Heraldo Almeida

Oneide Bastos: a rainha da música da Amazônia

Uma cantora de voz aveludada e timbre perfeito que mora bem no meio da floresta verde esperança, com um jeito tucuju de gente da beira do rio, que tem um cantar que se confunde com aas vozes dos pássaros cantadores que nos saúdam a cada amanhecer nos convidando para mais um dia de vida livre.

Oneide Bastos é amapaense da gema e faz questão de falar: “eu não tenho vergonha de dizer que sou amapaense e assumir minha identidade artística de caboca tucuju”. Oneide mergulhou na vida musical desde criança, nos festivais e bailes infantis já cantarolava as canções que eram sucesso no movimento da MPB. Ela passou por vários grupos musicais, corais(Vozes do Amapá) e outros. De 1977 a 1982 emprestou sua voz ao grupo Seomo, mas nunca deixou de participar de outros momentos. Em 1989 realizou um vôo mais alto em uma turnê pela Guiana Francesa.

Em 1992, Oneide Bastos gravou seu primeiro ensaio musical com parceiros paraenses no disco, em LP, intitulado “Tempero Regional”. Em 1994, surge seu primeiro disco, “Mururé”, gravado inicialmente em LP e depois prensado numa edição em CD. O disco recebeu inúmeros prêmios e elogios do público e da crítica, tendo merecido até um poema do escritor e poeta Luiz Alberto Costa Guedes, da Academia Amapaense de Letras. Em 1996 participou do 1º Especial de Música Popular da Amazônia, produzido pela Amazon Sat e Amapá FM. Em 1997, teve participação especial no show “As mulheres cantam o Amapá”, idealizado pelo produtor Luciano Santos.

Oneide Bastos também foi intérprete dos grupos Trio da Terra, Sonora Brasil e do Projeto Água. Entre 1991 e 2002, foi uma das protagonistas do musical “Meu último tango”, onde contracenou com o bailarino de nível internacional, Agessandro Rego.

Em 2001, com o espetáculo “O show”, resgata e valoriza a música brasileira produzida entre 1930 e 2000.

O último disco lançado pela artista foi “Quando Bate o Tambor”, em homenagem aos sons e ritmos da Amazônia. Ela já está gravando um novo projeto.

 

  • Bregando

Dia 19 de setembro (quinta) tem show com o “Ladrão de Coração”, Wanderley Andrade, no Museu Sacaca (av: Feliciano Coelho – Trem), às 21h.
A realização é da Associação Amigos do Museu Sacaca. Informações: 99196-0125.

 

  • Amapalidade

Artistas amapaenses (vários segmentos) estão em Brasília (DF), a convite do presidente do senado, Davi Alcolumbre, na programação especial em comemoração aos 76 anos de criação do território do Amapá no senado Federal.
O evento que iniciou na segunda (9), no Senado, e encerra na quinta (13), recebeu o nome de “Amapá Onde os Hemisférios se Encontram”.

 

  • Cantoria

Dia 4 de outubro a cantora amapaense, Sabrina Zahara, vai soltar a voz no show “Eu Não Ando Só”. No Bar Sankofa Eco Casa (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), a partir das 21h.
Participações especiais: Cléverson Baia, Mayara Braga, Péterson Assis, Paulinho Bastos. Informações: 98112-4026 e 98418-7014.

 

  • Voltando

Projeto “Quinta do Jazz” está de volta, nesta quinta (12), no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), a partir das 21h, com o quarteto Amazon Music e convidados.

 

  • “Mel de Melaço”

Título da música do maestro Manoel Cordeiro, gravada em seu 2º disco, “Guitar Hero Brasil” (lançado no último dia 5), interpretada por Patrícia Bastos e Zé Renato.
A música foi gravada, há anos, pelo Grupo Pilão com direção e produção de Manoel Cordeiro.

 

  • Posse

O economista Ricardo Braga, é o novo secretário especial da Cultura do Ministério da Cidadania. A posse aconteceu na segunda (9), em Brasília (DF). www.cultura.gov.br.

 

  • Capacitação

Curso de Capacitação Audiovisual – Fotografia para Cinema local, de 23 a 27 de setembro, no Sesc Araxá. Inscrições no setor de cultura do Sesc. www.sescamapa.com.br.

Patativas Tucujus no Sesc Araxá

O Sesc Amapá promove no dia 27 de setembro, às 19h, no Salão de Eventos (Sesc Araxá), a apresentação “Patativas Tucujus”, do grupo Companhia de Artes Tucujus. O evento tem como intuito resgatar e repaginar os trabalhos antigos do grupo, apresentando uma nova versão da performance poética Patativas Tucujus, baseando-se no espetáculo teatral “O Sertão por Patativa” e na versão antiga de “Patativa – Verbo Poético do Sertão”.

O trabalho artístico retrata momentos da vida do poeta Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré, e apresenta seus poemas de forma teatralizada em formato de sarau, mesclando teatro e poesia, ao som de percussão, misturando a literatura nordestina com a literatura amazônica.

Uma pequena rádio representada no interior de uma cidade. Uma humilde casa composta por significantes símbolos de comunidades rurais. Um locutor que também é um sonoplasta. Um grupo de artistas da cultura popular, designados como os Patativas Tucujus. Neste ambiente, esse grupo formado por atores performers, apresentam quadros narrando a vida de Patativa do Assaré em sua humilde casa e seus poemas de forma teatral e do jeito de ser da vida nortista . Estão presentes na performance poética, poemas consagrados do poeta, tais como, “Cante lá que eu canto cá”, “Ispinho e Fulô” e “Triste Partida”. Mesclando teatro, poesia, música e dança. (www.sescamapa.com.br).

 

  • “A Face do Meu Amor”

A música de Rambolde Campos e a poesia de Joãozinho Gomes construíram a mais nova e bela obra do cancioneiro tucuju brasileiro, “A Face do Meu Amor”. Uma perfeita harmonia do amor com e a verdade da pureza de uma flor.
Uma parceria que junta a linguagem musical de dois artistas amazônicos em favor da vida e da beleza universal. Parabéns.

 

  • Alternativa

Um grupo de pessoas, liderado por Francisco Lino da Silva, está viabilizando o pagamento da dívida trabalhista, que levou a justiça a incluir a sede social de Boêmios do Laguinho, como bem penhorado, disponível a leilão.

 

  • Proteção

Câmara dos Deputados lança Frente Parlamentar em defesa do Patrimônio Cultural, com o objetivo de apoiar e fortalecer as instituições ou órgãos federais, estaduais e municipais responsáveis pela defesa da memória do país. (www.cultura.gov.br).

 

  • Negritude

A jovem Keane Santos, 14, é a Mais Bela Negra do município de Calçoene, eleita na terça, 3, na 15ª edição do Movimento Negro daquela cidade.
Com coreografia assinada por Jader Cristian e traje de Serginho Oliveira, a campeã defendeu a temática “O Show das Belezas Africanas”. Parabéns.

 

  • “Encanto das Águas”

Cantor e compositor, Natal Vilar, lançando sua nova obra musical, “Encanto das Águas”, que é uma bela homenagem ao grande rio Amazonas.

 

  • Tardizinha

Dia 15 de setembro tem o show de samba “Tardezinha do Piratão”, no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), a partir das 15h30.
Atrações: Fábio Moreno, Charlinho, bateria Majestosa, casal Mestre Sala e Porta Bandeira, Rainha de Bateria e participação especial de Rally do Samba.

 

  • Exposição

Galeria de Artes Antônio Munhoz (Sesc Araxá) está com exposição fotográfica, “(RE) conhecendo a Amazônia Negra: Povos, Costumes e Influências Negras na Floresta”, até o final de setembro. Da artista Marcela Bomfim (RO), que faz parte do circuito Amazônia das Artes. (www.sescamapa.com.br).

Carimbó: ritmo musical do Pará

O Carimbó é considerado um gênero musical de origem indígena, porém, como diversas outras manifestações culturais brasileiras, miscigenou-se recebendo outras influências, principalmente negra. Seu nome, em língua tupi, refere-se ao tambor com o qual se marca o ritmo, o curimbó. Surgida em torno de Belém (PA), na zona do Salgado (Marapanim, Curuçá, Algodoal) e na Ilha de Marajó, passou de uma dança tradicional para um ritmo moderno, influenciando a lambada e o zouk.

O município de Marapanim é considerado “A Terra do Carimbó”. Na sede do município e em outras localidades existem dezenas de conjuntos (grupos) de Carimbó, tais como: Flor da Cidade, Uirapuru, Raízes, Os Brasas de Marapanim, entre outros. O maior compositor de carimbó de todos os tempos foi um Marapaniense, mestre Lucindo Rabelo da Costa, nascido às margens do Rio Cajutuba. De rara beleza poética, as canções compostas por Mestre Lucindo falavam de mar, lua, sol, mulher, saudade, pescaria, pássaros, afim, de todas essas coisas que fazem parte do cotidiano do paraense nascido e criado na região do Salgado.

Em algumas regiões próximas às cidades de Marapanim e Curuçá, o gênero se solidificou, ganhando o nome que tem hoje. Maranhãozinho, no município de Marapanim; e Araquaim, em Curuçá, são dois dos sítios que reivindicam hoje a paternidade do gênero, sendo o primeiro o mais provável deles. Em Marapanim, na região do Salgado, nordeste paraense, o gênero é bastante cultivado, acontecendo anualmente o “Festival de Carimbó de Marapanim — O Canto Mágico da Amazônia”, no mês de novembro.

Na forma tradicional, é acompanhada por tambores feitos com troncos de árvores. Aos tambores se dá o nome de “curimbó”, bem parecido com o nome do próprio ritmo, uma corruptela da palavra carimbó. Costumam estar presentes também os maracás.

A formação instrumental original do carimbó era composta por dois curimbós: um alto e outro baixo, em referência aos timbres (agudo e grave) dos instrumentos; uma flauta de madeira (geralmente de ébano ou acapú, aparentadas ao pife do nordeste), maracás e uma viola cabocla de quatro cordas, posteriormente substituída pelo banjo artesanal, feito com madeira, cordas de náilon e couro de veado. Hoje o instrumental incorpora outros instrumentos de sopro, como flautas, clarinetes e saxofones.

 

  • Conselheiro

O jovem Fábio Sacaca foi eleito, na semana passada, o Conselheiro de Cultura do Amapá, na cadeira do Marabaixo e entra pra história por ser o primeiro.
Antes o segmento do Marabaixo fazia parte da cadeira de Cultura Popular, juntamente com o carnaval, quadra junina e religião de matriz africana.

 

  • Humor

Sábado (7) tem show de humor no Teatro das Bacabeiras, às 21h20, com o artista nacional Matheus Ceará. Ele é uma das atrações do programa A Praça é Nossa (SBT).

 

  • Velha Guarda

Na sexta (6) tem samba no Laguinho, com homenagens e roda de samba da velha guarda, desde 1971.
Será no Bar do Tio Duca (rua Eliezer Levy – Laguinho), a partir das 18h. Informações: 99175-9142.

 

  • Lançamento

Quinta (5) será o show de lançamento do 2º disco do maestro Manoel Cordeiro, “Guita Hero Brasil”, em Belém (PA), no Teatro Margarida Schivasappa, às 20h.
Com participação de Luiz Pardal, Almirzinho Gabriel, Júnior Soares & Ronaldo Silva (Arraial do Pavulagem), Olivar Barreto e Patrícia Bastos.

 

  • “Menu Du Jour”

Título do disco (CD) do amapaense Targino Neto, que reside na cidade de Paraíso do Tocantins (TO), desde 2003.
Na letra da música Menu Du Jour, o cantor e compositor diz: “Cardápio, carta magna dos bordéis/Arte rupestre no boteco da caverna/Papiros da babilônia/Amigo fiel dos boêmios, poetas e seresteiros…”.

 

  • Banzeiro

O Banzeiro do Brilho-de-Fogo estará presente no desfile de 5 de setembro (quinta), Dia da Raça, na avenida FAB, às 16h.
Nesta terça (3) será o último, na Praça Floriano Peixoto, às 19h.

 

  • Abraçando

Sábado (7) tem show “Abraçando Ronaldo Serra”, no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), a partir das 20h, com Finéias Neluty e convidados.

Saga da Amazônia

O cantador e compositor brasileiro, Vital Farias, que nasceu no sítio Pedra D’Água, município de Taperoá, estado da Paraíba, expressa na canção Saga da Amazônia, todo seu sentimento de amor à Amazônia e conta para o mundo, através de música, o sofrimento daquele povo com o crime causado pelo homem sobre a natureza.

Era uma vez na Amazônia a mais bonita floresta, mata verde, céu azul, a mais imensa floresta, no fundo d’água as Iaras, caboclo lendas e mágoas e os rios puxando as águas.

Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores, os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores, sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir era: fauna, flora, frutos e flores. Toda mata tem caipora para a mata vigiar, veio caipora de fora para a mata definhar e trouxe dragão-de-ferro, prá comer muita madeira e trouxe em estilo gigante, prá acabar com a capoeira.

Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar, prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar: se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá. O que se corta em segundos gasta tempo prá vingar e o fruto que dá no cacho prá gente se alimentar? Depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar, igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar.

Mas o dragão continua a floresta devorar e quem habita essa mata, prá onde vai se mudar? Corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá, tartaruga: pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiura. No lugar que havia mata, hoje há perseguição. Grileiro mata posseiro só prá lhe roubar seu chão, castanheiro, seringueiro já viraram até peão, afora os que já morreram como ave-de-arribação. Zé de Nata tá de prova, naquele lugar tem cova, gente enterrada no chão: Pois mataram índio que matou grileiro que matou posseiro, disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro roubou seu lugar

Foi então que um violeiro chegando na região ficou tão penalizado que escreveu essa canção e talvez, desesperado com tanta devastação, pegou a primeira estrada, sem rumo, sem direção, com os olhos cheios de água, sumiu levando essa mágoa dentro do seu coração.

Aqui termina essa história para gente de valor, pra gente que tem memória, muita crença, muito amor, pra defender o que ainda resta, sem rodeio, sem aresta, era uma vez uma floresta na Linha do Equador.

 

  • Negritude

O jovem casal Gerson Souza e Karen Jhones vai representar o Amapá no concurso nacional da cultura negra na Bahia, em 20 de novembro, dia nacional da consciência negra. Ele foi eleito o Mister Amapá Black e ela a Pérola Negra. Boa sorte.

 

  • Barca

Na sexta (30) tem o Arraial da Música Brasileira com a Barca do Ricardo Iraguany e convidados, na casa de cultura Sankofa, na Orla do Araxá, a partir das 20h.

 

  • Tributo

Dia 14 de setembro tem show musical em homenagem a um dos ícones do samba brasileiro, Bezerra da Silva, e seu filho Ítalo Bezerra estará em Macapá cantando seus sucessos e o belo repertório de sei pai.
Com os sambistas convidados: Rally do Samba, Shory, Charlinho, Cafú Rota Samba, Kinzinho, Marcos e Josimar. na casa de shows Beija Flor Festas e Eventos. Na rua Hamilton Silva, entre as avs: 13 de Setembro e Felipe Camarão – Beirol. Informações: 99121-5580/99123-0398.

 

  • “A Trilha”

No sábado (31), a Cia. Andanças apresenta o espetáculo “A Trilha – O Caminho das Águas”, comemorando os 15 anos de carreira do bailarino amapaense, Franklim Ferreira. No Teatro das Bacabeiras, às 20h. Vai lá.

 

  • Veteranos

Nesta quinta (29) tem rodada do campeonato de Master do Handbol amapaense (masculino/feminino), no Ginásio Avertino Ramos.
Serão dois jogos: Independente x São Paulo (masc) – 19h30 e Independente X MV13 (fem) – 20h30.

 

  • Todas as Cores

Domingo (1) tem caminhada da 19ª Parada do Orgulho LGBT/AP, em Macapá, com concentração a partir das 14h, na Orla do Araxá.
Vamos apoiar esse movimento de luta e resistência por um Brasil de todas as cores.

 

  • Agenda aí

Na sexta (30) tem roda de samba com Dom Eládio, Banda Academia e convidados, no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), a partir das 22h. Informações: 98135-3625.

Hernani Vitor Guedes: o criador de “Os Mocambos”

Sabe daquelas pessoas que você olha e logo observa sua genialidade, por tudo o que ela lhe passa de positividade? Pois é, eu conheço uma dessas, é o músico Hernani Vítor Guedes, o mesmo que criou o projeto musical amapaense, “Os Mocambos”, pioneiro nos anos 1970 na gravação do Marabaixo (ritmo tradicional afro-amapaense, quando não era muito bem visto pela sociedade). Foi o primeiro “conjunto” a gravar um LP com músicas locais, ou regionais, como queiram, registrando as cantorias do folclore tucuju como: o Marabaixo, o Batuque e as folias dos santos, nos festejos das comunidades do estado. Intimamente assim chamando-o de “seu Hernani”, que nasceu exatamente no dia 12 de abril de 1924, na cidade de Cametá (PA), há 89 anos, e hoje podemos dizer que, hoje, a música amapaense está em festa, comemorando mais um ano de vida de seu precursor.

Hernani Victor foi integrante como primeiro violino da Orquestra Primavera, tendo se apresentado no Teatro Nacional do Distrito Federal (Brasília), no Teatro das Docas do Pará e na Inauguração do Teatro Pinheiros (Sesc), em São Paulo. Ele realizou apresentações em shows institucionais e particulares como: Feira Agropecuária, Macapá Verão, feiras culturais em escolas públicas, Teatro das Bacabeiras, Convenções do Rotary Internacional e outros eventos.

O mestre Hernani Vitor, tem dois filhos que seguiram seus passos na música, Nonato Santos e Nivito Guedes, os dois já tem registros de suas obras, gravadas em CD’s.

Suas apresentações são marcadas pela irreverência das melodias apaixonadamente envolventes, que vibram no bailar do arco nas cordas do seu violino mágico, mostrando em suas apresentações um estilo próprio e único desse artista erudito para tocar a música brasileiramente Amapaense.
Hoje, Hernani Vitor está recebendo todas as homenagens do cancioneiro brasileiro e principalmente do amapaense, que mora às margens do maior rio de água doce do mundo, o Amazonas, que banha Macapá, a capital do meio do mundo, cortada pela linha imaginária do Equador, que possui várias reservas naturais que protege todas as nossas riquezas ambientais. Esse poeta continua nos alimentando com suas obras musicais em nome da arte brasileira.

 

  • De volta

Depois de várias apresentações por cidades brasileiras, o espetáculo teatral amapaense, “Lugar da Chuva”, está de volta pra casa e na sexta (30) já tem agenda fechada.
No espaço In Cena, do Shopping Garden, às 20, com entrada franca. Patrocínio do Banco da Amazônia.

 

  • Festa dos Povos

Na sexta (30) tem programação especial no Museu Sacaca, a partir das 9h, com a Festa dos Povos entregando três casas indígenas e mais duas novas ambientações à sociedade.

 

  • “A Vida Invisível”

O filme brasileiro indicado para concorrer ao Oscar 2020 é A Vida Invisível, de Karim Ainouz, adaptação do livro “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, de Martha Batalha. Na torcida. (www.cultura.gov.br).

 

  • Urgente

Teatro das Bacabeiras está necessitando de uma reforma urgente para melhor atender as programações artísticas de sua agenda.

 

  • Cênicos

A Funarte está com inscrições abertas, até 21 de setembro, para cursos permanentes e gratuitos dedicados à formação de artistas cênicos. (www.cultura.gov.br).

 

  • Raiz

Sambistas se organizando para a criação do Movimento Raiz do Samba, que logo terá o primeiro encontro e o seu batizado.

 

  • História

A palavra carnaval é originária do latim, “carnis levale”, cujo significado é ‘retirar a carne’. Está relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma e também com o controle dos prazeres mundanos.
Isso demonstra uma tentativa da Igreja Católica de enquadrar uma festa pagã. (https://brasilescola.uol.com.br).

Piratuba A Cantoria do Lago

É o mais novo e o maior projeto do cancioneiro popular amazônico, não somente pelas belas letras e canções do poeta cantador em sua nave-troco, Osmar Júnior, mas, sobretudo, pelo encantamento em mostrar para o mundo, as belas telas das paisagens vivas da região do Lago do Piratuba, no estado do Amapá.

Criada em 1980, a reserva biológica do Lago Piratuba, entre o mar e o mangue, está localizada no município de Cutias do Araguari. Uma área de 395 mil hectares de vida, mas tudo isso pode acabar se suas “maravidas”, doadas pela natureza, continuarem recebendo a ignorância humana. É isso, que o poeta Osmar Júnior chama a atenção em seu projeto musical. Vida.

“Piratuba: A Cantoria no Lago” revela ao mundo em sons e imagens, a beleza da Reserva Biológica do Piratuba, tendo como cenário um local incessível à maioria das pessoas. O resultado do projeto encanta aos olhos e aos sentidos, e emociona pela exuberância do cenário(água, mangue, pássaros, sol, noite, lua e poesia). O poeta doa ao público, mostrando em canções e imagens, para imortalizar seus mais de 30 anos de carreira, o lugar onde nasceram seus ancestrais.

Piratuba, A Cantoria no Lago é a Saga de um Poeta-Cantador em sua Nave-Troco, que canta a vida de seu planeta Amapá, chamando a atenção do mundo para a vida de quem vive naquele paraíso natural, ameaçado de destruição.

 

  • Relançamento

Na sexta (30) a poetisa Ana Anspach, vai relançar o livro de poesia “A Trilha do Mar”, na Biblioteca Elcy Lacerda, às 19h.
“O mar me lembra pessoas muito importantes: meu pai, avô, minha mãe, colegas de infância. Acho que sempre quis ser uma sereia, sempre quis desvendar o mar…”, conta Ana.

 

  • Showzaço

Dia 5 de setembro o maestro Manoel Cordeiro vai lançar o seu 2º disco, “Guitar Hero Brasil”, no Teatro Margarida Schivasappa, Belém (PA), às 20h.
Artistas convidados: Luiz Pardal, Almirzinho Gabriel, Júnior Soares & Ronaldo Silva, Olivar Barreto e Patrícia Bastos.

 

  • Reconhecimento

A conselheira de cultura do Amapá, do segmento dança, Cleide façanha, recebeu o Prêmio de Reconhecimento Artístico, no II Circuito Norte em Dança, em Belém (PA), no último final de semana. Parabéns.

 

  • Festival

A 11ª edição do Amapá Jazz Festival está agendada para acontecer dias 25 e 26 de outubro, no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), às 21h.
É o maior festival da música instrumental da Amazônia, com realização e organização do produtor Finéias Neluty.

 

  • Lamentável

Aniversário dos 73 anos da Sociedade Esportiva e Recreativa São José, nesta segunda (26), foi marcado pelo descaso e ausência da atual gestão, que registra a venda da sede social.
Só resta a bela história e as inúmeras conquistam que um dia fizeram a nação tricolor feliz.

 

  • Acesso

Com o lançamento do livro “Então, Foi Assim?”, na sexta (23), agora todos terão a oportunidade de conhecer a história da música amapaense e dos bastidores da criação das obras. O livro não será comercializado, pois foi patrocinado pela Prefeitura de Macapá.

 

  • Fecani

Mais uma vez o festivaleiro, Chermont Júnior, vai participar do Festival da Canção de Itacoatiata (AM), de 4 a 7 de setembro, com duas músicas classificadas, “Nhanderuvuçu” e “Declamo Aqui Minha Indignação”.
Ele já venceu esse festival em 2013 com a música, Festivaleiro Alma de Cantador. Boa sorte.

O que é cultura?

É comum dizermos que uma pessoa não possui cultura quando ela não tem contato com a leitura, artes, história, música, etc. Se compararmos um professor universitário com um indivíduo que não sabe ler nem escrever, a maior parte das pessoas chegaria à conclusão de que o professor é “cheio de cultura” e o outro, desprovido dela. Mas, afinal, o que é cultura?

A cultura é do povo e vem do povo para o povo. Ela não tem nome dono e nem sobrenome, é popular e é uma manifestação de um todo reunido em prol de mantê-la sempre viva e presente entre todos. É uma manifestação voluntária sem regras de comportamento, livre e capaz de envolver o mundo.

Para o senso comum, cultura possui um sentido de erudição, uma instrução vasta e variada adquirida por meio de diversos mecanismos, principalmente o estudo. Quantas vezes já ouvimos os jargões “O povo não tem cultura”, “O povo não sabe o que é boa música”, “O povo não tem educação”, etc.? De fato, esta é uma concepção arbitrária e equivocada a respeito do que realmente significa o termo “cultura”.

Não podemos dizer que um índio que não tem contato com livros, nem com música clássica, por exemplo, não possui cultura. Onde ficam seus costumes, tradições, sua língua?

O conceito de cultura é bastante complexo. Em uma visão antropológica, podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc.

Nesse sentido, podemos chegar à conclusão de que é impossível que um indivíduo não tenha cultura, afinal, ninguém nasce e permanece fora de um contexto social, seja ele qual for. Também podemos dizer que considerar uma determinada cultura (a cultura ocidental, por exemplo) como um modelo a ser seguido por todos é uma visão extremamente etnocêntrica.

 

  • Lançamento

Nesta sexta (23) acontece o lançamento do livro, “Então, Foi Assim?” (os bastidores da criação da música brasileira – amapaense), na Praça Veiga Cabral, às 16h.

 

  • “Des-Concerto”

A agenda desta sexta (23), tem Des-Concerto, atrás do Teatro das Bacabeiras (estacionamento), às 18h, com participação dos artistas Heluana Quintas, Thais Oliveira, Colibris, Nitai Santana e Phernan.

 

  • Em Fortaleza

A cantora amapaense Patrícia Bastos faz show nesta sexta (23) e no domingo (25), em Fortaleza (CE), praia de Iracema – av: Pessoa anta, 287. Esse evento faz parte do projeto Caixa Cultural.

 

  • Arte da palavra

O Sesc-AP vai realizar o projeto Arte da Palavra, de 23 a 27 de setembro, das 18h às 22h, na sala de Audiovisual do Sesc Araxá.
As inscrições serão pelo site www.sescamapa.com.br e custarão 1 kg de alimento não perecível, por pessoa.

 

  • Choro e Samba

Chegou o final de semana e nesta sexta (23) tem o tradicional Choro e Samba, com o grupo Vou Vivendo e seu repertório de grandes sucessos da MPB.
No Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), a partir de 21h. Com os artistas Humberto Moreira, Lindomar, Gabriel do Cavaco, Walcimam e Ruan.

 

  • Fecani

Mais uma vez o festivaleiro, Chermont Júnior, vai participar do Festival da Canção de Itacoatiata (AM), de 4 a 7 de setembro, com duas músicas classificadas, “Nhanderuvuçu” e “Declamo Aqui Minha Indignação”.
Ele já venceu esse festival em 2013 com a música, Festivaleiro Alma de Cantador. Boa sorte.

 

  • Pesquisa

O amapaense Joel Elias faz parte de um grupo de pesquisa, do curso de licenciatura em música, da Universidade Federal de Rondônia, que trabalha na elaboração de trilha sonora para cinema e peças teatrais. Parabéns.

Oneide Bastos: a rainha da música da Amazônia

Uma cantora de voz aveludada e timbre perfeito que mora bem no meio da floresta verde esperança, com um jeito tucuju de gente da beira do rio, que tem um cantar que se confunde com as vozes dos pássaros cantadores que nos saúdam a cada amanhecer nos convidando para mais um dia de vida livre.

Oneide Bastos é amapaense da gema e faz questão de falar: “eu não tenho vergonha de dizer que sou amapaense e assumir minha identidade artística de caboca tucuju”. Oneide mergulhou na vida musical desde criança, nos festivais e bailes infantis já cantarolava as canções que eram sucesso no movimento da MPB. Ela passou por vários grupos musicais, corais(Vozes do Amapá) e outros. De 1977 a 1982 emprestou sua voz ao grupo Seomo, mas nunca deixou de participar de outros momentos. Em 1989 realizou um vôo mais alto em uma turnê pela Guiana Francesa.

Em 1992, Oneide Bastos gravou seu primeiro ensaio musical com parceiros paraenses no disco, em LP, intitulado “Tempero Regional”. Em 1994, surge seu primeiro disco, “Mururé”, gravado inicialmente em LP e depois prensado numa edição em CD. O disco recebeu inúmeros prêmios e elogios do público e da crítica, tendo merecido até um poema do escritor e poeta Luiz Alberto Costa Guedes, da Academia Amapaense de Letras. Em 1996 participou do 1º Especial de Música Popular da Amazônia, produzido pela Amazon Sat e Amapá FM. Em 1997, teve participação especial no show “As mulheres cantam o Amapá”, idealizado pelo produtor Luc iano Santos.

Oneide Bastos também foi intérprete dos grupos Trio da Terra, Sonora Brasil e do Projeto Água. Entre 1991 e 2002, foi uma das protagonistas do musical “Meu último tango”, onde contracenou com o bailarino de nível internacional, Agessandro Rego.

Em 2001, com o espetáculo “O show”, resgata e valoriza a música brasileira produzida entre 1930 e 2000.

O último disco de Oneide Bastos se chama “Quando Bate o Tambor”, em homenagem aos sons e ritmos da musicalidade amazônica.

 

  • Oscar 2020

São 12 filmes brasileiros inscritos para disputar uma vaga entre os indicados ao prêmio de Melhor Longa-Metragem Internacional (anteriormente Melhor Filme em Língua Estrangeira) da Academy of Motion Picture Arts and Sciences – Oscar 2020.
O anúncio do resultado da seleção será no dia 27 de agosto. (www.cultura.gov.br).

 

  • Quinta musical

Nesta quinta (22) tem um show especial, “D’Quinta Lilás – Alternativa”, de quadro vozes icônicas da música amapaense.
Lady Púrpura, Sandra Lima, Rafael Steffans e Nhara Lima. Na casa de shows Dona Antônia (av: General Gurjão – Centro), 22h. Informações: 99200-3533. A realização é de Inês Vale Ramos.

 

  • Sambando

Dia 31 (sábado) a cantora amapaense, Deize Pinheiro, vai soltar a voz no show “Por Todos os Sambas”, às 21h, na casa de shows Dona Antônia (av: General Gurjão – Centro). Informações: 98137-3130/98141-7486.

 

  • Em Fazendinha

É nesta quinta (22) o show do cantor Mauro Cota, em Fazendinha, no restaurante do Chefe Burico, às 20h.
Recordando os bregas de todos os tempos que marcaram gerações. Entrada franca.

 

  • Mister Black

Pela primeira vez será realizado em Macapá, o concurso de beleza negra Mister Black Amapá, com 23 jovens, no Teatro das Bacabeiras, às 21h.
O ganhador irá representar o estado num concurso nacional, em novembro, na Bahia. A realização do evento é do renomado produtor Ray Balieiro.

 

  • Curiosidades

Foi a Mangueira quem criou a Ala das Baianas no carnaval brasileiro, com as características atuais, com 125 baianas coordenadas por D. Neuma, no desfile das campeãs em 1970.

 

  • Raiz do Samba

Vem aí o Movimento Raiz do Samba, pela valorização do samba de raiz e pela história das belas obras de compositores imortais. Aguardem.

Conheça a história do Violão

O violão é um instrumento de cordas, com uma caixa geralmente feita de madeira, que gera uma acústica facilitando a propagação do som. Em alguns países de língua espanhola ele é conhecido como guitarra. A história do violão nos remete há quase 2.000 A.C. Os atuais violonistas aceitam atualmente duas teorias:

O violão é um instrumento derivado do alaúde árabe, levado pelos mulçumanos para a península Ibérica e adaptando-se muito bem as atividades da corte; o violão derivou-se da “Cítar a romana”, tendo seu uso expandindo com a dominação do império romano.

No Brasil temos a introdução da viola (instrumento de 10 ou 5 cordas duplas) trazida pelos portugueses durante a colonização do país. Por certo tempo ainda houve uma confusão em relação aos termos viola /violão no país, hoje, porém a discrepância entre os dois instrumentos é notória.

A utilização do violão é umas das mais diversificadas, podendo ser utilizado tanto na música instrumental (orquestras), quanto em acompanhamento da voz (canções solo). Por um período da história o violão foi difamado devido a ser instrumento preferido dos boêmios e seresteiros, levando o título de “instrumento marginal”, “coisa de vagabundo”, no entanto esse fato já foi superado.

O país cultivou sua própria safra de violonistas, podendo citar entre eles: Clementino Lisboa – iniciou as apresentações de violão em público, apresentando o instrumento para a elite carioca; Joaquim Santos – fundado r da revista “O violão”; Aníbal Sardinha – precursor da bossa-nova. Podemos citar ainda, Jorge do Fusa, Américo Jacomino, Nicanor Teixeira, Egberto Gismonti.

A música brasileira para violão tem por base a pequena obra de Villa-Lobos (importante violonista nacional que teve até sua vida adaptada para o cinema), que conta basicamente com 12 estudos de violão. (Marcos Duarte – www.infoescola.com).

 

  • Fecani

Mais uma vez o festivaleiro, Chermont Júnior, vai participar do Festival da Canção de Itacoatiata (AM), de 4 a 7 de setembro, com duas músicas classificadas, “Nhanderuvuçu” e “Declamo Aqui Minha Indignação”.
Ele já venceu esse festival em 2013 com a música, Festivaleiro Alma de Cantador. Boa sorte.

 

  • Pesquisa

O amapaense Joel Elias faz parte de um grupo de pesquisa, do curso de licenciatura em música, da Universidade Federal de Rondônia, que trabalha na elaboração de trilha sonora para cinema e peças teatrais. Parabéns.

 

  • Fotografia

O Sesc-AP vai realizar a oficina de capacitação audiovisual, “Fototaxia – o Elo Perdido”, que será ministrada por Miguel Takao Chikaoka (PA). De 2 a 6 de Setembro, no Sesc Araxá, às 14h.
O objetivo é compartilhar práticas e abordagens do que constitui a gênese do processo fotográfico. Vagas limitadas. (www.sescamapa.com.br).

 

  • Destaque

Músico (baixista), compositor e produtor, Taronga, é um dos profissionais mais respeitados quando o assunto é música.
Artista há mais de 30 anos já gravou com vários cantores e grupos, além do intenso trabalho realizado na Banda Negro de Nós com 20 anos.

 

  • Alerta

Só um toque para os cantores que estão surgindo cheio de boas intenções. Não precisa tentar imitar seus ídolos.
Vocês têm talentos suficientes para criar o próprio estilo de cantar.

 

  • Decisão

Santos e Ypiranga decidem o campeonato amapaense de futebol profissional, em duas partidas. A primeira será no sábado (24), às 19h, no Estádio Zerão.

 

  • Raiz do Samba

Vem aí o Movimento Raiz do Samba, pela valorização do samba de raiz e pela história das belas obras de compositores imortais. Aguardem.

Conheça o Beija-Flor Brilho-de-Fogo

O beija-flor-Brilho-de-Fogo (Topaza Pella) é uma ave da família Trochilidae. As terras amapaenses abrigam o beija-flor que é considerado o maior e mais bonito espécime existente no Brasil. Seu nome científico é Topaza Pella, mas é mais conhecido como Beija-flor Brilho-de Fogo ou topázio-vermelho. Também é encontrado em Roraima, Pará, Maranhão, nas Guianas, Venezuela e Leste do Equador.

O macho, com cerca de 20 centímetros de comprimento (incluindo aqui a cauda, com duas penas alongadas e cruzadas), tem a garganta dourada ou verde-metálica, com a barriga vermelha-metálica. Já a fêmea, menor (cerca de 12 centímetros), é verde-amarronzada, também com garganta vermelha-metálica. Eles constroem seus ninhos em galhos debruçados sobre os igarapés. Estes possuem forma de taça. Antes, durante as cerimônias pré-nupciais, o macho bate as asas diante da fêmea pousada, abrindo e fechando a cauda.

O beija-flor costuma tomar banhos em riachos e igarapés, onde chega a nadar sob a água em trajetos curtos. Para se secar, sacode a plumagem em pleno o voo. São poucos lugares que se tem a chance de se deparar com esse bichinho, mas encontrá-lo é um momento inesquecível. (pt.wikipedia.org).

 

  • Luau

Ministério Público e Prefeitura de Macapá renovaram parceria para a 3ª temporada do projeto Luau da Samaúma, que inicia já em setembro com o Luau da Primavera.
O Luau acontece desde 2017, sempre valorizando diversos segmentos da cultura artística amapaense, como a música, artesanato, dança, literatura, poesia, além da gastronomia tucuju, etc. As agendas vão acontecer uma vez por mês, nas sextas de lua cheia.

 

  • “Kalamazoo”

Nome do 1º clipe solo do maestro Manoel Cordeiro, em 52 anos de música e que faz parte do seu novo disco “Manoel Cordeiro Guitarriro Brasil”, que será lançado dia 5 de setembro, no Teatro Margarida Schivasappa (Belém/PA). Parabéns.

 

  • Confirmado

O lançamento do livro “Então, Foi Assim? Os bastidores da criação musical brasileira – amapaenses”, do escritor Ruy Godinho, está agendado para acontecer, sexta 23, na Praça Veiga Cabral, às 16h.
O autor destaca que a ideia para este volume veio a pedido do prefeito de Macapá, Clécio Luís.

 

  • Empreendedorismo

Neste sábado (17) vai rolar uma oficina de empreendedorismo e tecnologia a serviço da música, com o grupo Cerrado Novo (TO), no Sesc (rua Jovino Dinoá – Beirol), às 14h.
Vai rolar boas dicas aos artistas amapaenses que pretendem sobreviver no mecado com a própria arte. Mais informações pelo site www.sescamapa.com.br.

 

  • Raiz

Grupo Raízes do Bolão é o maior representante do Amapá quando o assunto é o ritmo do Batuque.
Esses meninos do Curiaú, liderado por Adelson Preto, dão um show de musicalidade e rítmica.

 

  • Destaque

Poetisa amapaense, Annie Carvalho, vem se destacando no cenário literário brasileiro com seus belos projetos poéticos.
Ela já conquistou concurso nacional e se prepara para lançar seu primeiro livro solo. Merece o destaque e o registro da coluna.

 

  • Saudade

Confesso que sinto falta daqueles belos sambas de raiz, dos bons tempos em que se valorizava a essência e a poesia.
Tudo bem que a nova geração cante os sambas mais atuais e da moda, mas não esqueçamos de como chegamos até aqui.