Wellington Silva

Sim, o Papa é progressista!

 

Sim, o Papa é progressista!

Um árduo defensor dos direitos humanos, das liberdades individuais e coletivas, da igualdade de direitos entre pessoas, entre povos, raças e credos, não pode jamais ser confundido como uma pessoa qualquer adepto de conveniências e de modelos comportamentais e políticos de nossa triste época de inteligência artificial, artificialismos e bestiais aberrações humanas.

Não, o Papa Francisco não é nada disso, muito longe das egoístas conveniências conservadoras de uma Igreja outrora moldada em entendimentos desta triste natureza míope e medíocre de involução da espécie humana.

O diabo é que alguns cardeais medievais ainda pensam e se comportam assim!

A senhorita Madeleine Lacsko, comentarista do Uol News, foi muito infeliz em seu comentário ao categoricamente afirmar que “não existe papa progressista”.

Disse a comentarista:

“Um progressista não chega nem a cardeal na Igreja Católica”.

Talvez ela desconheça a história de vida de Dom Evaristo Arns ou de Dom José Maritano, no Amapá, ambos sabidamente progressistas.

O Bispo Dom José Maritano, aqui no Amapá, viajava a todos os municípios de nossa região para visitar as comunidades mais distantes, sempre lutando e defendendo os mais pobres e necessitados e principalmente os direitos humanos. Dom José Maritano foi perseguido pela ditadura militar no Brasil por suas ideias e ideais, assim como Dom Evaristo Arns.

Mas, comentou Madeleine Lacsko, isso em suas palavras, que “ateus metidos a teólogos” atribuem ao Papa uma postura progressista, sendo, na visão dela, Francisco não ser nem de longe progressista.

Este tipo de comentário me surpreendeu, e muito, dentro do canal UOL!

Eu sinceramente não sei qual o conceito que este comentarista faz sobre o que realmente é progressismo!

Creio, honestamente, que ela nos força a intuir, a pensar e a entender que realmente não sabe, pois se soubesse não diria tamanho absurdo!

Ser progressista, repetimos, é ser um defensor das liberdades individuais e coletivas, da igualdade e fraternidade entre pessoas, povos, raças e credos, coisa que Francisco fez com muito amor, habilidade e maestria, conseguindo dialogar com lideranças dos mais diversos credos.

Mister lembrar que a própria expressão conceitual sobre progressismo está claramente expressa em nossa Bandeira Nacional com a solene frase ORDEM e PROGRESSSO, lema inspirado no pensamento positivista de Augusto Comte: AMOR, ORDEM E PROGRESSO!

Portanto, muito mais que progressista, o Papa Francisco foi um humanista, a Grande Centelha Crística Divina a pregar a paz e o amor entre todos independentemente de sua nacionalidade, cor, raça, credo ou religião, sempre figurando em seu coração aquela máxima do Divino Mestre:

Paz na Terra aos homens e mulheres de boa vontade!

 

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Tiradentes: Liberdade, ainda que tardia…

 

 

A figura histórica de Tiradentes e dos Inconfidentes nos faz refletir seu espírito de luta, os ventos da mudança, ação e reação, a causa e efeito, o caminho da luta, a missão, aquilo que é justo e reto!

Narra a memória oral que Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, ganhou este nome por ter sido exímio odontólogo em seu tempo. Foi também brilhante engenheiro de obras e apresentou arrojados projetos de engenharia a coroa portuguesa, no Brasil, tendo também sidooficial de cavalaria (Alferes).  

Era figura muito popular e bem quista no meio profano!

Vivia Tiradentes em um mundo de grandes revoluções, de transformações culturais e estruturais. Eram os ventos da mudança, sinais e movimentos da democracia a levantar bandeiras e a soprar forte na Europa e na América do Norte.

Sob a Iluminada Trilogia Concebida, a tríade LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE promove lutas de classe apósenfáticos discursos contra a nobreza e o clero, em defesa dos povos escravizados e colonizados.

Num tempo em que as classes sociais eram rigorosamente estratificadas, desde o nascimento, e no qual, sobretudo, era reservado a uma só classe – a nobreza – o exercício dos postos de comando do Estado, LIBERDADE significava abolição absoluta da monarquia, poder de suposta origem divina, incontestável por sua própria natureza. IGUALDADE significava a abolição das diferenças de classe dando-se aos cidadãos a oportunidade de regerem seu próprio destino. FRATERNIDADE era o grande objetivo moral e final de uma Nova Ordem.

 

 

Este era o ambiente político encontrado pelos jovens brasileiros que estudaram na França e em Coimbra (Portugal) na década de 1.780 e depois se destacariam na Inconfidência Mineira de 1.785 – 1.789.

Eram eles:

Domingos Vidal de Barbosa Laje, José Joaquim da Maia, José Mariano Leal da Câmara, José Álvares Maciel, e outros.

As árduas pesquisas feitas pelo historiador Tarquínio Oliveira teorizam que a reunião decisiva da Inconfidência pode ter sido realizada na casa do Tenente Coronel Francisco de Paula Freire de Andrada, em uma madrugada do dia 26 ou 27 de dezembro de 1.788, dia de São João, consagrado desde Cagliostro pela Maçonaria.

A história da Inconfidência Mineira toma sempre por base informações dos historiadores/pesquisadores Joaquim Felício dos Santos, Joaquim Norberto de Souza, Tarquínio Oliveira, Gustavo Barroso, Hércules Pinto, Augusto de Lima Júnior, Tenório Cavalcante de Albuquerque, Tito Lívio Ferreira e Manoel Rodrigues Ferreira.

Delatados por Joaquim Silvério dos Reis e presos em 10 de maio de 1.789, o Movimento Revolucionário/Libertário dos Inconfidentes éabafado!

O pesquisador Gustavo Barroso comenta que Martins Francisco Ribeiro de Andrada escrevera um livro afirmando que Tiradentes fora substituído no patíbulo por outra pessoa, secretamente, tudo para evidenciar a Dona Maria, a louca, que realmente Tiradentes fora enforcado.

O grande escritor Machado de Assis, em uma de suas crônicas, afirmara que Tiradentes vivera até 1.818, sobrevivendo com uma pensão autorizada por Dom João VI. A histórica crônica teria sido publicada no jornal Gazeta de Notícias, jornal da época. Escrevera o poeta que Joaquim José da Silva Xavier morrera no Rio de Janeiro, onde, desde 1.810, tinha uma loja de barbeiro, dentista e sangrador.

Verdade ou não, o boato continua até hoje entre historiadores, pesquisadores e nos meios maçônicos…

 

O câncer da guerra X vítimas de câncer

 

Não é concebível no mundo de hoje que a humanidade tenha avançado tanto em inteligência artificial e em tecnologia de destruição em massa e não tenha encontrado cura para o câncer!

Falta investimentos em pesquisa?

As pesquisas carecem de grandes recursos e estão quase no freio de mão?

Somente ano passado os Estados Unidos gastaram 17,9 mil milhões de dólares em ajuda militar a Israel, ou, 16 mil milhões de euros, recurso que obviamente conduziu à morte milhares de vidas inocentes em Gaza.

Quantos milhões de dólares não são jogados fora quando um B-52 abre suas comportas da morte para despejar bombas sobre civis, como fizeram no Vietnã?

Quantos milhões de dólares já não foram gastos pelos invasores russos na terrível guerra da Ucrânia, país que até hoje justamente luta por sua independência?

Haveremos de perguntar aos senhores magnatas carrascos da guerra:

Vidas humanas importam!?

No Brasil o Ministério da Saúde destinou R$ 205,2 milhões para o desenvolvimento de pesquisa da terapia celular CAR-T Cell.

Doze instituições brasileiras estão responsáveis em garantir acessibilidade de tratamento contra o câncer com intervenções inovadoras, destinado a populações carentes. Este tão necessário investimento em pesquisa clínica está sendo motivado pela alta taxa de mortalidade da doença observada não só no Brasil como em várias partes do mundo, uma combinação de fatores urgentes que está a requerer de governos imediatas ações de combate.

Em Minas Gerais, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estuda vacina terapêutica para o tratamento do câncer. A pesquisa sem dúvida alguma pode abrir portais de luz, caminhos para uma produção de vacinas mais baratas, personalizadas e de menor risco. O projeto é de autoria do acadêmico de doutorado, Pedro Henrique Dias, sob a orientação do Professor Pedro Guimarães, do Instituto de Ciências Biológicas da referida Universidade Federal de Minas Gerais.

Na Grécia, berço cultural da civilização, uma vacina experimental contra o câncer está em caráter experimental. Batizada de BNT116, ela possui potencial para combater o câncer de pulmão, já constatada como menos agressiva do que a quimioterapia.

O câncer de pulmão é considerado a principal causa de mortes no mundo, já com uma triste estatística de 1,8 milhão de óbitos por ano.

Que Deus e o Grandioso Plano Superior iluminem estas mentes brilhantes!

Assim seja!

Amém!

 

 

 

 

Cenários do Amapá busca apoio institucional

 

Não gosto muito de falar publicamente de mim mesmo! Pode soar como exaltação ou mesmo boçalidade! Mas, no meu caso explícito de desencantos e desalentos, soa mais como desabafo de um amapaense renegado a portas fechadas, por assim dizer, após 5 anos em pontas de faca!

Falo de minha obra, Cenários do Amapá, de 236 páginas, já em sua 5ª Edição, acesso on line gratuito, devidamente postada no jornal Diário do Amapá, no site da Secretaria de Planejamento-Seplan, da Academia Amapaense Maçônica de Letras-AAML e do grupo de estudos da Unifap, obra que vem sendo lamentavelmente ignorada para publicação após sua aprovação no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, aprovação ocorrida no dia 21 de novembro de 2023, Requerimento nº 3543/2023-AL, protocolado no dia 26 de outubro de 2023, de autoria do deputado estadual Júnior Favacho. A obra está referendada através de carta pelo ex-Presidente da Academia Amapaense de Letras e pelo Vice-Presidente da Academia Amapaense Maçônica de Letras, o saudoso Confrade, Irmão e amigo Fernando Pimentel Canto, documentos datados do dia 16 de abril de 2024, ambos endereçados a Diretoria Geral da Escola do Legislativo.

Em 2019, por falta de recursos a Fumcult negou pedido de apoio para publicação da referida obra assim como o Sebrae/Ap. No dia 18 de julho de 2024, através de carta, tentamos apoio da Vice Governadoria e até hoje não obtivemos resposta. Tentamos também obter apoio da Secretaria Estadual de Cultura e não conseguimos resposta. O Conselho de Editoração do Senado Federal, em seu parecer, fez elogios ao conteúdo da obra mas deu parecer negativo por se tratar mais de um trabalho de caráter estatístico do que literário, frustrando literalmente nossas expectativas.

Cenários do Amapá é um trabalho, tenho plena convicção e certeza, de cunho informativo estratégico sobre a história e dados estatísticos dos 16 municípios que compõe nosso Querido Estado do Amapá.

Seu conteúdo contém dados sobre a população de cada município, total de homens e mulheres por variação de faixa etária, PIB, IDH, Finança Pública, Educação, Saúde, Extração Vegetal e Silvicultura, Lavouras Temporária e Permanente, Pecuária, etc…

Alguns, por falta de informação ou má fé argumentam que os componentes informativos da obra estão no site do IBGE e que a obra vez por outra vai requerer atualização. A estes, de bate-pronto respondo o seguinte:

O que é mais prático e objetivo? Você procurar o telefone de alguém em um catálogo telefônico ou rapidamente solicitar seu número?

Se publicam anuários, planos, boletins e projetos, anualmente, Cenários do Amapá não seria digno de publicação anual como ferramenta compiladora de informações sobre nossa região para ser divulgado na ExpoFeira e em outros eventos importantes?

O que vem frustrando uma plêiade de escritores é justamente a grande dificuldade e até descaso institucional para a publicação de obras de caráter informativo.

Enquanto isso estelionatários sulistas empavonados 171 incrivelmente conseguem trânsito livre nos bastidores do poder para fechar “grandes negócios” e obter importantes financiamentos.

O mais absurdo é que tais figuras conseguem “facilidades” de trânsito em gabinetes, por assim dizer, e depois chegam a dar absurdos golpes na praça.

É como diz o personagem Jovem, criação do genial Chico Anisyo:

“A gente fica olhando assim, oh! com cara de bundão”!

Esperamos, sinceramente, com este artigo, despertar um melhor e mais que merecido tratamento respeitoso para com escritores e pesquisadores, principalmente os portadores de obra para publicação com conteúdo informativo sobre o Amapá.

Em sua primeira edição Cenários do Amapá obteve mais de mil acessos on line no site do Diário do Amapá!

Assim seja!

Amém!

 

 

O Cowboy Supremacista em… A forca!

 

A “desgraceira” já é quase geral!

Como previ, os “tarifaços” de Donald Trump contra o mundo globalizado estão começando a levar a América do Norte à sérios problemas econômicos!

E isso já não é um tiro no pé e sim a própria forca para um algoz!

Trump criou o seu próprio cadafalso!

Irá se enforcar no próprio nó da forca que tenta criar para literalmente bagunçar o já tradicional multilateralismo comercial entre nações.

Desacata velhos tratados internacionais e defende de maneira intransigente e inconsequente uma política unilateralista que só vem ultimamente causando grandes estragos na economia americana e mundial.

Aonde este cowboy supremacista de tão elevados instintos de dominação quer chegar?

Aos píncaros da glória do caos econômico!?

O pior de tudo é que ele está mais pra Putin do que para a Europa e Ucrânia, ex-território soviético que se vê agora envolto em uma perigosa rede de intrigas envolvendo pesados interesses em minerais estratégicos.

Afinal de contas, o que se pode esperar de um velho negociador astuto não muito afeito a ética e a moral?

Olhos bem abertos, Sr. presidente e líderes mundiais, pois o teatro de operações que pode se passar na cabeça desta “figura” nada gente boa já está começando a apresentar inesperados pratos feitos nada digeríveis para a comunidade internacional.

Ao que se vê o mercado e o lucro descarado é muitíssimo mais bem importante para ele do que vidas humanas.

Vidas humanas importam, Sr. Trump!?

O legado desta figura supremacista para a América do Norte e para o mundo livre só não será o caos por que ele não é Deus e não é o Senhor do mundo!

Portanto, vida longa à democracia, a ética, a retidão, aos Direitos Humanos, a Carta das Nações e aos tratados internacionais!

Paz na Terra aos homens e mulheres de boa vontade!

 

Bolsonaro e a máquina golpista, um velho problema?

 

Em brilhante voto proferido a ministra Carmen Lúcia do Superior Tribunal Federal – STF deu uma verdadeira aula sobre a triste memória histórica da velha política golpista brasileira.

Disse que não se planeja e não se faz um golpe em um mês, em uma semana e muito menos em um dia!

Citando a obra a Máquina do Golpe: 1964 como foi desmontada a democracia no Brasil, de autoria da brilhante Professora Eloísa Murgel Starling, Carmen Lúcia elucida fatos desconhecidos da grande maioria dos brasileiros.

Ela traça um necessário roteiro histórico e cita uma das maiores historiadoras do Brasil:

Eloísa Starling, repetimos!

Nesta notável obra a autora evidencia passo a passo como e de que forma a máquina do golpe se institucionalizou no Brasil desde a era Vargas até culminar na intervenção militar de 1.964, ou golpe de 64.

Sempre citando Eloísa Starling a ministra deixa claro, em sua narrativa, como e de que forma, historicamente, a máquina do golpe foi sistemática para desmontar a democracia brasileira.

O “suicídio” de Getúlio Vargas, as tentativas de não empossar Juscelino no cargo de presidente do Brasil e a derrubada abrupta de Jango do cargo de presidente da República Federativa do Brasil, em 1.964, sem dúvida alguma mostra a evidente movimentação da força bruta para subjugar a jovem democracia brasileira.

Este infeliz ideário golpista acabou de certa forma enraizado na mentalidade e conceito das forças militares do Brasil a um tal ponto de um jovem militar do Exército brasileiro, em 1.986, chamado Jair Messias Bolsonaro, ter a absurda ousadia de tentar explodir quartéis, junto com outros oficiais, e tudo por causa de baixos salários. A análise grafotécnica aferiu ter sido ele o autor do croqui para o atentado. Ficou preso por 15 dias por ferir a ética militar e gerar inquietação e subversão no meio militar do Exército.

Mesmo sendo sabedores de todos estes atos & fatos uma cúpula das Forças Armadas e da velha política nociva e reacionária brasileira resolvem “endossar” e apoiar o nome de Bolsonaro à presidência da República.

Deu no que deu!

O resto da história, presente, todo mundo já sabe, a começar pela aberração golpista do 8 de janeiro de 2023, ou intentona bolsonarista do 8 de janeiro, um plano desesperado de tentativa totalitária de manutenção de Bolsonaro no poder após a posse de Lula.

A ideia central era eliminar o presidente recém empossado, o Vice-Presidente Geraldo Alckmin, o ministro do STF Alexandre de Moraes e os presidentes das duas casas legislativas, deixando o país sem comando!

Neste curto espaço de tempo bombas e atentados foram descobertas e desarmados e os golpistas aos poucos foram sendo presos e depois julgados, sim por que em qualquer democracia do mundo atos desta natureza são considerados crimes gravíssimos!

E porque são considerados crimes gravíssimos?

Evidentemente por que a institucionalização do golpe persegue, humilha, tortura e literalmente mata pessoas e a democracia.

 

Revelações…

 

Incrível é como as formas reveladoras de expressão das crenças humanas mudam um pouco, de uma para outra, e como o objetivo é sempre o mesmo:

A busca permanente da Luz!

A página 73, da antológica obra Os Exilados de Capela, de Edgard Armond, com mais de 300 mil exemplares vendidos, em sua 4ª edição, 5ª reimpressão (fevereiro/2014), evidencia uma narrativa sobre a tradição religiosa dos hindus. E Blavatsky, na parte divulgada ao Ocidente, revela:

– Seres gloriosos, aos quais seu aspecto brilhante valeu o título de Filhos do Fogo, constituem uma Ordem Sublime entre os Filhos de Manas. Eles tomaram sua habitação sobre a Terra como instrutores divinos da jovem humanidade.”

O Céu é meu pai, ele me engendrou. Tenho por família toda essa companhia celeste. Minha mãe é a grande Terra. A parte mais alta de sua superfície é sua matriz; o Pai fecunda o seio daquela que é sua esposa e sua filha.”

Vejamos agora a passagem de um antigo hino védico:

Oh! Agni Fogo Sagrado! Fogo Purificador!

Tu que dormes nas florestas e sobes em chamas brilhantes sobre o altar,

tu és o coração do sacrifício, o impulso ousado da oração,

a fagulha Divina em todas as coisas e a alma gloriosa do sol.

(Da obra Os Grandes Iniciados, de Édouard Schuré, página 28, As Raças Humanas e As Origens da Religião.)

Observem este belo pensamento, puro antigo egípcio:

Ma’at-neb-men-aa, ma’at-ba-aa

Para pesquisadores, seu significado é:

Grande é o Mestre da Retidão, Grande é o espírito da Retidão.

Trata-se de um conceito original egípcio que engloba uma série de ideias:

Verdade, justiça, harmonia e retidão moral. 

 

 

Os chamados Textos da Pirâmide 357, 929, 935 e 1707 se referem à descendência do rei morto (Horus), do Antigo Egito, como sendo a Estrela da Manhã.

E é interessante notar a significação do hieróglifo egípcio para Estrela da Manhã pois ele

tem o significado literal de “Conhecimento Divino”:

 

“Os juncos flutuantes do céu estão postos em seu lugar para mim, para que sobre eles eu atravesse até Rá no horizonte… eu me erguerei entre eles, pois a lua é meu irmão e a Estrela da Manhã é meu descendente. . .”

(Da obra A Chave de Hiram, de Christopher Knigth e Robert Lomas, com comentários de Zé Rodrix)

 

Vejamos agora uma belíssima passagem que evidencia toda a profissão de fé a Fonte Fecunda de Luz, de Felicidade e de Virtude, na obra Os Manuscritos do Mar Morto, de Geza Vermes. Ela mostra uma bela narrativa da Fraternidade Essênia falando sobre Verdade, Retidão, Pureza, Caridade, Amor:

Da fonte de Seu conhecimento; meus olhos viram Suas obras maravilhosas,

E a luz de meu coração, os mistérios vindouros.

Ele que é eterno é o apoio de minha mão direita;

o caminho de meus passos é sobre rocha firme que nada deverá abalar;

pois a rocha de meus passos é a Verdade de Deus

e Seu poder é o apoio da minha mão direita.

É da fonte de Sua retidão que advém minha absolvição

E de seus maravilhosos mistérios advém a luz de meu coração.

Meus olhos fitaram, esgazeados, o que é Eterno.

A sabedoria ocultada aos homens, o conhecimento e os sábios planos

ocultados aos filhos dos homens; uma fonte de retidão e um manancial de poder,

uma nascente de glória escondida do conjunto feito de carne.

Deus doou-os aos Seus eleitos para que fossem uma propriedade eterna,

e fez com que herdassem o destino dos Santos.

Ele uniu a assembleia dos eleitos aos Filhos do Céu,

para que fosse um Conselho da Comunidade, a base do edifício da Santidade,

e a plantação eterna pelos tempos que virão”.

 

Os Manuscritos do Mar Morto ou Textos Sagrados de Qumran, escritos em aramaico e hebreu muito antigo, foram por acaso achados em 1947 por um garoto, um pastor beduíno, em uma quase inacessível caverna perto da praia do Mar Morto, cerca de oito milhas ao sul de Jericó, Deserto da Judéia. Esses manuscritos ficaram intocados durante quase dois mil anos.

 Mas, a pergunta que ainda não quer calar continua:

Porque boa parte da história arqueológica e antropológica é permeada de referências ao celeste e ao espacial?

A resposta está lá fora?

O que lhes diz os milhares de desenhos rupestres espalhados pelo mundo, a escrita cuneiforme suméria, os hieróglifos egípcios, os mistérios gregos e as mensagens olmecas, maias e astecas?

Há muitas moradas na casa de meu Pai?

Estamos sós no Universo?

Somos a única fonte de conhecimento no Universo?

Out there,

lá fora…

 

 

Lula e a economia

 

Me parece que aliados e a comunicação presidencial ainda não conseguiram dar a devida visibilidade pública sobre o que o presidente Lula vem fazendo na agenda Brasil, a exemplo de zerar impostos sobre alimentos, aumentar a cesta básica, e por aí vai…

 

Se levarmos em consideração a última visão da população, registrada pelo Ipec, que ouviu 2 mil pessoas de 16 anos ou mais entre os dias 7 e 11 de março, teremos então um cenário preocupante de desinformação.

 

Um total de 40% respondeu que aprova o governo Lula enquanto que 55% desaprova. O nível de confiabilidade no governo caiu e registrou 58%.

 

Motivo:

A economia, preços, custo de vida…

Eu sinceramente fico me perguntando:

Quem lembra do bolsonarista Paulo Guedes e de sua desastrosa atuação à frente da economia brasileira enquanto comandava o elefante branco chapa branca intitulado “Ministério da Fazenda, Planejamento e Economia, durante o governo Bolsonaro?

Quase ninguém lembra, mas eu não esqueço não!

Nestes meus bem passados 33 anos de atuação como articulista do Diário do Amapá eu honestamente nunca tinha visto ser fundido (para não usar expressão pejorativa) fazenda com planejamento e economia, “geringonça” que depois foi desfeita no governo Lula.

E já dizia meu pai, Professor João Lourenço da Silva, especialista em planejamento e orçamento, que “uma coisa é uma coisa e outra cousa é outra cousa”.

Evidentemente, o planejamento é o começo do começo de qualquer ação, programa, plano ou projeto. O orçamento já é a fase finalística daquilo que previamente se pensou como atividade planejada.

Quem lembra do “grande escangalho” neoliberal que Paulo Guedes fez na economia do Chile, durante a ditadura de Pinochet, na década de 80, e no Brasil, durante o governo bolsonarista?

Retornando ao presente, a pandemia de covid-19 somada a política negacionista, entreguista e predadora do governo bolsonarista sem dúvida alguma que promoveu uma boa “negativada” na nossa imagem e na economia do país para a comunidade brasileira e perante a comunidade internacional.

E agora, em 2025, ainda por cima temos de “encarar” as aberrações tarifárias impostas pelo supremacista Donald Trump contra o Brasil e o mundo, papos & fatos que já estão abalando tanto a economia americana como a mundial.

Eu, na minha simplista missão de formador de opinião já tinha cantado esta pedra desagradável logo após ouvir na televisão o discurso supremacista do presidente americano, que ele certamente iria dar tiros no pé!

E não deu outra!

E o que se pode esperar de uma criatura desta natureza!?

Very, very cagadas!!!

É hora de fazer uma profunda reflexão sobre tudo e sobre todos, unir as forças internas e internacionais, fazer frente ao porvir e levantar a poeira e dar a volta por cima!

É isso aí!

 

Os deslizes perceptíveis do Oscar

 

Me parece que o “Senhor Oscar” queria aprontar umas com a gente nos States, a começar por aquele “figuraço” apresentador sem graça com “pintas” de boneco de filme de terror. Seus comentários, de muitíssimo mal gosto, e suas piadinhas ácidas e sem graça deixaram no ar palavras de preconceito com o Brasil e no particular com o cinema brasileiro, leia-se, Ainda Estou Aqui.

Mas, pior que isso foi o comportamento nada ético dos jurados que colocaram o filme “Anora” como a excepcionalidade das excepcionalidades, algo “altamente” fantástico, quando, na realidade, fantástica foi a incrível atuação de Fernanda Montenegro em Ainda Estou Aqui ao interpretar o papel de Eunice Paiva.

Incrível também foi a atuação de Demi More interpretando o papel principal no impactante filme A Substância!

E o que me dizem de Duna com seus vermes, uma dramática e impactante visão surrealista de futuro?

Sinceramente, ficaria muitíssimo mal para o “Senhor Oscar” se por acaso nenhum troféu fosse dado ao filme brasileiro Ainda Estou Aqui.

“Entonces”, se Ainda Estou Aqui ganhou o troféu de Melhor Filme Internacional, porque não ganhar então o de Melhor Filme?

Muitas perguntas ficaram na cabeça de muitos…

O certo é que Ainda Estou Aqui foi record de público em todo o mundo, razão para se criar mais um título ao Oscar:

Melhor Público, ou coisa parecida…

Sob a direção de Walter Salles e produção original do Globoplay, “Ainda estou aqui” é a história da vida real de Eunice Paiva em plena ditadura militar no Brasil.

O drama de Eunice começa exatamente no momento em que agentes da ditadura “convidam” o Deputado Federal Rubens Paiva, seu esposo, (papel muito bem interpretado pelo ator brasileiro Selton Mello) para uma espécie de “entrevista de averiguações”. Ela vislumbra a cena da despedida da porta de sua casa, com o coração apertado, e, desde este dia, nunca mais o viu…

E assim Eunice passa 40 anos de sua vida em uma busca inglória e angustiante como advogada e mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva para tentar descobrir a verdade sobre o paradeiro de seu marido.

Sobre o momento presente que estamos vivendo de radicalismos, de pensamentos e regimes totalitários, Fernanda assim se expressou:

“Enquanto vemos tanto medo no mundo, esse filme nos ajudou a pensar em como sobreviver em tempos difíceis como esses”.

A luta de Eunice Paiva é exatamente a luta de todos aqueles que lutaram e ainda lutam contra o totalitarismo. E o grito, deve ecoar sempre alto e uníssono:

Ainda estamos aqui!!!

 

Hannah Arendt e a banalidade do mal

 

Sem nos darmos conta no tempo e no espaço a gente percebe que boa parte da sociedade mundial aos poucos vai se conformando ou se acostumando com a banalização do mal em todas as suas formas, cores e nuances perversas. Os que por ventura se insurgem contra este mal logo são taxados de loucos, anarquistas e subversivos, por que via de regra a estratégia é exatamente a de desmoralizar e depois esmagar opositores.

 

Obviamente, assim age o movimento bolsonarista no Brasil, o trumpismo nos Estados Unidos da América, Maduro na Venezuela, Putin na Rússia e na Ucrânia e Netanyahu em Israel e Gaza, por exemplo…

 

Eis, senhores, a natureza do pensamento totalitário, qual seja a de total ampliação equalizada e sistemática de sua doutrinação sobre as massas desvalidas e desinformadas.

 

Foi assim com o nazismo na Alemanha, o fascismo na Itália e o franquismo na Espanha!

 

A partir do julgamento do nazista Adolf Eichmann, em 1.961, Hannah Arendt, filósofa e teórica política judaico-alemã, propõe uma séria análise sobre a chamada banalização do mal na sociedade contemporânea.  Em sua avaliação, após observar a frivolidade no depoimento e comportamento de Eichmann, ele afirmando que apenas cumprira com o seu dever, ela concluiu o seguinte:

 

“A maldade não se dá por causa da natureza de caráter ou de personalidade, mas sim pela incapacidade de julgar e conhecer as situações, os fatos, as estruturas e o contexto.”

 

Sempre digo aos amigos e leitores que um bom historiador, assim como um bom advogado, tem a obrigação moral de analisar minuciosamente os fatos pois certamente existe a versão oficial, um lado, o outro lado e os bastidores com novos fatos apresentados. É mister não se deixar levar por influências externas, realizar o estudo comparativo dos fatos e rascunhar seu próprio juízo de valor.

 

A banalização do mal a que Hannah se refere é exatamente a perversa rotina diária de trabalho dos oficiais nazistas. Foi esta cega rotina de cumprimento fiel do dever que fez Eichmann se declarar inocente por diversas vezes dos diversos crimes cometidos.

 

Sua destacada função no Departamento de Segurança de Berlim o tornou grande responsável pela morte de milhares de judeus, ciganos, comunistas, afrodescendentes, gays, lésbicas, crianças autistas e crianças com dificuldades motoras. Ele só foi descoberto em meados dos anos 60 através do serviço de inteligência de Israel, o Mossad, escondido e com identidade falsa na Argentina.

 

É exatamente a partir deste momento de frivolidade nas narrativas de Karl Adolf Eichmann, em seu julgamento em Jerusalém, que Hannah Arendt passa a teorizar sobre a questão da banalização do mal, justamente a pulverização da razão e da coerência do ser humano para dar lugar a bestialidade como algo normal, natural e rotineiro…

 

Hannah nasceu na Alemanha, em 14 de outubro de 1.906. Faleceu em 04 de dezembro de 1.975, aos 69 anos.

 

É autora das notáveis obras:

Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal;
Origens do Totalitarismo: Antissemitismo, imperialismo, totalitarismo;
A Condição Humana.