Heraldo Almeida

Brasil ganha mais dois Patrimônios Culturais

Uma das festas mais antigas e tradicionais do estado de Goiás, a Romaria de Carros de Bois da Festa do Divino Pai Eterno de Trindade, ganhou o registro de Patrimônio Imaterial do Brasil, e a Casa da Flor, localizada em São Pedro D’Aldeia, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, foi tombada como Patrimônio Material Cultural. Os anúncios ocorreram durante a 83° Reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ontem (15), em Brasília.

A presidente do Iphan, Kátia Bogéa, explicou ainda que a política de patrimônio imaterial traz a obrigação da salvaguarda e leva em consideração a diversidade do patrimônio brasileiro. “O olhar do Iphan é de valorizar essa diversidade. O homem do campo foi importante para a formação da identidade cultural do país, é uma tradição do povo brasileiro”, contou.

A devoção ao Divino Pai Eterno, em Trindade, começou por volta de 1840, quando um casal encontrou um medalhão entalhado com a imagem do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Desde então, muitas pessoas peregrinam até a região. Os carros de boi eram, antigamente, o principal meio de transporte para as famílias das zonas rurais. Mais tarde, permaneceram como tradição cultural.

O parecer favorável ao registro da romaria, votado por unanimidade pelo Conselho, foi comemorado e aplaudido pelo público presente. Entre eles, estava João Fortunato Machado da Associação dos Carreiros do estado de Goiás. “O reconhecimento é importante para nós, os carreiros estão em festa, é uma alegria muito grande”, disse. (www.cultura.gov.br).

Destaque
Cantor Amadeu Cavalcante a cada dia confirmando ser a voz da música amapaense.
Seu show, ontem (16), no Projeto MPA deixou uma marca bem tucuju de cantar a sua aldeia. É essa a bandeira que o artista defende há mais de 35 anos de carreira. Parabéns.

Agenda
Sexta, 23, é a vez da banda Negro de Nós fazer show no Projeto MPA, cantando o repertório de seus 17 anos de carreira.
No bar “O Barril”, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, 21h.

Ampliação
Ministério da Cultura quer ampliar a presença do livro brasileiro no exterior e para isso vai realizar várias ações, que incluem a participação de autores e ilustradores brasileiros em eventos e feiras internacionais de literatura.
Investimentos em bolsas de tradução, edição de obras brasileiras em outros idiomas, exportação de livros nacionais e a indicação de autores do país para prêmios internacionais, entre outras. (www.cultura.gov.br).

“Batom Bacaba”
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.

Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.

“Canta Brasil”
Neste sábado, 17, é dia de ouvir o programa “Canta Brasil”, na Diário FM 90,9, das 6 às 8 da noite.
Tem um repertório refinadíssimo da boa música popular brasileira. Aconselho.

Cantoria
Sábado, 17, tem show do cantor e compositor Nivito Guedes, no Bar Brasileirinho (em Santana). 21h.
Esquina da rua Ubaldo Figueira com a av: Maria Colares – Centro.

Joinville é a capital nacional da dança

Agora é oficial e a cidade catarinense de Joinville é a Capital Nacional da Dança. O título, sancionado pelo presidente da República, Michel Temer, e pelo ministro da Cultura, Marcelo Calero, só confirma a vocação da região que promove, há mais de 30 anos, o Festival de Dança considerado pelo Guiness Book como o maior no mundo em número de participantes – em torno de 4,5 mil bailarinos. A cidade ainda abriga a única Escola do Balé Bolshoi fora da Rússia.

A entrega simbólica do título ocorreu na noite de abertura do 34ª Festival de Dança de Joinville, na quarta-feira (20), e o título foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta (21). Há mais de 30 anos, Joinville promove o evento e, em paralelo, acontecem também a Mostra de Dança Contemporânea, o Festival Meia Ponta – voltado para crianças –, a Feira da Sapatilha, o Encontro das Ruas, a Rua da Dança, além do Palcos Abertos e da Passarela da Dança. O festival segue até sábado (30), com diversas companhias nacionais de dança.

Para o presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville, Ely Diniz da Silva Pinto, o título concedido oficialmente à cidade já tem o reconhecimento dos participantes. “A diferença é que agora é oficial, é lei. Culturalmente é inquestionável, pois sediamos um festival considerado o maior do mundo em número de participantes e abrigamos a única escola do Balé Boshoi fora da Rússia”, salientou. O ministro da Cultura, Marcelo Calero, reforçou que a dança conferiu um outro status à cidade: “O título de capital da dança concedido a Joinville reflete a riqueza da produção artística brasileira e a importância econômica da atividade cultural”.

A edição deste ano do Festival reúne mais de 400 grupos de escolas de dança do país. Segundo ele, a maioria dos estados está representada. “Joinville é um “brasileirão da dança”, diz, ao acrescentar que a média de público nos espetáculos é de 4,2 mil pessoas, entre turistas e a comunidade local, apenas no palco principal. Mas mais 230 mil pessoas circulam pelos palcos espalhados pela cidade. A realização do evento só é possível porque o Festival está na lista dos beneficiados com incentivo fiscal da Lei Rouanet. “O mecanismo é de extrema importância para a produção cultural no país e por isso é muito importante entender que o que se faz em cultura não seria possível sem essa fonte de financiamento. (www.cultura.gov.br)

Imperdível
Nesta sexta, 16, a pedida é ouvir Amadeu Cavalcante e convidados no Projeto MPA (Música Popular Amapaense), às 21h.
Com Loren Cavalcante, Mayara Braga, Helder Brandão e Beto Oscar. Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro. Informações: 99126-6262. Imperdível.

Teatro
A Cia. Cangapé convida para o espetáculo “Se Deixar, Ela Canta”, nesta sexta (16), no salão de eventos do Sesc Araxá, às 19h.
A entrada é gratuita.

Projeto MPA
É um movimento que integra artistas da música produzida no Amapá, que canta a nossa cultura artística com linguagem amazônica.

Cantoria
Sábado, 17, tem show do cantor e compositor Nivito Guedes, no Bar Brasileirinho (em Santana). 21h.
Ubaldo Figueira com a av: Maria Colares – Centro.

Xinguanas
Todo ano, cerca de 100 mulheres indígenas se reúnem para debater temas que afetam o seu dia a dia e procurar juntas soluções para problemas em comum.
O projeto Rodas de Conversa das Mulheres Xinguanas, promovido pela Associação Yamurikumã das Mulheres do Xingu, foi um dos premiados no Prêmio Pontos de Cultura Indígenas, lançado pelo Ministério da Cultura em 2015.
A associação recebeu (setembro) recursos previstos no edital. A iniciativa faz parte do compromisso assumido pelo MinC. (www.cultura.gov.br).

“Batom Bacaba”
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.

Homenagem
Violonista Sebastião Mont’Alverne (falecido recentemente) será o homenageado da 8ª edição do Amapá Jazz Festival, o maior da música instrumental da Amazônia.
Dias 20, 21 e 22 de outubro em Macapá, no Norte das Águas, Complexo Marlindo Serrano (Araxá).

Nada para os artistas

Faltando 17 dias para as eleições municipais, percebemos que pouca ou quase nenhuma proposta foi citada para os segmentos artísticos culturais, principalmente pelos candidatos da majoritária. Será que eles não têm propostas em seus programas, ou realmente ignoram e não reconhecem a política cultural como ferramenta de inclusão social, através da arte que se produz?

É simplesmente lamentável o descaso de quem se propõe a administrar uma cidade (município) e não vê a arte como uma bandeira de luta saudável, que anda ladeada com a educação de um povo.

Quando o artista enxerga em algumas ações, já realizadas, que ele e seu trabalho foram valorizados, imediatamente vemos nessas ações o verdadeiro compromisso de quem tem identidade e respeito com a cultura de seu estado, de seu município e de sua cidade. É fácil enxergar quando o feito faz parte de sua própria história, pois as atitudes estão próximas e dentro da educação cultural de quem teve a iniciativa de decidir e realizar. Pois as decisões são tomadas baseadas na sua natureza artística e essas não são forjadas, mas sim de identidade e convivência com a cultura de seu povo.

Percebemos também, que alguns candidatos não possuem o mínimo de identificação com a cultura artística do lugar em que vivem, mas faz questão de afirmar: “se eleitor for, construirei inúmeros projetos que beneficiem a cultura artística de minha linda cidade…”. Tudo pelo voto.

Engana-se quem pensa que a cultura artística não tem que estar presente em cada um de nós, e que, além disso, precisa vibrar dentro da gestão fazendo parte do plano de ação de qualquer administração pública, como política de educação cultural. Pensem nisso, candidatos, os artistas estão atentos.

‘Pequeno Segredo’
Título do filme brasileiro indicado ao Oscar 2017 e que tem trilha sonora composta por artista paraense.
Maestro Manoel Cordeiro é autor da música ‘Asfalto Amarelo’ (instrumental), que dá vida ao filme. Parabéns.

Agenda 
Na sexta, 16, a pedida é ouvir Amadeu Cavalcante e convidados no Projeto MPA (Música Popular Amapaense), às 21h.
Com Loren Cavalcante, Mayara Braga, Helder Brandão e Beto Oscar. Esquina da avenida Procópio Rola com rua Hamilton Silva – Centro. Informações: 99126-6262.

Cantoria
Sábado, 17, haverá show do
cantor e compositor Nivito Guedes, no Bar Brasileirinho (em Santana), a partir das 21h.
Esquina da rua Ubaldo Figueira com avenida Maria Colares – Centro.

‘Loba boba’
Título da música de Joãozinho Gomes e Zeca Baleiro, que está no novo CD da cantora Patrícia Bastos, ‘Batom Bacaba’.
Natura Musical, patrocinadora do projeto, divulgou em seu site (www.naturamusical.com.br) a música como o primeiro single do disco da artista.

‘Batom Bacaba’
Novo CD da cantora amapaense Patrícia Bastos, ‘Batom Bacaba’, já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.

Show
Dia 29 de setembro acontecerá show com Fafá de Belém e Padre Fábio de Melo, no Ceta Ecotel. Aguardem.

‘Meu Canto’
Nome da nova música do cantor e compositor Nathal Villar, que está selecionada para seu próximo CD.

Projeto MPA
É um movimento que integra artistas da música produzida no Amapá, que canta a nossa cultura artística com linguagem amazônica.

Tem brasileiro na disputa do Oscar 2017

O Ministério da Cultura divulgou, ontem (12), a indicação de Pequeno Segredo, do diretor David Schurmann, para concorrer a uma vaga na categoria Melhor Filme em Língua Estrangeira no Oscar 2017. O longa, escolhido entre 16 títulos nacionais, foi selecionado por uma comissão especial formada por nove integrantes especialistas no setor audiovisual. A quantidade de filmes inscritos é reflexo do momento atual do cinema brasileiro, que, em 2015, igualou a quantidade de títulos lançados em 2013.

Pequeno Segredo passará agora pelo processo seletivo da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que selecionará os cinco indicados ao prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A 89ª cerimônia do Oscar está marcada para 26 de fevereiro, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Com roteiro de Marcos Bernstein, o filme conta a história da família Schurmann, que vive ao redor do mundo a bordo de um veleiro, e têm suas vidas transformadas ao receber a menina órfã Kat. O brasileiro Marcos Bernstein também escreveu, ao lado de João Emanuel Carneiro, o roteiro de Central do Brasil (1998), de Walter Salles, vencedor do prêmio Sundance/NHK de roteiro e do Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim.

Já o diretor, David Schurmann, conta com 20 anos de experiência no mercado cinematográfico. Filho do meio da família Schurmann, já dirigiu filmes, séries para TV e filmes publicitários e é o CEO das empresas da família.

Filmado no Brasil e na Nova Zelândia, o filme traz no elenco e na produção nomes nacionais e estrangeiros, como os atores brasileiros Julia Lemmertz, Marcello Antony e Maria Flor; o peruano Inti Briones (fotografia) e a alemã Brigitte Broch (direção de arte).

Além de Pequeno Segredo, outros 15 filmes concorreram à indicação: Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, Chatô – O Rei do Brasil, de Guilherme Fontes, Mais Forte Que o Mundo – A História de José Aldo, de Afonso Poyart, Nise – O Coração da Loucura, de Roberto Berliner, Campo Grande, de Sandra Kogut, Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil, de Belisário Franca, O Roubo da Taça, de Caíto Ortiz, A Despedida, de Marcelo Galvão, O Outro Lado do Paraíso, de André Ristum, Uma Loucura de Mulher, de Marcus Ligocki Júnior, Vidas Partidas, de Marcos Schechtman, Tudo Que Aprendemos Juntos, de Sérgio Machado, O Começo da Vida, de Estela Renner, A Bruta Flor do Querer, de Andradina Azevedo e Dida Andrade, e Até Que a Casa Caia, de M auro Giuntini. (www.cultura.gov.br).

Projeto MPA
Na sexta, 16, a pedida é ouvir Amadeu Cavalcante e convidados no Projeto MPA, às 21h.
Com Loren Cavalcante, Mayara Braga, Helder Brandão e Beto Oscar. Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro. Informações: 99126-6262.

Acessibilidade
MinC lançou o projeto Acessibilidade em Bibliotecas Públicas. “Livro e Leitura Para Todos: Formas e Sentidos de Ler”.
Executado pela organização não governamental Mais Diferenças, selecionada por meio de edital lançado pela Fundação Biblioteca Nacional. (www.cultura.gov.br).

Agenda
Sábado, 17, tem show do cantor e compositor Nivito Guedes, no Bar Brasileirinho (em Santana). 21h.
Esquina da rua Ubaldo Figueira com a av: Maria Colares – Centro.

“Loba Boba”
Título da música de Joãozinho Gomes e Zeca Baleiro, que está no novo CD da cantora Patricia Bastos, “Batom Bacaba”.
Natura Musical, patrocinadora do projeto, divulgou em seu site (www.naturamusical.com.br) a música como o primeiro single do disco da artista.

“Batom Bacaba”
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.

Triste
Lamentável essa discussão sobre a situação que envolve o Centro de Cultura Negra do Amapá, sede da UNA.
A problemática existe há anos com vários temas, mas se as gestões focassem no objetivo daquele espaço não existiriam interrogações. Triste.

Show
Dia 29 de setembro tem show com Fafá de Belém e o Padre Fábio de Melo, no Ceta Ecotel. Aguardem.

Filme
A música “Asfalto Amarelo” (instrumental) do maestro Manoel Cordeiro, Felipe Cordeiro e Zeca Baleiro, virou trilha sonora do filme Pequeno Segredo.
Será lançado no final do ano em São Paulo (capital) e Paris (França). É a valorização da música da Amazônia.

Natura Musical lança Loba Boba

“Loba Boba” é o primeiro single de Batom Bacaba, disco que a cantora amapaense Patrícia Bastos lança no final de setembro. A música foi lançada na página do site www.naturamusical.com.br.

A sonoridade do single é baseada na junção de influências rítmicas das fronteiras do estado do Amapá com seus quilombos. A composição de Zeca Baleiro e Joãozinho Gomes mostra a sensualidade e modernidade da mulher amazônica. “Loba Boba é um tropicálido convite ao prazer, às mar-ave-ilhas do Caribe”, conta Patricia Bastos.

“Batom Bacaba” é o mesmo que andar de mãos dadas com a história de nosso povo. É caminhar de volta ao lugar de onde nunca saímos e voar além da “terra que acaba” – Amapá, em tupi-guarani”, diz Patrícia. Segundo ela, o álbum é carregado pela “essência da feminilidade amazônica, atemporal e verdadeira”.

O projeto, que inclui a gravação do disco e shows de lançamento, foi selecionado pelo edital Natura Musical 2015.

A ficha técnica da música “Loba Boba” tem, além de Patrícia Bastos cantando e composição de Zeca Baleiro e Joãozinho Gomes, a percussão do Trio Manari, a edição, efeitos, baixo, mpc e eletrônicos de Du Moreira e produção de Dante Ozzetti e Du Moreira. (www.naturamusical.com.br).

Sucesso
Foi um sucesso o show que marcou a volta do Projeto MPA (Música Popular amapaense), ontem (9), no bar O Barril. Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro.
Foram mais de 25 artistas se apresentando e cantando músicas que retratam a vida do amazônico amapaense. Toda sexta-feira vai acontecer um show diferente, mas com a mesma temática.

Projeto MPA
Agenda de sexta, 16, marca o show de Amadeu Cavalcante e convidados, no Projeto MPA, às 21h, no Bar O Barril.
Na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro. Informações: 99126-6262.

“Loba Boba”
Título da música de Joãozinho Gomes e Zeca Baleiro, que está no novo CD da cantora Patricia Bastos, “Batom Bacaba”.
Natura Musical, patrocinadora do projeto, divulgou em seu site (www.naturamusical.com.br) a música como o primeiro single do disco da artista.

“Batom Bacaba”
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.

Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.

Triste
Lamentável essa discussão sobre venda ou não do Centro de Cultura Negra do Amapá, sede da UNA.
A problemática existe há anos com vários temas, mas se as gestões focassem no objetivo daquele espaço, não existiriam interrogações. Triste.

Show
Dia 29 de setembro tem show com Fafá de Belém e o Padre Fábio de Melo, em Macapá. Aguardem.

Filme
A música “Asfalto Amarelo” (instrumental) do maestro Manoel Cordeiro, Felipe Cordeiro e Zeca Baleiro, virou trilha sonora do filme Pequeno Segredo.
Será lançado no final do ano em São Paulo (capital) e Paris (França). É a valorização da música da Amazônia.

Saiba o que é cultura de massa

A expressão “Cultura de Massa”, posteriormente trocada por “indústria cultural”, é aquela criada com um objetivo específico, atingir a massa popular, maioria no interior de uma população, transcendendo, assim, toda e qualquer distinção de natureza social, étnica, etária, sexual ou psíquica. Todo esse conteúdo é disseminado por meio dos veículos de comunicaçã o de massa.

Antes do advento da cultura de massa, havia diversas configurações culturais – a popular, em contraposição à erudita; a nacional, que entretecia a identidade de uma população; a cultura no sentido geral, definida como um conglomerado histórico de valores estéticos e morais; e outras tantas culturas que produziam diversificadas identidades populares.

Mas, com o nascimento do século XX e, com ele, dos novos meios de comunicação, estas modalidades culturais ficaram completamente submergidas sob o domínio da cultura de massa. Veículos como o cinema, o rádio e a televisão, ganharam notório destaque e se dedicaram, em grande parte, a homogeneizar os padrões da cultura.

Como esta cultura é, na verdade, produto de uma atividade econômica estruturada em larga escala, de estatura internacional, hoje global, ela está vinculada, inevitavelmente, ao poderoso capitalismo industrial e financeiro. A serviço deste sistema, ela oprime incessantemente as demais culturas, valorizando tão somente os gostos culturais da massa.

Esta cultura é hipnotizante, entorpecente, indutiva. Ela é introjetada no ser humano de tal forma, que se torna quase inevitável o seu consumo, principalmente se a massa não tem o seu olhar e a sua sensibilidade educados de forma apropriada, e o acesso indispensável à multiplicidade cultural e pedagógica. (Ana Lúcia Santana)

Livro
Recebi da Editora Letra Livre um exemplar do novo livro do jornalista e escritor brasileiro, Henrique Medeiros, “Palavras Correndo Atrás de Textos – Poemas e Outros Escritos”. Ele nasceu em Corumbá (MS).
Um livro que fala em buscas, mas também o trazer das emoções. Agradecido.

Projeto MPA
Chegou o grande dia do retorno do projeto da Música Popular Amapaense (MPA), nesta sexta, 9, às 21h, no Bar O Barril, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro.
Mais de 20 artistas confirmados: Amadeu Cavalcante, Marcelo Dias, Rambolde, Banda Negro de Nós, Rosane Rodrigues, Loren Cavalcante, Brenda Melo, Roni Moraes, João Amorim, Finéias Nelluty, Enrico Di Miceli, Mayara Braga, Paulinho Bastos, Nonato Santos, Carlos Pirú, Banda Afro Brasil, Jorginho do Cavaco, Helder Brandão, Beto Oscar, Chermont Júnior Oneide Bastos, Joãozinho Gomes, Naldo Maranhão Cléverson Baia e outros. Informações: 99126-6262.

Bolsa
Inscrições abertas até 19 de outubro para o edital “Bolsa Funarte Formação em Artes Cênicas 2016”.
Funarte vai proporcionar 19 bolsas a artistas brasileiros, no valor de R$ 46 mil.
O objetivo é dar apoio, parcial ou integral, ao desenvolvimento de programas de residência e aperfeiçoamento artístico nas áreas de circo, dança e teatro, por um período de seis a oito meses, em território nacional ou no exterior. (www.cultura.gov.br)

Agenda
Sábado, 10, tem o show “Gigantes da MPA”, com Osmar Júnior e Zé Miguel, na V11 Gold, em Santana.
Na av: Princesa Izabel – Centro. Informações: 99162-2818.

Cantando
No sábado, 10, a cantora Loren Cavalcante vai soltar a voz no espaço cultural “Mão na Massa”, às 21h.
Rua 1 do ramal do Seringal, ao lado do Monumento Marco Zero do Equador. Informações: 99127-0368.

Identidade
As artes produzidas no Amapá chamam a atenção pelas temáticas que retratam a realidade da identidade tucuju.

Musicalidade
O cantar amapaense está soando bem longe de seu ninho, em lugares distantes que sempre imaginamos que um dia seriamos ouvidos.

Espetáculo “Se Deixar Ela Canta”

A Companhia Cangapé apresenta o espetáculo “Se deixar, ela canta”, um trabalho artístico que resultou de pesquisas e experimentações na arte palhaçaria e que já circulou por Macapá e localidades vizinhas. Nesta quarta-feira (07), o espetáculo “Se deixar, ela canta” será apresentado, na Praça Veiga Cabral, às 18h30.

O trio de palhaços conta a história de Perualda, um das mais belas e talentosas cantoras de todos os tempos. Dona de uma voz brilhante e encantadora, Perualda rouba os holofotes das estrelas da música pop, de Beyoncé à Patrícia Bastos, não dá outra, é Perualda que o povo quer, mas seus parceiros, o Palhaço Chimbinha e o Molambo, armam a maior confusão, e Se Deixar, Ela Canta”.
Por meio deste espetáculo, a Cia Cangapé promove o Circuito do Chapéu, uma iniciativa cultural independente que visa a circulação de espetáculos teatrais e circenses no Amapá.

Filiada ao Coletivo de Artistas Produtores e Técnicos do Teatro do Amapá (Captta), a Cia Cangapé com sede no bairro do Araxá, visa difundir e socializar a artes em Macapá e outras localidades por meio da ocupação do espaço público com apresentação de espetáculos cênicos. Ao término de cada apresentação a Companhia “roda o chapéu” mantendo tradição do teatro de rua, onde o espectador pode contribuir espontaneamente para permitir que este trabalho chegue a outras comunidades. (Paulo Rocha).

Bolsa
Inscrições abertas até 19 de outubro para o edital “Bolsa Funarte Formação em Artes Cênicas 2016”.
Funarte vai proporcionar 19 bolsas a artistas brasileiros, no valor de R$ 46 mil.
O objetivo é dar apoio, parcial ou integral, ao desenvolvimento de programas de residência e aperfeiçoamento artístico nas áreas de circo, dança e teatro, por um período de seis a oito meses, em território nacional ou no exterior. (www.cultura.gov.br).

Projeto MPA
Está de volta o projeto Música Popular Amapaense, cantando a cultura artística tucuju, com nossa linguagem amazônica.
No bar “O Barril”, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro. Dia 9 de setembro, a partir das 21h.
São 20 artistas confirmados: Amadeu Cavalcante, Marcelo Dias, Rambolde, Banda Negro de Nós, Rosane Rodrigues, Loren Cavalcante, Brenda Melo, Roni Moraes, João Amorim, Finéias Nelluty, Enrico Di Miceli, Mayara Braga, Paulinho Bastos, Nonato Santos, Carlos Pirú, Banda Afro Brasil, Jorginho do Cavaco, Helder Brandão, Beto Oscar e Chermont Júnior. Informações: 99126-6262.

Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro, no Norte das Águas (Araxá), Complexo Marlindo Serrano.
A produção é do artista Finéias Nelluty.

Agenda
Sábado, 10, tem o show “Gigantes da MPA”, com Osmar Júnior e Zé Miguel, na V11 Gold, em Santana.
Na av: Princesa Izabel – Centro. Informações: 99162-2818.

Cantando
No sábado, 10, a cantora Loren Cavalcante vai soltar a voz no espaço cultural “Mão na Massa”, às 21h.
Rua 1 do ramal do Seringal, ao lado do Monumento Marco Zero do Equador. Informações: 99127-0368.

Identidade
As artes produzidas no Amapá chamam a atenção pelas temáticas que retratam a realidade da identidade tucuju.

Oficina
O Sesc Amapá está com inscrições abertas para as oficinas “Interpretação Cinematográfica” e “Produção de Curta Metragem”.
De 7 a 10 de outubro, no Sesc Araxá, ministradas por Tomé Azevedo e Ana Vidigal.

16 filmes disputam indicação nacional ao Oscar

Dezesseis longas-metragens participarão da seleção que escolherá o representante brasileiro na disputa por uma vaga entre os candidatos ao Oscar 2017 de melhor filme em língua estrangeira. Os longas inscritos são A Despedida, de Marcelo Galvão;Mais Forte que o mundo, de Afonso Poyart; O outro lado do paraíso, de André Ristum; Pequeno segredo, de David Schurmann;Chatô – O rei do Brasil, de Guilherme Fontes; Uma loucura de mulher, de Marcus Ligocki Júnior; Aquarius, de Kleber Mendonça Filho; Nise – O coração da loucura, de Roberto Berliner; Vidas partidas, de Marcos Schetchman; O começo da vida, de Estela Renner; Menino 23: Infâncias perdidas no Brasil, de José Belisario Cabo Penna Franca;&nb sp;Tudo que aprendemos juntos, de Sérgio Machado; Campo Grande, de Sandra Kogut; A bruta flor do querer, de Andradina Azevedo e Dida Andrade; Até que a casa caia, de Mauro Giuntini; e O roubo da taça, de Caito Ortiz. O filme A Hora e a Vez de Augusto Matraga foi inabilitado por ter sido lançado fora do período exigido pela academia norte-americana, de 1° de outubro de 2015 a 30 de setembro de 2016.

O período de inscrições encerrou-se no dia 31 de agosto, quarta-feira, e, até sexta-feira, dia 2, foi aceito material postado até o término das inscrições. Após esse período, o MinC analisou a documentação recebida para a habilitação dos candidatos. “No ano passado, houve nove filmes inscritos. Já este ano foi quase o dobro”, afirmou o secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura, Alfredo Bertini.

No dia 12 de setembro, após avaliação dos representantes da comissão especial, será anunciado o nome do filme escolhido, em cerimônia na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. A escolha da película é realizada por uma comissão nomeada pelo MinC especialmente para esse fim, composta por integrantes de “currículos robustos de diversas partes do Brasil” e que “integram diversas etapas da cadeia produtiva do audiovisual”, explicou Bertini.

O ministro da Cultura, Marcelo Calero, reforça sua confiança no trabalho da comissão avaliadora que vai indicar à Academia de Ciências e Artes Cinematográficas o representante brasileiro na disputa por uma vaga entre os indicados ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. “A gente confia plenamente na isenção e na capacidade da comissão avaliadora. Será um trabalho difícil, pois a safra de filmes brasileiros está excelente”, afirmou. (www.cultura.gov.br – Camila Campanerut e Lara Aliano).

“O Grande Encontro”
“Corra não pare, não pense demais. Repare essas velas no cais que a vida é cigana…”.
Um dos maiores projetos de valorização da música brasileira, “O Grande Encontro”, vem aí.
Em novembro, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho e Alceu Valença, em Macapá. Aguardem.

Projeto MPA
Está de volta o projeto Música Popular Amapaense, cantando a cultura artística tucuju, com nossa linguagem amazônica.
No bar “O Barril”, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro. Dia 9 de setembro, a partir das 21h.
São 20 artistas confirmados: Amadeu Cavalcante, Marcelo Dias, Rambolde, Banda Negro de Nós, Rosane Rodrigues, Loren Cavalcante, Brenda Melo, Roni Moraes, João Amorim, Finéias Nelluty, Enrico Di Miceli, Mayara Braga, Paulinho Bastos, Nonato Santos, Carlos Pirú, Banda Afro Brasil, Jorginho do Cavaco, Helder Brandão, Beto Oscar e Chermont Júnior..

Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro, no Norte das Águas (Araxá), Complexo Marlindo Serrano.
A produção é do artista Finéias Nelluty.

Oficina
O Sesc Amapá está com inscrições abertas para as oficinas “Interpretação Cinematográfica” e “Produção de Curta Metragem”.
De 7 a 10 de outubro, no Sesc Araxá, ministradas por Tomé Azevedo e Ana Vidigal.

Reconhecendo
Jornalista Júlio Maria (O Estado de São Paulo) escreveu uma matéria no jornal citado com o título “O Elo Perdido do Norte do Brasil”.
Se referindo ao Marabaixo, cultura principal do Amapá. Confira no site www.alias.estadao.com.br.

Ignorância
A música feita no Amapá com essa linguagem amazônica de cantar o que é nosso, falando bem das riquezas daqui, é muito forte e prazeroso acreditar na viabilidade desse produto.
Pena que nossos representantes não reconhecem tanta riqueza, mas prefiro dizer que ignoram, pois já passou da hora de andar com o “pires na mão”, como se nossa arte fosse eternamente sobreviver como “pedinte”.

Oficina
O Sesc Amapá está com inscrições abertas para as oficinas “Interpretação Cinematográfica” e “Produção de Curta Metragem”.
De 7 a 10 de outubro, no Sesc Araxá, ministradas por Tomé Azevedo e Ana Vidigal.

Samaúma: a rainha da floresta

Samaúma ou Sumaúma (Ceiba pentranda) é uma árvore encontrada na Amazônia. É considerada sagrada para ao antigos povos “maia” e os que habitam as florestas. A palavra samaúma é usada para descrever a fibra obtida dos seus frutos. A planta é conhecida também por algodoeiro. Cresce entre 60–70m de altura e o seu tronco é muito volumoso, até 3 m de diâmetro com contrafortes. Alguns exemplares chegam a atingir os 90m de altura, sendo, por isso, uma das maiores árvores da flora mundial.

Essa árvore consegue retirar a água das profundezas do solo amazônico e trazer não apenas para abastecer a si mesma, mas também pra repartir com outras espécies. De crescimento relativamente rápido, pode alcançar os 40 metros de altura.

Em determinadas épocas “estrondam” irrigando toda a área em torno dela e o reino vegetal que a circunda.

A samaumeira é tipicamente amazônica, conhecida como a “árvore da vida” ou “escada do céu”. Os indígenas consideram-na “a mãe” de todas as árvores. Suas raízes são chamadas de sapobemba. Estas raízes são usadas na comunicação pela floresta, que é feita através de batidas em tais estruturas. Possui uma copa frondosa, aberta e horizontal.

Além disso, a árvore apresenta propriedades medicinais e é considerada pelos povos da floresta, uma árvore com poderes mágicos, protegendo inclusive as demais árvores e os habitantes da floresta.

A fibra é muito leve, altamente inflamável e resistente à água. O processo de separação da fibra é manual. É usada como uma alternativa ao algodão para encher almofadas, colchões (antigamente) e para isolamentos. Na atualidade, a sumaúma foi substituída por materiais sintéticos. As sementes produzem um óleo usado para fabricar sabão e também são usadas como o fertilizante. (www.caliandradocerrado.com.br).

Cinco ponto um
Hoje estou registrando, em meu calendário, mais um dia de vida. A gente diz que não percebe a idade andar.
Já se passaram 51 setembros e estou aqui firme e forte pra continuar cumprindo a missão que a mim foi delegada por Deus.

Ignorância
A música feita no Amapá com essa linguagem amazônica de cantar o que é nosso, falando bem das riquezas daqui, é muito forte e prazeroso acreditar na viabilidade desse produto.
Pena que nossos representantes não reconhecem tanta riqueza, mas prefiro dizer que ignoram, pois já passou da hora de andar com o “pires na mão”, como se nossa arte fosse eternamente sobreviver como “pedinte”.

Projeto MPA
Está de volta o projeto Música Popular Amapaense, cantando a cultura artística tucuju, com nossa linguagem amazônica.
No bar “O Barril”, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro. Dia 9 de setembro, a partir das 21h.
Mais de 20 artistas já confirmaram que vão cantar a nossa aldeia.

De olho
“O que vai acontecer, o que você tem pra dizer desses suicídios animais, dos litorais e das beiras de rio. Não pense só em você…” (Osmar Júnior).
Estamos de olhos bem abertos. Não vale do engana.

“Pêndulo”
Titulo da nova música do cantor e compositor Paulinho Bastos, que já está em estúdio gravando seu 1º CD.
Já estamos no aguardo.

Agenda
Movimento Unificado dos Grupos e Companhias de Dança do Amapá, que será lançado neste sábado, 3, e domingo, 4, no Teatro das Bacabeiras, 19h.

Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro, no Norte das Águas (Araxá), Complexo Marlindo Serrano.
A produção é do artista Finéias Nelluty.

Destaque
Cantor e compositor amapaense Amadeu Cavalcante, que com suas inúmeras obras musicais gravadas, continua nos proporcionando momentos maravilhosos, há mais de 30 anos.
Merece o destaque e o registro da coluna.

Oficina
O Sesc Amapá está com inscrições abertas para as oficinas “Interpretação Cinematográfica” e “Produção de Curta Metragem”.
De 7 a 10 de outubro, no Sesc Araxá, ministradas por Tomé Azevedo e Ana Vidigal.

Saga da Amazônia

O cantador e compositor brasileiro, Vital Farias, que nasceu no sítio Pedra D’Água, município de Taperoá, estado da Paraíba, expressa na canção Saga da Amazônia, todo seu sentimento de amor à Amazônia e conta para o mundo, através de música, o sofrimento daquele povo com o crime causado pelo homem sobre a natureza.

Era uma vez na Amazônia a mais bonita floresta, mata verde, céu azul, a mais imensa floresta, no fundo d’água as Iaras, caboclo lendas e mágoas e os rios puxando as águas.

Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores, os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores, sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir era: fauna, flora, frutos e flores. Toda mata tem caipora para a mata vigiar, veio caipora de fora para a mata definhar e trouxe dragão-de-ferro, prá comer muita madeira e trouxe em estilo gigante, prá acabar com a capoeira.

Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar, prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar: se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá. O que se corta em segundos gasta tempo prá vingar e o fruto que dá no cacho prá gente se alimentar? Depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar, igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar.

Mas o dragão continua a floresta devorar e quem habita essa mata, prá onde vai se mudar? Corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá, tartaruga: pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiura. No lugar que havia mata, hoje há perseguição. Grileiro mata posseiro só prá lhe roubar seu chão, castanheiro, seringueiro já viraram até peão, afora os que já morreram como ave-de-arribação. Zé de Nata tá de prova, naquele lugar tem cova, gente enterrada no chão: Pois mataram índio que matou grileiro que matou posseiro, disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro roubou seu lugar

Foi então que um violeiro chegando na região ficou tão penalizado que escreveu essa canção e talvez, desesperado com tanta devastação, pegou a primeira estrada, sem rumo, sem direção, com os olhos cheios de água, sumiu levando essa mágoa dentro do seu coração.

Aqui termina essa história para gente de valor, pra gente que tem memória, muita crença, muito amor, pra defender o que ainda resta, sem rodeio, sem aresta, era uma vez uma floresta na Linha do Equador.

Referência
A radialista e produtora cultura, Rose Show, é uma grande referência da cultura do município de Afuá (PA).
Vários projetos estão sendo executados por ela, valorizando aquele lugar. Parabéns.

Projeto MPA
Está de volta o projeto Música Popular Amapaense, cantando a cultura artística tucuju, com nossa linguagem amazônica.
No bar “O Barril”, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro. Dia 9 de setembro, a partir das 21h.
Mais de 30 artistas estarão juntos cantando o que é nosso.

Revisão
Representantes do Fórum Brasileiros pelos Direitos da Cultura, entregaram ao Ministério da Cultura, sugestões para a revisão da Lei Rouanet e para o fortalecimento da Fundação Nacional de Artes.
Durante encontro realizado no Museu Nacional da República, na terça, 30, em Brasília. (www.cultura.gov.br).

“Pêndulo”
Titulo da nova música do cantor e compositor Paulinho Bastos, que já está em estúdio gravando seu 1º CD.
Já estamos no aguardo.

UniDança
Movimento Unificado dos Grupos e Companhias de Dança do Amapá, que será lançado nos dias 3 e 4 (sábado e domingo), no Teatro das Bacabeiras, 19h.

Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro, no Norte das Águas (Araxá), Complexo Marlindo Serrano.
A produção é do artista Finéias Nelluty.

Agenda
Nesta sexta, 2, tem programação do projeto Samba no Mercado Central, a partir das 19h.
A bateria da escola de samba Piratas Estilizados é uma das atrações do evento.

Oficina
O Sesc Amapá está com inscrições abertas para as oficinas “Interpretação Cinematográfica” e “Produção de Curta Metragem”.
De 7 a 10 de outubro, no Sesc Araxá, ministradas por Tomé Azevedo e Ana Vidigal.