Heraldo Almeida

Sesc AP apresenta a Exposição EUETIMIRITI

Por meio do projeto Entre Artes, o SESC Amapá realiza a exposição intitulada “EUETIMIRITI”, do artista paraense Francelino Mesquita. A vernissage será realizada no dia 18 de outubro, a partir das 19h, na Galeria de Artes Antônio Munhoz Lopes e ficará disponível para visitação pública até o dia 18 de novembro.

A exposição é composta por esculturas que foram construídas através da apropriação de talas extraídas das hastes (braços) das folhas do miritizeiro/ buritizeiro — palmeira característica das várzeas e das margens dos rios e igarapés da Região Amazônica. As esculturas produzidas com o Miriti estabelecem uma inovação da utilização desta matéria-prima da região e da cultura nortista. Esse vegetal, através das mãos do artista passa por um processo de ressignificação, uma vez que as obras apresentam um jogo geométrico e biomórfico onde se instaura uma identidade cultural amazônica, permitindo e provocando no público uma sensibilidade da expressividade artística com formas agradáveis e simples, visando promover pensamentos críticos e relações entre o indivíduo e seu meio social.

Durante o período de exposição serão realizadas visitas mediadas na galeria de arte, nas quais serão feitas discussões e esclarecimentos sobre a temática abordada nas obras. A exposição apresenta classificação livre e é aberta para visitação pública. (www.sescamapa.com.br).

 

  • Alô, Belém

Nesta quinta (10) Belém/PA vai parar para ouvir Enrico Di Miceli, no show de lançamento de seu 1º disco solo, “Todo Música”, no Sesc Ver-o-Peso (av: Castilhos França), às 19h. Com participação especial de Nilson Chaves (produtor do disco) e de Brenda Melo.

 

  • “Amana”

Título da nova música de Eliakin Rufino e Cássio Pontes, gravada por Amana Lira, feita em homenagem a própria intérprete da canção. Amana nasceu na Guiana Francesa, está morando em Macapá e estudando canto lírico no Centro de Educação Profissional de Música Walquíria Lima, que está surgindo (1 ano) para o mundo da música.

 

  • Leitura

Projeto de leitura amplia acesso de pessoas com deficiência visual a livros em todo o Brasil. Fundação Dorina Nowill atua para que milhares de pessoas possam ter acesso à literatura e a técnicas de leitura inclusiva.
O “Leitura em Todos os Cantos” irá editar 60 novos títulos e produzi-los em formatos acessíveis (braille ou audiolivro e formato digital acessível). (www.cultura.gov.br).

 

  • Patrimônio e Turismo

Entre os dias 23 e 25 de outubro, Porto Alegre (RS) vai receber o Seminário Internacional sobre Potencial Econômico do Patrimônio em sua Dimensão Turística e o 6º Encontro Brasileiro das Cidades Históricas, Turísticas e Patrimônio Mundial.
O Seminário e o Encontro também estão inseridos na iniciativa do governo federal Patrimônio + Turismo, com o objetivo de aliar turismo, cultura e desenvolvimento socioeconômico. (http://portal.iphan.gov.br).

 

  • Luau Samaúma

Sexta (11) inicia a 3ª temporada do Luau na Samaúma, a partir das 17h, na Praça da Samaúma (Complexo Marlindo Serrano), no Araxá. O cardápio da programação está diversificado com: gastronomia, exposição de artes, poesia, contação de histórias e show musical com os artistas – Osmar júnior, Bebeto Nandes, Sabrina Zahara, Banda Afro Brasil, Banda da Guarda Municipal, além da CIA. de Dança Corpo e Movimento (Agnaldo Santos), Discotecagem de Selecta Branks, cortejo artístico e outras atrações.

 

  • Pérola Negra

Depois do sucesso que foi neste ano de 2019, elegendo a bela jovem, Karen Jones, a coordenação do concurso de beleza Pérola Negra já está com inscrições abertas para o projeto de 2020. A coordenação e realização são do renomado produtor cultural, Ray Balieiro. Informações: 98111-1443.

 

  • Banzeiro

O Banzeiro do Brilho-de-Fogo será uma das atrações do show do Arraial do Pavulagem, dia 12 (sábado), em Belém/AP, após o Arrastão, com os artistas Laura do Marabaixo e Ricardo Iraguany. É a segunda vez que o Banzeiro é convidado para participar, a primeira foi em 2015.

Lambada de Serpente: a estranha música de Djavan

Um amigo riu quando eu disse que Djavan tem um estilo musical estranho e belíssimo. Mas é isso mesmo que penso. Ele diz coisas e canta em melodias inusitadas, cheias de beleza.

Vejam só que expressão: “Lambada de serpente”. Penso que ninguém nunca disse isso antes.

Nosso imaginário se acostumou com o sentido brega, folclórico, que foi emprestado ao termo lambada. Logo pensamos naquelas músicas de ritmo quente, comuns em festas populares de um passado não muito distante.

Impulsionados pela curiosidade que Djavan nos causou, descobrimos que lambada significa “golpe aplicado com pau, chicote ou objeto flexível”, e no sentido figurado, “crítica severa; descompostura”. Claro que também significa “dança e música sensual e em ritmo rápido”, sentido com o qual estávamos acostumados.

“Nunca ninguém falou como este homem”. Assim disseram a respeito de Jesus Cristo. Poderíamos dizer algo semelhante à obra de Djavan: “Nunca ninguém cantou como este homem”.

Em uma de suas entrevistas na TV, o cantor se mostrou familiarizado e despreocupado com a aplicação do adjetivo “estranho” à sua obra. Diz ele: “Quando fui ser ouvido pela primeira vez, já houve essa polêmica. “Você tem algum talento, mas a música que você faz é muito estranha. Não se sabe onde está a primeira parte, é complicado, você tem que mudar isso, fazer uma coisa mais acessível para facilitar sua própria vida”. Tinham razão os que falavam assim, mas outros também disseram: Não, essa coisa estranha é o seu trunfo, não mexa nisso. Você vai sofrer mais, vai ter mais problemas, mas vá em cima disso”.

A estranheza se dá, obviamente, pelo fato de estarmos a ouvir algo que nos parece inédito. Também, por estarmos a ver uma coisa que, à primeira leitura-escrita, não nos penetra o entendimento. Quando nos pomos a tentar acompanhá-lo, sentimo-nos como se nos expressássemos num outro idioma. Sentimo-nos papagaios repetindo o que alguém disse. Todavia, aquilo que só entendemos a custo, nos soa belíssimo e extremamente poético. Por ser poético, compreendemos, trata-se de algo indizível. Temos que nos contentar com o pouco que conseguimos ver, mas que nos faz tanto bem.
“Cuidá dum pé de milho que demora na semente – meu pai disse: meu filho, noite fria, tempo quente. Lambada de Serpente, a traição me enfeitiçou – quem tem amor ausente já viveu a minha dor. No chão da minha terra um lamento de corrente – um grão de pé de guerra pra colher dente por dente”. (www.apoesc.blogspot.com.br).

 

  • Comemoração

Músico e professor, Zé Maria Cruz, vai completar 60 anos de vida e convidou vários amigos artistas para celebrar a data com o show, “Minha História”, dia 24 de outubro, na casa cultural Sankofa (Rua Beira Rio – Orla Santa Inês), a partir das 21h.
Artistas convidados: Patrícia Bastos, Mayara Braga, Loren Cavalcante, Brenda Melo, Banda Negro de Nós, Nani Rodrigues, Amadeu Cavalcante, Manoel Sobral, Dulce Rosa, Márcia Fonseca, Leyla Homobono, Banda Moara, Banda Sou de Deus, Maria Ely, Shayana Braga, Maria Vitória e Banda Suite Popular.

 

  • Carnaval

É nesta quarta (9) a reunião da equipe da prefeitura de Macapá (Fumcult, Macapatur e gabinete) com representantes das escolas de samba e Liesap. Na pauta, o desfile oficial de 2020. Na Prefeitura de Macapá (av: FAB), às 17h.

 

  • Agendaço

Dia 25 de outubro (sexta) tem show musical do cantor e compositor amapaense, Jean Carmo, cantando clássicos do rock nacional e internacional, além de suas obras.
Na casa de shows Sankofa (Rua Beira Rio – Orla Santa Inês), a partir das 21h, com Raul de Os Intocáveis abrindo o evento. Informações: 99176-9978.

 

  • Investimento

Teatro Amazonas (Manaus – AM) vai receber R$ 2,3 mi do Governo Federal para medidas de segurança e manutenção predial. Os recursos são do Fundo de Defesa de Direitos Difusos, do Ministério da Justiça. Este é o maior investimento público no teatro nos últimos 20 anos. (www.cultura.gov.br)

 

  • Sankofa

Cantora e atriz negra brasileira, Jéssica Ellen, está lançando seu primeiro CD, “Sankofa”, em homenagem à sua família, ancestralidade e um projeto muito pessoal, com referência à raiz de sua história brasilidade. “O Nome Sankofa veio do pássaro africano, que diz que nunca é tarde pra você resgatar o seu passado. Pra eu construir o meu futuro eu preciso saber de onde eu vim. Então, esse CD fala muito disso”, disse Jéssica.

 

  • “Só Pra Nós Dois”

Cantor e compositor, Helder Brandão, está com nova música no mercado, “Só Pras Nós Dois”, lançada terça (8) no programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9).
“Que hoje eu tô sem pressa de amar/Tanto tempo tenho pra te dar/E hoje eu acordei acertando os ponteiros Só Pra Nós Dois”.

 

  • Quitação

O fundador e presidente de honra de Boêmios do Laguinho, Francisco Lino da Silva, pagou, na segunda (7), a primeira parcela da dívida trabalhista de 30 mil, assumida por ele, que resultou na penhora da sede social da agremiação. Pelo acordo, foram 10 mil depositados e ainda restam 20 mil, divididos em quatro parcelas de 5 mil, a serem quitadas nos meses subseqüentes: novembro e dezembro/2019 e janeiro e fevereiro/2020.

Música, ritmos e danças que retratam a Amazônia

Nem só de samba e carnaval vive a musicalidade brasileira. A cultura amazônica, por exemplo, que recebeu importante influência dos povos indígenas, tem outras preferências musicais. Nossa região possui cultura, hábitos e tradições que persistem e quase não foram alterados através dos tempos. Mesmo com as massivas propagandas subliminares veiculadas na grande mídia, a exemplo da axé-music, da música sertaneja e de outras tantas.

Apenas o forró, o swing e o calipso conseguiram adentrar-se na região. O primeiro, em áreas colonizadas por nordestinos (ex-soldados da borracha), em especial no Acre, em Roraima e em Rondônia. Hábitos culturais e culinários regionais exuberantes, com aromas e sabores personalíssimos, ainda se mantêm, em alguns aspectos, quase inalterados. O calendário de eventos das cidades da região também expressa essa característica própria em elementos como música, artes plásticas, artesanato e folclore regionais.

O brega, a toada do Boi de Parintins e o carimbó formam o tripé musical da Amazônia cultural e artística. Em Manaus, pelo menos um dia da quadra momesca é dedicado exclusivamente às toadas do Boi de Parintins, denominado “Carnaboi”, influência que atinge até os festejos do aniversário da capital amazonense, em outubro, com o Boi Manaus.
A toada do Boi de Parintins nada tem a ver com a do tradicional bumba-meu-boi do Maranhão. Ela nasceu do mesmo processo de transformação do folclore na Ilha Tupinambarana, com destaque para os surdos e as caixinhas, colocando as baterias em segundo plano. A coreografia tem movimento de pernas tipo “dois para lá, dois para cá”, sincronizados com os braços e o corpo.

O Amapá, contagiado fortemente pela cultura negra, onde se destacam os grupos Senzalas, Pilão, Patricia Bastos, Negro de Nós, além de vários cantores e compositores locais, traz, em seus talentosos artistas, o jeito de cantar as coisas da Amazônia, diferente da negritude baiana. Os amapaenses mostraram o que há de melhor na música tucuju, com muito Batuque, Marabaixo, Cacicó, Zimba e zouk (ritmos da cultura local, da Guiana e do Caribe, mas com características próprias da região).

O brega e o carimbó dominam os palcos e salões paraenses, ritmos que venceram a imensidão regional levados pelas ondas do rádio e pelos canais de televisão. Essas novas tendências musicais se expandiram de fato nos anos 1970, firmando-se nacionalmente com uma nova performance, com muito swing. O brega, que foi inspirando nos wing, em especial na música It’s Now or Never, interpretada pelo “rei” Elvis Presley, passou por várias fases de renovação e mudanças rítmicas, firmando-se no plano nacional, em especial no Estado do Pará. O brega ocup a cada vez mais espaço e atenção nas mídias alternativas regionais e nacionais.

 

  • Pintura

Uma exposição coletiva de artes plásticas, denominada de “Nosso Lugar”, vai marcar a reabertura da Galeria Trokkal, nesta terça (8), localizada na Praça Veiga Cabral (Centro),a partir das 19h. O espaço estava fechado para reforma.

 

  • Corrida

O Sesc/AP vai realizar o Circuito Sesc de Corridas 2019 – Etapa Macapá (5KM), dia 27 de outubro, com largada, às 6h, da frente da escola (rua Jovino Dinoá).
Inscrições por categoria: Público em geral R$ 50,00 – Trabalhador do comércio R$ 25,00 – Dependentes R$ 25,00 – Funcionários do Sesc R$ 25,00 – Empresário R$ 40,00 – Idoso R$ 25,00 – PDC gratuito. (www.sescamapa.com.br).

 

  • Críticas

Consagrado cantor e compositor brasileiro, Milton Nascimento, 76, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, disse: “A música brasileira está uma merda. As letras, então. Meu Deus do céu. Um porcaria. Não sei se o pessoal ficou mais burro, se não tem vontade [de cantar] sobre amizade ou algo que seja. Só sabem falar de bebida e a namorada que traiu. Ou do namorado que traiu. Sempre traição”. Qual sua opinião?

 

  • Maniçoba

Na quinta (10) o projeto “Maniçoba Musical” apresenta o show de lançamento do disco “Todo Música”, de Enrico Di Miceli, em Belém (PA), no Sesc Ver-o-Peso, às 19h (Av: Castilhos França, 522). Tem participação especial de Nilson Chaves (produtor do CD) e Brenda Melo.

 

  • Juventude

Ministério da Cidadania anuncia que vai investir nos jovens de todo o país para mostrarem suas produções audiovisuais.
O edital #amorpeloBrasil vai premiar 351 vídeos produzidos, com celular, por jovens de 12 a 18 anos de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal. (www.cultura.gov.br).

 

  • Sescanta 2019

Sesc/AP divulga as 10 músicas classificadas para a 16ª Mostra de Música Secanta Amapá, ainda sem data anunciada pela instituição.
As músicas são: Ancorada (Brenda Melo), Areia do Mar (Tamar Hadassa), Carpideira (Osmar Júnior/Bruno Muniz), Corpo Capim (Fábio Vinícius), Depressão (Carla Adriana), Humbigo da Terra (Ademir Pedrosa), Menestrel do Laguinho (Chermont Júnior), Não Sou Obrigado (Sandoval Nunes), Prisma da Paixão (Nice Sales), Zeca (Aroldo Pedrosa).

 

  • Mais atitude

Projetos artísticos culturais precisam de mais iniciativas e atitudes de seus autores, para captação de recursos em defesa de seus custeios.
Vários editais estão abertos aguardando pelos artistas. O que estão esperando?

Para onde vai o carnaval amapaense?

Depois da empolgação trazida pelos carnavais da segunda metade da década de 1990 e de grande parte da década de 2000, a década de 2010 está conseguindo consumir todas as conquistas acumuladas desde os primórdios dos desfiles das escolas de samba na Praça Barão, depois na Avenida FAB e no Sambódromo.

No carnaval dos quatro últimos anos não só o Sambódromo ficou em silêncio e sem o desfile das escolas de samba. Também as comissões de frente, mestres-salas e porta-bandeiras deixaram de evoluir, os carros alegóricos não saíram dos barracões, a rainha de bateria não se apresentou e as próprias baterias calaram e não permitiram que os enredos fossem desenvolvidos e os intérpretes pudessem cantar a todo fôlego.

Os brincantes não desfilaram e os torcedores não torceram. As equipes de apoio não apoiaram e os ambulantes não venderam. A imprensa não registrou, os espectadores ficaram em casa, mas todos se perguntando: para onde vai o carnaval amapaense?

O carnaval do Amapá que chegou a ser classificado como o mais importante da Amazônia, e um dos mais qualificados do Brasil encolheu, murchou e só não desapareceu completamente porque o calendário não permite e por ter, os foliões, ido atrás de alternativas e inventado o carnaval de Santana e mantido o carnaval de blocos, embora sem maiores pretensões a não ser brincar o carnaval. Não faz tempo que a pista da Avenida Ivaldo Veras era disputada por muitos e, pelo menos 40 mil pessoas participavam, diretamente, do carnaval amapaense e movimentavam valores que eram significantes para os grandes, médios e pequenos empresários e para aqueles que exerciam a atividade comercial apenas no período do carnaval – os ambulantes. Além desses as costureiras e costureiros, os coreógrafos e tantos outros profissionais participavam do projeto carnaval, impulsionando a economia, a cultura e dando oportunidade para os lazeres particulares.

Nos últimos quatro anos a criatividade dos carnavalescos do Estado do Amapá foi congelada por um grupo que está tendo dificuldades para justificar a interrupção, a falta de compreensão da realidade e, principalmente, deixando de reconhecer a capacidade criativa daqueles que poderiam estar comandando o carnaval no Amapá e se deixaram dominar por aqueles que nunca vão interpretar o carnaval como uma festa do povo e sim como uma janela para mostrar seu egoísmo, vaidades e seus sonhos.

Mas a situação tem muito a ver com a interpretação da realidade de parte daqueles que assumiram a responsabilidade pela gestão dos interesses da população. Não é possível que não haja a percepção da importância do evento que no resto do Brasil só cresce e o setor público não tenha interesse em colocar-se parte do ambiente favorável para proporcionar oportunidade de festa para um povo que está desaprendendo a comemorar suas próprias conquistas.

Colocar a desculpa na crise é desconhecer a capacidade de superação de uma população que precisa apenas de oportunidades. Não dá para aceitar a punição da população só porque ela reclama dos serviços de saúde pública, de educação pública e da segurança pública.
Confundir essas coisas é encomendar a tristeza para os mais carentes, aqueles que não têm voz, mas que tem a maior dependência das decisões dos governantes.

O carnaval amapaense pode ficar reduzido à A Banda, aos poucos blocos e às muitas reclamações daqueles que querem apenas um motivo para ver que podem ser iguais aos outros e que crises se vence com alegria, competência e compromisso, não com abandono, descaso ou desculpa. (Rodolfo Juarez).

 

  • Premiação

Movimento Nação Marabaixeira premiou os vencedores do 3º Festival Cantando Marabaixo nas Escolas, na quarta (2), no programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9).
Duas escolas ficaram em 1º lugar: Maria Cristina Botelho (Porto Grande) e Risalva Freitas do Amaral (Pantanal), em 2º lugar: Instituto Federal do Amapá (Ifap), e em 3º lugar: Augusto dos Anjos. Todos receberam certificado e caixa de marabaixo, como premiação. Parabéns.

 

  • Acusação

O MPF ajuizou, quarta (2), uma ação civil pública contra o ministro da Cidadania, Osmar Terra, por improbidade administrativa por suspensão de um edital da Agência Nacional de Cinema (Ancine), com produções de audiovisual para emissoras de televisão públicas. (www.cultura.gov.br).

 

  • Samba Laguinho

Na sexta (4), às 20h, tem o projeto “Samba no Tio Duca” (av: Eliezer Levy – Laguinho), contando a cultura do samba no Laguinho, desde 1971, período em que iniciou a história do movimento samba no bairro moreno.

 

  • Bandolim

Neste final de semana tem o show, “E o Choro Continua”, com o consagrado mestre Adamor do Bandolim e os convidados, Nonato Leal, Lolito do Bandolim e Nonato Leal.
No Norte das Águas (complexo Marlindo Serrano – Araxá), a partir das 22h. Informações: 99174-4010.

 

  • Luau

Vai começar a 3ª temporada do Luau na Samaúma, com as datas definidas, 11 de outubro, 15 de novembro e 13 de dezembro.
Na Praça da Samaúma, em frente ao prédio do Ministério Público (Complexo Marlindo Serrano), Araxá, a partir das 18h.
O evento tem o objetivo de proporcionar lazer e cultura, promover a ocupação e cuidados com o espaço público, e aproximar a população do MP-AP. A realização é ministério Público, Prefeitura e Macapá e Sebrae.

 

  • Caju

Dias 4 e 5 de outubro (sexta/sábado) vai acontecer o 3º Festival do Caju, no Distrito do Paredão (município de Ferreira Gomes). Haverá shows musicais, vendas de comidas típicas e escolha da Rainha do Caju.

 

  • Instrumental

Nesta quinta (3) tem música instrumental de qualidade no projeto, “Quinta do Jazz”, com o Quarteto Amazon Music e convidados, no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano), Araxá, a partir das 21h. A coordenação é do músico e produtor, Finéias Neluty.

Conheça o que é a Piracema

A piracema é um fenômeno que ocorre com diversas espécies de peixes ao redor do mundo. A palavra vem do tupi e significa “subida do peixe”. O processo recebe esse nome porque, todos os anos, eles nadam rio acima para realizar a desova.
Durante a piracema, os peixes nadam contra a correnteza. Esse processo é extremamente importante para o sucesso reprodutivo, uma vez que o esforço físico aumenta a produção de hormônios e causa a queima de gordura. Os testículos dos peixes machos nesse período aumentam de tamanho, ficando repletos de sêmen. No momento da fecundação, que ocorre externamente, a fêmea lança óvulos na água, enquanto o macho lança os espermatozóides diretamente sobre eles. Após esse momento, os peixes descem novamente o rio. Vale destacar que ovos e larvas também fazem a viagem no sentido contrário ao da piracema enquanto amadurece m. No nosso país, esse processo ocorre nas épocas de chuvas de verão, que causam o aumento do nível dos rios.
Um grande obstáculo à piracema é a presença de barragem. Os peixes, ao tentarem subir o rio, encontram esse obstáculo e, muitas vezes, ferem-se gravemente, além de ficarem muito exaustos. É nesse momento que muitos predadores se fartam de alimento. Mesmo quando os peixes conseguem se reproduzir, as larvas e ovos não conseguem sobreviver nos reservatórios. Além disso, há as turbinas que podem causar a morte tanto dos peixes quanto dos ovos e larvas.
Vale destacar que, geralmente, as barragens apresentam sistemas para a transposição de peixes com a finalidade de diminuir os impactos relatados. Esses sistemas consistem normalmente em uma espécie de escada que facilita a subida e descida dos peixes, úteis nos países do Hemisfério Norte, entretanto, nos países da América do Sul, não teve tanto sucesso.

 

  • Lugar Sagrado

Novo show do cantor e compositor amapaense, Roni Moraes, “Amazônia Lugar Sagrado”, agendado para acontecer no dia 18 de outubro (sexta), no Sankofa Eco Casa (Orla do Santa Inês – Araxá), 21h.
Cantora Deize Pinheiro fará a abertura do evento, e mais Zé Miguel e Nonato Santos como convidados do show. Informações: 98118-9131.

 

  • Encantaria

Vem aí o show da cantora Mayara Braga, “Encantaria”, marcado para acontecer dia 9 de outubro, no Sankofa Eco Casa (Orla do Santa Inês – Araxá), 23h.
Participação dos artistas: Shayna Braga, Maria Vitória, Grupo Sereia do Mar, Mery Baraká, Jorginho do Cavaco, Sabrina Zahara e Lucas Rodrigues. Informações: 98136-1942 e 98417-1574.

 

  • Encontro

Na sexta (4) tem Ensaio Show – Encontro Cultural, no Barracão do Marabaixo do Pavão,a na av: José Tupinambá – Laguinho, a partir das 22h.
Artistas Convidados: Grupo Tambores, Grupo de Marabaixo Guá, Marabaixo do Pavão, Rafael Esteffans, Maniva Venenosa e Natural RAP.

 

  • Poesia

Um poema assinado pelo amapaense, Arilson de Souza, para adoçar o nosso mundo amazônico e a nossa aldeia tucuju.
“Macapá, Jovem Morena”: Minha jovem morena/teu visual me encanta/ e quando te veste de açucena/tua beleza se agiganta. Teus cabelos cor da mata/vem dos índios que idolatram/tua pele preta/parda (herança dos filhos da mãe África). És versos de poesia/e exaltada em belas canções. Nos (Marabaixos) da alegria/és a açucena dos meus (ladrões!). “Pequena” imponente!/protegida de Sao José. Traz em ti a fé dessa gente/que caminha no (Círio de Nazaré!). Oh, minha (morena Macapá!)/O mundo se divide em ti/Tens o encanto do ” Quebra-mar”/e o cheiro gostoso do açaí!”. (Arilson de Souza).

 

  • Cantando

Cantora Brenda Melo vai soltar a voz e cantar pro povo da cidade de Santana/AP, na sexta (4), na casa de eventos Coquinho Cubano, Rua 03 – Vila Amazonas, a partir das 22h. Informações: 98116-9034/99121-6868.

 

  • Clássicos

Sambista Jorginho do Cavaco vai cantar os Clássicos do Samba, sábado (5), no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano), Araxá, a partir das 21h.
O “Trio Bom Kisó” vai abrir o show e em seguida Jorginho do Cavaco apresenta um belo repertório com sambas inesquecíveis. Informações: 99139-7731/999128-5415.

 

  • Imperdível

Cantora Sabrina Zahara tem o show, “Eu Não Ando Só”, agendado para acontecer na sexta (4), no Sankofa Eco Casa (Orla do Santa Inês – Araxá), a partir das 19h. Informações: 99101-2881/99113-7082.

Conheça a viola caipira

Viola caipira, também conhecida como viola sertaneja, viola cabocla e viola brasileira, é um instrumento musical de cordas. Com suas variações, é popular principalmente no interior do Brasil, sendo um dos símbolos da música popular brasileira.

Tem sua origem nas violas portuguesas, oriundas de instrumentos árabes como o alaúde. As violas são descendentes diretas da guitarra latina, que, por sua vez, tem uma origem arábico-persa. As violas portuguesas chegaram ao Brasil trazidas por colonos portugueses de diversas regiões do país e passou a ser usada pelos jesuítas na catequese de indígenas. Mais tarde, os primeiros caboclos começaram a construir violas com madeiras toscas da terra. Era o início da viola caipira.

Existem várias denominações diferentes para Viola, utilizadas principalmente em cidades do interior: viola de pinho, viola caipira, viola sertaneja, viola de arame, viola nordestina, viola cabocla, viola cantadeira, viola de dez cordas, viola chorosa, viola de queluz, viola serena, viola brasileira, entre outras.

A viola caipira tem características muito semelhantes ao violão. Tanto no formato quanto na disposição das cordas e acústica, porém é um pouco menor. Existem diversos tipos de afinações para este instrumento, sendo utilizados de acordo com a preferência do violeiro. As mais conhecidas são Cebolão, Rio Abaixo, Boiadeira e Natural. É comum a utilização da afinação Paraguaçu pelos repentistas nordestinos, apesar de também ser encontrada na região do Vale do Paraíba.

A disposição das cordas da viola é bem específica: 10 cordas, dispostas em 5 pares. Os dois pares mais agudos são afinados na mesma nota e mesma altura, enquanto os demais pares são afinados na mesma nota, mas com diferença de alturas de uma oitava. Estes pares de cordas são tocados sempre juntos, como se fossem uma só corda.

Uma característica que destaca a viola dos demais instrumentos é que o ponteio da viola utiliza muito as cordas soltas, o que resulta um som forte e sem distorções, se bem afinada.

 

  • Positivo

Campanha “Acorda Laguinho, Amor. Respira Esse Novo Ar, lançada no sábado (21), em frente à sede de Boêmios do Laguinho, arrecadou mais de 8 mil reais. Esse recurso será para iniciar pagamento de dívida trabalhista, que resultou na penhora da sede da escola, mas assumida pelo fundador e presidente de honra, Francisco Lino da Silva. O valor total do débito é de 30 mil, dividido em cinco parcelas a serem pagas a cada quinto dia dos meses: outubro (10 mil), novembro ( 5 mil), dezembro (5 mil), janeiro (5 mil) e fevereiro (5 mil). As doações continuam.

 

  • Agenda

A agenda de lançamento do 1º disco solo de Enrico Di Miceli, “Todo Música”, já tem datas definidas: outubro – 10 em Belém (PA) e 19 em Caiena (Guiana Francesa), novembro – 29 em Macapá (AP), dezembro -14 em São Paulo (SP).
Pela internet o disco estará disponível nas plataformas de streaming (Deezer, iTunes e Spotfy). Os CDs estão sendo vendidos na Banca do Dorimar, esquina da av: Presidente Vargas com a rua Cândido Mendes – Centro – Macapá/AP).

 

  • Juventude

Ministério da Cidadania lançou o Edital #amorpeloBrasil que vai premiar 351 vídeos gravados pelo celular por jovens de 12 a 18 anos, em todo o país..
Cada um dos vencedores vai receber de R$ 3 mil a R$ 20 mil. As inscrições podem ser feitas até as 12h do dia 12 de novembro. (www.cultura.gov.br).

 

  • Brincar de Boi

O Grupo de Dança (Toada) Troup Tribal vai realizar o projeto “Vamos Brincar de Boi”, dia 4 de outubro, na Praça Chico Noé (Laguinho), a partir das 21h.
O convite é para todos os amantes da cultura popular. Haverá venda de bebidas e comidas típicas. Vamos valorizar.

 

  • Banzeiro

Neste sábado (28) o projeto Banzeiro do Brilho-de-Fogo estará no CEU das Artes (rua principal do Infraero 2 – Zona Norte), com o espetáculo “Um Banzeiro no Céu”, às 18h. Valorize o que é nosso.

 

  • Carnaval

Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) está solicitando o nome da escola de samba e de sua atual presidência, para enviou de correspondência.
Até o fechamento dessa edição (12h), das dez escolas, apenas três agremiações tinham enviado: Piratas da Batucada, Piratas Estilizados e Emissários da Cegonha.

 

  • Campanha

A segunda programação da campanha “Acorda Laguinho, Amor. Respira Esse Novo Ar”, vai acontecer em outubro, ainda sem data definida.
O objetivo é angariar recursos para o pagamento de dívida trabalhista (30 mil) que levou a sede social de Boêmios do Laguinho à penhora. A iniciativa e coordenação partiram de Francisco Lino da Silva, que assumiu pagar a dívida em cinco parcelas.

Samaúma: A Rainha da Floresta

Samaúma ou Sumaúma (Ceiba pentranda) é uma árvore encontrada na Amazônia. É considerada sagrada para ao antigos povos “maia” e os que habitam as florestas. A palavra samaúma é usada para descrever a fibra obtida dos seus frutos. A planta é conhecida também por algodoeiro. Cresce entre 60–70m de altura e o seu tronco é muito volumoso, até 3 m de diâmetro com contrafortes. Alguns exemplares chegam a atingir os 90m de altura, sendo, por isso, uma das maiores árvores da flora mundial.
Essa árvore consegue retirar a água das profundezas do solo amazônico e trazer não apenas para abastecer a si mesma, mas também pra repartir com outras espécies. De crescimento relativamente rápido, pode alcançar os 40 metros de altura.
Em determinadas épocas “estrondam” irrigando toda a área em torno dela e o reino vegetal que a circunda.
A samaumeira é tipicamente amazônica, conhecida como a “árvore da vida” ou “escada do céu”. Os indígenas consideram-na “a mãe” de todas as árvores. Suas raízes são chamadas de sapobemba. Estas raízes são usadas na comunicação pela floresta, que é feita através de batidas em tais estruturas. Possui uma copa frondosa, aberta e horizontal.
Além disso, a árvore apresenta propriedades medicinais e é considerada pelos povos da floresta, uma árvore com poderes mágicos, protegendo inclusive as demais árvores e os habitantes da floresta.

A fibra é muito leve, altamente inflamável e resistente à água. O processo de separação da fibra é manual. É usada como uma alternativa ao algodão para encher almofadas, colchões (antigamente) e para isolamentos. Na atualidade, a sumaúma foi substituída por materiais sintéticos. As sementes produzem um óleo usado para fabricar sabão e também são usadas como o fertilizante. (www.caliandradocerrado.com.br).

 

  • Investimento

Dezessete projetos culturais vão receber um investimento de R$ 24 milhões do Fundo Nacional da Cultura, administrado pelo Ministério da Cidadania.
São projetos de instituições e fundações vinculadas à pasta, além de secretarias nacionais ligadas à Secretaria Especial da Cultura. (www.cultura.gov.br).

 

  • “Todo Música”

Projeto musical “Todo Músico”, título do 1º disco solo de Enrico Di Miceli, será apresentado à imprensa, quarta (25), às 9h, no Estúdio Metanóia (av: Hamilton Silva – Jesus de Nazaré).

 

  • Todos os sambas

Na sexta (27) vai rolar a 2ª edição do show, “Por Todos os Sambas”, da cantora Deize Pinheiro, na casa de shows Sankofa (Orla do Araxá), a partir das 20h.
O repertório está recheado de sambas imortais para relembrar belos momentos da história.

 

  • Objetivo alcançado

Comunidade carnavalesca atendeu ao chamado do fundador e presidente de honra de Boêmios do Laguinho, Francisco Lino da Silva, e compareceu no lançamento da campanha “Acorda Laguinho, Amor. Respira Esse Novo Ar”, sábado (21), em frente à sede da escola (Laguinho).
Por dívida trabalhista a sede da AUSBL foi penhorada em 30 mil, mas o mestre Lino assumiu pagar a dívida em 5 parcelas. O primeiro evento teve seu objetivo alcançado. Aguardem o segundo.

 

  • Carnaval 2020

Presidente da Liesap, Lizete Jardim, disse em entrevista à Diário FM 90,9, sábado (21) à tarde, que está aguardando pela prefeitura de Macapá e governo do estado para realização do carnaval das escolas de samba 2020.

 

  • Diferencial

A música regional produzida na Amazônia é a novidade no país e os grandes produtores sabem disso.
Nossa temática, rítmica, instrumental, produção, fazem a diferença. Fato.

 

  • Exposição

Artista Plástico amapaense, Herivelton Maciel, está com sua exposição “Amazônia, a Arte de Ver de Herivelton Maciel. Homenagem a Fauna, Flora e a Forma de Viver do Ribeirinho e a Ancestralidade Indígena”.
No prédio onde está funcionando a Escola de Artes Cândido Portinari (av: Cônego Domingo Maltês – Buritizal), até o dia 30 de setembro.

Destaque

O advogado amapaense, Auriney Brito, que preside a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Amapá, quando apresentava em Goiânia (GO), a plataforma Facilita Jus, uma espécie de Central de Oportunidades da Advocacia. Trata-se de um projeto idealizado pelo presidente e criado pela equipe de tecnologia da OAB-AP.

Política
O PDT/AP realizou a plenária estadual “Amazônia Legal: uma nova visão para o Brasil”, que reuniu no mesmo palco o governador Waldez Góes, o ex presidenciável Ciro Gomes e o senador Randolfe Rodrigues. Que é da REDE, tida como oposição ao PDT por aqui.

Parceria
Bem, o evento cumpriu os objetivos a que se propunha, debateu a Amazônia e tirou encaminhamentos importantes, considerados exequíveis até. A questão agora é saber se a aproximação vai virar aliança.

Efeito
É que no fim da semana Randolfe anunciou rompimento político com Davi, atual presidente do Senado. Essa aliança estaria viabilizando a candidatura do irmão de Davi, Josiel, à Prefeitura de Macapá. Fica a dúvida.

Chapa
Os analistas de plantão – que o colega Paulo Silva chama de pajelança –, avaliam que a aproximação de Waldez e Randolfe poderia levar o senador à concorrer à sucessão de Góes, com seu apoio, claro. Será?

Sereno
Davi Alcolumbre não joga a toalha e na única manifestação sobre o tema disse que a decisão do amigo Randolfe pode ter sido açodada, no calor do momento em uma votação no Congresso Nacional.

Turismo
Os agentes de viagem estão de volta. Só que não são mais os mesmos. As facilidades das compras pela internet levaram muita gente a achar que não precisavam mais deles, então eis que os agentes se reiventam e retomam o seu protagonismo nessa coisa mágica que é viajar, fazer turismo.

Internet
Mas nada contra a Web. Antes, só os agentes conseguiam acessos a todas as informações, meios de pagamentos eram precários e nós brasileiros não tínhamos cartão de crédito internacional, e viajar para o exterior era complicado. Bem, isso a modernidade e a tecnologia resolveu. O problema é a falta de segurança.

Artigo
Agora, com o mundo conectando a vida de quem viaja, fica muito mais tranquilo, os perigos são outros. E os agentes também. Atuam para ajudar você a organizar a busca, trocam idéias e contribuem com o processo da compra validando produto. Mais em www.cleberbarbosa.net.

Bárbara Primavera apresenta “Por Onde Nascem As Flores”

A poeta Bárbara Primavera ensaia seu primeiro show solo, “Por Onde Nascem As Flores”, desde o mês de março de 2019, e a estreia está marcada para o dia 19 de setembro, no Sesc Araxá. O trabalho aborda a temática da força da mulher e suas lutas diárias para se manter em evolução.

Primavera é natural de Afuá-PA, onde iniciou sua carreira como poeta e escritora. Sempre foi uma leitora de poesia e carregava um fascínio pelo poder de transformação dos versos. Através de seus textos busca contar a sua história e a sua visão sobre o lugar que a cerca e os personagens desse lugar. Bárbara mora em Macapá desde 2016 e por aqui participou de diversas rodas de poesia e assim tornou-se amiga de grandes poetas como: Bruno Muniz, Ana Anspach, Carla Nobre, Thiago Soeiro, Mary Paes e Pedro Stkls, Cláudia Almeida, Rostan Martins.

Em “Por Onde Nascem As Flores” a poeta narra uma tangente entre o rio e o asfalto, recitando versos que falam da mulher amazônida, sua força e misticismo.

Ao seu lado no palco será acompanhada dos músicos Michele Maycoth (Percussão), Jhonathan Jardim (Violão) e Edson Neto (Tambor). O evento acontece no são de evento do Sesc terá inicio, às 19h, com entrada valendo 1kg de alimento não perecível. (Pedro Stkls).

 

  • Novidade

Consagrada cantora brasileira, Gal Costa, uma das maiores vozes do país, lança novo projeto musical, “A Pele do Futuro”, que conta com o sucesso homônimo de “Chuva de Prata”. Parabéns.

 

  • Legalização

Quadrilha junina Simpatia da Juventude está em processo de legalização para se tornar, de fato e de direito, Associação Folclórica e Cultural Simpatia da Juventude.
O fundador Antônio Carlos (Tony Tigresa) está convidando pessoas interessadas para uma reunião marcada para acontecer na segunda (23), na av: Mãe Luzia, 1619 – Jesus de Nazaré, às 19h30.

 

  • Dívida

Francisco Lino da Silva assumiu pagar a dívida trabalhista que resultou na penhora da sede social de Boêmios do Laguinho.
O valor é de 30 mil reais e o pagamento será feito em cinco parcelas. Uma de 10 mil (5 de outubro) e mais quatro de 5 mil, no dia 5 dos meses subseqüentes (novembro e dezembro – 2019, janeiro e fevereiro – 2020).

 

  • Barca musical

Cantor e compositor, Ricardo Iraguany, vai realizar mais uma edição do show “Uma Barca Para o Círio de Nazaré”.
No sábado (21) no Bar do Vila (av: Mendonça Furtado – Centro), a partir das 19h. Vários artistas já presença.

 

  • Em Sampa

Agora é a vez da cidade de São Paulo receber o show de lançamento do 2º disco do maestro Manoel Cordeiro, “Guitar Hero Brasil”.
Será dia 28 de setembro, no Largo da Barata (rua Teodoro Sampaio), a partir das 21h.

 

  • Carnaval

Equipe técnica da Prefeitura de Macapá está finalizando o projeto para o carnaval de 2020, das escolas de samba.
Mas com relação a legalização das escolas para acessar os possíveis recursos, parece que está a passos de tartaruga.

 

  • Banzeiro

O projeto de cultura popular, Banzeiro do Brilho-de-Fogo, foi convidado e estará na abertura da programação da 13ª Primavera dos Museus.
Segunda (23) na Biblioteca Elcy Lacerda (rua são José – Centro), às 18.

Rambolde Campos: “Macapá, amor à Primeira Vista”

Rambolde Campos é um “nordestinamapaense”, um nordestino (Natal (RN), com cara de amapaense, uma verdadeira mistura de gente que nasce no Brasil e que a identidade geográfica musical, pouco importa, pois, é no sabor do cancioneiro brasileiro que se ama o que se vive.

O cantor e compositor, Rambolde Cavalcante Campos, artisticamente conhecido como Rambolde Campos, decidiu registrar a própria carreira musical com um projeto de cantador autoral. E deu o nome de “Rambolde 30 anos”, uma coletânea de 30 músicas, onde dez são inéditas, fazendo parte de um álbum duplo especialmente produzido para celebrar a trajetória desse filho potiguar, de natal (RG), que um dia escolheu as terras tucujus pra morar, bem no comecinho dos anos 80. Desembarcou em Macapá escorado em um violão e na bagagem, uma penca de sonhos, com sons e ritmos brasileiros. Foi amor à primeira vista. Esse amor já dura mais de dez anos e desse casamento, r esultaram dezenas de composições próprias e com outros parceiros de outras paragens, como a canção “Nos passa vida”, feita com Osmar Júnior, um dos maiores compositores e letristas da Amazônia.

Sua cidade de nascimento é Cabugi, alguns quilômetros do município de Lages Pintadas (RG), lá Rambolde cresceu ouvindo o pai dele interpretar no assovio os clássicos de Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”. Apesar de muito jovem, Rambolde já entendia o que o “véio Lua” queria dizer com “terra ardendo qual fogueira de São João”. Era a seca castigando o povo nordestino. E a desolação era tamanha que até mesmo a Asa Branca, não suportando o braseiro, tinha batidos asas do sertão. Foram as canções de Luiz Gonzaga que serviram de inspiração para o cantor.

Atendendo a convites de parentes que já moravam em Macapá, aos 20 anos de idade, Rambolde Campos, desembarcou em terras tucujus “pra passar alguns dias”, apenas para rever tios e primos e conhecer a terra em que eles moravam há bastante tempo. “Meu tio foi pioneiro aqui em Macapá. Eu em Natal ouvia muito falar dessa cidade, do povo bom e hospitaleiro, e das riquezas naturais que aqui, segundo afirmavam, existiam em abundância. E ainda existem como a gente pode ver e me apaixonei imediatamente”. Finalizou Rambolde.

 

  • Integração

Com a entrada do Pará o Sistema Nacional de Cultura agora está presente em todo o Brasil, integrando, articulando e organizando a gestão cultural brasileira.
O objetivo principal a institucionalização e implementação de legislações locais como mecanismo propulsor de políticas públicas e de gestão cultural. www.cultura.gov.br.

 

  • O Samba

Matrizes Tradicionais do Samba no Rio de Janeiro são patrimônio imaterial brasileiro. Mais que uma dança ou uma expressão de alegria e celebração, o samba é um instrumento de identificação do brasileiro
Partido Alto, Samba de Terreiro e Samba-Enredo, são as três vertentes do samba carioca elevadas a patrimônio imaterial brasileiro – reconhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). (www.cultura.gov.br).

 

  • Reconhecimento

A Galeria de Artes Samaúma, situada no Complexo Marlindo Serano – Araxá, é o endereço mais visível do artista plástico amapaense.
O coordenador e idealizador, Wagner Ribeiro, luta para unir todos os artistas do segmento. É um belo projeto.

 

  • Desfile

Representantes das Escolas de Samba do grupo especial/RJ, decidiram reduzir o tempo de desfile em 2020, sendo o mínimo de 60 minutos e o máximo de 70 minutos por escola. (www.liesa.com.br).

 

  • 30 anos

Projeto musical “Sentinela Nortente” está completando 30 anos de lançamento, neste ano de 2019.
Disco lançado e cantado em 1989, por Amadeu Cavalcante, com todas as músicas do poetinha Osmar Júnior, e uma em parceria com Fernando Canto. Vem show por aí pra festejar as três décadas.

 

  • Capacitação

Curso de Capacitação Audiovisual – Fotografia para Cinema local, de 23 a 27 de setembro, no Sesc Araxá. Inscrições no setor de cultura do Sesc. www.sescamapa.com.br.

 

  • Cantoria

Dia 4 de outubro a cantora amapaense, Sabrina Zahara, vai soltar a voz no show “Eu Não Ando Só”. No Bar Sankofa Eco Casa (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), a partir das 21h.
Participações especiais: Cléverson Baia, Mayara Braga, Péterson Assis, Paulinho Bastos. Informações: 98112-4026 e 98418-7014.