Heraldo Almeida

Voz da Taba: novo disco de Patrícia Bastos

 

O álbum Voz da Taba completa a trilogia formada por Zulusa (2013) e Batom Bacaba (2016), ambos produzido por Dante Ozzetti e Du Moreira.

Esses álbuns são formados por repertório, em sua maioria de compositores do Norte, que trabalham a linguagem dos ritmos amazônicos, especialmente do Amapá, como o batuque do Curiaú e o marabaixo.

As letras contam o dia a dia das comunidades ribeirinhas, dos quilombos, a sua história e evolução, tratando também da influência dos povos originários. Retrata a trajetória vivida por Patrícia Bastos, na sua formação pessoal e de artista.

Zulusa buscou trazer à tona todos esses elementos que influenciaram o ambiente musical de Patrícia, apresentando ao mundo ritmos pouco conhecidos, como o cacicó, marabaixo, zouk, batuque do Curiaú, entre outros. As letras contam vivências de pessoas que fazem e que fizeram a história cultural do Amapá com as suas danças, festejos, vestimentas e iguarias, mas também da crueza e dos lamentos. Cada um desses elementos tem um ritmo adequado que implica no seu conteúdo, assim o marabaixo é um ritmo de lamento e o batuque o de festejo e alegria, por exemplo.

O tratamento sonoro buscou dialogar com a linguagem universal contemporânea, inserindo elementos eletrônicos aos acústicos, principalmente os percussivos, com soluções inventivas e não usuais no processo de produção musical tradicional, inaugurando um novo modo de pensar a construção sonora de um álbum brasileiro, assim consagrado pela imprensa e pelas premiações.

Batom Bacaba buscou dar mais um passo no processo de produção musical a conquista sonora conseguida com os elementos eletrônicos em Zulusa, passa agora a ser ponto de partida ou matéria prima para a construção dos arranjos e escolha do repertório. As composições, mantendo as características do álbum anterior, mas com propostas harmônicas que valorizavam as linhas de contraponto, como Desenho da Cidade, Horizonte, Brisa e Brasa, Banto, Loba Boba.

A proposta principal era destacar a voz de Patrícia Bastos, por esse motivo, a orquestra de cordas foi a escolha para esse suporte, trabalhando sempre numa região que não concorria, portanto a valorizava. Elementos eletrônicos também foram trabalhados nos processamentos das cordas.

Voz da Taba traz o diálogo mais aprofundado com os povos originários do Amapá e os descendentes da diáspora africana instalados na região. As músicas, algumas de caráter afro-indígenas, foram, na sua maioria, compostos especialmente para o álbum. A influência da Guiana Francesa se torna mais presente nesse álbum tornando-o muito dançante, indicando os caminhos para a seleção da instrumentação e da forma como foi usada. Tem como proposta, fundir a música que vem do Caribe através da Guiana Francesa, como a soca, o cacicó, o zouk, com os elementos do marabaixo e do batuque. A maioria das músicas foram compostas para o álbum, e muitas delas partiram do laboratório feito em longa viagem a Guiana Francesa e Suriname, pelo produtor do disco e compositor, Dante Ozzetti, pelos compositores, Enrico Di Micele e Joãozinho Gomes e pela cantora Patrícia Bastos. (Texto: Dante Ozzetti).

 

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Cantor

Cantor popular amapaense, Bolachiha é um grande intérprete da música que embala diversos ritmos em grupos diferentes. Merece nosso respeito e admiração.

 

Bingão

Quadrilha junina Simpatia da Juventude vai realizar o seu Festival de Prêmios, concursos e outras atrações. Domingo (21), na sede de Boêmios do Laguinho (Av. General Osório – Laguinho), a partir das 12h.

 

Livro

Neste sábado (20) o amigo Carlitão vai lançar sua obra literária denominada de ‘5 Sets’, no Museu Sacaca (Av. Feliciano Coelho – Centro), às 18h. seu irmão, Álvaro Gomes, também assina a obra.

 

Olhos

Título da música do poetinha, Osmar Júnior, que faz parte do repertório do álbum, ‘Indiera’, assinado pelo autor com canções que destacam os povos indígenas.

 

Presidenta

A jovem marcela Ramos é a nova presidenta da quadrilha junina, Simpatia da Juventude. Parabéns e boa sorte na nova missão.

 

‘Arte da Pleta’

É o nome de um belo projeto com artistas amapaenses dos segmentos da poesia, literatura, música, teatro, exposição, etc. Parabéns.

 

Wave

“Vou te contar os olhos já não podem ver coisas que só o coração pode entender. Fundamental é mesmo amor, é impossível ser feliz sozinho…”. (João Gilberto).

 

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Joãozinho Gomes: um poeta da Amazônia

 

Música, canto, poesia e literatura, se juntam num grande encontro de artistas de variados seguimentos, para homenagear um dos maiores letristas da Amazônia e do Brasil, Joãozinho Gomes, hoje, 9, a partir das 20h, no Sarau do Largo dos Inocentes, da Confraria Tucuju.

Poeta, compositor, escritor e cantor Joãozinho Gomes é filho da Amazônia paraense, nascido na capital Belém em 20 de outubro de 1957. Bem cedo, aos 12 anos de idade já escreveu algo que “imaginei ser um poema”. Diz. E logo descobriu sua vocação para a poesia. Seu caminho foi guiado para a Música popular Brasileira, e hoje é autor de mais de quinhentas músicas compostas ao lado de parceiros, muitos deles já consagrados no cenário musical brasileiro, como: Chico Cézar, Lecy Brandão, Nilson Chaves, Jean Garfunkel, Jane Dubc, Enrico Di Miceli, Val Milhomem, Amadeu Cavalcante, Jane Duboc, Eudes Fraga, Walter Freitas e tantos outros artistas da nossa região amazônica. Assim como parceiros de letra, muitos intérpretes consagrados, também cantaram suas obras.

Joãozinho Gomes assinou muitos CD’s com parceiros, filhos dessa imensa Amazônia musical, diferente de outras partes do país, com um tempero vindo da floresta, capaz de encantar a quem por aqui pisa e prova desse sabor da terra santa da arte.

De tantas canções espalhadas no leito musical do cancineiro brasileiro, o poeta Joãozinho Gomes assina, pelo menos duas, como suas expressões mais próximas do coração, Jeito Tucuju, em parceria com o amigo Val Milhomem, que declara amor e sentimento eterno com o rio Amazonas, “Quem avistar o Amazonas nesse momento e souber transbordar de tanto amor, esse terá entendido o jeito de ser do povo daqui”, e Pérola Azulada, com Zé Miguel, com expressiva declaração de amor a terra, como nação e como morada, “eu amor você, terra minha amada, minha oca meu iglu, minha casa, à bênção minha mãe…”.

Nessa gigante homenagem ao poeta Joãozinho Gomes, a Confraria Tucuju convidou artistas tucujus do artesanato, folclore, artes plásticas e os cantores Amadeu Cavalcante, Brenda Melo, Val Milhomem, Ana Martel, Helder Brandão, e Oneide Bastos, que irão saudar o homenageado com canções de sua autoria com parceiros nossos. Além das fortes homenagens, será apresentado o show “Timbres e Temperos”, registrado recentemente em um CD, ainda não lançado, com Patricia Bastos, Enrico Di MIcele e o próprio Joãozinho Gomes.

 

 

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Apenas apanhei
Na beira mar
Um taxi
Pra Estação Lunar

Alceu Valença

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Arraiá

Federação das Quadrilhas Juninas (Fefap) já com seu calendário pronto para o Festival Estadual. Parabéns ao presidente Urielson Duarte.

 

Sarau

Nesta quinta (18) tem Sarau B-Bay da Cia. Supernova Produtora Cultural, em comemoração aos 19 anos da Instituição, na cultura amapaense.  Na Travessa bandeirantes – Infraero I, às 18h.

 

Santo Expedito

Dias 19 e 20 de abril tem programação em louvor a santo expedito, na Maloca da Tia Chiquinha, no Curiaú, a partir das 12h. Café da manhã, almoço e jantar, missa, carreata, marabaixo, batuque e baile.

 

Música

Novo álbum de Cléverson Baía, O Homem Livre, é um dos mais acessados nas plataformas digitais. #VaiLá.

 

Aguardando

Artistas aguardando o resultado dos Editais da Lei Paulo Gustavo. Todos os segmentos serão contemplados, com certeza.

 

Presente

Obrigado ao premiadíssimo fotógrafo amapaense, Aluízio, pelo belo presente. Um quadro com a foto do raríssimo beija flor Brilho-de-Fogo (Topaza Pella), que ele registrou nas matas do município de Porto Grande.

 

Caboclo e Caboco

E assim chamamos tracuá (para taraquá, espécie de formiga), traíra (taraíra, peixe de água doce). Os portugueses colocaram um “L” no meio da palavra caboclo, que ficou meio feinha, mesmo assim ela não perdeu o significado original.

 

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O “Arraial do Quero Mais”

 

Os cantores e compositores, Osmar Júnior e Rambolde Campos, criaram, na década de 1990, em Macapá (AP), um projeto musical batizado de “Arraial do Quero Mais”, com o objetivo de estimular o movimento das quadrilhas juninas em todo o estado que, à época, estava se organizando, se multiplicando e se proliferando nos bairros da cidade.

Como no Brasil existem diferentes estilos e uma diversidade cultural de segmentos, este projeto se propôs a criar uma trilha sonora que incentivasse o movimento “quadrilheiro”, sem ferir nossas raízes, e dessa forma, respeitando e valorizando as temáticas dos grupos, mas propondo ao segmento a inclusão de nossa cultura regional, agregando seus valores e ritmos nas letras das músicas. E isso foi aceito e aprovado pelo segmento junino.

O projeto ”Arraial do Quero Mais”, se transformou em um álbum com um CD contendo canções de composições autorais dos dois artistas, Osmar Júnior e Rambolde Campos. O disco tornou-se uma antologia consolidada e com as músicas bastante utilizadas pelos grupos, nos festivais juninos e muito tocadas pelas emissoras de rádios de Macapá.

Desde que esse projeto foi lançado, seus idealizadores realizaram shows em várias cidades do estado, principalmente na época das festas de São João. Em Macapá, onde tem a maior concentração de quadrilhas juninas, Osmar Júnior e Rambolde Campos, percorreram os bairros, levando à toda população, além do entretenimento, a valorização da cultura nordestina em permanente interação com a cultura da região norte, sobretudo do Amapá.

 

 

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Basta o céu, o sol
O rio e o mar
E um pirão de açaí
Com tamuatá

Zé Miguel

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Novinho

Escola Cândido Portinari, há anos em reforma, em breve será reinaugurada com prédio “novinho da Silva”. Na esquina da Rua Cândido Mendes com a Av. Raimundo Álvares da Costa – Centro.

 

Samba

Projeto Circuito Roda de Samba, acontece mensalmente em lugares diferentes, com vários convidados. A realização é do grupo de samba Fina Batucada.

 

Galeria

Dia 8 de maio a Galeria de Arte Samaúma vai reabrir com vasta programação com participação de vários segmentos.

No Complexo Marlindo Serrano – Araxá. A coordenação é do artista plástico Vagner Ribeiro.

 

Silêncio

Dirigentes das escolas de samba do Amapá, ainda em silêncio com relação ao carnaval 2025. Já no quarto mês do ano e nada de anunciarem seus enredos para o próximo desfile.

 

‘Coração Sonhador’

Amadeu Cavalcante preparando o lançamento de seu novo disco, Coração Sonhador, que também é o nome de uma música dele em parceria com o poeta, Wilson Cardoso.

 

Valorização

A valorização da arte e da cultura é fundamental para a construção da sociedade e para fomentar o desenvolvimento econômico. Valorizar o artista e sua arte é valorizar a própria história, a própria vida.

 

Poder da Criação

Não, ninguém faz samba só porque prefere, coisas nenhum no mundo interfere sobre o poder da criação (Paulo Cézar Pinheiro e João Nogueira).

 

 

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Abril da Resistência: História e Desafios dos Povos Indígenas e das Mulheres

 

Com o propósito de conscientizar a sociedade e contribuir para a formação de um público engajado e sensível às questões de resistência e igualdade, será realizada uma programação diversificada na Bibliogarden – Biblioteca Comunitária localizada no Amapá Garden Shopping.

O evento “Abril da Resistência” irá reunir, de 17 a 19 de abril, artistas de diversos segmentos culturais e literários do Amapá, alunos da Escola Estadual Indígena Jorge Iaparrá, das escolas Nancy Nina da Costa e Mário Quirino da Silva, e convidados, na Bibliogarden. Estão previstas rodas de conversa, exposições fotográficas, performances artísticas, recitais e uma sessão de cinema – Cine Juremas. A programação gratuita terá início às 18h.

O objetivo é promover debates artísticos e sociais sobre as lutas históricas de resistência dos povos indígenas e das mulheres. O evento é realizado pelo grupo Abeporá das Palavras, com o apoio do Governo do Estado do Amapá, por meio da Secretaria Estadual da Educação, da Prefeitura de Macapá, Coletivo Juremas, Arte da Pleta, Maré Literária e Amapá Garden Shopping.

“A Bibliogarden é um espaço comunitário que possibilita a visibilidade de diversas expressões artísticas e também promove debates sobre temas fundamentais para a sociedade. Convido a todos a participarem da programação e a compartilharem experiências enriquecedoras durante esses três dias”, destacou Pedro Stkls, poeta e um dos coordenadores da Bibliogarden.

Confira a programação:

Local: Bibliogarden – Garden Shopping – Rodovia Josmar Chaves Pinto

Quarta-feira, 17

18h – “As multivivências na cultura do teatro ao cinema” – Paiodhy Rodrigues

18h30 – Apresentação do Turé e roda de conversa sobre a cultura e a resistência.

Intercâmbio “Abril Resistência” entre estudantes da Escola Indígena Jorge Iaparrá, Escola Estadual Nancy Nina da Costa e artistas do Coletivo Juremas.

Mediação: Secretária Sandra Casimiro, Bruna Karipuna, Alda Ribeiro e Benedito Alcântara.

19h30 – “Cântico de uma travesti” – Sophia Pinheiro

20h – “Remix Poesia” – Poetas Azuis

Quinta-feira, 18

18h – Exibição do curta “A cena da cena” – Cia. Super nova

18h30 – Exposição “Ritos de Passagem” – biojoias eco sustentáveis – Mapige Gemaque

19h –   Intercâmbio “Abril Resistência” entre estudantes da Escola Indígena Jorge Iaparrá, Escola Estadual Mário Quirino da Silva e artistas do Coletivo Abeporá das Palavras.

19h30 – Cine Juremas: Sessão de cinema com exibição de filmes produzidos no Amapá

“Os Galibi Marworno” – Coletivo Galibi-Marworno de Audiovisual

“ IBITU PORÔ –  Coletivo juremas

“Tempo de Chuva” – Maia Filmes

Roda  de conversa com: Rayane Penha, Sandra Casimiro, Davi Marworno e Nani Freire.

 

Sexta-feira, 19

18h – Exposição fotográfica: Ecos do Amapá – Raih Amorim

18h:30 – Recital “Cigana do Oriente” com Camila Nobre e Gizele belfor

19h – Leitura de textos do livro “A descoberta do mundo em Clarice Lipector”

Mediação: Hayam Chandra, Andreia Lopes e Kassia Modesto. (Assessoria de Imprensa: Ana Anspach).

 

 

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Quem avistar o Amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Este terá entendido
O jeito de ser do povo daqui

Val Milhomem/Joãozinho Gomes

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Voz da Taba

Título do 8º álbum da cantora amapaense, Patrícia Bastos. Disponível nas plataformas digitais. Bom de ouvir.

 

Novo disco

Integrantes do Grupo Senzalas (Joãozinho Gomes, Amadeu Cavalcante e Val Milhomem) informaram que estão no planejamento para gravar um disco.

“Material temos para isso, mas podemos fazer umas duas novas músicas”, disse Joãozinho.

 

Circuito

Grupo Fina Batucada realiza, domingo (14), o Circuito Roda de Samba, às 15h, na Praça Povos do Meio do Mundo. Participações especiais: Amadeu Cavalcante e Zé Miguel.

 

 ‘Planeta Arrepiado’

Título da 6ª música do novo álbum de Patrícia Bastos, composição de Joãozinho Gomes e Dante Ozzetti. O disco está disponível nas plataformas digitais. “ Terra quer ver a gente fazer a mão de couro, então vai ver a sua pele azul transpirar…”.

 

‘Arte da Pleta’

É o nome de um belo projeto com artistas amapaenses dos segmentos da poesia, literatura, música, teatro, exposição, etc. Parabéns.

 

Clipe

Cantora e compositora amapaense, Deize Pinheiro lançou, nesta sexta (12), o vídeo clipe da música ‘Capim Roxa Chá’, que faz parte de seu primeiro EP ‘Infinita’. Disponível nas plataformas digitais.

 

No ar

Programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9). De segunda à sexta, 16h. Valorizando o que é nosso.

 

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Eu sou da Amazônia

 

O poetinha Osmar júnior conta como foi a inspiração para compor a música ‘Eu Sou da Amazônia’.

Uma história ocorreu comigo em uma viagem de barco.

O cidadão dizia ao telefone:

– Manda um beijo pro meu pai, mês que vem eu vou por aí.

– Com licença, eu disse. O senhor é caixeiro viajante? Perdão, não pude deixar de escutar o fim da sua conversa ao telefone. O senhor passa muito tempo longe de casa?

– Sim. Sou representante comercial de uma fábrica de alimentos; a minha área de trabalho são as localidades ribeirinhas; passo um bom tempo longe da família.

Estendemos o papo e assim a viagem foi agradável.

Olhei ao redor e vi rostos viajantes, viajantes de rio, viajantes da Amazônia. O barco motor do Norte chega aos festivais do interior, que são muitos, tocando alto um som de festa, um som que essa minha gente gosta.

Eu fiz ‘Os passa vida’ em parceria com o Rambôlde Campos, que foi um grande sucesso, gravada por Alcyr Guimarães, Lucinha Bastos e Sayonara, e também por Fafá de Belém.

‘Fiz coração tropical’, gravada por Amadeu Cavalcante.

Agora mando mais algumas dessas receitas de salão, através de Dani Li, uma cantora que vai dar o que falar. A voz poderosa, o ritmo, o carisma e uma mensagem vinda do fundo do coração de sua terra. A receita certa para fazer sucesso na região.

Às margens, o povo, a dança, esses caminhos de rio, essas cidadezinhas de interior, essas meninas da Amazônia me encantam, fazem compor. Quero ser nortista, quero ser habitante do coração dessa gente, dos capitães de barcos que são bons de alma. Eu sou da Amazônia. (Osmar Júnior).

 

 

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Seu boto dono das águas
Ensine-me a remar
Cortar essas marés de léguas
Cavalgar feito égua

Annie Carvalho – poeta

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Artista

Indivíduo que se dedica às artes ou faz delas meio de vida: ator, bailarino, cantor, desenhista, escritor, escultor, fotógrafo, gravurista, músico, pintor, etc. O que revela sensibilidade artística ou gosto pelas artes.

 

‘Tarumã das Estrelas’

Título de uma bela obra musical assinada pelo poetinha, Osmar Júnior, gravada por Amadeu Cavalcante e cantada em vários festivais pelo Brasil.

“Ei madame, ei maninha, o meu tarumã foi pras estrelas, podendo vê-las lá do espaço sideral…”.

 

Juventude

Projeto Marabaixo da Juventude é formado por um grupo de jovens de vários bairros, ligados às comunidades negras e famílias tradicionais do Amapá.

Essa ‘garotada’ continua fortalecendo e perpetuando a cultura do povo tucuju. O Marabaixo.

 

Canta Brasil

Programa Canta Brasil (Diário FM 90,9) deste domingo (13), vai homenagear a consagrada cantora Rita Lee, que nos deixou no início da semana. A partir das 14h. Sintonize.

 

‘Flor Morena’

Cantora e compositora carioca, Aline Calixto divulga mais uma música do DVD de seus 10 anos de carreira.

A música ‘Flor Morena’ é um presente de Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho para a cantora. Confira em todas as plataformas digitais.

 

Coisas de Osmar

Poetinha da Amazônia, Osmar júnior postou em sua página, no Facebook: “Não se preocupe. O Deus conhece seus desejos e pensamentos. Vê você fazendo sexo ou nú, desejando o mau ou bem. Mas para um criador isso não interessa né? O que interessa é a sua sabedoria e amor, não se sinta paranóico. O que é da carne é da carne, o que é do espírito é do espírito”.

 

Nova geração

Muitos artistas da nova cena musical amapaense estão aparecendo com qualidade e tocando e cantando demais. Parabéns, nova geração da arte tucuju.

 

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Conheça o que é o Marabaixo

 

O Marabaixo é uma manifestação folclórica afro-amapaense, que consiste em homenagear o Divino Espírito Santo e a Santíssima Trindade em duas partes: a sagrada (missas, novenas, ladainhas) e a profana (dança do Marabaixo, bailes). Essas homenagens ocorrem durante o ciclo do Marabaixo, que começa sempre na Páscoa e termina no Domingo do Senhor (primeiro domingo após Corpus Christi). Durante os festejos, misturam-se rituais africanos (corte dos mastros, quebra da murta, danças) e europeus-católicos (missas, novenas, procissões). A origem do nome é incerta: alguns afirmam que vem do árabe marabut (louvar); outros afirmam que vem do fato dos escravos serem trazidos mar abaixo nos navios negreiros (ou seja, da África para o Brasil).

Na dança do Marabaixo, as mulheres vestem-se com anáguas, saias rodadas floridas, camisa branca, colares, lenço no ombro e flor atrás da orelha, uma versão estilizada das roupas das escravas. Os homens usam roupas brancas e tocam com duas baquetas grandes tambores chamados caixas ou caixa de Marabaixo. Tanto os tocadores quanto as mulheres cantam os versos improvisados chamados ladrões; muitos desses versos têm teor religioso. Todos dançam em círculo, sentido anti-horário e ao redor de si mesmos.

Está presente principalmente nos bairros do Laguinho e Santa Rita, na zona urbana de Macapá; mas também em outras comunidades negras do Amapá, como Mazagão Velho, Campina Grande, Lagoa dos Índios, Coração, Curiaú, Maruanum, entre outras. O Marabaixo é a maior e mais autêntica expressão cultural do povo amapaense.

Em novembro de 2028, o Marabaixo foi reconhecido como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional – Iphan.

 

 

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Quem num lindo jardim nasceu
E se transformou em um Império de amor
Oh! Águia! Por você dou minha vida
Zona querida que o divino abençoou

Wilson Cardoso/Marquinho Inova

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Pangeia

Cantor e compositor amapaense, Paulinho Bastos vai realizar o show Pangeia – Tudo Junto e Misturado, nesta sexta (5), no Farofa Tropical (esquina da Av. José A. Siqueira com a Rua São José – Laguinho), a partir das 21h.

Participações especiais de Oneide Bastos, Goreth Bastos e Mary Bucher. Reservas: 98137-3130.

 

Carnaval

Liesap já se organizando para trabalhar o projeto do carnaval de 2025. Presidente Jocildo Lemos diz que a agenda está de acordo com o planejamento.

 

Museu

Programação cultural pra marcar o aniversário de 22 do Museu Sacaca, nesta sexta (5), a partir das 8h30, com homenagens, exposição, marabaixo, show com Osmar Júnior, feira, etc.

 

Fumcult

Luara Albuquerque é a nova diretora presidente da Fundação de Cultura de Macapá (Fumcult), em substituição a Caetano Bentes, que retorna a vereança.

 

‘Herança Nagô’

Título da música do poeta Wilson Cardoso em parceria com o cantor Amadeu Cavalcante, que está no repertório do último disco de Amadeu, batizado de ‘Equinócio’.

 

Sentinela Nortente

Sentinela Nortente é o nome do primeiro disco de Amadeu Cavalcante, lançado em 1989, com obras do Poetinha da Amazônia, Osmar Júnior, e uma em parceria com Fernando Canto (Tajá).

 

Samba

Sambista Nonato Soledade está com novo disco pra ser lançado em breve. A música ‘Canto de Lamento’ faz parte do projeto. É composição dele com Darlan Ribeiro. Essa toca no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9).

 

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Cantoras de Brasília regravam clássico de John Lennon

 

Uma música mundialmente conhecida, cinco cantoras de Brasília e um só objetivo: ajudar ao próximo. Inspiradas pela letra da imortalizada canção Imagine, de John Lennon, o grupo feminino de cantoras brasilienses “Elas cantam clássicos” resolveu apoiar a Central Única de Favelas (Cufa) da capital federal oferecendo o que elas têm de mais precioso em troca de doações para a instituição.

“A ideia é fazer exatamente o que a letra prega: um mundo de paz, sem fome, sem guerras com todo mundo compartilhando e vivendo em paz”, salientou. “Dessa música, que se parece com uma oração, vamos fazer uma ação, que é ajudar alguém de forma prática. Escolhemos ajudar, desta vez, a Central Cufa- DF, que vai direcionar a verba para o projeto Cufa Natal Escolar”, completou Ana Lélia, que também é empresária do Girassol Studios e ao lado do produtor Jonathas Pingo.

Além dela, participam desse cover as cantoras Daniela Firme, Nathalia Cavalcante, Ana Clara Hayley e Carol Melo. “A música ficará disponível no Youtube da Cufa-DF e lá terá um link para PicPay em que as pessoas poderão ajudar”, finalizou.

O grupo formado por cantoras autorais e independentes de Brasília surgiu com a finalidade de se ajudarem como artistas independentes, além de ajudarem ao próximo através de parcerias com projetos sociais. O grupo foi criado no ano passado, e até hoje, em razão da pandemia, só se apresentou ao público por duas vezes. (Jennifer da Silva – Suporte MF Press Global).

 

 

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O mundo tá perdido
Com o sumiço do cupido
Que eu flechei num tiro certo
Pro gelo derreter

Fernando Canto/Nivito Guedes

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Agenda

Na sexta (19) tem show de Patrícia Bastos em Macapá, no Restaurante 313, na Av. Iracena Carvão Nunes – centro, às 22h30. Reservas e informações: 96 99108-0070.

 

Música

Banda Mano Hoots está lançando sua nova música, Bancos de Areia. Já tocando na Diário FM 90,9, no programa O Canto da Amazônia.

 

Luto

Faleceu na tarde desta quarta (3), o Savino (José Figueiredo de Souza), criador do bloco de rua A Banda (o maior da região Norte). Deixa um legado incomparável no segmento do carnaval amapaense.

 

Expofeira

A Expofeira do Amapá, que tradicionalmente acontece no final de setembro e termina no início de outubro, este ano pode ser em agosto, devido as eleições municipais de outubro.

 

‘Voz da Taba’

Título  do 8º álbum da cantora Patrícia Bastos, também nome da música de Enrico Di Miceli e Salgado Maranhão. Disco disponível em todas as plataformas digitais.

 

Caetano

Novo álbum do cantor e compositor, Xande de Pilares, ‘Xande Canta Caetano’, está dando o que falar em todo o Brasil. O disco está disponível nas plataformas digitais.

 

‘Poder da Criação’

Não, ninguém faz samba só porque prefere, coisas nenhum no mundo interfere sobre o poder da criação (Paulo Cézar Pinheiro e João Nogueira).

 

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Mazagão Velho: berço da cultura amapaense

 

Mazagão Velho é um lugar cheio de encantos e rico em manifestações culturais, é lá que narramos o início da morada da história cultural amapaense, guardada há mais de dois séculos de vida no coração daquele povo.

 

O rio Mutuacá é o registro do início desse berço cultural, vindo de mar abaixo lá das bandas da mãe África, as danças das senzalas trouxeram em navios negreiros as maravilhas dos irmãos calejados da luta, grandes movimentos que expressam a arte e fincaram no Amapá a nossa maior manifestação cultura que é o Marabaixo, dança que perpetua nossa raiz folclórica. Essa expressão virou mania em todo o estado, mas foi no pátio da cidade de Mazagão Velho a criação dessa história.

 

Todo dia 23 de janeiro, Mazagão Velho festeja seu aniversário de cultura, recordando os momentos de conquistas trazidas dos Marrocos e que se instalaram aqui na nossa terra por volta de 1771, fincando o coração na vila que passou também a se denominar Mazagão, em homenagem à terra africana. Das várias contribuições marroquinas, existe a Festa de São Tiago, realizada todos os anos em Mazagão Velho.

 

Vários projetos e movimentos artístico-culturais defendem a sustentam a bandeira da tradição histórica do povo de Mazagão Velho como o marabaixo, grupos de dança, teatro, artesanato, artes plásticas, histórias, vídeos, ladainhas, festas religiosas, gravações de CD’s e outras manifestações de resistência cultural do povo da terra do padroeiro, São Tiago, filho daquele lugar que respira cultura.

 

 

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Bonita à beça
Amazonicabocla
Não há como essa
Beijo na boca

Sérgio Souto e Joãozinho Gomes

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‘Gratidão’

Título da música gravada pelo cantor amapaense, Elson Samer. Ele pertence à Banda Gospel Renovação. O louvor é de autoria de Heraldo Almeida e Aureliano Neck.

 

Ciclo

Começou a programação do Ciclo do Marabaixo 2024, nas comunidades e com os grupos que realizam a festa. Laguinho, Favela e Campina Grande.

 

Luto

Faleceu no final de semana, o jovem ativista cultural, Alan Loureiro. Ele era marabaixeiro, do carnaval, de matriz africana. Grande perda.

 

‘Amor, amor’

Autor da conhecida música, hit dos anos 80, Amor Amor, o Magno, faleceu no sábado (30), em Fortaleza (CE).

Ele nasceu no Rio Grande dp Norte, mas fez carreira em Belém (PA).

 

Poetas

Grupo Poetas Azuis (Tiago Soeiro e Pedro Stkls) tem projeto de poesia e música, com discos e várias obras lançadas e reconhecidas. Disponíveis nas plataformas digitais.

 

‘Aqui no Quintal’

Título da nova música do poetinha Osmar Júnior, parte do novo projeto desse artista tucuju. Com participação especial de Nilson Chaves, a interpretação ficou lindona. Ouça no programa ‘O Canto da Amazônia’ (DiárioFM 90,9), às 16h.

 

‘Choro Antigo’

Título da obra musical de Eudes Fraga em parceria com Gonzaga Blantez, gravada por Eudes. Mais uma bela canção para acalantar nossos ouvidos. Parabéns.

 

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Marabaixo da Aceitação abre o Ciclo do marabaixo Na Favela

 

No sábado, 30, o Barracão da Tia Gertrudes, localizado na Favela, será palco da abertura do Ciclo do Marabaixo em Macapá. Esta manifestação cultural secular, que ocorre anualmente, inicia-se em sincronia com parte do calendário litúrgico da Igreja Católica e estende-se até o “Domingo do Senhor”, após o Dia de Corpus Christi.

 

O Ciclo do Marabaixo é um evento festivo repleto de rituais ancestrais, enraizados nas tradições afro-amapaenses. Entre as atividades programadas, destacam-se o levantamento dos mastros, as rezas, ladainhas, danças, cantorias e palestras. Além disso, não faltarão os emblemáticos momentos de marabaixo, acompanhados da tradicional “gengibirra” e do reconfortante “cozidão” (caldo de carne), servidos gratuitamente às comunidades participantes.

 

O ponto alto deste ritual é o “Marabaixo da Aceitação”, marcado para o “Sábado de Aleluia”, a partir das 17h. Este evento simbólico acontece quando os festeiros do ano em curso recebem as bandeiras da Santíssima Trindade dos Inocentes, em uma comovente celebração lúdica e religiosa. Neste momento, rogam proteção e expressam gratidão à Trindade, cultuada com devoção na Favela.

Reconhecido como a mais autêntica manifestação cultural amapaense, o Marabaixo recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil em novembro de 2018, concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O calendário cultural do Amapá reserva inclusive um dia específico para esta manifestação tradicional, o dia 16 de junho, designado como o “Dia Estadual do Marabaixo”.

 

Os festejos do Ciclo do Marabaixo não apenas celebram as raízes afro-amapaenses, mas também fortalecem os laços comunitários e perpetuam as tradições ancestrais. Além de atrair visitantes de outras regiões, contribuem significativamente para a promoção da cultura local e para o turismo cultural no Estado do Amapá.

 

Dentre as guardiãs do Marabaixo da Favela, destaca-se a figura emblemática de Gertrudes Saturnino, reconhecida como uma matriarca dessa manifestação cultural. Tia Gertrudes, como carinhosamente era chamada, foi não apenas uma líder comunitária, mas também uma mestra na arte do Marabaixo. Seu legado perdura através do Barracão Tia Gertrudes, um espaço que vai além das festividades, sendo um símbolo de identidade e pertencimento para as comunidades afrodescendentes do Amapá. Representa a luta incansável pela preservação das tradições e pela valorização da cultura ancestral.

 

O Barracão da Tia Gertrudes fica localizado na avenida Duque de Caxias, 1203, no bairro de Santa Rita, antiga Favela. As caixas irão rufar a partir das 17h. (Texto: Cláudio Rogério/Comunicação – Foto: Gabriel Penha).

Comunicação: Cláudio Rogério

 

 

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Bonita à beça
Amazonicabocla
Não há como essa
Beijo na boca

Sérgio Souto e Joãozinho Gomes

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Valorização

A valorização da arte e da cultura é fundamental para a construção da sociedade e para fomentar o desenvolvimento econômico. Valorizar o artista e sua arte é valorizar a própria história, a própria vida.

 

Poder da Criação

Não, ninguém faz samba só porque prefere, coisas nenhum no mundo interfere sobre o poder da criação (Paulo Cézar Pinheiro e João Nogueira).

 

Índio

Cantor Amadeu Cavalcante e o poeta Wilson Cardoso são autores da música, ‘Sou Índio Sim’, lançada no projeto Sescanta Amapá, em 2022. A interpretação é de Cléverson Baía.

 

Instituto

O Movimento Costa Norte, criado na década de 1980, por Osmar Júnior, Zé Miguel, Val Milhomem e Amadeu Cavalcante, vai virar Instituto. É um belo projeto de valorização da música autoral produzida no Amapá.

 

‘Ariri’

Música de Finéias Neluty em homenagem a região do Ariri, interior de Macapá, que recebe dezenas de pessoas nos finais de semana para curtir o lugar. Essa, também toca no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90.9).

 

‘Todo Homem’

Título da música de Zeca Veloso, filho de Caetano Veloso, que já fez parte de uma das novelas da TV Globo. “Todo homem precisa de uma mãe…”. Bela canção.

 

Poder da Criação

Não, ninguém faz samba só porque prefere, coisas nenhum no mundo interfere sobre o poder da criação (Paulo Cézar Pinheiro e João Nogueira).

 

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Fui visto no luar de seu quintal

 

Um dia lembrei que conheci você. Nesse mesmo dia imaginei que você apareceria para confirmar o que eu afirmo ser verdade.

Um dia em sua vida eu existi e fiz parte de um mundo que abraçava o que de mais belo existia no sorriso da lembrança que pertencia a você. Quando o amanhã nascer de novo,  você lembrará de um amor verdadeiro e inocente que existiu pra você e que você encontrou em algum lugar ou em alguém. Quando isso acontecer você lembrará de mim de alguma forma, mesmo não precisando agora.

Esperarei esse instante chegar dentro do seu coração, pois será lá a minha morada de espera, até a guerra de não me querer, passar.

Um minuto, um adeus, um momento único irá despertar quando o sol chegar e anunciar que fiz morada em seu sentimento e que você sorriu sem notar que minha existência lhe atingiu, mesmo sem você notar, mas foi verdadeiro.

E assim caminho na estrada sinuosa para ter, um dia, a afirmação que algo foi visto passando em forma de luar no seu quintal e acenando, mesmo do alto, que me notou em que agora faço parte de suas lembranças. Ufa! Eu existo. Obrigado.

 

 

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Bonita à beça
Amazonicabocla
Não há como essa
Beijo na boca

Sérgio Souto e Joãozinho Gomes

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Valorização

A valorização da arte e da cultura é fundamental para a construção da sociedade e para fomentar o desenvolvimento econômico. Valorizar o artista e sua arte é valorizar a própria história, a própria vida.

 

Poder da Criação

Não, ninguém faz samba só porque prefere, coisas nenhum no mundo interfere sobre o poder da criação (Paulo Cézar Pinheiro e João Nogueira).

 

Índio

Cantor Amadeu Cavalcante e o poeta Wilson Cardoso são autores da música, ‘Sou Índio Sim’, lançada no projeto Sescanta Amapá, em 2022. A interpretação é de Cléverson Baía.

 

Instituto

O Movimento Costa Norte, criado na década de 1980, por Osmar Júnior, Zé Miguel, Val Milhomem e Amadeu Cavalcante, vai virar Instituto. É um belo projeto de valorização da música autoral produzida no Amapá.

 

‘Ariri’

Música de Finéias Neluty em homenagem a região do Ariri, interior de Macapá, que recebe dezenas de pessoas nos finais de semana para curtir o lugar. Essa, também toca no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90.9).

 

‘Todo Homem’

Título da música de Zeca Veloso, filho de Caetano Veloso, que já fez parte de uma das novelas da TV Globo. “Todo homem precisa de uma mãe…”. Bela canção.

 

Poder da Criação

Não, ninguém faz samba só porque prefere, coisas nenhum no mundo interfere sobre o poder da criação (Paulo Cézar Pinheiro e João Nogueira).

 

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