Cidades

Intervenção na Federação das Indústrias do Amapá é prorrogada até março de 2017

Sesi e Senai no Amapá estão sob intervenção desde 2013, depois de denúncias de irregularidades na gestão de Jozi Araújo, deputada federal pelo PTN-AP, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amapá (Fieap).


Está prorrogada até março no ano que vem a intervenção nas gerências regionais do Sesi (Serviço Social da Indústria) e do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) no Amapá. A decisão foi tomada em reunião nesta terça-feira (29/11) pelo conselho nacional dos órgãos, em Brasília.

Sesi e Senai no Amapá estão sob intervenção desde 2013, depois de denúncias de irregularidades na gestão de Jozi Araújo, deputada federal pelo PTN-AP, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amapá (Fieap).

Apesar de Jozi ser a presidente, quem manda na instituição é seu irmão Josevaldo Araújo Nascimento, nomeado presidente em exercício. O mandato da atual diretoria da federação encerra em janeiro do ano que vem, mas ainda não se fala em eleição, mas sim em possibilidade de prorrogação do mandato dos atuais gestores. Na semana passada chegou a ser marcada uma assembleia, que acabou não sendo realizada.

Auditoria aberta três anos atrás constatou irregularidades nas unidades do Sesi e do Senai, até então com seus conselhos regionais presididos por Jozi Araújo por ser presidente da Fieap. Ela continua presidente, mas não apita nada nas duas instituições que desde então estão sob intervenção. Foram constatadas irregularidades administrativas, financeiras e operacionais, além de um monte de funcionários fantasmas.

As atividades dos conselhos regionais ficam suspensas e a gestão do Sesi e do Senai no Amapá continua a ser exercida por interventores, assessorados por equipes técnicas de pessoas dos departamentos nacionais do Sesi e Senai, conforme decidido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Conselheiros ouvidos pelo Diário do Amapá afirmaram que as irreguaridades continuam acontecendo no âmbito da Federação das Indústrias. Segundo eles, os funcionários da entidade estão com salários atrasados; o Instituto Euvaldo Lodi está com suas atividades paralisadas e a federação não paga dívidas trabalhistas nas quais é condenada. Além disso teriam sido vendidos bens móveis e imóveis sem o devido processo legal.

Paulo Silva
Editoria de Política


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