Heraldo Almeida

A poética na bíblia

Um dos estilos literários mais usados na bíblia sabemos que é o poema, aliás, é recomendável à quem quiser entender melhor o sentido dessa arte.

Foi observando uma vassoura e suas serdas, que são centenas varrendo o chão conjuntamente, isso no momento em que eu lia a frase bíblica, que diz mais ou menos isso: “nNão cairá uma folha das árvores que não seja do conhecimento de Deus”.

Para mim cada serda da vassoura é uma resposta segundo o espelho da alma naquele milésimo de segundo, por isso, ninguém explica Deus, ele é muito, muito rápido…

Aí um amigo pergunta:

Como vês a história de Adão e Eva e a coisa do fruto proibido, nudez e tudo mais?

_ Observando a serda da nudez agora, vês que nada é mais nú do que teus pensamentos diante da tua consciência, quando perdestes a inocência perante o desejo pecastes. Ganhastes o mundo, é isso que diz o poema, é só um poema para explicar algo grande, é pra isso que servem os poetas, era para isso as parábolas de Jesus.

Então não temas assim os poéticos pecados da carne, pois estás nú perante Deus e tua consciência o tempo todo.

Se um homem é capaz de perdoar, imagine Deus.

Ama, ama a Deus e ao próximo, amando em verdade à ele, amarás ao próximo certamente. É o que importa (Osmar Júnior).

 

 

AUTOR: É aquele que cria, causa ou dá origem a alguma coisa, especialmente obra literária, artística ou científica. É diferente de narrador.Na narratologia, o autor é uma das três entidades da história, sendo as outras o narrador e o leitor/espectador. O leitor e o autor habitam o mundo real. É função do ‘E’ desafia a ideia de que um texto pode ser atribuído a um único autor.

 

Bacabeira, bacabeira
O teu fruto no arguidá
Quando sangra é bacaba
E bacaba é Macapá
Enrico Di Miceli/Cléverson Baia/Joãozinho Gomes

 

Luto

O Dia do Riso, ontem (18), foi marcado pelo falecimento do maior humorista regional amazônico, Epaminondas Gustavo. Mais uma vítima da Covid-19. Descanse em paz.

 

‘Bento Banto’

Título de uma música de Zé Miguel e Joãozinho Gomes gravada pelo grupo Senzalas.
“A caixa, a murta, o mastro, o santo. A dança, a santa, a cor, o canto. Bento Banto, Bento Banto…”.

 

Premiada

Cantora roraimense, Euterpe avisa que terá ‘reprise’ on line, da 7ª edição do Prêmio Grão de Música, no dia 24 de janeiro (domingo), às 16h.
O evento acontecer em 3 de dezembro de 2020, onde a artista foi uma das premiadas, cantando ‘Outros Brasis’ (Roberto Dibo/Eliakin Rufino).

 

Home Estúdio

Cantor, compositor e produtor, Finéias Nelluty publicou em suas redes sociais (Facebook e Instagram), que a ’Nelluty Home Estúdio’ já está preparada e agendando gravações para 2021. É só ligar 96 99115-1774.

 

Honrarias

Poeta escritor, José Pastana recebeu, no início do ano, o título honorífico de ‘Personalidade Cultural 2020’, do príncipe Dom Alexandre da Silva Camêlo Rurikovich Carvalho, presidente da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes. Pastana é titular da cadeira nº 61 da instituição.
O artista, também recebeu a Medalha do Mérito Acadêmico, em reconhecimento ao trabalho que realiza em prol da cultura brasileira. Parabéns.

 

‘Pérola Azulada’

A música Pérola Azulada, de autoria de Zé Miguel e Joãozinho Gomes, foi gravada pela amazonense, Karine Aguiar em seu DVD, com  participação especial da  Orquestra Exp. Amazonas Filarmônica. Confira nas redes sociais da artista. #Espetacular.

 

‘Ilhanas’

As mulheres ribeirinhas da Amazônia receberam essa bela e justa homenagem. O poetinha Osmar Júnior compôs a música ‘Ilhanas’, gravada pelo paraense Paulinho Mururé.

Tacacá: iguaria típica da Amazônia

O tacacá é uma iguaria da região amazônica, em particular do Pará, Acre, Amazonas, Rondônia e Amapá. É preparado com um caldo fino de cor amarelada chamado tucupi, sobre o qual se coloca goma, camarão e jambu. Serve-se muito quente, temperado com sal e pimenta, em cuias. O tucupi vem da tapioca (da qual se prepara a goma), são resultados da massa ralada da mandioca que, depois de prensada, resulta num líquido leitoso-amarelado. Após deixá-lo em repouso, a tapioca fica depositada no fundo do recipiente e o tucupi, na sua parte superior.

Sua origem é dos indígenas paraenses e, segundo Câmara Cascudo, deriva de um tipo de sopa indígena denominada ‘mani poi’. Câmara Cascudo diz que “Esse mani poí fez nascer os atuais tacacá, com caldo de peixe ou carne, alho, pimenta, sal, às vezes camarões secos.”

O tacacá não é considerado uma refeição. É uma espécie de bebida ou sopa, servida em cuias e vendida pelas ‘tacacazeiras’, geralmente ao entardecer, na esquina das principais ruas das cidades nortistas. Na hora de servir são misturados, na cuia, tucupi, goma de tapioca cozida, jambu e camarão seco. Pimenta-de-cheiro a gosto.

O jambu é uma planta rasteira, companheira inseparável do tucupi na preparação dos pratos típicos da região norte, sobretudo do tacacá e do pato. Suas folhas, quando mastigadas, produzem leve tremor nos lábios e, talvez por isso, muitos o apontem como afrodisíaco. Antes de ser acrescentado nos diversos pratos em que é usado, o jambu deve ser ligeiramente aferventado em água com pouco sal.

O tacacá não pode faltar nos fins de tarde da população da Amazônia, e é tão significante, que os compositores da região incluem nos versos de suas canções, esse precioso alimento que já é cultural na vida do povo da região amazônica do Brasil.

 

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Fundação

A Seafro, que trata das políticas para afrodescendentes amapaenses, pode se transformar em uma Fundação.
O projeto já é de conhecimento do governador Waldez Góes, que deve encaminhar para a Assembleia Legislativa, ainda nesse primeiro semestre. Aluízio de Carvalho acredita que a AL não terá objeção para aprovação.

 

União

Seria importante para o resgate, fortalecimento e união do Movimento Negro do Amapá, se os coordenadores que estão a frente dos trabalhos do Centro de Cultura Negra e União dos Negros do Amapá, convidassem os representantes das comunidades para somar nesse novo propósito. #Semvaidade.

 

Perda

Professo, pesquisador, escritor e julgador do quesito Enredo, desde 2010, dos desfiles do Rio de Janeiro, Pérsio Gomyde Brasil, faleceu na quinta (14), vítima de complicações cardíacas.
Pérsio é autor do livro ‘Da Candelária à Apoteose – principal referência sobre os desfiles desde 1970’. #Luto.

 

Respiro

De 15 a 31 de janeiro, a partir das 20h, o Itaú Cultural exibe em seu site www.itaucultural.org.br a programação de encerramento do ‘Festival Arte Como Respiro’.
São 51 projetos contemplados dentro da série de editais de emergência realizados pela instituição, para apoiar artistas impactados pela suspensão social no contexto da pandemia da Covid-19. #ConfereLá.

 

‘Retalho’

Projeto Retalho lança o single ‘Noites Branca’, disponível nas plataformas digitais. O compositor Eduardo Camargo, autor da obra, diz que a música marca um novo momento do disco.

 

‘Lárica’

Título de uma nova música que o poeta Joãozinho compôs, para a cantora tucuju, Patrícia Bastos, em parceria com o compositor Cristovão Bastos.

 

‘Grito de Liberdade’

Música da cantora e compositora amapaense Rose Show, ‘Grito de Liberdade’. Uma canção no ritmo do marabaixo para valorizar a força, luta e conquista da mulher tucuju.
“Eu quero mudar, Amapá/Eu quero voar, Brasil/Eu sou mulher pra enfrentar, borboletas a mil…”.

Poetas da Música Amapaense

A Música Popular Amazônica existe há décadas, sendo que é uma realidade nos estados da Região Norte do Brasil. Aqui no Amapá é grandemente consumida, está na mídia e nas rádios, sendo os cantores e compositores amapaenses dessa vertente musical, ainda desconhecida para grande parte do Brasil, bastante conhecidos.

Reunimos nesta coletânea vários compositores da Música Popular Amapaense, conhecida como MPA, a fim de que a sua poesia ficasse registrada em livro, pois são poetas da música, o que bem mostra esta antologia. A qualidade de seus versos não poderia ficar esparsa por aí, merecia um lugar só para ser apreciada.

São quinze compositores e seus estilos, cuja grande marca é uma poesia que fala das coisas da Amazônia e, quando não o faz, revela uma face que bem poderia ser confundida com a MPB, não fosse o som que emana dela cheia de tambores, batuque e marabaixo.

Tais poesias se fazem presentes em festivais desde a década de setenta, para depois ganharem LP’s e CD’s na década de oitenta e noventa em diante, até chegarem as atuais plataformas digitais, é claro, musicadas.

É nítido o trabalho de resistência desses compositores às letras meramente midiáticas, sem compromisso com a qualidade literária. Foi essa a visão que levou os organizadores da antologia a fazer essa seleção dos poetas da música amapaense. É um registro não só literário, mas também histórico.

Foi olhando para o futuro que fizemos essa coletânea, para não sermos esquecidos pelas gerações que vierem. Deixamos aqui um pequeno acervo para a posteridade, ou mesmo para o agora.

Anunciamos com muito prazer esses contemporâneos nortistas do Brasil, cantores-poetas de um movimento amazônico que numa espécie de cabanagem lutam pela identidade cultural desse povo.

Suas canções, suas letras em poesia esclarecem um tempo e uma realidade verde e musical nesta região que caminha para o futuro, a qual poderá servir para pesquisa e deleite dos leitores. Eis os poetas da música do Amapá com seus versos que falam por si. Agradecimento ao grande artista da arte digital, Ronaldo Picanço, por ceder a imagem de capa, que tem tudo a ver com a antologia.

E-book (livro digital). Amazon (amazon.com.br). https://www.amazon.com.br. (Mauro Guilherme).

 

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Interdição

Ministério Público do Rio de Janeiro interditou a Cidade do Samba, até que as instalações elétricas sejam reestruturadas para minimizar os riscos de incêndio.

 

‘A Vida’

Título do novo álbum do cantor e compositor brasileiro, Celso Viáfora.
Em breve teremos o privilégio de degustar desse belo projeto musical.
#Aguardando.

 

Novidades

Escritora do quilombo do Curiaú, Esmeraldina dos Santos liga pra avisar que tem novidades e em breve vai lançar.
O assunto está ligado a literatura.
#NaCuíra.

 

Tendência

Muitos artistas cantores estão gravando clássicos da MPB, no ritmo do samba, e está ficando um primor.
É a valorização da música brasileira em diversos estilos.
#Tendência.

 

Mestrado

Projeto Itaú Cultural abre inscrições para o Mestrad gratuito em Economia e Política da Cultura e Indústrias Criativas.
O prazo inicia nesta sexta (15) e encerra no dia 25 de janeiro.
As inscrições devem ser feitas pela plataforma da Escola Itaú Cultural: https://escolaitaucultural.sa.crossknowledge.com/.

 

‘Carimbó pop’

É assim que a cantora Lia Sophia conceitua sua nova música, ‘Ela Chegou Pra Ficar’.
Disponível em todas as plataformas digitais.
“É um carimbó pop, bem eletrônico, que conta a história de alguém que está ansioso pra receber o seu amor que está chegando pra ficar”, disse a artista.

 

‘Todas as Luas’

Nome de um dos discos (CD) do cantor e compositor amapaense Nivito Guedes, está sendo uma ótima pedida para você ouvir em casa.
Boa pedida.

Religiões afro-brasileiras e o sincretismo

mediante o processo de colonização no Brasil, a Igreja Católica se colocava em um delicado dilema ao representar a religião oficial do espaço colonial. Em algumas situações, os clérigos tentavam reprimir as manifestações religiosas dos escravos e lhes impor o paradigma cristão. Em outras situações, preferiam fazer vista grossa aos cantos, batuques, danças e rezas ocorridas nas senzalas. Diversas vezes, os negros organizavam propositalmente suas manifestações em dias-santos ou durante outras festividades católicas.

Ao manterem suas tradições religiosas, muitas nações africanas alimentavam as antigas rivalidades contra outros grupos de negros atingidos pela escravidão. Aparentemente, a participação dos negros nas manifestações de origem católica poderia representar a conversão religiosa dessas populações e a perda de sua identidade. Contudo, muitos escravos, mesmo se reconhecendo como cristãos, não abandonaram a fé nos orixás, voduns e inquices oriundos de sua terra natal. Ao longo do tempo, a coexistência das crendices abriu campo para que novas experiências religiosas – dotadas de elementos africanos, cristãos e indígenas – fossem estruturadas no Brasil.

É a partir dessa situação que podemos compreender porque vários santos católicos equivalem a determinadas divindades de origem africana. Além disso, podemos compreender como vários dos deuses africanos percorrem religiões distintas. Na atualidade, não é muito difícil conhecer alguém que professe uma determinada religião, mas que se simpatize ou também frequente outras.

Dessa forma, observamos que o desenvolvimento da cultura religiosa brasileira foi evidentemente marcado por uma série de negociações, trocas e incorporações. Nesse sentido, ao mesmo tempo em que podemos ver a presença de equivalências e proximidades entre os cultos africanos e as outras religiões estabelecidas no Brasil, também temos uma série de particularidades que definem várias diferenças. Por fim, o sincretismo religioso acabou articulando uma experiência cultural própria. (Texto: Rainer Sousa).

 

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‘Flor Morena’

Cantora e compositora carioca, Aline Calixto divulga mais uma música do DVD dos seus 10 anos de carreira, que sai em novembro.
A música ‘Flor Morena’ foi um presente de Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho para a cantora.
Confira nas redes sociais da artista e plataformas digitais.

 

Internacional

Jovem e talentosa cantora da Armênia, Arpi Alto gravou um dos maiores clássicos da música brasileira e mundial, Garota de Ipanema, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes.
Uma bela interpretação.
Veja no canal da artista, no YouTube.

 

‘Choro Antigo’

Título da obra musical de Eudes Fraga em parceria com Gonzaga Blantez.
Mais uma bela canção para acalantar nossos ouvidos.
Parabéns!

 

‘Ao Por do Sol’

O jovem cantor, compositor e músico amapaense, Skipp is Dead, gravou o clássico do brega paraense, ‘Ao Por do Sol’, de Teddy Max.
Ficou top a versão jovial da canção.

 

Tambor

Cantor e compositor amapaense, Zé Miguel nos deu de presente mais uma bela obra musical, ‘Tam Tam do Tambor’.
“O Tam Tam do Tambor que não se cala, é testemunho vivo da história…”.

 

‘Filho da Aldeia’

Título da música que o compositor e músico Dossel (Roberto Barrucho) lançou.
Já disponível nas plataformas digitais.

 

‘Tempos Remotos’

Título da primeira parceria musical do poeta Joãozinho Gomes com o músico e cantor Thiago K.
A música está disponível em todas as plataformas digitais.

Museu Sacaca: cultura do povo da floresta

O Museu Sacaca é um lugar encantador, pela temática que oferece, a quem visita aquele lugar. É como se você estivesse morando no meio da floresta, na beira do lago, dos rios e convivendo com o povo ribeirinho que habita àquele lugar e navega num regatão, conhecendo a cultura Waiãpi. Uma verdadeira viagem pela Amazônia e seus costumes, sem sair de Macapá.

É oficialmente, o Centro de Pesquisas Musicológicas do Amapá, uma instituição cultural e científica localizada na cidade de Macapá (AP), subordinado ao Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), órgão público responsável por fomentar e divulgar a produção científica e tecnológica local. Está sediado em uma extensa área de aproximadamente 12 mil metros quadrados, no bairro do Trem.

O Museu foi Inaugurado em 1997, com o objetivo de promover ações museológicas de pesquisa, preservação e comunicação, abrangendo o saber científico e o saber popular dos povos amazônicos, além de divulgar as pesquisas realizadas pelo Iepa, por meio de exposições e atividades didáticas. Tem como destaque maior o circuito expositivo a céu aberto, construído com a participação das comunidades indígenas, ribeirinhas, extrativistas e produtoras de farinha do estado.

Desde 1999 o museu recebeu o nome de “Museu Sacaca de Desenvolvimento Sustentável, em homenagem a Raimundo dos Santos Souza (1926-1999), o mestre “Sacaca”, curandeiro local de grande importância para a difusão da medicina natural junto à população amapaense. Em 2002, após a criação de um novo estatuto, o museu foi reinaugurado com o nome atual: Centro de Pesquisas Museológicas Museu Sacaca’.

 

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Improir

A jovem advogada Maria Carolina Monteiro, é a nova diretora presidente do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Carolina fazia parte da Comissão da Igualdade Racial da OAB/AP. Parabéns e boa sorte.

 

‘Do Canto’

Título do novo disco da cantora e compositora Sandra Duailibe, gravado somente com músicas de compositores paraenses. O projeto marca os 15 anos da artista.

 

‘Ver o Mar’

Poeta Bruno Muniz lança mais uma obra literária para nos abastecer com luz e poesia.
O livro se chama ‘Depois Vá Ver o Mar – Cartas Pra Lembrar se Nada Acontecer’. Parabéns e obrigado pelo presente.

 

Destaque

Já com 25 anos de carreira, o cantor Albe Matos, nascido em Almerim (PA) tem uma voz privilegiada que interpreta o fino da boa música popular brasileira. O artista reside em Santana, no Amapá, há mais de duas décadas.

 

‘Choro Antigo’

Título da obra musical de Eudes Fraga em parceria com Gonzaga Blantez, gravada por Eudes. Mais uma bela canção para acalantar nossos ouvidos Parabéns.

 

Literatura

Poeta escritor, Ivaldo Souza tem vários livros lançados é a cada dia vem se destacando com belas obras que retratam as belezas da natureza. Parabéns.

 

‘Festejo’

Título de uma bela música composta por Rambolde Campos e Joel Elias, no ritmo do marabaixo, a cultura mãe do Amapá.
“Corre menina, chama o Munjuca, hoje é dia do senhor. É tanto devoto levando a bandeira que a Trindade abençoou…”.

Iphan restaura prédio do Solar da Beira

Com investimento de R$ 2,5 milhões, as obras de restauração do prédio do Solar da Beira, complexo do Ver-o-Peso, em Belém (PA), foram concluídas no mês de novembro. O prédio abre as portas à população com uma exposição que reúne parte de objetos encontrados durante as escavações para a construção da cisterna e da estação de tratamento de esgoto da obra.

O prédio é tombado como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada ao Ministério do Turismo e à Secretaria Especial da Cultura. O Solar da Beira também é tombado pela prefeitura de Belém.

Dentre os vestígios descobertos durante a reforma, estão fragmentos de louças, porcelanas, garrafas de vidro e de barro, talheres, latas, moedas e outros objetos metálicos, como ferraduras e rodas. Objetos que remontam ao século XX e ficarão sob a responsabilidade do Iphan por integrar o patrimônio arqueológico brasileiro.

O Solar da Beira, de propriedade da Prefeitura Municipal de Belém, foi construído no início do século XX. É um Conjunto Arquitetônico e Paisagístico, tombado pelo lphan em 1977. No início do século XX serviu à Recebedoria de Rendas. Já nos anos 1980, abrigou restaurante e, na década de 2000, lojas de artesanato. Após a revitalização, o prédio tornou-se um espaço de exposições, contando com banheiros públicos destinados aos usuários e trabalhadores da feira do Ver-o-Peso.

A revitalização do Solar da Beira é uma parceria entre o Iphan e a Prefeitura de Belém, que executou a reforma. O valor investido pela União, por meio do Iphan, foi de R$ 2,5 milhões. (Adriana Araújo – Comunicação Iphan).

 

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‘Vitória do Jarí’

Título da música do cantor e compositor paraense Jerry Santos, que morou naquela cidade durante 26 anos e gravou um disco em homenagem ao lugar.
“O teu povo, tua história estão presentes na memória. Vitória da floresta, do rio Jarí e da castanha. Vitória pulsa, Vitória canta, Vitória pro Amapá és grande herança…”.

 

Poeta

Jovem poeta amapaense Neto Romano, com belos textos deixa seu talento registrados em suas inúmeras poesias (Escritores AP – YouTube).
“Quero beijar o canto da sua boca e tocá-la com as pontas dos meus dedos/Silenciosamente para quê o mundo aplauda nossa forma de amor sem culpa…”.

 

Valorização

Jovem e talentosa cantora da Armênia, Arpi Alto gravou um dos maiores clássicos da música brasileira e mundial, Garota de Ipanema (Tom Jobim e Vinícius de Moraes). Uma bela interpretação. Veja em seu canal no YouTube.

 

Dicionário

O livro ‘O Dicionário do Menino Andersen’ recebeu o Selo Altamente Recomendável 2020, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Reconhecimento pelo trabalho e compromisso na formação de novos leitores.
A instituição escolhe todos os anos o melhor da produção editorial brasileira para crianças e jovens, na categoria Literatura em Língua Portuguesa. (www.sesispeditora.com.br).

 

‘Mordaça’

Cantora e compositora, Samantha Mainine lançou seu novo single ‘Mordaça’, já nas plataformas digitais da artista e vídeo clipe, no YouTube.
A canção traz um lado mais denso da artista, uma letra que aborda as diversas amarras sociais e afetivas que uma pessoa carrega no seu íntimo. #ConfereLá.

 

‘Gatos Pingados’

Título do livro de minicontos da escritora Lulih Rojanski, com ilustração do artista plástico Afrane Távora.
Tem na Banca do Dorimar (esquina da Cândido Mendes com Presidente Vargas) – Centro. #CorreLá.

 

‘Minas Armadas’

Título da nova obra musical da cantora amapaense, Brenda Zeni, já tocando nas redes sociais da artista. Com pitadas do pop rock, bem seu estilo. Confere lá no Spotify.

Raízes do Bolão é tradição e arte

O grupo ‘Raízes do Bolão’ é uma das maiores referências da cultura tradicional do Amapá, em se tratando de tocar e cantar Marabaixo e Batuque, além de confeccionar os tambores e caixas de percussão. O grupo é formado por várias gerações da família ‘Bolão’ (de onde veio o nome do grupo). Criado pela saudosa ‘Tia Chiquinha’, matriarca muito conhecida e respeitada por tudo o que fez pela cultura popular e o que representa, até hoje.

O grupo já representou nossa musicalidade em diversos festivais, gravações, shows, viagens pelo Brasil e exterior. Sempre mostrando os sons, ritmos e tradição cultural do povo tucuju, por outras paragens que ainda não conheciam essa arte do povo amapaense. É uma viagem de valorização das tradições culturais, num Brasil que ainda desconhece sua própria história. A essência cultural viva presente nos sons e ritmos do grupo Raízes do Bolão.

O grupo ‘Raízes do Bolão’ vive no quilombo do Curiaú, área rural da cidade de Macapá, estado do Amapá, onde mantém a tradição de cantar os ladrões (cânticos) que falam de situações diversas do cotidiano e de temas religiosos. Durante as apresentações o grupo utiliza os tambores de Marabaixo fabricados pelo mestre Pedro Bolão, e também apresenta os Batuques (bandaias) tocados em tambores cavados em tronco de árvore e em ‘pandeirões’ que remetem a influências da cultura moura. Formam o grupo os tocadores, dançadeiras e cantadeiras da família como os netos, filhos, sobrinhos e tios.

 

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Pertencimento

Prefeito Clécio deixou, no final de seu mandado, três obras culturais que ficarão eternizadas na memória e nos olhos, sobretudo, das comunidades quilombolas do Amapá.
A estátua da Tia Gertrudes (na Favela), da Tia Venina (no Laguinho) e da Tia Chiquinha (na entrada da rodovia do Curiaú).
Todas, matriarcas do Marabaixo. #QueSacada.

 

Expectativa

Artistas na expectativa para saber quem vai assumir a pasta da cultura de Macapá. Prefeito Furlan já informou que até sexta (8), vai anunciar. #No Aguardo.

 

Tia Chiquinha

Já estão chamando de Praça da Resistência Tia Chiquinha, na entrada do Curiaú, por aquele logradouro ter recebido a estátua da matriarca negra.
A ideia partir do jornalista cultural, Cláudio Rogério, e pegou.

 

Estilizados

Escola de samba Piratas Estilizados completou, ontem (5), 47 anos de história, mas sem festejo e comemoração.
Parabéns à comunidade alaranjada do Laguinho.

 

Teatro

A Companhia de Teatro Cangapé é uma instituição com vários belos trabalhos desenvolvidos no Amapá, com premiações diversas.
Parabéns pelos projeto na arte de encenar.

 

Fino trato

Sandra Duailibe é uma cantora e compositora brasileira, nascida no Maranhão, dona de uma voz aveludada que canta grandes clássicos da boa música popular brasileira.
O DVD ‘Celebrizar’ possui um repertório refinado em várias vertentes e estilos.
Aconselho!

 

‘Planeta Amapari’

Título do disco (CD) gravado em 1996 por Val Milhomem, Joãozinho Gomes e Zé Miguel.
Zé Miguel, Joãozinho Gomes, Osmar júnior e Val Milhomem assinam a composição da música ‘Planeta Amapari’ que, também, dá nome ao projeto.

Música, ritmos e danças que retratam a Amazônia

Nem só de samba e carnaval vive a musicalidade brasileira. A cultura amazônica, por exemplo, que recebeu importante influência dos povos indígenas, tem outras preferências musicais. Nossa região possui cultura, hábitos e tradições que persistem e quase não foram alterados através dos tempos. Mesmo com as massivas propagandas subliminares veiculadas na grande mídia, a exemplo da axé-music, da música sertaneja e de outras.

Apenas o forró, o swing e o calipso conseguiram adentrar-se na região. O primeiro, em áreas colonizadas por nordestinos (ex-soldados da borracha), em especial no Acre, em Roraima e em Rondônia. Hábitos culturais e culinários regionais exuberantes, com aromas e sabores personalíssimos, ainda se mantê m, em alguns aspectos, quase inalterados.

O brega, a toada do boi de Parintins e o carimbó formam o tripé musical da Amazônia cultural e artística. Em Manaus, pelo menos um dia da quadra momesca, é dedicado exclusivamente às toadas do boi de Parintins, denominado de ‘Carnaboi’, influência que atinge até os festejos do aniversário da capital amazonense, em outubro, com o ‘Boi Manaus’.

A toada de Parintins nada tem a ver com a do tradicional bumba-meu-boi do Maranhão. Ela nasceu do mesmo processo de transformação do folclore na Ilha Tupinambarana, com destaque para os surdos e as caixinhas, colocando as baterias em segundo plano. A coreografia tem movimento de pernas tipo ‘dois para lá, dois para cá’, sincronizados com os braços e o corpo.

O Amapá, contagiado fortemente pela cultura negra, onde se destacam o grupo Senzalas, Pilão, Patrícia Bastos, Negro de Nós, além de vários cantores e compositores locais (da nova geração), traz, em seus talentosos artistas, o jeito de cantar as coisas da Amazônia, diferente da negritude baiana. Os amapaenses mostram o que há de melhor na música tucuju, com muito Batuque, Marabaixo, Cacicó, Zimba e zouk (ritmos da cultura local, da Guiana e do Caribe, mas com características próprias da região).

O brega e o carimbó dominam os palcos e salões paraenses, ritmos que venceram a imensidão regional levados pelas ondas do rádio e pelos canais de televisão. Essas novas tendências musicais se expandiram de fato nos anos 1970, firmando-se nacionalmente com um novo desempenho, com muito swing.

O brega, que foi inspirado no swing, em especial na música It’s Now or Never, interpretada por Elvis Presley, passou por várias fases de renovação e mudanças rítmicas, firmando-se no plano nacional, em especial no Estado do Pará.

O brega ocupa cada vez mais espaço e atenção nas mídias alternativas regionais e nacionais.

 

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Até sexta

Prefeito Antônio Furlan informou no programa Luiz Melo Entrevista (Diário FM 90,9), na segunda (4), que até sexta (8) vai anunciar o nome de quem vai administrar a Fumcult.

 

Projetos

“Tenho vários projetos para desenvolver na área da cultura de Macapá”, informou o novo prefeito, Antônio Furlan, na segunda (8), no programa ‘O Canto da Amazônia’, na Diário FM 90,9.

 

Aniversário

Faltando um mês para a o aniversário de 263 anos de Macapá, dia 4 de fevereiro, o novo prefeito Antônio Furlan, coordenará a primeira festa da cidade que o elegeu.
Artistas na expectativa!

 

Boa sorte

Como ativista cultural macapaense desejo boa sorte ao novo prefeito Furlan e me coloco à disposição para contribuir, assim como fiz com outros gestores.
Quero sempre o melhor para a nossa cidade, sobretudo, para os segmentos artísticos culturais, onde milito. #BoaSorte.

 

Recuperação

Cantor e compositor, Nilson Chaves, e o maestro Manoel Cordeiro, estão se recuperando da Covid-19.
Os dois artistas estão muito bem, graças a Deus. #ForçaGuerreiros!

 

Costa Norte

Movimento Costa Norte criado na década de 1980, pelos quatro poetas cantadores, Osmar Júnior, Amadeu Cavalcante, Val Milhomem e Zé Miguel, estão prontos para apresentares novos projetos.
Em julho de 2020 eles retornaram ao mesmo palco, depois de 25 anos separados.

 

‘Mistério de Safira’

Título do novo livro do escritor e poeta Ricardo Pontes, lançado em Ebook, e já disponível nas plataformas digitais.
O autor anuncia que até março de 2021 a obra ‘Mistério de Safira’ vai virar livro de papel.

Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular

O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) tem atuação nacional e sua missão consiste na pesquisa, documentação, difusão e execução de políticas públicas de preservação e valorização dos mais diversos processos e expressões da cultura popular. Sua estrutura abriga: o Museu de Folclore Edison Carneiro, a Biblioteca Amadeu Amaral e os setores de Pesquisa e de Difusão Cultural, além da área administrativa.

Criado em 1958 e vinculado ao Iphan desde 2003, o Centro atua em diferentes perspectivas com o objetivo de atender as demandas sociais que se colocam no campo da cultura popular.

Entre suas principais ações destacam-se os projetos de fomento da cultura popular, desenvolvidos pelo Programa de Promoção do Artesanato de Tradição Cultural (Promoart) e Sala do Artista Popular (SAP); programas de estímulo à pesquisa, como o Curso Sílvio Romero de monografias, o Etnodoc (edital de filmes etnográficos), o Dedo de Prosa (fórum de debates) e o Projeto Memórias dos Estudos de Folclore.

Na área de difusão e formação de público, destacam-se o programa de exposições, o programa educativo, o Curso Livre de Folclore e Cultura Popular e os programas de edições e intercâmbio. E na área de documentação, o tratamento, atualização e disponibilização dos acervos museológico (14 mil objetos – MFEC), bibliográfico e sonoro-visual (300 mil documentos – BAA), parte deles disponibilizada em suas coleções digitais, no endereço eletrônico http://portal.iphan.gov.br.

 

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Voa pássaro feito de poesia
Leva nas tuas asas
A palavra escrita, bendita
A palavra que também tem asas como o dia

Aroldo Pedrosa/Willian Cardoso

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Januário

Esse nome significa ‘consagrado a jano’ ou consagrado ao mês de janeiro’. Januário é um nome masculino e que se originou a partir do latin ‘Januariu’.

 

2021

O ano de 2021 chegou e os artistas aguardam bons frutos para serem colhidos nessa nova jornada. O ano passado foi bastante difícil para os segmentos, mas com belas esperanças. #AssimEsperam.

 

Deck

Na noite de quinta (31), o prefeito Clécio entregou as duas últimas obras de seu mandato, no último dia do ano.
O Deck Nonato Leal (na praça Floriano Peixoto), e a ‘Coleção Mestres da Música’ – Songbook, dos artistas Nonato Leal, Amilar Brenha, Mestre Tiago e Oscar Santos.

 

Aguardando

Artistas aguardam com expectativa, bons momentos para retornarem suas atividades normais, mas ainda sem data, pois nenhuma posição oficial da vacina que vai acabar com o novo coronavírus.

 

‘Açaí Fruta Mãe’

Título da poesia cantada de Negra Áurea, já disponível em seu canal no YouTube. “Uma referência ao açaí, dando a ele a importância de fruta mãe, por ser responsável pela base alimentar da população nortista”, disse a artista.

 

Novidades

Cantor e compositor Roni Moraes, pedindo pra avisar que logo estará lançando mais um belo projeto, pois está produzindo novas canções. Vamos aguardar que vem novidades por aí.

Queremos o velho normal

foi como guardar o violão no case, fechar a tampa do piano, os pincéis na sacola, fechar as cortinas do palco, apagar as luzes do cinema e trancar as portas das artes, tudo isso sem se despedir do público. Assim foi o ano de 2020 para os artistas. Nada de shows presenciais. Somente on line pelas redes sociais. Que ano, hein?

Jamais poderíamos imaginar que as artes fossem, um dia, deixadas de serem apresentadas ao grande público. O mundo parou e os fazedores de cultura, também. Tudo muito estranho, mas necessário. A pandemia do novo coronavírus contaminou e levou a vida de muita gente no mundo. Lembrei até o verso de Raul Seixas…”o dia em que a terra parou…”.

Muitos planos e diversos projetos foram interrompidos e, claro, deixados de ser realizados, mas a esperança, essa jamais foi abalada, embora o clima no planeta terra tenha balançado a ‘cuca’ de muitos artistas.

Foi um ano difícil, perdemos muitos colegas de profissão, mas resistimos e estamos aqui, prontos para recomeçar ou começar do zero, se for o caso. Mais fortalecidos, talvez, e de cabeça erguida.
Mais choramos do que sorrimos em 2020, pelo acontecido inesperado que fez o mundo andar quase parando fazendo-nos refletir sobre tudo, principalmente a respeito da família, de nossas artes e de nós.

Nunca deixamos de acreditar e jamais desistiremos. A confiança em Deus é infinita e capaz de nos levar a reinventar algo que nunca fora criado. Não queremos um ‘novo normal’, mas sim, o nosso tradicional ‘velho normal’.

Esse sim, sempre estará junto com a arte e com o artista a cada dia. Seja bem vindo 2021. Traga saúde, esperança, amor e o público para assistir a arte de cada artista. Queremos voltar a abraçar nossos amigos, beijar, queremos o mesmo contato com nosso público.
“Queremos a volta do velho normal”.

 

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Livros

Na segunda, (28), a Prefeitura de Macapá lançou a ‘Coleção Letras de Ápacam’, composta por livros com poemas de vários poetas amapaenses.
Um belo projeto para a memória da literatura tucuju.
Parabéns!

 

Mister Black

Inscrições abertas para o concurso ‘Mister Black Amapá 2021’, ainda sem data para acontecer.
Informações: 98111-1443 e 9171-8491.
A coordenação é do produtor, Ray Balieiro.

 

Tchau

Contagem regressiva para o fim do ano de 2020, que já está de malas pronta para partir e, garanto que não vai deixar quase nada de saudade.
Foi um ano difícil.
Que 2021 seja bem melhor. #Tchau!

 

Boa sorte

Desejamos um feliz 2021 e boa sorte ao novo prefeito de Macapá, Dr. Furlan e sua equipe.
São os votos do programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9) e do site da cultura ocantodaamazonia.com.

 

Réveillon

Nesta quinta (31), o show on line com artistas locais para marcar a despedida de 2020, inicia às 21h30.
Transmissão ao vivo pelo canal da Amcap, pelo Facebook.

 

30 anos

Em 2021 o ‘Projeto Sambarte’ vai completar 30 anos de criação.
Iniciou com o 1º Festival de Samba e Pagode do Amapá.
Sambista Carlos Pirú, um dos criadores do Movimento, anuncia: “Vai ter comemoração em grande estilo”.

 

Animação

Essa é para a criançada. O ‘Petrobras Cultural Para Crianças’ recebeu 490 inscrições para projetos de animação infantil.
A seleção no valor de R$ 4 milhões, é destinada a projetos de curta e média metragens de animação com conteúdo voltado para crianças de até 6 anos de idade.
Confira no site www.petrobras.com.br/agenciapetrobras.