Heraldo Almeida

Projeto MPA

o Projeto MPA acontece toda sexta-feira na Choperia Chopp Center, na Av: Presidente Vargas entre as Ruas Hamilton Silva e Manoel Eudóxio – Centro. A partir das 21h. 

20 de novembro: Dia da Consciência Negra

A Missa é o momento religioso da programação em homenagem ao mártir Zumbi dos Palmares, assassinado nesta data, que no Amapá é feriado estadual. No mesmo palco, padre, pais e mães de santo, líderes afrodescendentes e quilombolas comandam o ritual onde as orações e cânticos falam de liberdade, fé e de temas voltados para a luta dos negros, e são acompanhadas pelo som de cordas e percussão, com ritmos dançantes, das culturas religiosas católicas e de raízes africanas.

Bandeiras das comunidades tradicionais do Amapá, imagens de santos católicos, e de entidades da umbanda e candomblé, também se misturam no palco e na plateia. No momento da oferenda, frutas e pipocas, trazidas no início da missa por trabalhadores do campo e filhos de santo, são distribuídas para o público, simbolizando a fertilidade, fartura e partilha. O banho de cheiro é outro momento especial, onde a mistura de ervas, flores e incensos deixam o ar perfumado.

Após a celebração da Missa dos Quilombos, inicia a apresentação das 50 comunidades tradicionais do Amapá, que levam para o anfiteatro do Centro de Cultura Negra, o marabaixo, batuque, zimba, sairé e tambor de crioula. Até do dia 23 de novembro, durante 30 minutos elas se apresentam com roupas características, levando bandeiras ao som de  tambores, ladrões de marabaixo ou bandalho de batuques. (Mariléia Maciel – Assessora de Imprensa).

Cléverson Baia no Projeto MPA

Exclusivamente para esse show ele convidou artistas de diversos segmentos, estilos, e gerações diferentes como: Francisco Lino da Silva, (o menestrel do samba amapaense, também cantor e compositor, além de fundador de Boêmios do Laguinho); cantor e compositor Cássio Pontes (com várias obras auturais e com parceiros registradas em discos); Banda Macacos Pelados (nova geração do cancioneiro amapaense) e do poeta Ozy Rodrigues. Música e poesia juntas.

Encontro marcado todas as sextas-feiras, a partir das 21h, na Choperia Chopp Center. Avenida Presidente Vargas entre as Ruas Hamilton Silva e Manoel Eudóxio – Centro. Sempre com uma agenda diferente.

O Projeto MPA surgiu com o objetivo de unir as artes através da música, fortalecer, resgatar, valorizar, divulgar as produções artísticas culturais do povo amapaense, tendo a música como o carro chefe dessa caravana. 

Projeto MPA

Lançamento

Em seu canal oficial do YouTube já está disponível o teaser do clipe, que será lançado na mesma data. Produzido pela Páprika Filmes e Viralata Filmes e com produção-executiva de Taísa Fernandes, da Vida Criativa, o vídeo foi gravado nas ruínas da antiga fazenda Jambeiro, em Campinas, São Paulo.

Na romântica “Sempre Te Esperei”, Lia Sophia  dá sequência a seu projeto de imersão na música latino-amazônica e apresenta ao público a batida sensual da bachata, ritmo criado na República Dominicana nos anos 1960, que mistura o bolero a outros gêneros musicais do continente, como o cha cha cha e tango. https://www.youtube.com/watch?v=NkyZ_nl12B.

Paralelamente ao lançamento do single e do clipe, Lia trabalha na pré-produção de um novo álbum. A cantora está selecionando repertório, e no início de 2016 entra em estúdio para gravar seu quinto trabalho. (Simone Canto).

Projeto MPA

Na sexta, 13, tem o show “Siga o Som” com Rosane Rodrigues e Loren Cavalcante no Projeto música Popular Amapanse (MPA). A partir das 9 da noite. 

Convidados: Enrico Di Miceli, Laura do Marabaixo, João Amorim, Gabriela Lima, poetas Wilson Cardoso e o grupo Flor Pequena (dança). 

Na Av: Presidente Vargas entre as Ruas Hamilton Silva e Manoel Eudóxio – Centro. Informações: 99111-0201.

Talento

Já com um CD autoral gravado “Arte e Ira”, vem desenvolvendo outros projetos no mesmo segmento. Parabéns.

Piratuba: a Cantoria no Lago

Criada em 1980, a reserva biológica do Lago Piratuba, entre o mar e o mangue, está localizada no município de Cutias do Araguari. Uma área de 395 mil hectares de vida, mas tudo isso pode acabar se suas “maravidas”, doadas pela natureza, continuarem recebendo a ignorância humana. É isso, que o poeta Osmar Júnior chama a atenção em seu projeto musical. Vida.

 

Esse projeto, que canta a vida, é resultado de anos de estudos, idealizado pelo autor, que resultou em um registro de um DVD, CD e um livro(escrito pelo poeta, escritor e parceiro de Osmar Júnior, Fernando Canto), sobre sua visão desse cantador de vidas. A idéia de construir esse projeto veio de estórias e “causos” contados pelo pai e avô de Osmar, ele quando menino ouvia histórias fantásticas sobre aquele santuário de encanto e beleza, chamado Piratuba, lugar onde eles nasceram, cresceram e amaram o lugar, as aventuras de uma vila que um dia existiu no lugar. Depois de anos ouvindo as boas histórias daquele paraíso, o poeta prometeu: “Um dia ainda vou cantar aqui. A minha canção, uma flor desse lugar, essa gente, esse lago são riquezas que precisam ser respeitadas, preservadas e conservadas. Porque de lugares como o iratuba, dependem grande parte da vida no planeta. É isso que eu sou e é isso que eu canto”. Disse o poeta.

 

“Piratuba: A Cantoria no Lago” revela ao mundo em sons e imagens, a beleza da Reserva Biológica do Piratuba, tendo como cenário um local incessível à maioria das pessoas. O resultado do projeto encanta aos olhos e aos sentidos, e emociona pela exuberância do cenário(água, mangue, pássaros, sol, noite, lua e poesia). O poeta doa ao público, mostrando em canções e imagens, para imortalizar seus mais de 30 anos de carreira, o lugar onde nasceram seus ancestrais.

Piratuba: A Cantoria no Lago é a Saga de um Poeta-Cantador em sua Nave-Troco, que canta a vida de seu planeta Amapá, chamando a atenção do mundo para a vida de quem vive naquele paraíso natural, ameaçado de destruição.

Valorizando o que é nosso

Dois projetos, um do Raízes do Bolão e outro do Ciclo do Marabaixo foram habilitados junto ao Ministério da Cultura para acessar recursos. De acordo com a superintende do IPHAN no AP, Juliana Morilhas, o trabalho realizado há três anos tem sido de fortalecimento da cultura. “Nós buscamos parceiros para colaborar na valorização e sustentabilidade dessas tradições”, explicou.

No mês de agosto, o mandato do senador em parceira com o IPHAN promoveu uma oficina de elaboração projetos. A ideia era capacitar os movimentos para acessar os editais do Ministério da Cultura, como os editais de Pontos de Mídia Livre e de Cultura de Redes, que estavam abertos no período.

O edital de Cultura de Redes é destinado a entidades e a coletivos culturais, certificados ou não como Pontos de Cultura, e irá fomentar redes culturais brasileiras locais, com investimentos de mais de R$ 5 milhões. Serão 40 prêmios de R$ 50 mil para projetos de abrangência local, 10 de R$ 100 mil para projetos de abrangência regional e 10 de R$ 200 mil para iniciativas com escopo nacional. (Texto: Carla Ferreira).

Espetacular

Músico, compositor, cantor e produtor Finéias Nelluty está de parabéns pela realização do 7º Amapá Jazz Festival, ocorrido no final de semana (Complexo do Araxá). 

Músicos amapaenses provaram competência e profissionalismo na arte de tocar. Merecido destaque e registro da coluna. Parabéns.