
Wellington Silva

A influência de Vangelis em nossas vidas
Já faz tempo, muito tempo, a primeira vez que ouvi Vangelis, ainda adolescente, creio que na casa do velho amigo Douglas Martinez, isso, em meados dos anos 80. O que chamava atenção auditiva, na época, era seu grande sucesso Pulstar, tema de abertura do Jornal do Amapá onde figuravam os apresentadores Humberto Moreira, Izabel Miranda, Sebastião Oliveira e depois Elaine Araújo, e, na reportagem externa, os icônicos jornalistas Evandro Luiz e Jorge Hernani.
Pulstar é uma temática musical intensa, crescente e vibrante como são as magníficas obras de Mozart ou de Beethoven quando retratam a criação, o universo, o micro e o macrocosmos.
Mas, como história é memória e memória é história, lembro perfeitamente que o primeiro tema de abertura do Jornal do Amapá foi Foreplay/Long Time/Longo Tempo, da fantástica banda musical Boston, uma criação do genial guitarrista e multi-instrumentista Tom Scholz.
Sempre que recebia meu “ordenado” (pagamento de salário) da Livraria do Amapá, e depois, como monitor do Centro de Atenção ao Menor nº 05, localizado no bairro Nova Esperança, imediatamente ia até a loja Discão para conversar com o saudoso amigo Paulinho e saber das grandes novidades musicais, o melhor para se ouvir. Lembro que foi com Paulinho que comprei os primeiros e excelentes álbuns de Vangelis e Led Zeppelin.
Aos finais de semana, em casa, uma turma legal se reunia para gravar músicas de nosso lendário Vangelis no Tape-Deck AKAI, tudo registrado nas lendárias fitas K-7 TDK Crome. Eram eles, meu velho e querido amigo Robertino Lacerda e Jaime Penante.
Inegavelmente, todos muito aprendemos com Vangelis, sim porque ao tentar entender a profundidade da mensagem deste grande artista, cada tema, cada música, te transporta a sentir a sua intensidade e te leva a um elevado momento de introspecção, de lapidação. Isso se traduz em uma história ou relevantes momentos da tua vida. Te dá equilíbrio, prudência e serenidade para enfrentar o dia a dia, its a long, long time!
Temas como Heaven and Hell (Céu e Inferno), To the Unknown Man (A um Homem Desconhecido), Entends-tu Les Chiens Aboyer, Espaço e Tempo Contínuo, trilha sonora de Blad Runner, Antarctica, trilha sonora de Carruagens de Fogo, trilha sonora do filme 1.492 A Conquista do Paraíso, e tantos outros, inegavelmente marcaram a carreira deste grande gênio universal da música não muito chegado a mídia e holofotes, de espírito reservado, alma muito simples, e sempre sereno…
Vangelis realizou incríveis parcerias musicais com John Anderson!
Vangelis marcou profundamente nossas vidas!
Quando Andressa era bebê e de noite ou de madrugada se encontrava agoniada, irrequieta, por vezes em função de nosso forte verão, colocava Vangelis para ela ouvir. Incrível como desde a primeira vez que coloquei para ouvir Main Theme From Missing e La Petit Fille de La Mer, ela simplesmente parava de chorar, silenciava, ficava olhando para mim e depois dormia em meus braços. O mais incrível ainda é os fatos por ela vividos ainda estarem bem presentes e latentes em sua memória.
Diz Andressa, hoje Psicóloga, 25 anos:
“Pai, Vangelis não é deste mundo”!
O velho amigo Robertino Lacerda também passou por experiência similar quando “cantarolava” toda noite a pequena filha Amanda A Conquista do Paraíso, e para o filho Flávio, Carruagens de Fogo, dedilhado no violão, hoje, já adultos e formados.
Quisera Deus poder dizer isso a ele, fosse através de fã clube, face, etc, mas, infelizmente, é mais uma Grande Luz da Música Universal a tocar no Grande Oriente Celeste.

Nativos e desprotegidos
Não é a primeira vez que ativistas, ambientalistas, pesquisadores, e jornalistas são mortos na Amazônia por levantarem bandeiras em defesa das comunidades indígenas, de pescadores, ribeirinhos e comunidades tradicionais.
Já estava evidente demais que os desaparecimentos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips tinham motivação política com fortes implicações de dominação territorial. E, na tarde desta quinta-feira, dia 14, finalmente os restos mortais de ambos foram trazidos para Brasília em uma aeronave da Polícia Federal, para perícia médica, trabalho que será realizado pelo Instituto Nacional de Criminalística.
Mas, a grande questão crucial a ser discutida é:
Até quando as comunidades indígenas, tradicionais, ribeirinhas e de pescadores, que habitam a imensa região amazônica, ficarão desprotegidas e à mercê de invasores de toda sorte, verdadeiros predadores, poluidores de rios e saqueadores, onde tudo fazem e acontecem, como se estivessem num bordel ou em terra sem lei?
Até quando a Polícia Federal ficará sem a necessária suficiência de recursos humanos, aéreo, tecnológico, logístico, físico, para eficientemente combater tais crimes?
Até quando as Forças Armadas não disporão de recursos suficientes para eficientemente proteger nosso sofrido povo nativo?
Entra governo e sai governo, tempo passa e aqui e acolá nos deparamos com fatos desagradáveis e vergonhosos desta natureza, envergonhados perante a comunidade internacional.
O Estado do Amapá, por exemplo, é um clássico e histórico exemplo. A única aeronave de asa rotativa que dispomos é um helicóptero adquirido pelo governo amapaense, o GTA, e, antes, dois aviões Bandeirantes, ambos adquiridos no governo Annibal Barcellos, nos anos 80. Não dispomos sequer de um Grupamento Tático Aéreo Transportado, C-130, Búfalo ou algo mais moderno, muito menos de helicópteros de patrulha ou um caça Tucano. E de lembrar que o Amapá é uma região eminentemente estratégica, isso se olharmos a sua posição geográfica em relação ao mundo.
É somente durante a Segunda Guerra Mundial (1.938/1945) que nossa região é seriamente olhada como necessária área a ser patrulhada. Esse olhar estratégico partiu justamente dos americanos, arquitetos e construtores da Base Aérea do Amapá, hoje, lamentavelmente abandonada.
Urge e já passou o tempo do governo federal construir um olhar mais sério e estratégico sobre a Amazônia envolvendo Forças Armadas, Polícia Federal e forças estaduais de segurança, seja oferecendo recursos suficientes para tal empreitada, seja imediatamente providenciando a aquisição de aeronaves, helicópteros de patrulha e ataque e caças para ataque interceptação, bem como fuzis, munições, armas e recursos suficientes para atividades das equipes de patrulha em solo.
Que tal criar e treinar grupamentos, pelotões ou batalhões indígenas, dotando-os de recursos, armas, equipamentos suficientes para sua defesa, justamente incluindo-os em forças de segurança federal e estadual, quer seja no Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Federal, IBAMA e Batalhões Ambientais?
Senhores, eis um caminho racional e plausível!

A genialidade musical de D. Pedro I
O grande legado de D. Pedro I (1798-1834), deixado ao Brasil, foi sem dúvida a proclamação da Independência, ocorrida em 1822, e a Constituição de 1824, historicamente considerada a primeira do país. Mas, a grande paixão do imperador brasileiro, além das mulheres, era a música, paixão despertada em sua adolescência. Tocava flauta, fagote, violoncelo, harpa e cravo. Além da música, teve aulas de pintura, arte que vez por outra também se dedicava.
Recentemente, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sob a regência do Maestro Fábio Mechetti, registrou em CD quatro importantes peças musicais compostas por D. Pedro I:
A primeira, por todos conhecida, é o Hino da Independência do Brasil, com sua tradicional abertura musical, letra de Evaristo da Veiga, e música de Pedro I. As outras peças, inéditas, e por muitos desconhecidas, são de cunho religioso:
“Credo” e “Te Deum”!
O importantíssimo registro histórico em CD será lançado em setembro em memorável comemoração do bicentenário da Independência do Brasil, com selo internacional da Naxos, em parceria com o Itamaraty.
A histórica gravação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais contou com a participação da soprano Carla Cottini, da mezzo-soprano Luisa Francesconi, do tenor Cleyton Pulzi, do baixo-barítono Licio Bruno e de 40 vozes do coral Concentus Musicum, de Belo Horizonte, sob a direção de Iara Fricke Matte.
Influenciado pelo pré-classicismo, a chamada fase rococó, a obra do Imperador por vezes pode soar como Rossini, com um pequeno tempero de Mozart, considerados grandes gênios musicais influenciadores do período.
Foi numa manhã do dia 12 de outubro de 1.798 que Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim nascera, no Palácio Real de Queluz, em Portugal. No seu nascimento já recebera o prefixo honorífico de “Dom”. Morrera a 24 de setembro de 1.834, em Portugal, de tuberculose, após participar de batalhas vitoriosas contra forças absolutistas que a todo custo queriam o retorno da monarquia. Neste sentido, foi um defensor do ideário liberal, ou seja, o poder representativo político de estado com o seu parlamento, o poder executivo e o judiciário.
Ficou historicamente conhecido como o “Libertador do Brasil” após proclamar a sua Independência em 1.822.
A memorável 17ª sessão do Grande Oriente do Brasil, ocorrida no dia 04 de outubro de 1822, além de ser histórica, definitivamente sela o futuro do destino do povo brasileiro como nação ao aclamar D. Pedro I como Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, em substituição a José Bonifácio. A solene sessão maçônica, marcada com pompa e circunstância, foi presidida pelo Grão-Mestre Adjunto, o intelectual e jornalista Joaquim Gonçalves Ledo [Diderot].

Vamos falar de amor?
Vamos falar de amor?
A frase não é minha, é do genial Tim Maia que sempre a repetia antes de entoar a seguinte canção:
“Vamos falar de amor, vamos falar de amor… Eu preciso te falar, de encontrar de qualquer jeito, pra sentar e conversar…”
Vejam, enxerguem o cenário atual brasileiro da vida real:
14 milhões de desempregados, diversas pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza, aumento da criminalidade nas grandes metrópoles, domínio do tráfico nas favelas do Rio de Janeiro, em São Paulo e em outros importantes estados da federação, violência criminal juvenil nas escolas, enchentes, falta de saneamento básico e de qualidade de vida para a população.
Estas são as pautas atuais do dia-a-dia do noticiário nacional!
Então vamos falar de amor, de amor ao próximo, de amor aos brasileiros? Senhores candidatos, falemos de como reduzir a desigualdade social e a preocupante taxa de desemprego em todo o território nacional!
Vamos juntos dar as mãos, como diz a velha canção, e mudar o que for necessário mudar para o bem da grande coletividade brasileira!
Diria Erasmo Carlos:
“Este país não tem goleiro! Ninguém quer ficar no gol”!
Aos 55 anos, em seu último show gravado ao vivo em Niterói, na virada do ano (1.997/1.998), Tim Maia declarou o seguinte em entrevista:
“ Dois CIEP’s, eu só preciso de dois CIEP’s para tirar todas as crianças abandonadas das ruas do Rio de Janeiro. É muito fácil! É porque ninguém quer fazer”!
Analisando o nosso contexto atual qualquer bom observador desprovido de paixão política hoje logo percebe o padrão comportamental das ditas esquerda e direita como apenas rótulos de um passado distante. Obviamente, quando os interesses de ambos falam mais alto, evidentemente se aproximam e ignoram completamente as velhas brigas de cão e gato intensamente vividas, anos atrás.
O processo de globalização e de mundialização da tecnologia avançou tanto e as relações políticas e diplomáticas entre diversos países de diferentes culturas já estão tão conectadas que já não cabe mais o velho discurso ignorante, medíocre totalitário de esquerda ou direita volver.
O momento delicado atual que os brasileiros vivem exigirá das futuras autoridades eleitas e constituídas muita maturidade política, equilíbrio, serenidade, harmonização entre os poderes e poder de decisão de transformar o que for necessário transformar e revolucionar o que for necessário revolucionar para o bem de todos e felicidade geral da Nação.
Portanto, vamos falar de amor? Vamos falar de amor ao povo brasileiro?

Cabuçu e as fontes de conhecimento
Égua, não! Cabuçu também é história e cultura, Cabuçu não é figuração!
Não mais que de repente, inesperadamente o nosso querido Cabuçu resolve dar uma grande “ vorta” no mundo velho, onde por lá, tudo começou…
E foi manhãzinha, bem cedinho, enganando o sol, que o nosso aventureiro tucuju pegou sua “rabetinha” e saiu “na lapada”, cabelo “tudo arrupiado”! Surfou na pororoca e em ondas maiores, oceano afora! E quem pensa que é só surfista que surfa em prancha, Cabuçu inova na acrobacia, surfando na montaria mesmo, até acabar o combustível e bater aquela broca. No meio do oceano ele novamente bota o velho caniço em ação e pega um bom peixão, infelizmente indo parar na boca de um tubarão. Puto da vida, pega a sua inseparável zagaia e mete no bocão do bichão, e diz:
– Me dá meu peixe que “tamo” com fome, e vai te embora bicho feio!
E o tubarão rasgou no trecho, enquanto ele assava a peixada. E assim foi ele, remando, até chegar ao Rio Nilo. E não ficou nem um “cadim” cansado!
O Lurdico deve ter gostado do preâmbulo, sorrindo lá no Oriente!
Será dele os pitecos!?
Seriamente falando, nosso querido Cabuçu Borges, ou Gionilson Pinheiro Borges, recentemente esteve no grande berço cultural da civilização, o Egito, situado no Norte da África. Em Abul Simbel, localizado em Assuão, no Alto Egito, fronteira com o Sudão, margem oeste do lago Nasser, ele pode contemplar os majestosos Monumentos Núbios construídos durante o reinado da XIX Dinastia do faraó Ramsés II, conforme narra a história, “amado por Amon Rá”. Visitou também a pirâmide de Queóps, conhecida como a grande pirâmide de Gizé, e a de Quéfren, considerada a segunda maior do Egito. Pode ver e sentir de perto as formas de expressão cultural egípcia, contida nos seus hieróglifos, sua paixão pelas estrelas, o cosmos, o infinito, o celeste, o espacial e a devoção e gratidão a uma cultura superior vinda das estrelas.
Foram Akhenaton e Nefertiti, faraó e rainha, que teorizaram e disseminaram a cultura monoteísta no Egito, ou seja, a crença no Deus Único, por Excelência, Fonte Fecunda de Luz, de Felicidade e de Virtude. A Força e Amor Onisciente, Onividente e Onipresente, pela sua própria natureza, base cultural que muito serviu a Moisés.
Mais adiante, nosso aventureiro pode comtemplar a Esfinge com seu olhar enigmático. Mas, o que disse a Esfinge? Qual é o seu enigma?
O Olho que Tudo Vê!
Depois do Egito, Cabuçu visitou a monumental cidade de Petra, erguida em pedra, na encosta de uma grande montanha, localizada na Jordânia. Seguidamente, como bom buscador, foi atrás dos Caminhos dos Grandes Profetas, de Salomão e do Grande Enviado. Em Israel, buscou sinais e visitou Jaffa, e refletiu no Muro das Lamentações…
Se os senhores da guerra ao menos procurassem pesquisar e entender a grande importância, filosofia e luz que historicamente estas culturas representam e sempre representarão para a humanidade, o mundo, com certeza, seria bem melhor!

Nunca estivemos sós no Universo!
Nesta terça-feira, 17, o Congresso americano foi palco de significativa audiência pública para discutir a questão do fenômeno OVNI’s (Objetos Voadores não Identificados), agora por eles denominados de Fenômenos Aéreos não Identificados.
A referida audiência pública foi organizada e coordenada pelo Comitê da Casa de Inteligência, sob a liderança do deputado André Carson (Partido Democrata), do estado de Indiana. Logo na abertura, em sua fala André Carson ressaltou que “fenômenos aéreos não identificados são uma ameaça em potencial à segurança nacional, e precisam ser tratados dessa forma”. Para alguns membros do Congresso americano e do serviço de inteligência, a dita e intitulada ameaça dos “fenômenos aéreos não identificados” não é a hipótese ou o fato de vida extraterrestre mas sim a possibilidade de um avanço tecnológico secreto da Rússia ou da China.
Desde as civilizações suméria, egípcia, grega, olmeca, maia e asteca, que existem inequívocos registros, e com diversas e similares referências destas inteligentes civilizações a culturas superiores vindas de mundos superiores. Tais registros, com fortes referências ao celeste e ao espacial, se encontram nos hieróglifos egípcios e nas escritas suméria, olmeca, maia, asteca e grega. É só pesquisar!
Na minha avaliação pessoal, estas culturas superiores, de mundos superiores, com tecnologias superiores, nunca representaram no passado e não representam no presente qualquer ameaça a qualquer nação ou ao planeta Terra. Assim fosse, o que seria de nós?
Chega a ser risível, uma piada pronta mesmo, considerar o fenômeno OVNI uma ameaça à segurança nacional da América do Norte ou de qualquer país livre. E muito mais engraçado ainda é achar ou considerar, sob hipótese inconclusiva, que tais “fenômenos aéreos não identificados” possam ser “engenhocas” de russos ou chineses. Isso é subestimar demais a inteligência de todos aqueles que de muito seriamente pesquisam o assunto tais como Erich von Däniken, autor do best seller E Eram os Deuses Astronautas, e Giorgio Tsoukalos, por exemplo.
Em 2021, o Pentágono entregou um relatório ao Congresso americano informando ter identificado 144 registros de “fenômenos aéreos não identificados” no céu dos Estados Unidos, a contar de 2004. Em contraponto, o vice-diretor de Inteligência Naval, Scott Bray, revela que o total de casos registrados por militares chega a 400, ou mais, informação muito mais lúcida e sincera. E todos os depoimentos, registros, revelam o que muitos pesquisadores do assunto já sabem:
Estes objetos, ou naves espaciais, naves mãe, naves sonda, naves de observação, desafiam completamente as leis da gravidade, não fazem barulho como os jatos supersônicos, aparecem e desaparecem num estalar de dedos, enlouquecem equipamentos terrestres, possuem uma incrível e inexplicável tecnologia de deslocamento e obviamente voam a uma velocidade que nenhuma tecnologia terrestre possui em nenhum canto da superfície terrestre, e isso é fato, a muito tempo!
Podemos dizer e afirmar então, que a importante audiência pública ocorrida no Congresso americano pode ter perdido um pouco o foco, o seu objetivo principal, a partir do momento em que seus organizadores emitem opiniões tão estapafúrdias e absurdas.
Obviamente, desde a Idade Antiga que nunca estivemos sós no universo!
Seria muita prepotência considerarmos o contrário e acharmos que somente nós, criaturas tão imperfeitas e ainda errantes, sermos os únicos habitantes ou pseudos “donos do universo”!
Como disse o Divino Mestre:
“ Existem muitas moradas na Casa de Meu Pai”…

Gibran Santana
Um grande artista nunca morre! Ele, e sua obra, tornam-se imortais!
Conheci Gibran Santana no grande auge do Movimento Artístico Popular do Amapá, o MOAP, por volta de 1.985, governo Nova da Costa.
Sob a liderança do saudoso decano das artes plásticas do Amapá, Raimundo Braga de Almeida/R.Peixe, o MOAP historicamente é considerado um dos mais significativos senão o mais importante movimento artístico cultural já realizado nesta terra. Conseguia sempre reunir, em dezembro, final de cada ano, grandes talentos das artes plásticas, da escultura, da música, teatro, artesanato, dança e nosso expressivo Marabaixo. Foi também um momento de grandes revelações, mostra de grandes talentos, até então desconhecidos. E foi exatamente neste momento que eu, na qualidade de Editor de Cultura do Jornal Combate, e de Secretário do MOAP, fui imediatamente chamado por R. Peixe para observar o notável trabalho de um jovem pintor chamado Gibran Santana. No auditório do Palácio do Governo, lá estava ele, em meio a uma expressiva exposição plástica coletiva de artistas amapaenses.
Peixe olhou para ele e sua obra, olhou para mim, e disse:
“ Esse rapaz tem talento, e vai longe! Faz uma reportagem sobre ele”!
E fiz!
Foi a primeira reportagem que impulsionaria outras mais que certamente faria sobre este grande artista amapaense!
Sempre muito determinado em tudo que fazia, e perfeccionista, Gibran voou como as águias, quase chegando ao topo da pirâmide.
José Antônio Santana Rosa, seu nome de registro e batismo, nasceu no dia 12 de janeiro de 1966, no distrito de Fazendinha. Ainda muito jovem, desperta para a pintura. Logo, no início dos anos 80, consegue frequentar o Curso de Belas Artes em Belo Horizonte, Minas Gerais, e depois atuar como professor de artes plásticas. Em 1.997 assume a direção da Escola de Artes Cândido Portinari, estendendo-se sua gestão até o ano de 2002.
A qualidade de seus trabalhos, show de cores e formas, levam-no a expor na Guiana Francesa, em Martinica e em Guadalupe. Em Caiena, capital da Guiana Francesa, ano 2000, ano da virada do milênio, o artista projeta e edifica um notável monumento em concreto armado, localizado bem em frente ao Centro Cultural Zephyr. A obra acabou se tornando um marco referencial para a semana cultural franco-amapaense, realizada em Caiena.
A grande versatilidade e criatividade do artista também se fez notar no carnaval amapaense ao elaborar alegorias para as escolas de samba Piratas da Batucada, Solidariedade, Boêmios do Laguinho e Bloco Mancha Negra. Chegou também a elaborar carros alegóricos em Caiena para brasileiros ali residentes na chamada Grande Parada Carnavalesca, ou, popularmente, o Carnaval da Guiana.
Em 2021, realiza fantástica exposição no hall da Prefeitura de Santana apresentando 10 importantes obras: aves e animais em extinção tais como a arara-azul, arara-canindé, gavião-real, tartaruga-da-Amazônia, a onça-pintada, tucano-toco, etc. Novamente, show de cores e formas e acima de tudo, um necessário chamado de alerta para a humanidade e no particular para o povo do Norte.
Formado recentemente em direito, estava liderando um grupo de 10 artistas amapaenses contemplados pela Lei Aldir Blanc, todos já devidamente selecionados, aprovados, credenciados, pela Secretaria de Cultura – Secult, obviamente, em função da qualidade de seus trabalhos.
Inesperadamente, é vitimado de infarto fulminante, deixando familiares e amigos, meios que sem chão…

O debate ideal
Já imaginaram a atual corrida presidencial e um debate na mídia sem Lula e Bolsonaro?
Não se perderia tempo com bobagens, asneiras, radicalismos, exageros, agressões pessoais e agressões ao vernáculo, com candidatos indo direto ao ponto central da questão, ou seja, o interesse público!
Se abordariam temas que precisam urgentemente de discussão e de novos encaminhamentos pé no chão tais como a prisão em segunda instância já, desemprego, geração de emprego e renda, desenvolvimento sustentável e bioeconomia, parlamentarismo, educação, saúde e qualidade de vida.
Isso, para inicialmente aquecer o debate!
Se todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido, historicamente este poder representativo de muito vem deixando a desejar, principalmente quando se reflete, fala e se comenta a respeito de uma Instituição quase sagrada, sua Excelência a Presidência da República Federativa do Brasil.
A bem da verdade, analisando os três últimos mandatos presidenciais, até o presente, nunca na história deste país esta nação se viu numa situação tão hilária e tragicômica quando se vislumbra a tal polarização entre Lula e Bolsonaro.
Isso me faz lembrar duas importantes situações históricas:
A primeira, quando a nossa histórica Águia de Haia, Rui Barbosa, foi candidato a presidência da República, em 1.910, na República Velha, defendendo uma Campanha Civilista, ou seja, a candidatura de um civil como forma política de oposição a candidatura de um militar, o Marechal Hermes da Fonseca.
O grande intelectual Rui Barbosa percorreu todo o Brasil e realizou diversos discursos e comícios, ato inédito na vida política do país. A eleição, realizada no dia 01 de março de 1.910, acabou aclamando Hermes da Fonseca como presidente. O arrependimento popular, viria mais tarde! Tal eleição de Hermes da Fonseca culminou na ruptura da política dos estados e da política do café com leite, ficando São Paulo e Minas Gerais em campos opostos. O movimento, liderado por Rui Barbosa, defendia princípios democráticos.
A segunda situação histórica é justamente a disputada eleição presidencial, ocorrida em 1.989, figurando o Doutor Enéas Ferreira Carneiro como um candidato provocador, polêmico, mas sobretudo bastante argumentativo e sempre bem embasado em suas exposições públicas. Neste ano, o resultado popular das urnas acabou favorecendo Luís Inácio Lula da Silva.
Pode-se então concluir que a população brasileira, historicamente, é mais afeita a imagens populistas e carismáticas, embora algumas sejam eminentemente teatrais, do que a uma personalidade política mais centrada e técnica, por exemplo, como era Rui Barbosa e o saudoso Doutor Enéas.
Refletir, é preciso…

(1789) A Inconfidência Mineira
Num País onde o coração do povo anseia esperanças de dias melhores através do surgimento de verdadeiros líderes com sincero espírito cívico e patriótico, e onde os valores se perdem, escancaram atos imorais e grotescos, e tudo pode e faz acontecer para inverter tais valores, a figura histórica de Tiradentes e dos Inconfidentes sempre nos fazem refletir a respeito do necessário espírito de luta, dos ventos da mudança, a causa, o caminho, aquilo que é justo e reto.
Narra a memória oral que Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, ganhou este nome por ter sido exímio odontólogo em seu tempo. Foi também brilhante engenheiro de obras, apresentando arrojados projetos de engenharia a coroa portuguesa no Brasil, e oficial de cavalaria (alferes, ou atualmente, tenente). Era figura muito popular e bem quista no seu tempo.
Vivia Tiradentes num mundo em processo de grandes revoluções, de transformações culturais e estruturais. Eram os ventos da mudança, sinais e movimentos da democracia maçônicamente a levantar bandeiras e a soprar forte na Europa e América do Norte sob a tríade LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE. Lutas, enfáticos discursos contra a nobreza e o clero e a defesa dos povos escravizados e colonizados eram a grande pauta dos revolucionários. Este era o ambiente político encontrado pelos jovens brasileiros que estudaram na França e em Coimbra (Portugal) na década de 1.780 e depois se destacariam na Inconfidência Mineira de 1.785 – 1.789. Foram eles, Domingos Vidal de Barbosa Laje, José Joaquim da Maia, José Mariano Leal da Câmara, José Álvares Maciel, e outros.
Num tempo em que as classes sociais eram rigorosamente estratificadas, desde o nascimento, e no qual, sobretudo, era reservado a uma só classe – a nobreza – o exercício dos postos de comando do Estado, LIBERDADE significava abolição absoluta da monarquia, poder de suposta origem divina, incontestável por sua própria natureza. IGUALDADE significava a abolição das diferenças de classe dando-se aos cidadãos a oportunidade de regerem seu próprio destino. FRATERNIDADE era o grande objetivo moral e final de uma Nova Ordem.
As árduas pesquisas feitas pelo historiador Tarquínio Oliveira teorizam que a reunião decisiva da Inconfidência pode ter sido realizada na casa do Tenente Coronel Francisco de Paula Freire de Andrada, em uma madrugada do dia 26 ou 27 de dezembro de 1.788, dia de São João, consagrado desde Cagliostro pela Maçonaria. A história da Inconfidência Mineira toma sempre por base informações dos historiadores/pesquisadores Joaquim Felício dos Santos, Joaquim Norberto de Souza, Tarquínio Oliveira, Gustavo Barroso, Hércules Pinto, Augusto de Lima Júnior, Tenório Cavalcante de Albuquerque, Tito Lívio Ferreira e Manoel Rodrigues Ferreira.
Delatados por Joaquim Silvério dos Reis e presos em 10 de maio de 1.789, o movimento revolucionário/libertário dos Inconfidentes logo é abafado. Torturado e em evidente estado de desespero, o Inconfidente Domingos de Abreu Vieira entrega o nome de diversos companheiros. Alvo de peça sucinta e escrita, articulada pela coroa, foi ele que mais entregou militares inconfidentes.
Em seu depoimento, destacamos algumas passagens:
“ E que alguns oficiais estavam convidados também: o Tenente Antônio Agostinho disse que o Tiradentes estava falado e que ele respondera que estava tudo pronto, pois também era mazombo. O cabeça de tudo era o Tiradentes, dizendo que ele e o Alvarenga haviam de ser os heróis da função, pois defendiam sua Pátria; que os mazombos tinham valimento e sabiam governar”.
A notícia da prisão dos Inconfidentes, ocorrida no dia 10 de maio de 1.789, chegou a Vila Rica na noite do dia 17 de maio de 1.789, sendo passada a Cláudio Manoel da Costa, Tomás Gonzaga e Diogo Pereira de Vasconcelos, na mesma noite.
O pesquisador Gustavo Barroso comentou que Martins Francisco Ribeiro de Andrada escrevera um livro afirmando que Tiradentes teria sido substituído no patíbulo por outra pessoa, secretamente, tudo para evidenciar a Dona Maria, a louca, que realmente Tiradentes fora enforcado e depois esquartejado. Não existe nenhuma evidência comprobatória, documentos, etc, de que Tiradentes tenha sido maçom muito embora ele tenha abraçado totalmente a causa e assumido a liderança e depois culpabilidade após a prisão dos Inconfidentes. Sua sentença foi expedida no Rio de Janeiro no dia 18 de abril de 1.792. Morreu a 21 de abril, pela Independência do Brasil. Foi traído, e não traiu jamais, a Inconfidência de Minas Gerais…
O grande escritor Machado de Assis, em uma de suas crônicas, afirmara que Tiradentes vivera até 1.818, sobrevivendo com uma pensão autorizada por Dom João VI. A histórica crônica teria sido publicada no jornal Gazeta de Notícias, jornal da época. Escrevera o poeta que Joaquim José da Silva Xavier morrera no Rio de Janeiro, onde, desde 1.810, tinha uma loja de barbeiro, dentista e sangrador.
Verdade ou não, o boato continua até hoje nos meios maçônicos…

O propinoduto do MEC
Se o genial Chico Anysio estivesse vivo e resolvesse satirizar o vergonhoso escândalo do MEC no seu engraçado, irônico e hilário Jornal do Lobo, encarnando o jornalista Carlos Kafunga, sua criação, a grande piada seria mais ou menos assim:
– Se o céu não é o limite, com certeza Gilmar Santos e Arilton Moura são o pedágio da municipalidade brasileira!
“Zulhudos” com o orçamento de R$ 159 bilhões destinados ao ministério da Educação-MEC a “pastorada” do reino da glória da propina resolveu pegar geral e não “refrescar” o bolso de cada prefeito responsável pela solicitação de recurso federal a sua região.
De acordo com denúncias veiculadas na mídia, por alguns prefeitos, desde a posse do ministro Milton Ribeiro, ocorrida em junho de 2020, que os pastores lobistas Gilmar Santos e Arilton Moura vem cobrando propinas de prefeitos em provocadas reuniões de pressão para liberação de verba pública.
Um áudio vazado e inicialmente divulgado na Folha de São Paulo e depois na mídia nacional revela o próprio ministro da Educação afirmando ser prioridade e um pedido especial do presidente, destinado a Gilmar e Arilton, para conceder carta branca a ambos sobre as ditas regras do “carteado”.
“ Foi um pedido especial que o Presidente da República fez para mim sobre a questão do Gilmar”, enfatiza o ministro.
Incrivelmente, após o escândalo ser divulgado na imprensa e comentado nas redes sociais, o presidente afirma:
“ Eu boto a minha cara no fogo pelo Milton”!
Vai ficar sabrecado!
O Jornal O Estado de São Paulo revela que os referidos religiosos tinham um impressionante controle sobre o orçamento do ministério da Educação e já promovido 22 agendas com dezenas de prefeitos.
A primeira denúncia de propina foi feita pelo prefeito Luis Domingues (MA) e Gilberto Braga (PSDB), ao jornal O Estado de São Paulo, de que o pastor Arilton Moura teria logo antecipadamente cobrado propina de 15 mil reais para “adiantar o expediente”, por assim dizer, e seguidamente 1kg de ouro após a liberação do recurso do MEC. O prefeito Kelton Pinheiro, de Bonfinópolis (GO) contou que Arilton Moura pediu do mesmo 15 mil reais e comprasse algumas bíblias para “ajudar na construção da Igreja”. O mesmo pedido foi feito ao prefeito José Manoel Souza, de Boa Esperança do Sul, São Paulo, só que no valor de 40 mil reais em propina como “colaboração” para ajudar a Igreja.
Portanto, conheceis a mentira, e a mentira vos condenará! Pratiqueis a iniquidade, e a iniquidade vos desgraçará!