Heraldo Almeida

Dança para todas as idades

A Graham Cia de Dança, comandada pela coreografa Cleide Façanha, trás nesta quinta-feira (6), ao Teatro das Bacabeiras, mais uma edição do espetáculo Dovertssement, que resgata, através de movimentos, as brincadeiras de crianças dos anos 70, 80 e 90, com muita criatividade e delicadeza. Com duração de 45 minutos, a performance mostra as brincadeiras do tempo da amarelinha, das bonecas de pano, do elástico, das brincadeiras de roda, onde a ordem era se divertir, brincar com o próprio erro, superar limites, dificuldades, dividir, trocar. A apresentação será a partir das 19h30. Os ingressos estão à venda ao preço de R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia entrada).

Esta é uma programação indicada para todas as idades, e que vem conquistando corações por onde passa. Sim, é que com o Divertssement a Companhia viajou 10 estados da Amazônia Legal, pelo circuito do Sesc Amazônia das Artes, em 2013, e também foi a convidada especial do Palco Giratório deste ano. No mês que se comemora o Dia das Crianças, esta é uma ótima pedida cultural.

A produção do Divertssement é um espetáculo a parte, a trilha sonora é totalmente exclusiva, assinada pelo músico amapaense Paulinho Bastos, e a iluminação dá ainda mais encanto à apresentação das 10 bailarinas no palco. Divertssement tem bolas, bambolês, tamancos de lata, acionam as emoções boas trazidas pelas brincadeiras de um cotidiano simples, e são esses objetos que vão colorindo e divertindo o espetáculo, ora em grupo, ora separado, nunca sozinho, e sempre em movimentos belos. (Rita Torrinha).

É hoje
Nesta quinta, 6, tem espetáculo de dança “Divertissement”, no Teatro das Bacabeiras, às 19:30h.
A realização é do Graham Cia de Dança.

Agenda
Sexta, 7, é a vez do cantor e compositor Zé Miguel, fazer show no Projeto da Música Popular Amapaense (MPA).
Artistas convidados especiais: Loren Cavalcante, Amado Amâncio e Anna Macedo.
No bar “O Barril”, esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 21h. Informações: 99118-2900.

“Entre-Linhas”
Sexta, 7, tem exposição de artes visuais “Entre-Linhas”, poética das artistas Antoniele Xavier, Carla Marinho, JJ Nunes e Pietá Miranda.
Na galeria do Museu da Fortaleza de São José de Macapá, às 16h. Entrada franca.

Instrumental
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data para acontecer. Dias 21 e 22 de outubro, no Norte das Águas (Araxá), Complexo Marlindo Serrano.
A produção é do artista Finéias Nelluty.

Lançamento
Dia 11 de novembro tem show de lançamento do CD “Batom Bacaba”, da cantora amapaense Patrícia Bastos.
No Teatro das Bacabeiras, 21h.

Rock
Dia 8 de outubro tem o show “Plano B” (Rock Fuga), no bar “O Barril”. Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton silva – Centro, às 22h.

“Amapá”
Título do novo CD do cantor e compositor Mauro Guilherme, que em breve será lançado.
É o 3º na carreira do artista.

Projeto de leitura ocupa Praça Veiga Cabral

Com o objetivo de incentivar o gosto pela leitura e democratizar o acesso ao livro desde a infância, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) realizará no dia 14 de outubro, das 16h30 às 18h, o projeto Leitura na Praça, na Veiga Cabral. Organizado pelas Divisões de Recursos Didáticos e de Educação Infantil, a iniciativa ocupará o espaço com múltiplas atividades de mediação de leitura para receber cerca de 200 alunos da educação infantil (crianças com idade entre 4 e 5 anos) com música, brincadeiras, palhaços, colorido e personagens de histórias infantis.

Será um momento de aprendizado coletivo, no qual as crianças escutam histórias, leem umas para as outras e se divertem livremente, dando asas às suas infinitas criatividades. Os cantos temáticos serão divididos em 10: Meio Ambiente; Cantinho Étnico (O cabelo de Lelê); Leitura e música (Claudevânia); Na magia dos contos de fadas; O encanto das lendas; Criança também tem direitos; Cantinho do gibi; No mundo de Lobato; Historias da vovó e Criança também conta história (livros compostos somente de imagem). Os cantinhos funcionarão por meio de rodízio, com duração de 20 minutos para cada, ou seja, a criança usufruirá de todas as atividades.

A Praça Veiga Cabral, localizada no Centro de Macapá, desde que foi revitalizada pela prefeitura, tornou-se um ponto de encontro e lazer para a população macapaense. Diversas tribos e as famílias voltaram a frequentar o local e se encontram para se divertir, conversar e até realizar aniversários infantis. Cada vez mais a praça está sendo explorada para atividades culturais, e a iniciativa da Semed será uma das primeiras ações de incentivo à leitura naquele espaço. Será um evento voltado a alunos da rede municipal de ensino, mas também será aberto à comunidade. (Rita Torrinha/Asscom Semed).

Projeto MPA
Sexta, 7, é a vez do cantor e compositor Zé Miguel, fazer show no Projeto da Música Popular Amapaense (MPA).
Artistas convidados especiais: Loren Cavalcante, Amado Amâncio e Anna Macedo.
No bar “O Barril”, esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 21h. Informações: 99118-2900.

Dança
Quinta, 6, tem espetáculo de dança “Divertissement”, no Teatro das Bacabeiras, às 19:30h.
A realização é do Graham Cia de Dança.

“Batom Bacaba”
Nesta quarta, 5, tem show de lançamento do CD “Batom Bacaba”, da cantora amapaense Patrícia Bastos, no Centro Cultural Rio Verde, em São Paulo, às 20:30h.
Dia 11 de novembro é em Macapá, no Teatro das Bacabeiras.

Mais forte
A cada sexta-feira o Projeto MPA fica mais forte. O espaço está ficando pequeno para receber tanta gente que valoriza a música feita em casa, com tempero amazônico na temática.
No bar “O Barril”, esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 21h.

Luto
A cultura amapaense perde Sebastian Campos, mais um talentoso artista, que atuava em vários segmentos.
Na quadra junina, teatro, carnaval e outros. Faleceu, ontem (4), no Hospital. Sua alegria vai deixar saudade.

“Pêndulo”
Titulo da nova música do cantor e compositor Paulinho Bastos, que já está em estúdio gravando seu 1º CD.
Já estamos no aguardo.

Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data para acontecer. Dias 21 e 22 de outubro, no Norte das Águas (Araxá), Complexo Marlindo Serrano.
A produção é do artista Finéias Nelluty.

Brasil de Todas as Telas com mais investimentos

A Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul divulgaram nova lista de projetos para cinema e TV que receberão investimentos do Programa Brasil de Todas as Telas. São 16 projetos no total: nove longas-metragens para as salas de cinema (seis de ficção, dois documentários e uma animação), dois telefilmes, quatro séries documentais e uma série de ficção para veiculação na televisão por assinatura, que receberão um total de R$ 16,1 milhões em recursos do Fundo setorial do Audiovisual.

Pelo Prodecine, na qual as distribuidoras apresentam projetos de produção de longas-metragens, foram cinco os contemplados: os documentários “Proibido nascer no paraíso”, de Joana Nin, apresentado pela Boulevard Filmes, e “Jair Rodrigues – Deixa que digam”, de Rubens Rewald, apresentado pela Elo Company; e os filmes de ficção Albatroz, de Daniel Augusto, apresentado pela Paris Filmes, “Montanha Russa” (Molambo), de Vinicius Reis, apresentado pela Pandora Filmes, e “Argelino por acaso”, de Karim Aïnouz, apresentado pela Gullane Entretenimento.

Três longas-metragens foram selecionados pela Prodecine que receberão recursos para a fase de comercialização da obra. Foram contemplados dois filmes de ficção (Antes o tempo não acabava, de Sérgio Andrade e Fábio Baldo, e A cidade onde envelheço, de Marília Rocha) e um de animação (Bruxarias, de Virginia Curia). A operação também contemplou sete projetos destinados às grades de programação das TVs por assinatura. Pela Prodav, foram contemplados três projetos documentais com a primeira exibição prevista para o canal CineBrasilTV: as séries Brasil do povo, de Ugo Giorgeti, e Marcadas para morrer, de Belisário Franca, e o telefilme A idade da água, de Orlando Senna. (www.cultura.gov.br).

É hoje
Chegou o dia do show de lançamento do CD “São Batuques”, de Beto Oscar e Helder Brandão, no Projeto MPA.
Artistas convidados especiais: Amadeu Cavalcante, João Amorim, Nitay Santana, Roni Moraes e Joãozinho Batera.
Nesta sexta, 30, no bar “O Barril”, esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, ás 21h.

“Entre-Linhas”
De 7 a 28 de outubro vai acontecer a exposição “Entre Linhas”, na Fortaleza de São José de Macapá.
Um alinhavo de delicadezas e de suaves construções gráficas, das artistas Antoniele Xavier, Carla Marinho. Jenifer Nunes e Piedade Miranda. Das 8h às 18h.

Barca
Dia 5 (quarta), tem show “A Barca do Iraguani”, no Bar do Nêgo, próximo ao Trapiche Eliezer Levy (Beira Rio), às 17h.
Participações especiais: Naldo Maranhão, Beto Oscar, Joãozinho Gomes, Marabaixo da Lia, Helder Brandão, Afrane Távora, DJ Chiquinho e outras atrações.

Sucesso
Foi sucesso o show de lançamento do CD “Batom Bacaba”, da cantora amapaense Patrícia Bastos, ontem (29), no Solar de Botafogo, Rio de Janeiro. A assinatura é da Natura Musical (patrocinadora).
Dia 11 de novembro será no Teatro das Bacabeiras, em Macapá.

“Batom Bacaba”
Novo CD de Patrícias Bastos, “Batom Bacaba” (sexto da carreira), possui treze músicas com ritmos do Amapá como o Marabaixo e o Batuque, além do Cacicó, por meio das canções.
Algumas compostas exclusivamente para o álbum, outras garimpadas nos repertórios de composições da região norte do país como Joãozinho Gomes, Enrico di Miceli, Paulinho Bastos e também dos paulistas Dante Ozzetti e Luiz Tatit, que ganham arranjos especiais para esse trabalho. (Natura Musical).
Músicas: Loba Boba (Zeca Baleiro/Joãozinho Gomes); Luz de Lampião (Nilson Chaves/Joãozinho Gomes); O Desenho da Cidade (Dante Ozzetti/Luiz Tatit); Mei Mei (Val Milhomem/Joãozinho Gomes); Brisa e Brasa (Dante Ozzetti/Luiz tatit); Domingo de Páscoa (Paulinho Bastos); Batom Bacaba (Enrico di Miceli/Joãozinho Gomes); Horizonte (Dante Ozzetti/Luiz Tatit); O Batom Que Não Viu (Paulinho Bastos); Tudinho Acesa (Dante Ozzetti/Joãozinho Gomes); Manto D’agua (Renato Rosa/Ronaldo Silva); Banto (Paulinho Bastos); Mameluca (Val Milhomem/Joãozinho Gomes). Direção musical de Dante, que divide a produção com Du Moreira.

Agenda
Dia 8 de outubro tem o show “Plano B” (Rock Fuga), no bar “O Barril”. Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton silva – Centro, às 22h.  

Samaúma: a rainha da floresta

Samaúma ou Sumaúma (Ceiba pentranda) é uma árvore encontrada na Amazônia. É considerada sagrada para ao antigos povos “maia” e os que habitam as florestas. A palavra samaúma é usada para descrever a fibra obtida dos seus frutos. A planta é conhecida também por algodoeiro. Cresce entre 60–70m de altura e o seu tronco é muito volumoso, até 3 m de diâmetro com contrafortes. Alguns exemplares chegam a atingir os 90m de altura, sendo, por isso, uma das maiores árvores da flora mundial.

Essa árvore consegue retirar a água das profundezas do solo amazônico e trazer não apenas para abastecer a si mesma, mas também pra repartir com outras espécies. De crescimento relativamente rápido, pode alcançar os 40 metros de altura. Em determinadas épocas “estrondam” irrigando toda a área em torno dela e o reino vegetal que a circunda.

A samaumeira é tipicamente amazônica, conhecida como a “árvore da vida” ou “escada do céu”. Os indígenas consideram-na “a mãe” de todas as árvores. Suas raízes são chamadas de sapobemba. Estas raízes são usadas na comunicação pela floresta, que é feita através de batidas em tais estruturas. Possui uma copa frondosa, aberta e horizontal.

Além disso, a árvore apresenta propriedades medicinais e é considerada pelos povos da floresta, uma árvore com poderes mágicos, protegendo inclusive as demais árvores e os habitantes da floresta. A fibra é muito leve, altamente inflamável e resistente à água. O processo de separação da fibra é manual. É usada como uma alternativa ao algodão para encher almofadas, colchões (antigamente) e para isolamentos. Na atualidade, a sumaúma foi substituída por materiais sintéticos. As sementes produzem um óleo usado para fabricar sabão e também s& atilde;o usadas como o fertilizante. (www.caliandradocerrado.com.br).

Prêmio Funarte
Inscrições abertas para o Prêmio Funarte de Composição Clássica 2016, até o dia 13 de outubro.
Serão selecionadas 45 obras para compor o repertório da XXII Bienal de Música Brasileira Contemporânea, a ser realizada pela Fundação em outubro de 2017. (www.cultura.gov.br).

Destaque 
Jornalista cultural Cláudio Rogério, é o diretor de carnaval e um dos pesquisadores de vários enredos de Boêmios do Laguinho, inclusive do último título (2014).
Criado nos campos do Laguinho, o jovem e competente carnavalesco tem trabalho assinado em diversos segmentos da cultura artística amapaense.
Merece o destaque e o registro da coluna. Parabéns.

Projeto MPA
Na sexta, 30, é a vez de Beto Oscar e Helder Brandão se apresentarem no palco do Projeto MPA com o show “São Batuques”.
Artistas convidados para dividir o palco: Amadeu Cavalcante, Joãozinho Batera, Roni Moraes, João Amorim e Nitay Santana.
No bar O Barril, Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton silva – Centro, às 21h. Informações: 99125-9182 ou 98122-2801.

Lançamento
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.

Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.

Em Belém
Cantor e compositor amapaense, Nivito Guedes, está com agenda de shows em Belém (PA).
Dia 11 de outubro ele vai soltar a voz no “Bar Fiteiro”, av: Visconde de Souza Franco (Doca), 22h.
Artistas convidados: Eudes Fraga, Pedrinho Callado e Paulinho Mururé.

Cantoria
Na quinta, 29, tem show o “Amor e Fé”, com a cantora Fafá de Belém e Pe. Fábio de Melo, no Ceta Ecotel, às 21h.

O Curiaú está dentro de mim e do meu negro olhar

Conhecido com o endereço e a inspiração dos poetas e compositores tucujus. Curiaú ou cri-a-ú, uma criação de bois.Distante a 8 km da capital Macapá, é formada por dois pequenos núcleos populacionais “Curiaú de Dentro e Curiaú de Fora”. Constitui-se em uma das raras comunidades negras existentes no País. O Curiaú é também uma área de preservação ambiental (APA), que tem como objetivo a proteção e conservação dos recursos naturais e ambientais da região. Embora muitos espaços de sua área já tenha sido invadidos pelos homens da cidade. Mesmo assim os moradores da APA do Rio Curiaú lutam para preservar além da beleza natural da região, que ali habita, da memória dos antigos escravos trazidos no séc. XVIII para a construção da Fortaleza de São José. Foram eles os formadores dos pequenos núcleos familiares que originaram a Vila do Curiaú (antigo quilombo) e as demais comunidades existentes na área.

Residem atualmente na Área de Proteção Ambiental no Rio Curiaú, cerca de 1.500 pessoas divididas em quatro comunidades – Curiaú de Dentro, Curiaú de Fora, Casa Grande e Curralinho. Para essas pessoas a preservação da beleza local é uma questão de sobrevivência: é preciso manter os peixes, as garças e a graça do lugar.

O negro está presente na história do Amapá desde o começo da ocupação em meados do século XVIII. Os primeiros chegaram à região em 1751, trazidos como escravos por famílias do Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Maranhão, que vinham povoar Macapá. Em seguida começaram a ser importados da Guiné Portuguesa, principalmente para a cultura do arroz. O maior contingente veio a partir de 1965 para a construção da Fortaleza São José de Macapá. Em abril desse mesmo ano, o governo do Grão-Pará mantinha 177 negros escravos trabalhando no forte. Alguns morreram de doenças como o sarampo e a malária e por acidente do trabalho. Outros conseguiram fugir aventurando-se pelo Lado do Curiaú.

Nessa região o português Manoel Antônio Miranda, mantinha propriedade, na chamada Lagoa de Fora e não se importou de acolher os escravos. Também os franceses que procuravam fixar-se na margem direita do Rio Araguari estimularam a formação de quilombos. Em 1862, quando a população de Macapá era de 2.780 habitantes, os negros escravos somavam 722, cerca de 25%. A comunidade negra sempre contribuiu para a formação cultural, econômica, social e política do Amapá. O Curiaú é um exemplo dessa contribuição.

Agora falando da poesia do lugar, lá no chamado “quilombo”, moram pessoas maravilhosas, e as que visitam o lugar se encantam com tanta beleza, capaz de dizer que ali é um paraíso, e é mesmo. Nossos letristas-compositores chegam a dizer que o velho Curiaú serve de fonte inspiradora para suas obras musicais e literárias. Como o cantor e compositor amapaense, Val Milhomem, que destacou em uma de suas canções, “Pras Minhas Paixões”, que “O Curiaú não é no sul, está dentro de mim, do meu negro olhar e da minha solidão”. Emoção profunda pelo orgulho de assumir sua identidade e reconhecer a importância daquele lugar diante do mundo e dizer que esse canto do Brasil é no Amapá e não do lado de lá.

Sucesso
A cada sexta o Projeto MPA vem recebendo grande público que curte a música produzida no Amapá, com linguagem amazônica, cantando o que é nosso.
No bar “O Barril”, esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro. Às 21h.

Projeto MPA
Na sexta, 30, é a vez de Beto Oscar e Helder Brandão se apresentarem no palco do Projeto MPA com o show “São Batuques”.
Artistas convidados para dividir o palco: Amadeu Cavalcante, Joãozinho Batera, Roni Moraes, João Amorim e Nitay Santana.
No bar O Barril, Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton silva – Centro às 21h. Informações: 99125-9182 ou 98122-2801.

“Tambores”
Título do 1º CD do cantor e compositor Paulinho Bastos, que já está em estúdio gravando.
Mais uma produção amapaense com linguagem amazônica valorizando o que é nosso.

Agenda
Nesta terça, 27, tem o show “Só Para Raros”, no Teatro das Bacabeiras, 17:30h.
Serão doze atrações artísticas com dança, teatro, poesia, circo e outras artes. A realização é da Cia de Artes Tucuju, selecionada na 26º Mostra de Teatro de Santarém (PA).

Luto
Presidente da Portela, Marcos Falcon, foi assassinado na tarde de ontem (26), no Rio de Janeiro.
Ele era candidato a vereador pelo Partido Progressista (PP).

“Maniçoba Musical”
Projeto musical que acontece todo ano, em outubro (semana do Círio de Nazaré), em Belém (PA).
Artistas convidados: Allan Carvalho e Nilson Chaves (PA), Célio Cruz (AM), Enrico Di Miceli (AP).
Dia 6 de outubro, no Sesc Boulevard, 19h.

Música
Dia 15 de outubro tem show de “Donjun’s” (anos dourados), no bar “O Barril”, às 23h.
Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton silva – Centro. Informações: 98130-9224.

Saga da Amazônia

O cantador e compositor brasileiro, Vital Farias, que nasceu no sítio Pedra D’Água, município de Taperoá, estado da Paraíba, expressa na canção Saga da Amazônia, todo seu sentimento de amor à Amazônia e conta para o mundo, através de música, o sofrimento daquele povo com o crime causado pelo homem sobre a natureza.

Era uma vez na Amazônia a mais bonita floresta, mata verde, céu azul, a mais imensa floresta, no fundo d’água as Iaras, caboclo lendas e mágoas e os rios puxando as águas.

Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores, os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores, sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir era: fauna, flora, frutos e flores. Toda mata tem caipora para a mata vigiar, veio caipora de fora para a mata definhar e trouxe dragão-de-ferro, prá comer muita madeira e trouxe em estilo gigante, prá acabar com a capoeira.

Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar, prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar: se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá. O que se corta em segundos gasta tempo prá vingar e o fruto que dá no cacho prá gente se alimentar? Depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar, igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar.

Mas o dragão continua a floresta devorar e quem habita essa mata, prá onde vai se mudar? Corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá, tartaruga: pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiura. No lugar que havia mata, hoje há perseguição. Grileiro mata posseiro só prá lhe roubar seu chão, castanheiro, seringueiro já viraram até peão, afora os que já morreram como ave-de-arribação. Zé de Nata tá de prova, naquele lugar tem cova, gente enterrada no chão: Pois mataram índio que matou grileiro que matou posseiro, disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro roubou seu lugar

Foi então que um violeiro chegando na região ficou tão penalizado que escreveu essa canção e talvez, desesperado com tanta devastação, pegou a primeira estrada, sem rumo, sem direção, com os olhos cheios de água, sumiu levando essa mágoa dentro do seu coração.

Aqui termina essa história para gente de valor, pra gente que tem memória, muita crença, muito amor, pra defender o que ainda resta, sem rodeio, sem aresta, era uma vez uma floresta na Linha do Equador.

Ralho
É um espetáculo monólogo teatral (premiado) interpretado pelo seu autor, Dinho Araújo, que encena um senhor idoso que não da sociedade o tratamento que merece.
Será apresentado neste sábado, 24, no Teatro Trincheira (Centreventos). Av: Paulo do Espírito Santo – Jardim II (próximo a UBS Marcelo Cândia), às 20h.

Espetacular
Show da banda Negro de Nós, ontem (23), no bar O Barril (Projeto MPA), foi espetacular.
Casa lotada pra ouvir, cantar junto e dançar os clássicos da história de 17 anos da banda.
Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton silva – Centro às 21h.

Projeto MPA
Na sexta, 30, é a vez de Beto Oscar e Helder Brandão se apresentarem no palco do Projeto MPA com o show “São Batuques”.
Artistas convidados para dividir o palco: Amadeu Cavalcante, Joãozinho Batera, Roni Moraes, João Amorim e Nitay Santana.
No bar O Barril, Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton silva – Centro às 21h. Informações: 99125-9182 ou 98122-2801.

“Loba Boba”
Música de Joãozinho Gomes e Zeca Baleiro, cantada por Patricia Bastos no novo CD da cantora, “Batom Bacaba”.
Lançamento em Macapá, pela Natura Musical, está agendado para o doa 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.

“Tambores”
Título do 1º CD do cantor e compositor Paulinho Bastos, que já está em estúdio gravando.
Mais uma produção amapaense com linguagem amazônica valorizando o que é nosso.Dívida

Dívida
Recebemos informação de que a sede do São José sem água e energia elétrica, há cerca de quatro meses, além da ameaça de ir a leilão por dívidas.
Com a palavra a direção do “mais querido”.

“Palco Giratório”
O Sesc – AP apresenta, nos dias 24 e 25 de setembro, a segunda etapa do projeto Palco Giratório.
Serão duas apresentações, uma do grupo amapaense Graham Companhia de Dança, e a outra dos artistas goianos, Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha.

Funarte divulga mapeamento da dança no país

A Fundação Nacional de Artes divulga o Mapeamento Nacional da Dança, um estudo abrangente sobre a área que mobilizou 25 pesquisadores, um técnico e 59 alunos de graduação de dez universidades públicas e uma privada.

Uma parceria inédita entre a instituição e a Universidade Federal da Bahia. A iniciativa garante, pela primeira vez, o mapeamento de diversas instituições, organizações, associações e grupos de dança de oito capitais das cinco regiões do Brasil: Curitiba (PR), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Belém (PA).

Para a Funarte, o mapeamento não apenas fortalece o papel da instituição como articuladora das artes no Brasil, como também proporciona maior conhecimento sobre a dança nacional e uma aproximação direta da classe. Os indicadores serão utilizados como objeto de estudo na formulação de políticas públicas para o setor.

Através de um cadastro on-line, foi possível levantar, analisar e descrever qualitativa e quantitativamente indicadores da cadeia produtiva da dança, em suas dimensões social, econômica e artística. A proposta do mapeamento surgiu em 2010, durante reunião do Colegiado Setorial da Dança. (www.cultura.gov.br).

Projeto MPA
Nesta sexta, 23, é a vez da banda Negro de Nós se apresenta no palco do projeto da Música Popular Amapaense (MPA), com linguagem bem amazônica cantando o Amapá.
Artistas convidados para dividir o palco: Rambolde Campos, Brenda Melo, Paulinho Bastos e Chermont Júnior.
No bar “O Barril”, esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 21h. Informações: 99126-6262.

Ao vivo
Programa “O Canto da Amazônia” será apresentado do bar “O Barril”, nesta sexta, 23. Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 16h.
Durante a passagem de som do show da banda Negro de Nós.

Calados
Sede do São José, um dos clubes de futebol mais tradicionais do futebol amapaense, está a cerca de quatro meses sem água e a três sem energia elétrica.
Os serviços (Caesa e Cea) foram interrompidos por falta de pagamento. Os dirigentes não se manifestam e as atividades estão acontecendo em condições precárias.

“Palco Giratório”
O Sesc – AP apresenta, nos dias 24 e 25 de setembro, a segunda etapa do projeto Palco Giratório.
Serão duas apresentações, uma do grupo amapaense Graham Companhia de Dança, e a outra dos artistas goianos, Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha.

Grupo Pilão
Grupo Pilão, um dos precursores da música amapaense com linguagem amazônica, faz aniversário de 41 anos no dia 25 de setembro.
Em 1975, os irmãos Fernando Cantos e Juvenal Canto, mais Bi Trindade (falecido) criação esse movimento de pesquisa musical do Amapá.

“Amazônia Órbita”
Título do CD Instrumental do compositor e produtor musical Dante Ozzetti, com ritmos e sons regionais nortistas.
Fruto de pesquisa desse paulistano, depois que conheceu a musicalidade amazônica.

Lançamento
CD Batom Bacaba, da cantora Patricia Bastos, tem agenda de lançamento marcada para o dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.

Destaque
Professora de dança, Cleide Façanha, é a criadora do projeto Graham Cia de Dança, que há 25 anos vem contribuindo com o desenvolvimento da arte de dançar, no Amapá.
Merece o destaque e o registro da coluna.

Conheça o que é a Piracema

A piracema é um fenômeno que ocorre com diversas espécies de peixes ao redor do mundo. A palavra vem do tupi e significa “subida do peixe”. O processo recebe esse nome porque, todos os anos, eles nadam rio acima para realizar a desova.

Durante a piracema, os peixes nadam contra a correnteza. Esse processo é extremamente importante para o sucesso reprodutivo, uma vez que o esforço físico aumenta a produção de hormônios e causa a queima de gordura. Os testículos dos peixes machos nesse período aumentam de tamanho, ficando repletos de sêmen. No momento da fecundação, que ocorre externamente, a fêmea lança óvulos na água, enquanto o macho lança os espermatozóides diretamente sobre eles. Após esse momento, os peixes descem novamente o rio.

Vale destacar que ovos e larvas também fazem a viagem no sentido contrário ao da piracema enquanto amadurecem. No nosso país, esse processo ocorre nas épocas de chuvas de verão, que causam o aumento do nível dos rios.

Um grande obstáculo à piracema é a presença de barragem. Os peixes, ao tentarem subir o rio, encontram esse obstáculo e, muitas vezes, ferem-se gravemente, além de ficarem muito exaustos. É nesse momento que muitos predadores se fartam de alimento. Mesmo quando os peixes conseguem se reproduzir, as larvas e ovos não conseguem sobreviver nos reservatórios. Além disso, há as turbinas que podem causar a morte tanto dos peixes quanto dos ovos e larvas.

Vale destacar que, geralmente, as barragens apresentam sistemas para a transposição de peixes com a finalidade de diminuir os impactos relatados. Esses sistemas consistem normalmente em uma espécie de escada que facilita a subida e descida dos peixes, úteis nos países do Hemisfério Norte, entretanto, nos países da América do Sul, não teve tanto sucesso.

Audiovisual
O 13º Festival Imagem-Movimento está com inscrições abertas para a seleção de filmes de 2016, até o dia 30 de agosto.
Se for produção do Amapá vai até 30 de setembro. O evento vai acontecer de 4 a 10 de dezembro. www.festivalfim.blogspot.com.br/p/inscreva-se.html.

Segurança 
O Iphan, instituição vinculada ao MinC, irá regular procedimentos para pessoas físicas e jurídicas comercializarem obras de arte e antiguidades, em todo o país.
A medida visa garantir maior proteção à compra e à venda desses bens. (www.cultura.gov.br).

Patrimônio
Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, pode se tornar Patrimônio da Humanidade, aceito pela Unesco.
O Cais é a porta de entrada no Brasil de milhões de africanos escravizados. (www.cultura.gov.br)

Musical
Um grupo de artistas resolver fazer um espetáculo musical teatral, com releitura da cultura nortista com arte e estórias.
Dia 18 e 19 de outubro no Teatro das Bacabeiras, pela manhã, tarde e noite (08h e 10h30 – 13h30 e 15h – 18h30). Informações: 98126-9757 e 99172-6710.

Recadastramento
Presidente da Associação dos Músicos e Compositores do Amapá – Amcap, Amadeu Cavalcante, está convocando os sócios inscritos à instituição para recadastramento e regularização.
De 21 de setembro a 14 de outubro na sede da entidade, das 09h às 12h na rua Professor Tostes 691 – Jesus de Nazaré.

41 anos
Grupo Pilão, um dos precursores da música amapaense com linguagem amazônica, faz aniversário de 41 anos no dia 25 de setembro.
Em 1975, os irmãos Fernando Cantos e Juvenal Canto, mais Bi Trindade (falecido) criação esse movimento de pesquisa musical do Amapá

Projeto MPA
Na sexta, 23, é a vez da banda Negro de Nós se apresentar no palco do projeto da Música Popular Amapaense (MPA), com linguagem bem amazônica cantando o Amapá. Artistas convidados para dividir o palco: Rambolde Campos, Brenda Melo, Paulinho Bastos e Chermont Júnior
No bar “O Barril”, esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 21h. Informações: 99126-6262.

“Palco Giratório”
O Sesc – AP apresenta, nos dias 24 e 25 de setembro, a segunda etapa do projeto Palco Giratório.
Serão duas apresentações, uma do grupo amapaense Graham Companhia de Dança, e a outra dos artistas goianos, Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha.

Mestre Vieira: o criador da “Guitarrada”

A Guitarrada é um gênero musical paraense instrumental surgido da fusão do choro com carimbó, cúmbia e jovem guarda, entre outros. É também chamado de lambada instrumental. O seu criador é o Mestre Vieira. Neste estilo a guitarra elétrica é solista. Os principais representantes da atualidade são os grupos: Mestres da Guitarrada, Cravo Carbono e La pupuña.

Joaquim de Lima Vieira, o Mestre Vieira, nasceu em 29/10 de 1934, é um músico brasileiro, tem 20 discos solo gravados. A música “Lambada Jamaicana” (lançada em 82, vinil “Melô da Cabra”) é seu maior sucesso. Desde 2003 integra também o grupo Mestres da Guitarrada, tendo 2 cds lançados: Mestres da Guitarrada (2004, selo Funtelpa) e Música Magneta (2008, Selo Candeeiro Records). Em 2008 recebeu do Ministério da Cultura a medalha de Ordem ao Mérito Cultural pelo seu relevante serviço prestado à cultura brasileira.

É um gênero musical único no mundo. Criado por Mestre Vieira, natural de Barcarena, o ritmo musical surgiu em Belém (PA), a guitarra faz sempre o solo em ritmos como cúmbia, carimbó e merengue. A guitarrada tem como marco o lançamento do disco “Lambadas das Quebradas” (1978). A inovação do disco foi apresentar temas instrumentais para guitarra, sempre valorizando os ritmos amazônicos e caribenhos. Mestre Vieira, tem seu trabalho fortemente influenciado pelo choro e revelou-se virtuose ainda criança. Depois de ter tocado bandolim, banjo, cavaquinho, violão e instrumentos de sopro, ele só teve contato com a guitarra elétrica na década de 70.

Mestre Curica, também está ligado à tradição musical paraense. Ao lado de Verequete e Pinduca, é um dos importantes artistas que tocam carimbó. Ele foi o principal arranjador dos discos de Verequete e participou do primeiro registro de carimbó em disco, no ano de 1971. Curica também fabrica seus instrumentos e é considerado um dos responsáveis pela popular utilização do banjo nos arranjos de carimbó.

Aldo Sena, conta que se apaixonou pela guitarrada quando ouviu o disco “Lambadas das Quebradas”, de Mestre Vieira. No mesmo ano, Aldo Sena já estava apresentando ao público o seu trabalho autoral, feito com a banda “O Popular de Igarapé Mirim”.

Recadastramento
Presidente da Associação dos Músicos e Compositores do Amapá – Amcap, Amadeu Cavalcante, está convocando os sócios inscritos à instituição para recadastramento e regularização.
De 21 de setembro a 14 de outubro na sede da entidade, das 09h às 12h na rua Professor Tostes 691 – Jesus de Nazaré.

41 anos
Grupo Pilão, um dos precursores da música amapaense com linguagem amazônica, faz aniversário de 41 anos no dia 25 de setembro.
Em 1975, os irmãos Fernando Cantos e Juvenal Canto, mais Bi Trindade (falecido) criação esse movimento de pesquisa musical do Amapá.

Plenária da Cultura
Candidato a prefeito de Macapá (reeleição) Clécio, convidou os artistas e produtores, de todos os segmentos, para a Plenária da Cultura.
Ouvir os artistas sobre as dificuldades para realização de seus projetos, é a idéia do candidato. Boa iniciativa.

Projeto MPA
Na sexta, 23, é a vez da banda Negro de Nós se apresentar no palco do projeto da Música Popular Amapaense (MPA), com linguagem bem amazônica cantando o Amapá.
Artistas convidados para dividir o palco: Rambolde Campos, Brenda Melo, Paulinho Bastos e Chermont Júnior
No bar “O Barril”, esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 21h. Informações: 99126-6262.

“Balcão Cultural”
É um espaço de exposição e comercialização de obras de artes amapaenses, que funciona dentro do Projeto MPA.
São CD’s, livros, DVD’s, artesanato e outros produtos de artistas, feitos em casa.

“Palco Giratório”
O Sesc – AP apresenta, nos dias 24 e 25 de setembro, a segunda etapa do projeto Palco Giratório.
Serão duas apresentações, uma do grupo amapaense Graham Companhia de Dança, e a outra dos artistas goianos, Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha.

Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.

Fernando Canto lança livro para internautas

Para você que não desgruda os dedos do seu smartphone, iphone, tablets, notebook e até mesmo de seu PC, o escritor Fernando Canto através da Editora Paka-tatu lançou o livro “Os tempos Insanos” somente para download.

Basta acessar o site http://www.amazon.com.br e pagar o valor de 4 dólares para você desfrutar de mais uma bela obra prima do mestre Fernando Canto, disse o jornalista Cláudio Rogério.

Neste “Os Tempos Insanos”, Fernando Canto nos transporta para novas civilizações, Amazônias que vivenciamos, exploramos e deixamos explorar. É uma viagem muito além das negligências, dos compartilhamentos, é uma obra de texturas combinadas desde os primeiros laços na vida de homens e mulheres, índios e afro-espaciais, aqui na bendita terra e nas águas. É um livro que expressa muito mais do que a verve do poeta, do escritor de tantos contos, crônicas, do compositor. Vai além do sociólogo que vive, vê e enxerga, estuda e saboreia.

O livro é um ato ecumênico de coragem, conhecimento e valorização da fé verdadeira na vida. É a crítica às explorações, às farsas ritualísticas. O humor suave, às vezes sarcástico como é o da gente amazônida, está lá em toda parte. Mais simbólico que burlesco, “Os Tempos Insanos” carregam o realismo fantástico amazônico brasileiro do humano sagrado e profano, como o são no desrespeito, na luxúria e nas falcatruas, os que logram com a fé e a vida do povo, aqui e lá nas terras dos mundicos. (www.amazon.com.br).

Projeto MPA
Na sexta, 23, é a vez da banda Negro de Nós se apresentar no palco do projeto da Música Popular Amapaense (MPA), com linguagem bem amazônica cantando o Amapá.
Artistas convidados para dividir o palco: Rambolde Campos, Brenda Melo, Paulinho Bastos e Chermont Júnior
No Bar “O Barril”, esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 21h. Informações: 99126-6262.

“Balcão Cultural”
É um espaço de exposição e comercialização de obras de artes amapaenses, que funciona dentro do Projeto MPA.
São CD’s, livros, DVD’s, artesanato e outros produtos de artistas, feitos em casa.

Exposição
Artista plástico Augusto Leite, faz exposição “(Con) Vida”, no Golden House, na rotatória do Araxá, às 19h.

“Palco Giratório”
O Sesc – AP apresenta, nos dias 24 e 25 de setembro, a segunda etapa do projeto Palco Giratório.
Serão duas apresentações, uma do grupo amapaense Graham Companhia de Dança, e a outra dos artistas goianos, Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha.

“Batom Bacaba”
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.

Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.

Chorões
Não se pode falar nada daqueles que deixam de fazer algo melhor pela nossa cultura tucuju, que logo vão às lágrimas.
Então parem de prometer aquilo que sabem que não vão cumprir. Ora, bolas.

Agenda
Dia 29 de setembro tem show com Fafá de Belém e o Padre Fábio de Melo, no Ceta Ecotel, em Macapá.