Heraldo Almeida

Conheça a viola caipira

Viola caipira, também conhecida como viola sertaneja, viola cabocla e viola brasileira, é um instrumento musical de cordas. Com suas variações, é popular principalmente no interior do Brasil, sendo um dos símbolos da música popular brasileira.

Tem sua origem nas violas portuguesas, oriundas de instrumentos árabes como o alaúde. As violas são descendentes diretas da guitarra latina, que, por sua vez, tem uma origem arábico-persa. As violas portuguesas chegaram ao Brasil trazidas por colonos portugueses de diversas regiões do país e passou a ser usada pelos jesuítas na catequese de indígenas. Mais tarde, os primeiros caboclos começaram a construir violas com madeiras toscas da terra. Era o início da viola caipira.

Existem várias denominações diferentes para Viola, utilizadas principalmente em cidades do interior: viola de pinho, viola caipira, viola sertaneja, viola de arame, viola nordestina, viola cabocla, viola cantadeira, viola de dez cordas, viola chorosa, viola de luz, viola serena, viola brasileira, entre outras.

A viola caipira tem características muito semelhantes ao violão. Tanto no formato quanto na disposição das cordas e acústica, porém é um pouco menor. Existem diversos tipos de afinações para este instrumento, sendo utilizados de acordo com a preferência do violeiro. As mais conhecidas são Cebolão, Rio Abaixo, Boiadeira e Natural. É comum a utilização da afinação Paraguaçu pelos repentistas nordestinos, apesar de também ser encontrada na região do Vale do Paraíba.

A disposição das cordas da viola é bem específica: 10 cordas, dispostas em 5 pares. Os dois pares mais agudos são afinados na mesma nota e mesma altura, enquanto os demais pares são afinados na mesma nota, mas com diferença de alturas de uma oitava. Estes pares de cordas são tocados sempre juntos, como se fossem uma só corda.

Uma característica que destaca a viola dos demais instrumentos é que o ponteio da viola utiliza muito as cordas soltas, o que resulta um som forte e sem distorções, se bem afinada.

 

  • “Festa dos Povos”

É o nome de mais um projeto que vai acontecer no Museu Sacaca (av: Feliciano Coelho – Trem), dia 9 de agosto, a partir das 8h, com a entrega de três casas indígenas e inauguração da Samaúma das Palavras e Espaço Multimídia.
Outras atrações artístico-culturais estão confirmadas. Essa programação faz parte da campanha, “Vem Pro Museu, Valorize Que é Nosso”.

 

  • Bregaço

Dia 26 (sexta) tem o show Bregaço com o cantor compositor amapaense, Jomassan, cantando seus maiores sucessos, na Casa Dona Antônia, a partir das 20h. E ainda tem Batan como convidado especial.
Na av: General Gurjão, entre as ruas São José e Cândido Mendes – Centro. Informações: 98137-3130 e 99200-3533.

 

  • Valorização

A programação do Macapá Verão 2019 está contemplando e valorizando várias artes, com participação maciça da população, que atendeu o chamado da prefeitura de Macapá. Parabéns à coordenação.

 

  • Bolsa Funarte

Inscrições abertas, até 1º de agosto, para o edital Bolsa Funarte de Residências Artísticas nas Estações Cidadania – Cultura 2019.
Por processo seletivo a Fundação Nacional de Artes, concede bolsas para todas as regiões do Brasil. (www.cultura.gov.br).

 

  • Querido

Professor e violonista Nonato Leal, recebeu, nesta terça (23), carinho de artistas de diversos segmentos, autoridades e amigos de vários lugares, pela passagem de seus 92 anos de vida.
Isso demonstra o grande carinho que todos têm por esse artista fenomenal. Parabéns.

 

  • “Julho das Negras”

Nome da programação que a Casa de Cultura Sankofa está realizando nesse mês de julho, com variados eventos.
Nesta quarta (24) tem o III Encontro da Feira de Artedas Pretas, com oficina de bonecas Abayomi, Roda de Conversa e show musical. Tudo isso a partir das 16h.
Na Rua Beira Rio, 1488, bairro Santa Inês.

 

  • Conselheiro

Músico, cantor e compositor, Cléverson Baía, é o novo presidente do Conselho de Política Cultural do Amapá.
O artista é qualificado para exercer a função. Parabéns e boa sorte.

Orquestra Criança Cidadã completa 13 anos nesta quinta (25) em Recife

A Orquestra Criança Cidadã (OCC) comemora 13 anos nesta quinta-feira (25), com a realização de um concerto, às 19h30, no Teatro de Santa Isabel, em Recife (PE). O projeto social, gerido pela Associação Beneficente Criança Cidadã (ABCC), tem a missão de utilizar a música como ferramenta de transformação social a crianças e adolescentes carentes.

O idealizador e coordenador da OCC, João José Rocha Targino, foi recepcionado na última sexta-feira (19) pelo secretário especial da Cultura do Ministério da Cidadania, Henrique Pires. Atualmente, a Orquestra atende 360 crianças e jovens da comunidade do Coque e dos municípios de Ipojuca e Igarassu.

Além de aulas para o aprendizado de instrumentos de cordas, sopro e percussão, por exemplo, a instituição estende a atuação social com serviços de atendimento pedagógico, psicológico, médico e odontológico. Também oferece aula de inclusão digital, refeições e fardamento aos estudantes.
Em quase 13 anos, a OCC já recebeu mais de 30 prêmios em reconhecimento ao trabalho desenvolvido com as comunidades, entre eles a escolha da orquestra como uma boa prática de inclusão social pela Organização das Nações Unidas (ONU).

 

  • Rainha

A bela jovem amapaense, Alice Nogueira, 20 anos, foi eleita a Rainha do 28º Festival da Gurijuba, que aconteceu no município de Amapá, no último final de semana, na Praça de Cabralzinho, Centro da cidade.
Alice está cursando o último semestre de Educação Física, Faculdade Fama, e esse foi o seu primeiro concurso. Parabéns.

 

  • Estação Lunar

Quinta (25) tem mais uma edição do projeto Estação Lunar, com sete shows de artistas regionais do Amapá, no balneário de Fazendinha, a partir das 19h.
Atrações: Ariel Moura, Nonato Leal, Oneide Bastos, Grupo de Marabaixo Guá (estilizado), Grupo Pilão, Zé Miguel e Banda Placa.

 

  • Níver

Nesta terça (23) o mestre do violão, Nonato Leal, está completando 92 anos de muita vida. É um exemplo de arte musical para as novas gerações. Parabéns.

 

  • Homenagem

Cantor e compositor amapaense, Finéias Neluty, compôs uma bela música em homenagem às festividades de São Tiago (padroeiro de Mazagão).
Batizada de “Festa de São Tiago” com um ritmo bem dançante que é característica própria do autor. Parabéns.

 

  • Carnaval

Saiu a ordem de apresentação dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro 2020.
Dia 23/2 : Estácio de Sá, Viradouro, Mangueira, Paraíso do Tuiuti, Grande Rio, União da Ilha e Portela. Dia 24/2: São Clemente, Vila Isabel, Salgueiro, Unidos da Tijuca, Mocidade e Beija Flor.

 

  • Enredo

A escola de samba carioca campeã do grupo especial no carnaval 2019, Mangueira, anunciou seu enredo para 2020: “A Verdade Vos Fará Livre”.

 

  • Novidade

Banda Negro de Nós está gravando seu novo disco pra homenagear os 20 anos de sucesso, que o grupo está completando em 2019.

História do carnaval e suas origens

O carnaval é a festa popular mais celebrada no Brasil e que, ao longo do tempo, tornou-se elemento da cultura nacional. Porém, o carnaval não é uma invenção brasileira, nem tampouco realizado apenas neste país. A História do Carnaval remonta à antiguidade, tanto na Mesopotâmia quanto na Grécia e em Roma.

A palavra carnaval é originária do latim, “carnis levale”, cujo significado é “retirar a ca rne”. O significado está relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma e também com o controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma tentativa da Igreja Católica de enquadrar uma festa pagã. Na antiga Babilônia, duas festas possivelmente originaram o que conhecemos como carnaval. As Saceias eram uma festa em que um prisioneiro assumia durante alguns dias a figura do rei, vestindo-se como ele, alimentando-se da mesma forma e dormindo com suas esposas. Ao final, o prisioneiro era chicoteado e depois enforcado ou empalado.

O outro rito era realizado pelo rei nos dias que antecediam o equinócio da primavera, período de comemoração do ano novo na região. O ritual ocorria no templo de Marduk, um dos primeiros deuses mesopotâmicos, onde o rei perdia seus emblemas de poder e era surrado na frente da estátua de Marduk. Essa humilhação servia para demonstrar a submissão do rei à divindade. Em seguida, ele novamente assumia o trono. O que havia de comum nas duas festas e que está ligado ao carnaval era o caráter de subversão de papéis sociais: a transformação temporária do prisioneiro em rei e a humilhação do rei frente ao deus. Possivelmente a subversão de papeis sociais no carnaval, como os homens vestirem-se de mulheres e vice-versa, pode encontrar suas origens nessa tradição mesopotâmica. (www.brasilescola.uol.com.br).

 

  • É hoje

Nesta quinta (18) tem música do Amapá e Guiana Francesa no palco do Estação Lunar, em Fazendinha, a partir das 19h, na agenda do Macapá Verão 2019.
Atrações: Banda Negro de Nós, música tradicional Crioula da Guiana Francesa, Movimento Cultural Ancestrais, pianista Denis Lapassion, Clara Nugent e Finéias Neluty.

 

  • “Noite Quente”

Dia 2 de agosto tem o show “Noite Quente”, do cantor e compositor amapaense, João Amorim, no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), a partir das 22h. Informações: 99112-5488/98126-6731.

 

  • Museus

Estão abertas as inscrições para a 13ª Primavera de Museus, até o dia 25 de agosto. É a temporada nacional de eventos coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus.
O evento está agendado para acontecer de 23 a 29 de setembro e é voltado para museus, instituições de memória, espaços e centros culturais brasileiros. (www.cultura.gov.br).

 

  • Poluição

Muitas residências, em Macapá, alugadas para menores de idade (jovens e adolescentes) realizarem festas, mas sem controle de horário e do volume da sonorização. Isso vem incomodando a vizinhança e poluindo o meio ambiente.
Se autorização para funcionamento desses espaços, os órgãos responsáveis precisam proibir esses crimes ambientais.

 

  • Rainha

Dançarina amapaense, Neyelle Vales, é a nova Rainha de Bateria da Alemanha, eleita no último dia 11, na cidade de Coburg, concorrendo com 20 candidatas de vários países.
Neyelle que já recebeu convite para desfilar no Acadêmicos do Salgueiro /RJ, em 2020, conquistou o 1º lugar no concurso Rainha de Bateria Samba Festival de Coburg (Alemanha). Parabéns.

 

  • Valorização

Resgate do concurso Pérola Negra, ocorrido no último sábado (13), que premiou a jovem Karen Jhones, a campeã 2019, é o maior concurso de beleza negra do Amapá e um exemplo de valorização à cultura afro-amapaense. Parabéns ao produtor Ray Balieiro, pelo belo resgate. A última edição desse evento aconteceu em 1988, na antiga boate Star Club, em Macapá, sendo vencedora a senhorita Clarice Ramos.

 

  • Estação Brega

Na sexta (19) tem a Estação Brega na Concha Acústica do Araxá (Complexo Marlindo Serrano), a partir das 20h, fazendo parte da programação do Macapá Verão.
Atrações: Banda Moara, Suelen Braga, Jomassan e Mauro Cota. Imperdível.

Eliakin Rufino: Poeta e cantador amazônico

Nascido em Boa Vista, capital do Estado de Roraima, em 27 de maio de 1956. Faz shows de música e poesia falada, com banda ou no formato voz e violão. Muitas são as atividades que desenvolve, entre elas está a de escrever, que considera uma das preferidas. Escreve textos curtos, gosta de texto conciso, da audácia, da síntese, de dizer com o mínimo de meios.

Eliakin Rufino começou sua carreira artística nos anos de 1980 e tem seu primeiro livro publicado em 1984, Pássaros Ariscos. Nesse mesmo ano com forte influência do Modernismo e do Tropicalismo, junto com os amigos Zeca Preto e Neuber Uchoa, criou o Movimento Roraimeira, que por quase duas décadas referenciou e revelou artistas nas artes plásticas, culinária, literatura, dança, fotografia e na música, contribuindo para a construção da identidade cultural de vozes e feições para o povo de Roraima, calcado, sobretudo, nos elementos da cultura e da paisagem natural existente na região.

Tem vários livros publicados, entre eles: Pássaros Ariscos (1984), Poemas (1987), Escola de Poesia (1990), Brincadeira (1991), Poeta de água doce (1993), Versão Poética do Estatuto da Criança e do Adolescente (1995), Poesia para ler na cama (1997), Poeta de Água Doce (1999). Tem também poemas publicados em antologias e sites de poesia nacionais e internacionais.

Além de escritor, ele é musico, cantor, compositor, filósofo, produtor cultural e jornalista.

 

  • O Costa Norte

“O poeta crescia em seus desejos. E suas angústias fustigavam-se a alma. Delas, porém, nasceu a determinação de fazer o que tinha de ser feito, de realizar um trabalho que fosse além dos seus medos e aflições. E tudo o que foi feito foi bom. Foi efêmero, porém marcante como a cicatriz…”.
Do livro “Piratuba, a Cantoria do Lago”, escrito por Fernando Canto, sobre Osmar Júnior.

 

  • Blogando

Programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90m9) ganha blog com agendas e outras informações dos segmentos artísticos e culturais. Visite www.ocantodaamazonia.blogspot.com.

 

  • Estação Lunar

Quinta (18) o projeto Estação Lunar terá música do Amapá e Guiana Francesa com seis apresentações, a partir das 19h, na programação do Macapá Verão.
Amapá – Banda Negro de Nós, Movimento Cultural Ancestral e Finéias Neluty. Guiana Francesa – Música Tradicional Criola de Tambor, Denis Lapassion e Clara Nugent.

 

  • Lançamento

O livro “Então, Foi Assim?”, sobre os bastidores da criação musical amapaense, do escritor Ruy Godinho, está agendado para ser lançado dia 23 de agosto, em Macapá.

 

  • Promessa

Mais um amapaense foi aprovado na peneira da categoria de base do Santos Futebol Clube, de Vila Belmiro (SP).
Marcelo Júnior, 10 anos de idade, da Escolinha Meninos da Vila, é a nova promessa do futebol brasileiro e já faz parte da categoria de base do Santos de Pelé. Parabéns e boa sorte.

 

  • Mudança

A agenda de sexta (19), no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), com show de Chorinho do grupo Vou Vivendo, passou para o sábado (20), às 21h.
A mudança da data é em decorrência do projeto Estação Brega, programação do Macapá Verão, marcado pra sexta (19), na Concha Acústica da Praça do Araxá, às 20h.

 

  • Estação Brega

Na sexta (19) tem a Estação Brega na Concha Acústica do Araxá (Complexo Marlindo Serrano), a partir das 20h, fazendo parte da programação do Macapá Verão.
Atrações: Banda Moara, Suelen Braga, Jomassan e Mauro Cota. Imperdível.

Conheça a dança do Siriá

A mais famosa dança folclórica do município de Cametá é uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Do ponto de vista musical é uma variante do batuque africano, com alterações sofridas através dos tempos, que a enriqueceram de maneira extraordinária.

Contam os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar. Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de todos.

Certa tarde, entretanto, como se fora um verdadeiro milagre, surgiram na praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome dos escravos. Como esse fato passou a se repetir todas as tardes, os negros tiveram a idéia de criar uma dança em homenagem ao fato extraordinário. Já que chamavam “cafezá” para plantação de café, “arrozá” para plantação de arroz, “canaviá” para a plantação de cana, passaram a chamar de “síria”, para o local onde todas as tardes encontravam os siris com que preparavam seu alimento diário.

Com um ritmo que representa uma variante do batuque africano, a “dança do siriá” começa com um andamento lento. Aos poucos, à medida que os versos vão se desenvolvendo, a velocidade cresce, atingindo ao final um ritmo quase frenético. A “dança do siriá” apresenta uma rica coreografia que obedece às indicações dos versos cantados sendo que, no refrão, os pares fazem volteios com o corpo curvado para os dois lados.

Tal como a “dança do carimbó”, os instrumentos típicos utilizados são dois tambores de dimensões diferentes: para os sons mais agudos (tambor mais estreito e menor) e para os sons graves (tambor mais grosso e maior). Os passos são animados ainda por ganzá, reco-reco, banjo, flauta, pauzinhos, maracá e o canto puxado por dois cantadores.

Também chamada pelos estudiosos como “a dança do amor idílico”, a “dança do siriá” apresenta os dançarinos com trajes enfeitados, bastante coloridos. As mulheres usam belas blusas de renda branca, saias bem rodadas e amplas, pulseiras e colares de contas e sementes, além de enfeites floridos na cabeça. Já os homens, também descalços como as mulheres, vestem calças escuras e camisas coloridas com as pontas das fraldas amarradas na frente. Eles usam ainda um pequeno chapéu de palha enfeitado com flores que as damas retiram, em certos momentos, para demonstrar alegria, fazendo volteios. (www.cdpara.pa.gov.br).

 

  • Pérola Negra

A bela jovem, Karen Jhones, é a nova Pérola Negra amapaense, eleita no sábado (13), na sede do Sindsep (Fazendinha), no concurso Pérola Negra 2019, realizado pelo consagrado produtor de moda, Ray Balieiro. A campeã vai representar o Amapá na Bahia (novembro), no Concurso Nacional da Beleza Negra.
Esse evento é um resgate do que acontecia nos anos de 1980, quando era realizado em Macapá, pelo empresário Bira Silva, na boate Star Club.

 

  • Nacional

Quadrilha junina Tradição Junina, vai representar o Amapá no Campeonato Brasileiro de Quadrilhas Juninas, de 2 a 4 de agosto, em Brasília (DF), realizado pela Confederação Nacional de Quadrilhas Juninas (Conaqr).

 

  • Carnaval

Liga das Escolas de Samba do Amapá (Liesap) ainda não se manifestou com relação ao carnaval de 2010. As escolas, também, continuam em silêncio.
Só esclarecendo que já são quatro (4) anos consecutivos sem desfile (2016/2017/2018/2019).

 

  • ‘Eu Vim do Mar’

Título da música do compositor amapaense, Paulinho Bastos, gravada pela cantora paulista, Mari Furquim, em seu 1º disco ‘Princesa de Iaocá’, lançado no mês passado em São Paulo.
A canção tem participação especial da cantora amapaense, Patrícia Bastos, com produção de Dante Ozetti. Parabéns.

 

  • Chorinho

Toda sexta tem show de Chorinho, no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), a partir das 21h, com o Grupo Vou Vivendo. Música de qualidade às margens do rio Amazonas.

 

  • São Tiago

A festa de São Tiago vai completar, este ano, 242 anos de história e a programação vai acontecer de 16 a 28 de julho, em Mazagão Velho – distrito do município de Mazagão.

 

  • Mudança

O jornalista, documentarista e ativista de direitos humanos e da igualdade racial, Sionei Ricardo Leão de Araújo, é o novo titular do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares. (www.cultura.gov.br).

Projeto Entre Artes apresenta exposição “Infinitude”

O Sistema Fecomércio AP, por meio do Sesc, realiza dia 19 de julho, a partir das 19h, na Galeria de Artes Antônio Munhoz Lopes no Sesc Araxá, a 3ª exposição de 2019, intitulada “Infinitude” da artista amapaense Gabi Campis. A vernissage faz parte do Projeto Entre Artes, que busca apoiar e incentivar a produção de Artes Visuais no estado do Amapá e disseminar ações educativas que visem o aprimoramento do olhar humano através de oficinas e exposições de artes.

A exposição apresenta obras compostas por um arsenal de cores e traços místicos, que cruzam com questões poéticas feministas. A temática do trabalho da artista é decorrente de sua vivência com outras mulheres artistas que caminham juntas na arte de rua.

Durante o período de exposição de 19/07 a 19/08/2019 serão realizadas visitas mediadas na galeria, nas quais serão feitas discussões e esclarecimentos sobre a temática abordada nas obras. A exposição apresenta classificação livre e é aberta para o público em geral. (www.sescamapa.com.br).

 

  • Confirmado

Depois da mudança na data, agora está confirmado. Dia 3 de agosto vai ter cantoria no show “Osmar Júnior Canta Belchior”, no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), a partir das 22h30. Informações: 98121-6999.

 

  • Prêmio

O projeto “Museu do Negro”, do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir), foi selecionado na etapa nacional da 32ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade.
O concurso contempla iniciativas ligadas ao Patrimônio Material e Imaterial do Brasil. Parabéns.

 

  • Marabaixo

O Conselho de Política Cultural vai realizar uma Assembleia Geral, quinta (18), às 15h, para tratar da criação da cadeira de Conselheiro do segmento do Marabaixo, além da apresentação do regimento eleitoral e composição da Comissão Eleitoral, que coordenará eleição. Todos os militantes do segmento foram convidados.
Na sede do Conselho, na av: Cora de Carvalho, 1842 – Centro.

 

  • Cine Perifa

A jornalista amapaense, Jhenni Quaresma, foi selecionado no edital do Movimento Bem Maior, com o projeto de audiovisual, “Cine Perifa”, que tem como objetivo de ofertar a professores e estudantes de escolas públicas de periferias de Macapá, a formação em audiovisual, permitindo que trabalhem o cinema dentro da sala de aula.
Para que o Cine Perifa seja contemplado entre os 50 projetos nacionais, é preciso que você vote pelo site www.movimentobemmaior.org, até domingo (14), às 23h59.

 

  • Conquista

Cantora amapaense, Ariel Moura, conquistou o 1º lugar no Festival Nacional de Paracatu (MG), defendendo a música “Chuva dos Deuses da Chuva”, dos compositores Ademir Pedrosa e Dilean Monper. Parabéns.

 

  • É hoje

Neste sábado (13) vai acontecer o Concurso Pérola Negra, com 18 candidatas concorrendo ao prêmio máximo da mais bela negra do Amapá.
Na sede do Sindsep (Fazendinha), às 22h. A coordenação é do renomado produtor, Ray Balieiro.

 

  • 20 anos

Neste sábado (13), a Banda Negro de Nós vai realizar o show em comemoração aos 20 anos de criação desse belo projeto musical.
Na casa de shows Sankofa (Rua Beira Rio – Santa Inês), às 20h.

Leila Pinheiro: uma artista que canta o Brasil

Ela é uma cantora que canta o Brasil. Nasceu em Belém (PA) e começou seus estudos de piano em 1970, no Instituto de Iniciação Musical, em sua cidade natal, prosseguindo-os, a partir de 1974, com o músico paraense Guilherme Coutinho. Estreou como cantora em 1970, no show Sinal de partida, no Teatro da Paz, de Belém.

Em 1981 mudou-se para o Rio de Janeiro RJ e gravou de forma independente seu primeiro disco, “Leila Pinheiro”, lançado em 1983. Dois anos depois, defendeu a canção “Verde” (Eduardo Gudin e José Carlos Costa Neto) no Festival dos Festivais da TV Globo, garantindo o terceiro lugar e o prêmio de cantora revelação.

Em 1986 foi contratada pela Polygram e gravou o disco “Olho Nú”, com participação do guitarrista norte-americano Pat Metheny. Representou o Brasil no Festival Mundial Yamaha, no Japão, sendo premiada como melhor intérprete. Em 1987 recebeu da Associação Brasileira de Produtores de Disco o Troféu Villa-Lobos, como revelação feminina do ano. Lançou seu terceiro disco em 1988, “Alma”, pela Polygram.

Em 1989 foi convidada por Roberto Menescal para ser a intérprete de um disco em comemoração aos 30 anos da bossa nova, para o mercado japonês. Com produção e arranjos do próprio Menescal, o disco, “Bênção, Bossa Nova”, tornou-se grande sucesso tanto no Japão como no Brasil.

Em 1991 participou do I Rio Show Festival, com Roberto Menescal e banda. Lançou o disco “Outras Caras”, também com produção de Menescal.

Gravou em 1993 0 CD Coisas do Brasil, produzido e arranjado por César Camargo Mariano, e excursionou pela Europa. Em 1994 transferiu-se para a EMI, pela qual gravou Isso é bossa nova. Em 1996 gravou e produziu “Catavento e Girassol”, trabalho dedicado à obra de Guinga e Aldir Blanc. Em 1997 participou do show em homenagem a Vinicius de Moraes, no Metropolitan (RJ) e fez turnê pelos E.U.A, com Ivan Lins.

 

  • Estação Lunar

Vai começar o Projeto Estação Lunar, na quinta (11) em Fazendinha, como parte da programação do Macapá Verão 2019. É a valorização da música feita em casa, com a linguagem bem amazônica no cantar. Atrações desta semana, a partir das 20h: Poetas Azuis, Grupo Pilão, Beto Oscar & Helder Brandão, Amazon Music, Filhos do Criaú, Osmar Júnior e Abrenda Melo. A exposição artística “Tisnas reminiscentes”, a partir das 20h.

 

  • Avaliação

Encerrado o calendário dos festivais de quadrilhas juninas no Amapá, realizados por Ligas e Federações, agora é fazer uma grande avaliação e rediscutir o modelo das competições e da política administrativa das instituições. Precisa mudar.

 

  • Carnaval

Vem aí o IV Encontro de Casais de Mestre Salas e Porta Bandeiras no meio do mundo e o 1º Prêmio Maria Lina e Falconery, de 5 a 7 de setembro. Dias 5 e 6 no Sebrae, 19h (av: Enestino Borges – Laguinho, e dia 7 na quadra do Colégio Azevedo Costa (av; José Antônio Siqueira – Laguinho), a partir das 21h.

 

  • Nossa Tribo

Nome do show musical que está agendado para acontecer no dia 10 de agosto, no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), a partir das 22h.
As divas cantoras Nani Rodrigues, Mayara Braga, Loren Cavalcante e Brenda Melo, estão preparando um repertório especial pra cantar a Amazônia. Como convidadas, Sabrina Zahara, Leka Dens e Mery Baracá. O cantor e compositor, João Amorim, abre a noite cantando o seu repertório refinado. Informações: 99111-0201 e 98119-2790.

 

  • Samba no Mercado

Na sexta (12) tem o projeto Samba no Mercado, a partir das 19h, no Mercado Central, com as seguintes atrações: Júlia Medeiros, Jorginho do Cavaco e Pagode do Maradona.
Essa agenda faz parte da programação do Macapá verão 2019.

 

  • Marabaixeira

A professora Laura do Marabaixo está lançando a bebida artesanal Gengebirra Marabaixeira, com selo genuinamente tucuju e de qualidade. O produto já foi aprovado por todos do segmento dessa cultura popular, que é o Marabaixo. Parabéns.

 

  • Beneficente

Festival de prêmios beneficente (em prol da saúde da professora esmeraldina) na Maloca da Tia Chiquinha, no Curiaú, no domingo (14), a partir das 10h.
Artistas confirmados: Banda Afro Basil, Mayara Braga, Oneide Bastos, Amadeu Cavalcante, Paulinho bastos, Brenda Melo, Bloco Kulembé, Grupo Raízes do Bolão e outras atrações.

A importância do livro

A grande importância do livro, desde os antigos papiros, tábuas de argilas e outros suportes se estende até os dias de hoje, quando novas mídias digitais colocam ao alcance de qualquer pessoa com acesso a dispositivos eletrônicos (smartphones, tablets, PCs) bibliotecas imensas.
Vivenciamos hoje uma verdadeira avalanche de publicações, tanto impressas como digitais, o que requer dos leitores, bibliotecários, professores e demais leitores critérios para selecionar e filtrar o que realmente vale a pena ser lido e até ser arquivado. Por incrível que pareça, apesar dos avanços tecnológicos, da expansão das editoras e bibliotecas (estas fazem poucas aquisições), muita gente está excluída desse universo das letras.
Geralmente trabalham nas bibliotecas escolares aqueles professores com problemas de saúde, prestes a se aposentar e raramente esses ambientes conseguem atender à demanda e contribuir de forma eficaz na formação de leitores. E essa falha se mostra contundente, como por exemplo nos exames do Enem e nos concursos de redações! Já em muitas casas, mesmo de classes mais privilegiadas, se prioriza os espaços de jogos e lazer, com equipamentos eletrônicos sofisticados, mas bem poucos possuem livros ou têm o hábito de comprá-los ou frequentar bibliotecas.
Quando no mundo inteiro se faz esta reflexão sobre a importância do livro, nós brasileiros deveremos também questionar as políticas públicas para o livro e a leitura, que ao menor sinal de crise são imediatamente penalizadas. Os municípios brasileiros dão pouca ou nenhuma atenção ao livro. As informações que temos é de que em todo o Brasil as bibliotecas públicas, que deveriam ser o centro irradiador de cultura e conhecimento, estão sempre relegadas, sem aquisição de novos livros e publicações informativas, sem equipamentos modernos de informática e internet, mobiliá rios e espaços de convivência adequados para que se adaptem ao imenso fluxo de cultura e arte que existe por todas as cidades brasileiras.
O livro, seja impresso ou digital, é possivelmente a invenção mais genial do homem. Fico com o grande escritor argentino Jorge Luis Borges: “O livro é a grande memória dos séculos. Se os livros desaparecessem, desapareceria a história e, seguramente, o homem”. E, como Borges, sempre digo: tenho mais orgulho dos livros que li dos que dos livros que escrevi! (Texto: Paulo Tarso Barros – escritor, professor e editor. Autor, dentre outros livros, de “Poemas de Aço”, “O Benzedor de Espingardas”, História de um Sino” e “Os Silêncios da Eternidade”). (www.opiniaoepalavras.com).

 

  • “Saudade”

É o título da nova música do escritor, cantor, compositor e paraense, Alcyr Guimarães, citando o amazonas como o rio que separa nossas saudades. Parabéns, amigo.

 

  • Decisão

Nesta sexta (5) é a final do Arraial no Meio do Mundo, com seis quadrilhas juninas na disputa: Revelação, Simpatia da Juventude, Luar do Sertão, Sorriso Cristalino, Reino de São João, Flor Junina, Tradição Junina e Pequena Dama.
Na quadra do Super Fácil, rua Jovino Dinoá – Beirol, a partir das 20h.

 

  • No ar

Programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9) será transmitido direto de Fazendinha, nesta sexta (5), na programação de lançamento do Macapá Verão 2019, a partir das 16h. Sintonize.

 

  • Cortejo

Domingo (7) o Banzeiro do Bilho-de-Fogo vai participar da programação de abertura do Macapá Verão, em Fazendinha, às 15h, saindo em cortejo pela rua da praia.

 

  • “Último Chá”

Título da música de Paulinho Bastos gravada em seu 1º disco (CD), “Batuqueiros”, com participação especial do cantor e compositor, Nico Cadena, sobrinho do artista. Uma bela canção.

 

  • “Ilhas Que Bailam”

Título de uma das músicas de Osmar Júnior e Fernando Canto, que está no disco “Piratuba a Cantoria no Lago”, de Osmar Júnior, e que será gravada por Cléverson Baía em seu novo álbum. Bela música.

 

  • Banzeiro

Nesta sexta (5) vai acontecer o último ensaio do Banzeiro do Brilho-de-Fogo, para o cortejo de domingo (7), no balneário de Fazendinha, às 15h.
Na Praça Floriano Peixoto, das 19h às 20h.

Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular

O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) tem atuação nacional e sua missão consiste na pesquisa, documentação, difusão e execução de políticas públicas de preservação e valorização dos mais diversos processos e expressões da cultura popular. Sua estrutura abriga: o Museu de Folclore Edison Carneiro, a Biblioteca Amadeu Amaral e os setores de Pesquisa e de Difusão Cultural, além da área administrativa.

Criado em 1958 e vinculado ao Iphan desde 2003, o Centro atua em diferentes perspectivas com o objetivo de atender as demandas sociais que se colocam no campo da cultura popular.

Entre suas principais ações destacam-se os projetos de fomento da cultura popular, desenvolvidos pelo Programa de Promoção do Artesanato de Tradição Cultural (Promoart) e Sala do Artista Popular (SAP); programas de estímulo à pesquisa, como o Concurso Sílvio Romero de monografias, o Etnodoc (edital de filmes etnográficos), o Dedo de Prosa (fórum de debates) e o Projeto Memórias dos Estudos de Folclore.

Na área de difusão e formação de público, destacam-se o programa de exposições, o programa educativo, o Curso Livre de Folclore e Cultura Popular e os programas de edições e intercâmbio. E na área de documentação, o tratamento, atualização e disponibilização dos acervos museológico (14 mil objetos – MFEC), bibliográfico e sonoro-visual (300 mil documentos – BAA), parte deles disponibilizada em suas coleções digitais. (http://portal.iphan.gov.br).

 

  • Estação Lunar

Nome do projeto que faz parte da programação do Macapá Verão 2019 e que vai acontecer todas as quintas de julho, em Fazendinha, 19h.
É a valorização dos artistas (músicos, autores e cantores) que defendem o que é nosso, com uma linguagem bem amazônica de ser.

 

  • Atração

Cantor paraense, Wanderley Andrade, é uma das atrações da abertura do Macapá Verão, domingo (7), em Fazendinha, com show marcado, às 15h.
Vai se apresentar no palco principal (Concha Acústica) do balneário.

 

  • Estação Brega

Mais uma novidade na programação do Macapá Verão 2019, com a Estação Brega, no Complexo Marlindo Serrano – Araxá, dia 19 de julho, a partir das 19h.
Teremos quatro atrações de artistas que cantam esse dançante estilo musical: Banda Moara, Suelen Braga, Jomasan e Mauro Cotta.

 

  • Hoje tem

Nesta terça (2) tem apresentação da quadrilha junina, Simpatia da Juventude, na semifinal do Arraial do Meio do Mundo, a partir das 19h, no Complexo Super Fácil – Beirol.

 

  • Musa

Dia 7 (domingo) vai acontecer o tradicional concurso Musa Verão, em Fazendinha, a partir das 12h, com belas candidatas na disputa.

 

  • Poesia

Dia 26 (sexta) tem poesia na programação do Macapá Verão, na Praça Veiga Cabral, a partir das 16h, com artistas de variados segmentos, como: Nitai Santana, Grupo Boca da Noite, Ana Anspach, Anthony Matheus, José Inácio e Salgado Maranhão – show literomusical, além da exposição do artista plástico Jeriel.

 

  • Campeão

O Boi-Bumbá Garantido é o campeão 2019 do Festival Folclórico de Parintins (AM), que acontecer de 28 a 30 de junho.
Com o tema “Nós o Povo”, Garantido conquistou o seu trigésimo segundo campeonato. Parabéns.

Jorge Amado e o seu “Cemitério” Particular

Poesia é um gênero literário caracterizado pela composição em versos estruturados de forma harmoniosa. É uma manifestação de beleza e estética retratada pelo poeta em forma de palavras. No sentido figurado, poesia é tudo aquilo que comove, que sensibiliza e desperta sentimentos. É qualquer forma de arte que inspira, encanta e que é sublime e bela.

O escritor e poeta brasileiro, Jorge Amado, nos presenteou com muitas escritas como esse “Cemitério”. Guarde-o pra você.

“Tenho horror a hospitais, os frios corredores, as salas de espera, ante-salas da morte, mais ainda a cemitérios onde as flores perdem o viço, não há flor bonita em campo santo. Possuo, no entanto, um cemitério meu, pessoal, eu o construí e inaugurei há alguns anos quando a vida me amadureceu o sentimento. Nele enterro aqueles que matei, ou seja, aqueles que para mim deixaram de existir, morreram: os que um dia tiveram a minha estima e perderam.

Quando um tipo vai além de todas as medidas e de fato me ofende, já com ele não me aborreço, não fico enojado ou furioso, não brigo, não corto relações, não lhe nego o cumprimento. Enterro-o na vala comum de meu cemitério – nele não existe jazigo de família, túmulos individuais, os mortos jazem em cova rasa, na promiscuidade da salafrarice, do mau caráter. Para mim o fulano morreu, foi enterrado, faça o que faça já não pode me magoar.

Raros enterros – ainda bem! – de um pérfido, de um perjuro, de um desleal, de alguém que faltou à amizade, traiu o amor, foi por demais interesseiro, falso, hipócrita, arrogante – a impostura e a presunção me ofendem fácil. No pequeno e feio cemitério, sem flores, sem lágrimas, sem um pingo de saudade, apodrecem uns tantos sujeitos, umas poucas mulheres, uns e outras varri da memória, retirei da vida.

Encontro na rua um desses fantasmas, paro a conversar, escuto, correspondo às frases, às saudações, aos elogios, aceito o abraço, o beijo fraterno de Judas. “Sigo adiante e o tipo pensa que mais uma vez me enganou, mal sabe ele que está morto e enterrado”.

 

  • “Cenários do Amapá”

Título do livro do escritor e jornalista, Welington Silva, que será lançado no site www.diariodoamapa.com.br, dia 12 de julho, às 20h, no Hall de entrada do Sistema Diário de Comunicação.

 

  • Cadeira

O Marabaixo será desmembrado da cadeira da “Cultura Popular”, no Conselho Estadual de Cultura, para ganhar seu próprio assento.
A decisão parte do próprio governador do estado e o representante será eleito pelo maior número de votos. Ainda sem data para acontecer.

 

  • 20 anos

Vem aí o show imperdível da Banda Negro de Nós, pra marcar os 20 anos de sucesso desse belo projeto musical do Amapá.
No repertório, destaque para o Marabaixo, Batuque, Zouk e Cacicó. Dia 13 de julho (sábado), às 20h, no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá). Informações: 99145-7544/99124-6737.

 

  • Culturas Populares

O Ministério da Cidadania vai premiar quem faz cultura popular no Brasil. Inscrições abertas até 16 de agosto para o 7º Prêmio Culturas Populares.
Serão contemplados os mestres, mestras ou Pontos de Cultura que estimulem e valorizem as expressões culturais, como o cordel, o frevo, a quadrilha, o maracatu, a capoeira, as culinárias regionais e o bumba meu boi, entre muitas outras. (www.cultura.gov.br).

 

  • Reeditados

Poemas do consagrado pintor e poeta brasileiro, Cândido Portinari, foram reeditados e lançados pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), vinculada ao Ministério da Cidadania.
O livro “Poemas de Portinari”, lançado em nova edição ilustrada. A publicação comemora os 40 anos do Projeto Portinari. (www.cultura.gov.br).

 

  • “Todo Música”

Título do 1º disco solo do músico, compositor e cantor amazônico, Enrico Di Miceli, já com seu trabalho de divulgação da obra.
O lançamento está agendado para o 2º semestre deste ano.

 

  • Textão

O texto de apresentação do 1º disco de Enrico Di Miceli (Todo Música), tem a assinatura do consagrado cantor e compositor brasileiro, Zeca Baleiro, amigo e admirador das obras de Enrico. Privilégio.