gomes, em 2001.

Retorno
Grandes festivais de música que aconteceram no Amapá, e com eles surgiram novos artistas compositores, músicos e cantores.
Seria uma boa retornar com esses projetos.

“Oura”
Título do novo (disco) do cantor e compositor paraense, Allan Carvalho, que desenvolve belos projetos de valorização à cultura regional amazônica.
Recebi de presente. Obrigado, mano velho.

Destaque
Professor de música e guitarrista amapaense Fábio Costa (Fabinho), é um daqueles músicos que dá gosto de ouvir o que ele toca, pois a qualidade técnica é impressionante.
Merece o destaque e o registro da coluna.

“Sumanos”
Título do novo disco do grupo Senzalas, já na fase de escolha do repertório, onde Joãozinho Gomes, Amadeu Cavalcante e Val Milhomem, vão cuidar do novo filho.
Vem coisa boa por aí, e nos já estamos aguardando.

Agenda
Dias 22 e 23 de dezembro tem o show “Tanto que Aprendi de Amor”, da    cantora e compositora Fátima Guedes com a cantora amapaense, Patrícia Bastos.
Uma mistura brasileira, em que apresentam um repertório que fala de várias formas de amor, da natureza, cidades e relacionamentos.
No Quitanda Café Bistrô, na esquina da Av: Feliciano Coelho com a rua Jovino Dinoá – Trem, às 22h.

Virada Cultural
A 2ª Virada Afro Cultural vai acontecer de 29 a 31 de dezembro, a partir das 17h, no Anfiteatro da Fortaleza de São José.
Música, gastronomia, artesanato, artes plásticas, moda, estética afro, seminários, curso de afro-empreendedorismo e produtos agrícolas.

“O Canto da Amazônia”
Um programa 100% regional, com uma linguagem bem amazônica de valorizar a arte e a cultura da região norte brasileira (todos os segmentos).

De segunda à sexta, na Diário FM 90,9. Das 16h às 17:30h. Bom de ouvir.

A influência da cultura na formação do cidadão

Mais do que uma característica essencial de uma sociedade, a cultura pode ser considerada como o elemento principal que difere uma nação de outra. Os costumes, a música, a arte e, principalmente, o modo de pensar e agir, fazem parte da cultura de um povo e devem ser preservados para que nunca se perca a singularidade do coletivo em questão. A palavra cultura deriva do latim, colere, que tem como significado literal “cultivar”. Partindo desse princípio, percebemos que se trata de uma herança acumulada ao longo dos anos, e que deve ser preservada.

Durante muito tempo, o termo cultura foi estudado e acabou sendo dividido em algumas categorias: Cultura segundo a Filosofia: trata-se de um conjunto de manifestações humanas, de interpretação pessoal, e que condizem com a realidade. Cultura segundo a Antropologia: o termo deve ser compreendido como uma soma dos padrões aprendidos, e que foram desenvolvidos pelo ser humano. Cultura Popular: associa-se a algo criado por um determinado grupo de pessoas que possuem participação ativa nessa criação. Música, arte e literatura sã o exemplos que podem ser utilizados.

Por ser um agente forte de identificação pessoal e social, a cultura de um povo se caracteriza como um modelo comportamental, integrando segmentos sociais e gerações à medida que o indivíduo se realiza como pessoa e expande suas potencialidades. Entretanto, é necessário lembrar que essa percepção individual tem grande influência por parte do grupo. As escolhas selecionadas ou valorizadas pelo grupo tendem a ser selecionadas na percepção pessoal.
Além disso, a cultura possui quatro processos que têm participação ativa na influência do indivíduo:

O Agente Cultural: Seja qual for a forma de expressão artística que ele promove, trata-se de alguém que se sente valorizado pelo que é capaz de fazer e, mesmo na velhice, é muitas vezes procurado para transmitir seus conhecimentos aos mais jovens. O Propagador Cultural: É aquele que não cria, mas que valoriza e ajuda a difundir determinados tipos de arte. Muitas vezes, dedica sua vida a esse propósito. Dentro desse grupo, estão incluídos os indivíduos que compram e comercializam produtos culturais. O Espectador Cultural: Grupo formado por pessoas que não criam e nem difundem a arte, mas que são apreciadores do gê ;nero e que se identificam com outros de pensamento semelhante.

Um exemplo do gênero e que pode ser citado é a formação dos fã-clubes, que interagem entre si promovendo o ídolo de diversas maneiras. O Alienado Cultural: Trata-se de alguém ou determinado grupo que denuncia as formas de expressão cultural. Presente muitas vezes em regimes ditatoriais, evidencia a exclusão social e oprime movimentos artísticos menos poderosos mas, nem por isso, com menos influência na sociedade.

Esperança
Mais um ano findando e os artistas na expectativa de que em 2018 tenham grandes projetos de valorização da arte feita em casa.

Renovação
O Conselho Nacional de Política Cultural  será reformulado para ficar mais ágil, eficiente, democrático e com um orçamento adequado à atual realidade econômica do País.
O Ministério da Cultura decidiu criar um grupo de trabalho para sugerir mudanças no órgão colegiado (www.cultura.gov.br).

Recomendo
Dias 22 e 23 de dezembro tem o show “Tanto que Aprendi de Amor”, da    cantora e compositora Fátima Guedes com a cantora amapaense, Patrícia Bastos.
Uma mistura brasileira, em que apresentam um repertório que fala de várias formas de amor, da natureza, cidades e relacionamentos.
No Quitanda Café Bistrô, na esquina da Av: Feliciano Coelho com a rua Jovino Dinoá – Trem, às 22h.

Virada Cultural
A 2ª Virada Afro Cultural vai acontecer de 29 a 31 de dezembro, a partir das 17h, no Anfiteatro da Fortaleza de São José.
Música, gastronomia, artesanato, artes plásticas, moda, estética afro, seminários, curso de afro-empreendedorismo e produtos agrícolas.

“O Canto da Amazônia”
Um programa 100% regional, com uma linguagem bem amazônica de valorizar a arte e a cultura da região norte brasileira (todos os segmentos).
De segunda à sexta, na Diário FM 90,9. Das 16h às 17:30h. Bom de ouvir.

Destaque
Cantor, compositor e produtor, Finéias Nelluty, com mais de 30 anos de carreira, tem belos projetos musicais de valorização da cultura amapaense.
Merece o destaque e o registro da coluna. Parabéns.

Pintura
Galeria de Artes Samaúma sempre realizando belos projetos em sua sede, no Araxá. Visite.
Sempre um coletivo de obras de vários artistas plásticos amapaenses.

Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular

O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) tem atuação nacional e sua missão consiste na pesquisa, documentação, difusão e execução de políticas públicas de preservação e valorização dos mais diversos processos e expressões da cultura popular. Sua estrutura abriga: o Museu de Folclore Edison Carneiro, a Biblioteca Amadeu Amaral e os setores de Pesquisa e de Difusão Cultural, além da área administrativa.

Criado em 1958 e vinculado ao Iphan desde 2003, o Centro atua em diferentes perspectivas com o objetivo de atender as demandas sociais que se colocam no campo da cultura popular.

Entre suas principais ações destacam-se os projetos de fomento da cultura popular, desenvolvidos pelo Programa de Promoção do Artesanato de Tradição Cultural (Promoart) e Sala do Artista Popular (SAP); programas de estímulo à pesquisa, como o Concurso Sílvio Romero de monografias, o Etnodoc (edital de filmes etnográficos), o Dedo de Prosa (fórum de debates) e o Projeto Memórias dos Estudos de Folclore.

Na área de difusão e formação de público, destacam-se o programa de exposições, o programa educativo, o Curso Livre de Folclore e Cultura Popular e os programas de edições e intercâmbio. E na área de documentação, o tratamento, atualização e disponibilização dos acervos museológico (14 mil objetos – MFEC), bibliográfico e sonoro-visual (300 mil documentos – BAA), parte deles disponibilizada em suas coleções digitais.

 

  • Jazz

Nesta sexta (15) e sábado (16), vai acontecer o maior festival de música instrumental da Amazônia, o Amapá Jazz Festival.
Atrações: dia 15: Amazon Music, Nonato Leal (homenageado), Israel Cardoso e Heberson Fernandes. Dia 16: Ismael Nascimento, Marreco’s Land e Mano Blues Band. Exposições de artes plásticas (galeria Samaúma) e Instrumentaste (Ceará da Cuíca).
No quiosque Norte das Águas, no Araxá (Complexo Marlindo Serrano) a partir das 20h. A realização é do músico e produtor, Finéias Nelluty.

 

  • Banzeiro

Nesta quinta, 14, inicia a agenda de ensaios do Banzeiro do Brilho-de-Fogo, às 19h, na Praça Floriano Peixoto.
O cortejo está marcado para o domingo, 17, pelas ruas e avenidas da cidade.

 

  • Afro

A 2ª Virada Afro Cultural vai acontecer de 29 a 31 de dezembro, a partir das 17h, no Anfiteatro da Fortaleza de São José.
Música, gastronomia, artesanato, artes plásticas, moda, estética afro, seminários, curso de afro-empreendedorismo e produtos agrícolas.

 

  • Agenda

Sábado (16) tem lançamento do novo disco do pastor Ronery Brito, “Um Novo Olhar”, no sambódromo, 19h. Participação especial do cantor, Talles Roberto.
No 3º Coração de Adorador.

 

  • Homenagem

Professor Nonato Leal é o homenageado da 9ª edição do Amapá Jazz Festival, dias 15 e 16 de dezembro, no Araxá (Complexo Marlindo Serrano ), às 20h.

 

  • Violência

Violência e falta de segurança estão afastando os freqüentadores do belo complexo Marlindo Serrano, no Araxá, que vão saborear a culinária tucuju curtindo uma boa MPB. Lamentável.

 

  • O Canto da Amazônia”

Um programa 100% regional, com uma linguagem bem amazônica de valorizar a arte e a cultura da região norte brasileira (todos os segmentos).
De segunda à sexta, na Diário FM 90,9. Das 16h às 17:30h. Bom de ouvir.

Artes visuais retratam cotidiano do samba

Heitor dos Prazeres, Nelson Sargento, Di Cavalcanti, Cândido Portinari. Esses são alguns dos artistas que pintaram, ao longo dos anos, cenas de um dos gêneros musicais mais famosos do Brasil: o samba. A presença dessa manifestação cultural nas artes visuais não apenas a perpetua ao mostrar sua história, mas também revela que se trata de algo intrínseco ao próprio brasileiro.

“O samba está presente nas artes visuais porque é algo que está no pintor, está dentro da gente, dentro do brasileiro”, afirma o músico e pintor Heitorzinho dos Prazeres. “O samba faz parte da nossa cultura. Está nos versos de poesia, nas esculturas, na pintura porque está no gene do brasileiro”, destaca.

No caso de Heitorzinho dos Prazeres, a influência veio do pai, o sambista e pintor Heitor dos Prazeres (1898-1966). Em suas telas, estão cenas de samba de tempos anteriores, figuras carnavalescas, cenas suburbanas e cenas cariocas festivas. “Eu nasci nesse berço do samba, já chorei ao som do cavaquinho e dormi acariciado pelo som dos pincéis. Com cinco anos, via meu pai pintando embaixo do meu beliche”, recorda.

O pai, Heitor dos Prazeres, tanto nas canções que compôs quanto nos quadros que pintou, narrou com maestria a vida da gente do Rio de Janeiro. “A alegria e o sofrimento desse povo é que me obrigam a trabalhar”, disse o sambista, em referência ao seu processo criativo, no documentário de 1965 que leva seu nome, dirigido por Antônio Carlos da Fontoura.

Autodidata, Heitor dos Prazeres retratou em seus quadros o dia a dia de moradores das favelas, com cenas como brincadeiras de criança, festas juninas, jogos de baralho e rodas de samba, sempre com a indefectível marca dos personagens olhando para o alto.

Outro cantor e compositor que se destaca na pintura é Nelson Mattos, mais conhecido como Nelson Sargento, nascido em 1924, no Rio de Janeiro. Como pintor, ele utiliza as técnicas do primitivismo e do cubismo para retratar palhaços, baianas, festa de carnaval e o cotidiano das favelas. O artista, inclusive, foi um dos agraciados pela 22ª edição da Ordem do Mérito Cultural (OMC), principal condecoração pública da área da cultura, realizada no início de novembro pelo Ministério da Cultura. (www.cultura.gov.br).

 

  • Ensaio

Nesta quarta, 13, inicia a agenda de ensaios do Banzeiro do Brilho-de-Fogo, às 19h, na Praça Floriano Peixoto.
O cortejo está marcado para o domingo, 17, pelas ruas e avenidas da cidade.

 

  • Festival

Dias 15 e 16 (sexta e sábado) vai acontecer o maior festival de música instrumental da Amazônia, o Amapá Jazz Festival.
No quiosque Norte das Águas, no Araxá (Complexo Marlindo Serrano) a partir das 20h. a realização é do músico e produtor, Finéias Nelluty.

 

  • É sexta

Sábado (16) tem lançamento do novo disco do pastor Ronery Brito, “Um Novo Olhar”, no sambódromo, 19h. Participação especial do cantor, Talles Roberto.
No 3º Coração de Adorador.

 

  • Batuqueiros

Título do primeiro disco do cantor e compositor amapaense, Paulinho Bastos, com participação de vários artistas brasileiros. Parabéns.

 

  • Destaque

Músico baterista, Fábio Mont’alverne, é um dos artistas de destaque no cenário da música amapaense. Já tocou com quase todos os cantores e cantoras tucujus, além de gravar vários discos.
Há 18 anos é fundador, baterista e um dos produtores da Banda Negro de Nós. Merece nosso respeito e admiração. Merece o estaque e o registro da coluna.

 

  • Audiovisual

Saiu a relação dos projetos do Audiovisual amapaense aprovados no Edital de chamada pública.
Os nomes dos contemplados no portal do GEA www.amapa.gov.br.

 

  • Homenagem

Professor Nonato Leal é o homenageado da 9ª edição do Amapá Jazz Festival, dias 15 e 16 de dezembro, no Araxá (Complexo Marlindo Serrano ), às 20h.

O Curiaú está dentro de mim e do meu negro olhar

Conhecido com o endereço e a inspiração dos poetas e compositores tucujus. Curiaú ou cri-a-ú, uma criação de bois.Distante a 8 km da capital Macapá, é formada por dois pequenos núcleos populacionais “Curiaú de Dentro e Curiaú de Fora”. Constitui-se em uma das raras comunidades negras existentes no País. O Curiaú é também uma área de preservação ambiental (APA), que tem como objetivo a proteção e conservação dos recursos naturais e ambientais da região. Embora muitos espaços de sua área já tenha sido invadidos pelos homens da cidade. Mesmo assim os moradores da APA do Rio Curiaú lutam para preservar além da beleza natural da região, que ali habita, da memória dos antigos escravos trazidos no séc. XVIII para a construção da Fortaleza de São José. Foram eles os formadores dos pequenos núcleos familiares que originaram a Vila do Curiaú (antigo quilombo) e as demais comunidades existentes na área.

Residem atualmente na Área de Proteção Ambiental no Rio Curiaú, cerca de 1.500 pessoas divididas em quatro comunidades – Curiaú de Dentro, Curiaú de Fora, Casa Grande e Curralinho. Para essas pessoas a preservação da beleza local é uma questão de sobrevivência: é preciso manter os peixes, as garças e a graça do lugar.

O negro está presente na história do Amapá desde o começo da ocupação em meados do século XVIII. Os primeiros chegaram à região em 1751, trazidos como escravos por famílias do Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Maranhão, que vinham povoar Macapá. Em seguida começaram a ser importados da Guiné Portuguesa, principalmente para a cultura do arroz. O maior contingente veio a partir de 1965 para a construção da Fortaleza São José de Macapá. Em abril desse mesmo ano, o governo do Grão-Pará mantinha 177 negros escravos trabalhando no forte. Alguns morreram de doenças como o sarampo e a malária e por acidente do trabalho. Outros conseguiram fugir aventurando-se pelo Lado do Curiaú.

Nessa região o português Manoel Antônio Miranda, mantinha propriedade, na chamada Lagoa de Fora e não se importou de acolher os escravos. Também os franceses que procuravam fixar-se na margem direita do Rio Araguari estimularam a formação de quilombos. Em 1862, quando a população de Macapá era de 2.780 habitantes, os negros escravos somavam 722, cerca de 25%. A comunidade negra sempre contribuiu para a formação cultural, econômica, social e política do Amapá. O Curiaú é um exemplo dessa contribuição.

Agora falando da poesia do lugar, lá no chamado “quilombo”, moram pessoas maravilhosas, e as que visitam o lugar se encantam com tanta beleza, capaz de dizer que ali é um paraíso, e é mesmo. Nossos letristas-compositores chegam a dizer que o velho Curiaú serve de fonte inspiradora para suas obras musicais e literárias. Como o cantor e compositor amapaense, Val Milhomem, que destacou em uma de suas canções, “Pras Minhas Paixões”, que “O Curiaú não é no sul, está dentro de mim, do meu negro olhar e da minha solidão”. Emoção profunda pelo orgulho de assumir sua identidade e reconhecer a importância daquele lugar diante do mundo e dizer que esse canto do Brasil é no Amapá e não do lado de lá.

 

  • “Um Novo Olhar”

Título do novo disco do cantor Ronery Brito (Pastor), que será lançado dia 16 de dezembro, 19h30, no sambódromo, no projeto 3º Coração de Adorador.
Com participação especial do consagrado cantor Talles Roberto.

 

  • É hoje

Sexta (8), a mulherada vai invadir o palco do bar “O Barril”, com o show “Nossa Tribo”. Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 22h.
Brenda Melo, Nani Rodrigues, Mayara Braga, Loren Cavalcante Annie de Carvalho, Dani Li, Mery Baracá e Josy Di Lima.

 

  • Ensaio

O Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo está agendado para o dia 17 de dezembro, pelas ruas e avenidas de Macapá.
Os ensaios estão acontecendo na Praça Floriano Peixoto, sextas e sábados, 19h. Participe.

 

  • Luau

Na sexta (8) tem a última edição do ano do Luau da Samaúma, no Araxá (Complexo Marlindo Serrano), a partir das 17h.
Ao som da banda da Guarda Municipal, da Prefeitura de Macapá, que é parceira do projeto, realizado pelo Ministério Público – AP.

 

  • Destaque

Músico baterista, Fábio Mont’alverne, é um dos artistas de destaque no cenário da música amapaense. Já tocou com quase todos os cantores e cantoras tucujus, além de gravar vários discos.
Há 18 anos é fundador, baterista e um dos produtores da Banda Negro de Nós. Merece nosso respeito e admiração. Merece o estaque e o registro da coluna.

 

  • Lançamento

Nesta sexta (8), tem lançamento do livro “Versículos de Salomão”, poesias românticas do escritor amapaense, Obdias Araújo.
Na Biblioteca Elcy Lacerda, às 19h. entrada franca.

 

  • Livro

Sábado, 9, o escritor Mauro Tavernard lança em Macapá a obra “Alcino Negão Motora-A História do Gigante do Baenão”.
Conta a trajetória do herói do Clube do Remo, Alcino Neves dos Santos Filho, considerado o maior ídolo da história do time paraense e eleito atleta do século.